Projeto Ômega II - Mundo de Trevas. escrita por Titã, Nick Jackson, Tha


Capítulo 1
Prólogo: Ômega Revelations


Notas iniciais do capítulo

Olá! De volta ao Nyah! Chegou a 2° Temporada gente! Palmas para nós! Espero que gostem deste capitulo, então...
Boa Leitura!



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Capitulo 1 – Prólogo: Ômega Revelations.

O sol cegou-o. A areia tocou em suas costas nuas, e sua garganta, resecada, engolia incansavelmente, seus olhos, ao tentarem acostumar-se com a forte claridade, finalmente percebeu que estava em um enorme deserto. Olhou ao lado, seus olhos com uma bola luminosa aparecendo em sua vista, piscaram e piscaram até que uma nítida imagem apareceu; uma garota deitada, suando, e com os olhos fechados.

-Miriam... – Conseguiu, com um belo esforço, falar essa palavra com M, que chamou a atenção da ômega deitada ao lado dele. Seus olhos piscaram, abrindo-se, e logo a menina viu-o ao seu lado.

-Loki...? – Perguntou piscando, retirando os grãos intrusos em seus olhos, e logo viu o outro ao seu lado, deitado na areia com a camisa rasgada, dando arrepios em seu corpo inteiro. Fechou os olhos e logo disse – Onde estamos?

Richard piscou já acostumado com a claridade, suspirou, levantou e viu-a.

-Não sei.

Ela suspirou e levantou-se, com calor absurdo.

-Vamos. Temos que achar algum lugar para ficar.

Loki agarrou sua mão, e Miriam não soube o que era as estranhas borboletas em sua barriga, querendo sair.

ΩΩΩ

Érebo deu seu sorriso escuro e invisível, fazendo Arthur tremer. Logo a risada tomou conta do lugar, enquanto a escuridão do corpo do Primordial dissipava-se e o Marechal ia para trás, fugindo do pequeno tornado negro. O tornado logo girou mais rápido, até que virou um tipo de uma porta escura. Arthur engoliu em seco, suspirou, e passou pelo portal.

A escuridão, por todos os lados, fez o Marechal cambalear, cego, para frente, até que uma estranha luz apareceu em sua frente passou por lá, até entrar na estranha sala. A sala era cheia de paredes irregulares, partes mais atrás, outras á frente, no centro dela um tipo de casa com um tipo de raio saindo do centro dela. Arthur sorriu e entrou no pequeno quarto avistando um pequeno pote brilhante com algo irregular dentro do mesmo.

-Pare! – Uma voz grave berrou ao ver Arthur se aproximando do pote em meio à bacia.

Arthur sorriu de lado, virou-se, até encontrar-se com a figura que antes falara com o Marechal.

-Olá, Milenar.

Como um incêndio alimentado por um galão de combustível, uma das tochas localizadas dentro da sala explodiu, fazendo o fogo misteriosamente rodar, até dar lugar a uma figura parecida com um ser humano, só que completamente em chamas.

-Como você me ouviu?

Deu um sorriso fraco, olhou para a figura em chamas, e se aproximou dela.

-Sou protegido de Héstia esqueceu?

Ela ergueu a sobrancelha, claramente confusa.

-Como?

-Você sabe não? – Viu a incerteza na cara flamejante dela. – Ora bolas! Você sim está morta. Mas posso vê-la, pois ainda vive. Não viver no sentido literal, mas vive em lembranças, memórias, sendo boas ou ruins. E como sou protegido de Héstia, sua essência, memórias, ainda existem, além de ter um pouco de amor, em parte de sua família. Hades acho que é cruel. Condena pessoas, como você, a viver como um fantasma do passado, feito de puras lembranças.

-Como? Como assim? – Perguntou.

-Eu já expliquei. Suas lembranças vivem, comigo e com os Ômegas. Ainda há esperança também, Milenar. Sua irmã, Mellina.

-O que? Mellina... minha irmã?

-Claro.

A confusão era clara para Milenar, aproveitando o momento, Arthur, rápido, pegou o pote do centro. Milenar olhou para Arthur, com olhos arregalados e disse:

-Arthur! – Seu berro chamou a atenção do Marechal.

-Ah... Vou precisar disso. Tchau!

Desapareceu em fumaça negra, como tinha chegado. Abriu os olhos, encontrando-se na frente das mortalhas das irmãs. Abriu um pequeno sorriso, abriu uma das mortalhas e abriu o pote, como num raio de luz, todo o conteúdo entrou no corpo morto, e milagrosamente, sem estar decompondo. A ômega abriu os olhos, que brilharam, e levantou-se, olhou para o Marechal, que sorria.

-Arthur?

Seu olhar foi desviado até uma figura atrás dele, que olhava de lado para a recém-ressuscitada Ômega.

-Milenar? – Perguntou.

A figura flamejante arregalou seus olhos em chamas, e começou a balbuciar algo inaudível.

-Parece que ela te vê Milenar.

-Como? – Perguntou.

As duas se encararam, não desgrudavam um segundo os olhos até que Arthur interveio em meio a discussão em olhar.

-Parece que já estão... Acostumadas uma com a outra... De novo.

-Como a vejo? Ela não estava morta... E eu também?

-Isso é interessante de explicar – Disse Arthur. – Ora, sim, estavam mortas, as duas. Mas, Milenar vive, pois o Julgamento do inferno, Hades, como preferir, a condenou assim, eu a vejo, pois como protegido da deusa da família, vejo o amor, ou o pouco que há, em pessoas da terra. Você vê como posso te explicar? – suspirou – Pelo mesmo motivo que está viva. Por causa do poder das memórias, sendo boas ou ruins, que há na terra, isso, pois, você ganhou temporariamente o poder de Mnemosine.

-Então... Sou uma deusa?

-Não. – A resposta foi fria. – Você, nem nenhum filho de Nyx poderia ser um deus. Ora, ela foi amaldiçoada por Caos, de tantos filhos deuses, todos os filhos que teve sozinha foram desastres, coisas terríveis da terra. Velhice, morte, sono... Essa maldição aflige a todos os filhos de Nyx.

-Então ela me vê por causa das memórias? – Perguntou Milenar.

-Sim. A ligação entre vocês duas é forte. Além das memórias, por serem irmãs...

-Como? – A surpresa de Mellina era clara.

-Esqueci-me de dizer. – Coçou a cabeça, o Ômega. – Enfim, Nyx teve três Gêmeas: Você, Mellina, Melissa e Milenar, você. Claro Milenar você foi levada até Tártaro, ora sabiam que você era perigosa Mellina foi mandada para sua mãe adotiva mortal, e Melissa, para algum desses lugares que só os deuses sabem. – suspirou.

-Então... Eu a vejo... Por que somos irmãs?!

ΩΩΩ

O sorriso da Górgona era grande. Nunca imaginava isso, claro! Era só mais uma dos muitos monstros que existiam na terra e no Tártaro, mas não imaginava a visita de seu mestre. Ora, era por isso que não esperava, quando é que o todo poderoso Primordial das trevas iria para sua loja? Bem, não de verdade uma loja, mas...

-Érebo como esstá?

-Medusa! Ora, estou bem. – Sorriu. – Obrigado pelo Signo.

-De nada.

Deu um sorriso.

-Necessito de ajuda. Quero que reúne monstros para despistar os Ômegas – sorriu – estarei na Austrália.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acham? Ficou bom? Ansiosos para o próximo? Comentem!
Pessoinhas do meu coração: A fic está sendo movida a reviews, então... comentem!
Good Bye!