Crônicas do Pesadelo {Interativa} escrita por Dama dos Mundos, Kaline Bogard


Capítulo 21
Reunião informal


Notas iniciais do capítulo

Bem... temos algumas notinhas aqui pra deixar aqui.
1 - vamos começar pelo aviso do LD -> Hey pessoinhas, invasão aqui o/ Seguinte, nós (leitores) dessa fic linda ('u') estamos organizando um grupo no facebook para compartilhar informações e conversar besteiras também (why not?), Quem tiver interesse é só me mandar uma MP por aqui (Little Dreamer) e será adicionado lá :33~~ Por enquanto é só isso, até a próxima invasão e boa fic ^-^
.
2 - Nossas queridas EnmaHilder e Brunny estão escrevendo, também, uma interativa! Como essas divas tiveram sua "inspiração inicial" aqui, nada mais justo que divulgar o seu trabalho, não? Segue o link -> http://fanfiction.com.br/historia/565741/Guilhotina_-_A_Maquina_da_Verdade_Interativa/
.
3 - e não menos importante! Nossa querida Kali está postando uma fic com os personagens de CdP em UA! Eu sei que alguns aqui já sabem disso, mas não custa nada passar a notícia adiante. Lembrando que estou fazendo uma pequena participação também (mas não vou dizer sobre que shipp vou escrever, vocês que morram de curiosidade ai) http://fanfiction.com.br/historia/566774/Nightmare_Dance_Club/
.
Opa, e agradecemos a recomendação de Milk, você fez duas autoras muito felizes, seu divo *--* Muito obrigada!!!
.
Nah, acho que é só isso por hoje... boa leitura pra vocês



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548522/chapter/21

Liam bateu a porta do quarto e respirou fundo. Era hora de fazer uma pausa e reavaliar o que haviam conseguido. Não podia deixar de pensar que estavam avançados nos planos. Já tinham duas trancas da prisão do Pesadelo abertas. Quase metade.

Não podiam hesitar em nada.

– Tsc.

O rapaz ignorou o resmungo do Mokolé. Kenai estava esticado na cama que considerava a melhor. Ele sempre tinha que escolher para si o que era bom. Mas Liam não se importava com coisas tão banais. As camas pareciam exatamente iguais.

Se preocupava com informações da missão, não com o lugar em que dormiria.

Por isso comprara alguns mapas das Terras de Meroé alguns dias atrás e os analisava sobre a cama. O foco agora deveria ser a Chave Principado do Ar ou a Chave Principado do Metal. No último contato com os outros Seguidores, Loke dissera que buscaria a Chave do Fogo.

Falando em Loke...

Liam pegou um cartaz de “Procurados” e observou a imagem de uma equipe chamada JusticeBlade. Uma gorda recompensa oferecida faria os olhos de outros caçadores brilharem cobiçando tantas moedas de ouro.

Por algum motivo Loke cismara que aquela equipe tinha alguma relação com as Chaves Principado e o despertar do Pesadelo. E justamente por essa desconfiança usara mil e uma artimanhas para observá-los mais de perto.

– Segundo Loke eles têm um membro para cada elemento: água, fogo, terra, ar e metal – pensou em voz alta arrumando o par de óculos torto sobre no nariz. Encomendara um par novo para pegar na manhã seguinte – Seria tão estranho ou incomum assim?

– Tsc – foi a resposta do outro Seguidor.

Isso fez Liam lhe lançar um olhar de relance. Kenai estava esticado sobre a cama. Um prato cheio de carne assada picada em cubinhos descansava sobre seu peito e ele se divertia um bocado fisgando os quadradinhos e devorando com os dentinhos pontiagudos.

A cena fez Liam respirar fundo. Qualquer esperança de conversar sobre os planos futuros afundando como um martelo sem cabo jogado na água. Nessas horas queria muito ter feito dupla com Loke. Era fácil desenvolver teorias conversando com ele. Por sorte chegariam ao esconderijo no dia seguinte.

O pensamento quase fez Liam bater a cabeça na mesa. Se fosse apenas Loke esperando por eles tudo bem. Mas tinha aquela mulher... quando ela e Kenai respiravam o mesmo ar era como se pólvora fosse acesa: explosão na certa.

