Crônicas do Pesadelo {Interativa} escrita por Dama dos Mundos, Kaline Bogard


Capítulo 16
Alameda das Lembranças 02


Notas iniciais do capítulo

Olá Hunters, Justices e Pesadeletes!

Capítulo novo e épico SQN.

Antes de mais nada um obrigado especial para Tenny, pois ele nos enviou uma recomendação muito linda! Ficamos eufóricas com suas palavras. Muito obrigada por ter dado um crédito ao nosso texto e estar nos acompanhando!

Desejamos a todos boa leitura, esse ficou enorme '_' perdi a noção digitando. Erros? Concerteza (to zueira), mas sabemos que temos usuários lindos que nos avisam! Obrigada!

Vejo vocês nas notas finais. Logo depois de passarem pelo capítulo, não vale ler antes! Vai que tem spoiler. E não veja a imagem primeiro, descubra quem é depois de ler. Nada de trapaça, seus danadinhos.



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Alameda das Lembranças 02
Especial Trixia – parte 01

Principado de Path

– ATENÇÃO! Pontaria... VAI!

Ao comando da voz enérgica todos os jovens enfileirados em frente aos alvos distantes dispararam os arcos. Flechas cruzaram o ar com velocidade assombrosa. Alguns acertaram em cheio na madeira arredondada. Mas apenas dois cravaram a flecha no centro exato.

Apesar de não ser um resultado surpreendente quem assistia o treino feito em um campo ao ar livre exultou pela demonstração de perícia. Aquilo acabou com as aulas do dia e o homem robusto que coordenava tudo dispensou os alunos.

Os dois vitoriosos se encararam. A menina, dona de grandes olhos esmeralda e longos cabelos negros virou-se para o companheiro.

– Yan...

– Desculpa, Trix... não posso deixá-la ganhar as honras sozinha – era um rapaz ruivo, de longos fios lisos e olhos acinzentados, com três pintinhas abaixo deles. O sorriso irônico estendia os lábios finos, algo que a moreninha conhecia bem – A filha do nosso amado Grão-Duque tem que aprender a dividir a fama.

Trix respirou fundo, balançando a cabeça. Yan, seu melhor amigo desde que podia se lembrar, era dado a brincadeiras e pequenas peças, sua marca registrada. Os dois se davam tão bem quanto irmãos e eram conhecidos por todos no vilarejo.

O que se dizer do lugar em que moravam? De bom tamanho, próspero em agricultura, guiado pelas as mãos suaves e sábias do Grão-Duque Oliver, cuja família era responsável pelo sucesso de seus aldeões desde que assumira o poder. O amor que os moradores tinham pelo nobre refletia na forma que agiam com Trixia, tratando a menina como uma princesinha.

A família Oliver era muito próxima do povo, fato que ampliava ainda mais os laços afetivos. Era tudo tão... indescritível. Sentia-se cuidada, protegida... sufocada! Como uma boneca presa em uma redoma de cristal.

– Trix...? Trix? TRIX?!! – Yan se exaltou ao chamar a amiga e não ter resposta. A garota parecia perdida em pensamentos, os olhos mirando o nada, mergulhados em reflexão.

– D-desculpa – ela gaguejou.

– O que está acontecendo? – o ruivo parou de gracejar, assumindo uma aparência quase sombria quando o belo sorriso abandonou-lhe os lábios. Ele cruzou as mãos sobre o arco e apoiou-se, inclinando-se um pouco para frente. Alguns dos longos fios escorregaram ao lado de seu corpo esbelto – Notei que já faz um tempo que você ta assim, pensativa. Você ta... estranha.

– É impressão.

– Parece que esconde coisas de mim... isso... nunca aconteceu. Eu fiz algo que te magoou? Peço desculpas por...

– Não. Yan, você não me fez nada.

Ela cortou as desculpas com firmeza. Os olhos cinzentos brilhavam em expectativa e ansiedade. Trix sabia o quanto seu melhor amigo era carente e dependia da amizade que tinham. Ele perdera os pais quando era muito jovem e desde esse dia odiava perder qualquer coisa. Havia uma voracidade dentro dele, como se nada do que tivesse fosse suficiente para fazê-lo feliz. Yan queria sempre mais e mais. Era tão imaturo, apesar de dois anos mais velho...

– Mas, Trix...

– Seu tio regressa hoje, não é? – abordou o assunto delicado, observando que uma sombra tingia a expressão do rapaz – Vem jantar com a gente essa noite, por favor.

Yan balançou a cabeça. Sua relação com o tio era das piores. Aceitaria qualquer desculpa para ficar longe dele.

– Ta bom. Obrigado. Mas não pense que pode fugir do assunto pra sempre!