Ainda assim, tinha tantas idéias soltas por sua mente que precisava amarrá-las de alguma forma. Por isso insistiu.

– O que você acha? – perguntou olhando por cima do ombro.

Kenai parou com o quadradinho de carne a centímetros dos lábios abertos.

– Do que?

– Da JusticeBlade ter algo a ver com as chaves – ergueu o cartaz e o exibiu para que ele pudesse olhar.

– Isso não me interessa em nada – respondeu de boca cheia, jogando o resto da carne nos lábios – Se essas crianças se meterem no meu caminho eu esmago como formigas. Se você tem medinho deles vai chorar no ouvido de outro.

Liam observou o Mokolé, indeciso entre o que responder. Acabou dando de ombros. Aquele cara não ia mudar nunca. Inocente era ele que pensara ser possível ter uma conversa decente com o companheiro...

– Tsc.

– Qual o seu problema?! – acabou não resistindo. Aquele cara estava resmungando já há algum tempo.

Os dois se encararam por alguns segundos.

– Você – Kenai soltou sem hesitação – Pensei que fosse humano... mas não é. O que diabos é você, garoto?

Liam não se surpreendeu de verdade. Não era de se estranhar que alguém como o Mokolé enfiasse algo na cabeça e ficasse encucado com isso por muito tempo. Também não se preocupou em responder. As dúvidas e curiosidades do outro não lhe diziam respeito. Que derretesse o cérebro tentando matar a charada.

– Hum... mas tem várias maneiras de descobrir – Kenai sentou-se na cama, deixando o prato vazio de lado. Então fez garras crescerem em seus dedos substituindo as unhas – Posso usar isso. Brincar um pouco. Talvez a dor ajude a revelar o que você é.

O outro ergueu uma sobrancelha, nem um pouco intimidado.

– Tem certeza de que quer fazer isso, Lagartixa? Se não sabe o que eu sou também não sabe do que sou capaz... – provocou.

– Ficou valente, Liam? – Kenai pôs-se de pé.

O rapaz também ficou em pé, arrastando a cadeira que balançou, mas não caiu. A tensão tornou-se quase palpável quando o Mokolé aproximou-se alguns passos, ficando perto demais do outro para analisar-lhe o rosto.

– Tsc – dessa vez o resmungo veio por parte de Liam, incomodado pela proximidade.

– Não fique com medinho – Kenai debochou afastando-se – Não gosto de perder tempo pensando, mas tem alguns enigmas que me encantam, he, he.

Deu a risadinha sacana e saiu do quarto. Liam soltou a respiração que nem notara ter prendido. Um confronto contra Kenai não estava sem seus planos. Pelo que conhecia da personalidade distorcida sabia que mais dia, menos dia ele ia se meter em fria e terminar numa pior. Só precisava esperar.

No fim das contas o Mokolé não voltou aquela noite. Quando Liam desceu na manhã seguinte encontrou o companheiro no bar da taverna que tinha quartos para alugar. Apenas uma troca de olhar foi suficiente para que Kenai jogasse uma moeda de prata sobre o balcão e saísse na cola de Liam. Seu humor parecia dos piores...

O próximo passo foi pegar o par de óculos novo que Liam encomendara, coisa que fizeram em silêncio. Então se puseram a caminho. Faltava pouco para chegar ao esconderijo e reencontrar os parceiros que os ajudavam a despertar o pesadelo.

oOo

Lyla andava na frente dele, socando o punho contra a mão, praguejando baixo... - Aquela puta... que vontade de fazê-la engolir o meu punho...

– Você sabe bem, Lyla, que se fizesse isso ia botar tudo a perder... - Loke protestou, em um tom mais baixo. Ele usava um manto negro para se disfarçar, afinal com toda a confusão do baile, também acabara sendo alvo da ira dos habitantes de Hathea. Ele, no entanto, por via das duvidas, conseguira através da parceira uma substância forte o suficiente para descolorir seus cabelos escuros. Agora estavam em um tom quase loiro, o que dificultava bastante o reconhecimento, mesmo que sua capa fosse retirada...

– Mesmo assim, só porque ela tem o apoio da nobreza não quer dizer que pode fazer o que bem quiser...