Trix riu baixinho, fechando os olhos sacudindo os ombros de leve. Seu melhor amigo parecia um garotinho de três anos às vezes.

– Não vou fugir – prometeu – Vou aproveitar o jantar e contar tudo de uma vez, para você e para os meus pais.

– O quê? – o rapaz soou ansioso.

– Te vejo a noite, Ya-Ya! – ela despediu-se com um aceno de cabeça e virou-se para ir embora, colocando o arco no ombro e fazendo os longos fios serpentearem às suas costas.

– Não me chame assim, Trixia má! – Yan reclamou – Você só tem cara de boazinha. Aparências enganam mesmo!

A menina não respondeu. Mas sua expressão tornou-se celebre e seu coração se apertou.

oOo

A mesa para o jantar fora arrumada com o esmero de todos os dias. Usualmente a família do Grão-Duque usava uma das salas menores para fazer as refeições, onde uma mesa para vinte pessoas dominava o ambiente, iluminada por ricos candelabros de cristais. Ao longo da mesa eram colocadas as especiarias que a família degustaria, junto com o convidado da noite. Ou melhor, Yan nem podia ser considerado um visitante, pois freqüentava aquela residência desde que tinha sete aninhos.

Silêncio confortável dominava a sala de jantar, enquanto serviçais iam e vinham atendendo as necessidades dos senhores.

Em uma cabeceira estava o Grão-Duque Oliver, alto e esbelto, imponente com a densa e longa barba encobrindo suas feições. Seus movimentos fluidos revelavam a educação nobre. Na outra cabeceira a Grã-Duquesa Oliver, uma mulher que fora mãe muito cedo e ainda trazia em si a exuberância juvenil. Suas feições eram lindas e delicadas, dominadas por grandes olhos verdes. Traços que Trixia Oliver herdara.

A certo ponto do jantar a Grã-Duquesa colocou seus talheres sobre o prato e lançou um olhar preocupado para a filha.

– Trix, meu bem... o que acontece?

A menina sobressaltou-se.

– O-o quê...?

– Você não tocou em seu jantar – ela explicou com paciência.

– Trix ta assim já faz algum tempo – Yan soou amuado – Mas não quer me dizer o porquê...

Sentindo-se um pouco pressionada Trixia olhou para os três que a observavam com interesse e curiosidade. Ao mirar os olhos do pai, acabou se acalmando. Viu compreensão em suas íris. Respirou fundo, tentando aspirar um pouco de coragem no ato. Em um primeiro momento pensara em escrever uma carta. Depois decidira por um bilhete. No fim não seria nem um, nem o outro. Seria uma conversa cara a cara.

– Papai, mamãe. Tomei uma decisão.

O Grão-Duque também interrompeu sua refeição, assim como Yan. Os três concentraram a atenção totalmente na garota.

– Finalmente decidiu se casar? Vai aceitar a proposta do jovem Conde de...

– Claro que não, mamãe! – Trix arrepiou-se. Queria saber se aquela mania de sua mãe era algo da espécie shifter ou todas as mães eram assim desesperadas para casarem as filhas com “bons partidos”.

– O que foi que decidiu então? – Yan perguntou indiscreto.

– Eu quero sair para conhecer o mundo.

O queixo do ruivinho caiu. Surpresa igual se refletiu no rosto da Grã-Duquesa.

– Mas... mas... você perdeu o juízo? É claro que não terá permissão para sair de casa!

– Mamãe, não estou pedindo permissão. Estou apenas comunicando minha decisão.

– Trix... não entendo – o ruivinho sussurrou perdido – Por que não me falou antes?

– Não vou permitir minha única filha perambulando por aí! – a mãe de Trix exaltou-se – Pode ter uma caravana e fazer visitas oficiais aos reinos vizinhos, se insiste nessa baboseira, mas...

– Não é isso que eu quero – a menina cortou a mãe, apesar de soar muito calma. Tivera receio de abordar o assunto. Agora que começara não recuaria – Sou muito grata por tudo o que fazem por mim. Fui cercada de amor e cuidados carinhosos. Nosso vilarejo é próspero e acolhedor. Mas... eu quero ver o mundo que existe fora dessa redoma. Quero conhecer tudo o que há lá fora.

– Lá fora tem perigos! – a Grã-Duquesa desesperou-se – Pessoas mal intencionadas, malfeitores de todos os tipos!

– Sim! – Trix mirou a mãe com intensidade – E sei de nada a respeito disso. O que eu conheço da vida? Do mundo? Quero conhecer lugares, conhecer pessoas. Quero ler pessoas. As aparências enganam? Desejo ser capaz de ver além da aparência de alguém. Só vou conseguir isso com experiência, se sair da proteção em que me mantém.