Loke suspirou, fechando os olhos por alguns segundos. O alvo da ira de Lyla era a Lady Saint Ignis, Meredith, a mãe de Nyx. Obviamente que ela não ficou nada feliz com a atitude da filha, e quando conseguiu se recuperar de seus superficiais ferimentos e dos arranhões em seu orgulho, chamou Lyla, a responsável pela recompensa, e lhe ditou uma ordem: queria a filha viva.

– Ela receberá o que merece por minhas mãos, entendeu? Faça a notícia circular. Não me incomodo com o resto. Apenas matem.

Bom, algo dizia a Loke que assassinar a própria filha era perfeitamente justificável na cabeça de Lady Meredith. Tal coisa, no entanto, não era de sua conta. Bem que ele queria fazê-la engolir toda aquela empáfia, assim como sua filha. Por si mesmo, passaria suas lâminas sombrias na garganta de ambas. Mas esse não era o objetivo principal, era?

Não... não era. Deixaria tais pensamentos para depois. Mesmo que a inalcançável Nyx caísse em suas mãos, seu futuro não mudaria em nada...

– Tanto faz, se te deixa feliz, quando aquela pessoa voltar a espalhar o caos, entregamos a dama nas suas mãos para fazer o que quiser com ela.

Tal ideia fez a moça sorrir, parecer até mesmo um pouco mais animada.

– Você não é sempre tão idiota, Loke.

– Tanto faz... apenas abaixe a voz, estamos chegando...

Eles desceram uma pequena escadaria, em um beco, e Loke parou em frente a parede descascada, vítima do tempo e do descuido. Verificou se ninguém passava na rua, e levantou um pequeno adereço, parecia um cristal em formato de prisma, com uma luz avermelhada piscando em seu interior. Ao atingir a parede, a luz delineava uma porta, mas era algo muito difícil de se notar a primeira vista. Havia apenas traços finos e delicados. Loke abaixou a mão para o que deveria ser a maçaneta e abriu uma passagem para ambos.

Nenhum dos dois demorou muito para conseguir passar. Quando atravessaram a porta, ela automaticamente sumiu, deixando-os – aparentemente – sem saída. O lugar por dentro, no entanto, beirava ao confortável. Era como uma sala de visitas de nobre, com as paredes pintadas de negro, obras de arte espalhadas por toda a sua extensão (na maior parte das vezes, coisas bizarras e de péssimo gosto convencional), assim como grandes cortinas de veludo vermelho. Quatro espreguiçadeiras tomavam cada canto do salão principal, todas de tons escuros, beirando o negro, e uma mesa de vidro ficava entre elas. Loke se jogou em uma, grato por conseguir relaxar de fato. Desde o dia que acordara no cemitério, não conseguira pregar o olho direito.

– Lar, doce lar...

– Isso vindo de você é quase patético. - ia dizendo Lyla, antes de levantar a cabeça, ao ouvir passos do andar superior.

– Hum... deve ser Kenai. - ele simplesmente ignorou o comentário dela e ergueu seus olhos também, ouvindo os passos pesados do companheiro. Ele parecia ter algo especial contra o chão, porque que estava agredindo-o ao andar.

– Tão sutil quanto uma mula...

– Se eu fosse você não falaria isso alto, poderia gerar problemas... mais do que já temos, na verdade... - a voz veio de trás do mesmo e Liam logo apareceu em seu campo de visão, sentando-se em outra espreguiçadeira e ajeitando os óculos.

– Hei, quatro olhos, que bom te ver!

Apesar de soar claramente mais amigável que Kenai, o apelido ainda assim incomodou Liam. - Sério... pode parar...

– Oh... está tendo problemas com o Mokolé?

– Problemas? Bobagem, só estou recebendo penitência pelos pecados que ainda nem pensei em cometer. - o rapaz suspirou, voltando a ajeitar os óculos. - Não gostaria de mudar de parceiro?

– Acredite, desse lado não está muito melhor...

Se Lyla tivesse ouvido tal conversa provavelmente teria partido para cima de Loke nesse instante, no entanto ela estava muito ocupada fazendo as honras com Kenai.

– Hei, Vadia-peituda-que-se-acha-um-homem!

– Fala ai, Lagartixa-subdesenvolvida-com-cérebro-de-ameba!

– O que, repete isso sua vagabunda!

– Eu com meu corpo de mulher sou mais macho do que você!

– Sua puta, vou enfiar sua cara no concreto pra ver se volta a pensar direito!

Bom, não podemos nunca dizer que Kenai não cumpre com suas promessas... de fato a cabeça de Lyla foi agarrada e enfiada contra o chão com força, o que de alguma forma bizarra não a machucou tanto quanto deveria... em resposta, a morena levantou-se em um movimento que fez os seios balançarem e acertou violentamente o Mokolé no flanco direito, logo girando o corpo para lhe dar um chute que o fez voar até o outro lado da sala...

O outro, contudo, também não pareceu sair muito machucado dessa investida... e minutos depois Loke e Liam assistiam os outros móveis sendo atirados de um lado para o outro, a gritaria e xingamentos aumentando consideravelmente. Ambos se entreolharam, enquanto Loke desviava de um dos quadros que voava em sua direção com um simples movimento de cabeça.

– Ainda temos vinho?

– Sem dúvida. Me acompanha até a cozinha?

– Claro, por que não? - Loke levou suas mãos para trás da cabeça e seguiu em direção ao cômodo mais interno, fechando a porta atrás de si ao passar por ele. O barulho de coisas quebradas só diminuira um pouco.

– Ao menos estamos em uma dimensão paralela... ou esses dois iriam colocar todo o exército atrás de nós. - Liam fez uma careta, separando uma garrafa de vinho e abrindo-a, servindo-o em dois cálices. Empurrou o primeiro para Loke e tomou o segundo para si, sentando-se na bancada.

O que chamavam de cozinha era um estabelecimento não muito grande, com armários para armazenar os alimentos e bebidas, e uma bancada de madeira, que a separava em duas, praticamente. Nesta havia ganchos para manter copos e taças pendurados, e um mapa de Meroé gravado em sua parte plana, protegido por uma placa fina de vidro. Enquanto Liam esperava Loke tomar seu lugar do outro lado da estrutura, fitou com certa atenção o mapa. Limpou a garganta, antes de começar a falar.

– Bem, sabemos que pelas circunstâncias atuais, vamos ter que trabalhar todos juntos... os desafios vão ficando mais complicados a cada Chave que recuperamos. Mesmo que dividir nosso contingente seja uma boa ideia, isso poderia acabar nos atrasando mais do que ajudando...

– Cara, normalmente eu não debateria, mas aqueles dois... - e Loke nem se virou, apenas apontou para trás, onde estava a porta que separava os dois ambientes. - Acha que é capaz de fazer ambos ficarem um momento sem tentar matar um ao outro?

– Quem sabe... tem alguma ideia de onde a Chave Principado do Fogo está?

– Tudo indica que se encontra em um vulcão, mas não consegui mais informações a esse respeito. Suas vozes não disseram nada?

Liam tomou um longo gole, e depois fitou o mapa novamente, por trás de seus óculos. Pigarreou, antes de conseguir declamar o enigma que viera a sua cabeça naquele mesmo dia.

– Vida velada, dormita, inquieta

No solo da terra, sem se mostrar

Das profundezas quentes, de rocha liquefeita

Tornando nocivo, malicioso, seu lar.

Loke olhou-o muito sério e tomou por sua vez, também, um gole, antes de exclamar. - Deuses, que careta...

– Não deveria pronunciar o nome deles... dizem as más línguas que isso chama sua atenção para si.

– Apenas boatos... relaxe. Eles não se intrometem nos assuntos mundanos há centenas de anos, não fizeram nada a primeira vez que o Pesadelo estava solto, não irão fazer agora. - ele se espreguiçou, sentindo-se um tanto quanto cansado. Mas um pensamento veio como raio em sua cabeça, e logo Loke se endireitou. - Escute... nas Ilhas Rochosas há um vulcão ativo, certo?

– Claro... e em Loreh, Zhaphiria e Palas. E a cadeia de montanhas de toda essa região se estende bastante...

– Bom, mas já tiveram registros recentes de erupções vulcânicas nessa região. Em Ilhas Rochosas o vulcão permanece “dormindo”.

Vida velada, dormita, inquieta... – repetiu Liam, e seus olhos desceram do rosto do companheiro para cravarem nas ditas Ilhas, situadas em território de Niger. - Pensando bem, as pessoas pararam de morar lá por que mesmo?