– É radical demais – a mulher decretou prestes a dar o assunto por encerrado.

– Quando você parte? – o Grão-Duque se pronunciou pela primeira vez desde que o assunto começara.

– Querido!

– Papai!

– Não criamos nossa filha assim tão mal, querida, para que tenhas medo de que ela se quebre na primeira curva do caminho. Nós a alimentamos com amor, a ensinamos com cultura e a preparamos seu corpo para a batalha. Trixia Oliver é uma shifter que traz orgulho ao seu povo. E se ela acredita ser necessário adquirir experiência por si só, então terá a minha benção.

A mãe de Trix cobriu os lábios com a mão, incapaz de conter a emoção ou de ir contra as palavras do marido.

– Eu vou também! – Yan tratou de se oferecer, ansioso e desesperado de ter que ficar no vilarejo sem aquela que era sua irmã do coração.

– Não, Ya-Ya. Vai começar uma jornada que preciso fazer por mim mesma. E vai começar a sua jornada também – afirmou misteriosa sem querer entrar em detalhes. Yan não poderia crescer e amadurecer enquanto afastasse a carência de seu coração apoiando-se na amizade que os unia. Então se voltou para o pai – Pretendo partir o quanto antes, papai. Obrigada por abençoar-me. Mamãe...?

A Grã-Duquesa engoliu em seco e lutou brava mente para recompor-se.

– Trixia Oliver, você é minha querida filha e me enche de orgulho. Como uma shifter capaz de tomar suas próprias decisões terás a minha benção. Vá criança e volte mulher. Mas volte sempre em segurança. Amo você.

Emocionada, a jovenzinha foi incapaz de dizer alguma coisa. Não voltou atrás nem que sentisse a apreensão de sua mãe e o receio do melhor amigo. Acima de tudo isso havia o apoio de seu pai que lhe dava forças para continuar com a decisão. Queria ver o mundo com seus olhos, queria aprender sobre coisas que os livros contavam, conhecer pessoas e se tornar conhecida!

Trixia Oliver queria viver.

oOo

O primeiro a sentir a mudança foi Skylar. O líder da Beast Hunters estremeceu e parou de andar, virando-se lentamente para trás, com o olho de íris esverdeada tão arregalado quanto os olhos de Trix, revelando surpresa e incredulidade. A esperança de encontrar um abrigo seguro fora completamente destruída.

Sean foi o próximo a parar de andar e virar-se para observar a garota. Gravor se deu conta por último e tocou no ombro de Ryan impedindo-o de seguir em frente. O caçula ficou um tanto confuso, mas ao mirar Trix ele compreendeu tudo.

O ciclo da fêmea começara.

A confusão estava armada!

Sean deixou a mochila cair no chão e levou as mãos ao peito. Com a força sobrenatural que shifters tinham durante a transformação rasgou a blusa que usava. Jogou o pescoço para trás rugindo com ferocidade e seus dentes já não eram humanos, mas presas animais que não cabiam em seus lábios, tendo que rasgar a pele para dar passagem ao ser que havia em si. Não havia tempo para uma transformação tranqüila! A única solução era deixar que a fera emergisse de uma vez, mesmo que o preço fosse a dor excruciante, a agonia de perder a mente humana e deixar-se controlar pela consciência de um animal. O moreno caiu de joelhos no chão, tremendo em sofrimento incontrolável, mas necessário.

Enquanto Sean assumia sua outra forma Ryan deu um passo para trás, engolindo em seco. Quando Trix começou a rasgar as próprias roupas ele virou-se de costas em respeito, pois sabia que a menina não gostava de exibir-se diante dos olhos dos machos.

Gravor olhou rápido de Sean para Trix, então se virou para Skylar e quase acertou um tapa na própria testa.

– O que está esperando, idiota? Corre!

O líder da Beast Hunters assentiu com um gesto de cabeça. Girou sobre os próprios pés e disparou para dentro da floresta tão rápido quanto foi capaz. Quando Grav concentrou-se na cena que se desenrolava viu uma magnífica pantera preta, com ferocidade brilhando nos olhos enquanto encarava um grande tigre branco, o animal que Sean escondia em si. Suas listras eram tão escuras que pareciam chagas mal curadas rasgando o pêlo incrivelmente branco.

Grav fez um gesto para Ryan, dizendo que o garoto não devia se mover.

A pantera observou os dois rapazes. Depois mirou o tigre que mantinha uma postura defensiva. Ergueu o focinho um pouco, aspirando o ar. Ao reconhecer um cheiro que a agradou rosnou alto e tomou impulso para ir atrás daquele aroma, porém o tigre cortou-lhe o caminho, rosnando agressivo em alerta.