– Os gases sulforosos deixaram a maioria doente de tanto aspirá-los. Hoje em dia usam aquele lugar apenas como mina. O que acha, Rato de Biblioteca?

Normalmente, Liam teria mais uma vez se ofendido com tal apelido, mas talvez pelo costume de ouvi-lo, talvez pela empolgação de ter um objetivo em mente, ele não lhe deu a devida atenção.

– Acho que devemos arrumar as malas, Mestre da Traição. - um sorriso sutil percorreu seus lábios, e ele voltou seus olhos para a porta. Já havia sido enganado por procurar respostas complexas em um enigma relativamente simples. Não aconteceria de novo. No entanto, sabia bem que achar o local era o de menos... com as coisas do jeito em que estavam, a magia que envolveria a Chave do Fogo seria o verdadeiro desafio.

– Mas francamente, eles devem estar zoando com a nossa cara...

– Hum?

– Esses malditos Heróis, esconderam essas chaves com o intuito de fazermos andar Meroé inteira como uns lunáticos, não é? - o outro protestou, enquanto fazia um intrincado desenho, ligando por retas os pontos onde cada chave estava, incluindo a do Fogo. De fato, parecia que todos eles estavam fazendo papel de idiotas, indo de um canto a outro do mapa.

Liam não perdeu muito tempo pensando nisso. Levantou o corpo, acabando de tomar sua bebida, enquanto acompanhava Loke até a porta. Agora as coisas estavam mais quietas. Um pouco, apenas, afinal os outros dos Seguidores ainda se engalfinhavam, trocando chutes, socos pesados e voadoras. Ambos estavam machucados, mas nada que chegasse a ser preocupante. Loke assoviou baixo, juntando as mãos atrás da cabeça novamente.

– Eles são empolgados, não?

– Esse é o grande problema aqui, certo...

O homem de cabelos agora aloirados, estalou os dedos, e as sombras ergueram-se de todos os lugares da sala semi-destruída, centralizando suas trajetórias e formando uma barreira entre os dois... em seguida, materializaram em volta deles, se separando em duas, cada uma empurrando um para o lado oposto do outro.

– Eu odeio interromper a diversão dos dois, não, na realidade eu gosto muito, mas... - as sombras regrediram, voltando lentamente para suas posições iniciais. -Temos trabalho a fazer.

– Juntos? - Lyla resmungou, jogando os longos cabelos escuros para trás, enquanto observava o Mokolé de viés.

– Sim, sim... temos uma Chave para buscar, e essa vai ser complicada. - respondeu Liam, imediatamente cortado por Kenai.

– Sem problemas, vou salvar seu pescocinho fino de novo, garoto.

– Bem, senhores, senhorita... - Loke interrompeu, batendo as palmas. - Vamos nos aprontar, partimos ainda hoje.

– Para onde, desta vez? - questionou Lyla novamente, parecendo simplesmente esquecer que estava em uma luta de “vida ou morte” minutos antes.

– Para as Ilhas Rochosas. - foi a resposta, enquanto o loiro puxava um mapa dobrado de dentro de um de seus bolsos, abrindo-o e apontando para o dito local. - E acreditem, as coisas vão ficar muito quentes...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hei, hei, hei!!! os Seguidores do Pesadelo se reúnem, Lyla e Kenai tentam se matar, Loke e Liam trabalham em cima de um novo plano e agora eles estão indo buscar a chave do fogo... e ainda resta a duvida cruel, o que Liam na verdade é?
.
Milk, precisei descolorir o cabelo do Loke por questões de inteligência dele, mas logo logo voltará ao que ele era antes, não se preocupe.
.
Já é a segunda vez que essa praga de site corta uma nota minha, to ficando bolada já u.u.
.
Enfim, uma explicação dos chibis: foram feitos no Chibi Maker, um joguinho online, e há um para cada personagem principal do CdP (menos Lidrin e Lyla, porque chegaram depois, e esses chibis estão prontos desde a primeira semana, mas calma, eles logo serão feitos). Decidimos postar aqui e mostrar para vocês. Relembrando que o jogo tem opções limitadas, então pode ser que alguns personagens não fiquem muito parecidos com os originais. O que acharam?
.
Bom, acho que é apenas isso por hoje! Até a próxima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas do Pesadelo {Interativa}" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.