A intenção de Sean não era machucar a pantera, apenas atrasá-la um pouco. Mas nada deteria uma fêmea no cio. A pantera atacou Sean, que acabou tendo que sair do caminho, deixando que ela passasse e fosse na mesma direção em que Skylar seguira.

– Droga... – Gravor resmungou – Você fez o que pode, Sean Kuzuri. Tem o meu respeito. Vamos atrás desses dois.

Pegou a mochila e as armas de Trixia, enquanto Ryan pegava as coisas de Sean. Depois disso os três também se embrenharam na floresta com o tigre branco guiando-os pelo faro.

Skylar, por sua vez, correu velozmente por poucos minutos. Sabia que nesse ritmo a pantera o alcançaria em breve. Era característico da espécie: enquanto uma pantera não tivesse um laço de compromisso com outra criatura, quando entrasse no cio sua escolha seria alguém que achasse um bom parceiro. Como Trix respeitava Skylar por ser o líder da equipe, quando se descontrolara sem o remédio o elegera como par ideal. Maravilha.

Avistou uma árvore em específico. Ela tinha um longo tronco, seus primeiros galhos se erguiam a uns bons seis metros do chão. Panteras eram excelentes escaladoras, mas não a ponto de chegar tão alto.

Sem hesitar grudou-se no tronco áspero e escalou até achar abrigo seguro. Só então respirou fundo e limpou o suor da testa. As mãos sangravam um pouco e conseguira um corte na face esquerda, mas sobreviveria, claro. Fez isso em um momento oportuno, pois a pantera surgiu bem de onde tinha vindo e correu até o pé da árvore. Ao notar Skylar ali soltou um rosnado impressionante. E nada mais fez alem de ficar sentada, olhando para cima e agitando a cauda de forma lânguida.

Em segundos um tigre branco também apareceu. Logo vieram Gravor e Ryan. O segundo em comando pareceu aliviado por não ter que intervir em nenhuma cena mais caliente entre os companheiros de equipe. Além disso, era ótimo que o ruivo tivesse conseguido um abrigo a tempo. Algumas fêmeas perdiam o controle e podiam ferir os machos ainda que sem querer.

– Grave, SOCORRO! – Skylar pediu desesperado. Nada sentia por Trix, além de carinho fraternal. Acasalar-se com ela não estava em seus planos.

Gravor deu de ombros.

– Agora é tarde. Ela não vai sair daí nem deixar ninguém chegar perto de você. O cio dela deve durar um cinco dias...

– É tempo demais! – Sky choramingou – Vou morrer de fome.

– Não seja idiota. Você sabe como funciona. Ela vai te trazer animais como parte do ritual e um jeito de te cortejar. O único problema é comê-los cru. Você sobrevive – enquanto ia dizendo isso Gravor pegou o mapa na mochila de Sean e o estudou – Ao invés de ir para aquele vilarejo atrás de remédio vamos para esse aqui. É maior, apesar de ficar um pouco mais dentro do território da JusticeBlade.

– Vão mesmo me deixar aqui sozinho com ela? E se eu precisar ir ao banheiro ou chover ou...

– Pare de chorar! Você se vira. Só não desça da árvore que tudo vai ficar bem – Grav nem hesitou – Esperamos os dois por lá. Okay?

Ele aproximou-se do tigre e, com cuidado, prendeu a mochila de Sean e a sua própria nas costas do grande animal.

– Tomara que um dia uma fêmea me escolha assim também! – Ryan soou animado tirando as roupas e guardando-as na mochila. Fechou os olhos e abraçou o corpo pequenino. Ainda era jovem e não controlava bem a transformação, seu lobo interior era impetuoso. Ryan trincou os lábios tentando não gritar. Foi impossível. O sofrimento ainda era grande demais para que pudesse lidar com ele. Quando caiu de joelhos no chão a dor verteu através da voz juvenil, arrepiando Gravor e Skylar. Eles não podiam fazer nada, a não ser orientar o garoto para que fosse cada vez mais suportável ter o próprio corpo deformado, mudado, modelado até que perdesse o aspecto humano e assumisse a incrível constituição de um animal.

Ryan tornou-se um lobo negro e jovem, de olhos argutos. Vivazes. Que deixou Grav aproximar-se para prender a mochila de Trixia e a do próprio Ryan em suas costas. Era assim que viajavam com o bando todo na forma shifter: sempre alguém revezava levando duas mochilas. Até Trixia fazia isso, pois a garota não admitia ser tratada com privilégios. Sua pantera podia levar carga dupla por longas jornadas.

Dessa forma a Beast Hunters percorria em curto espaço de tempo distâncias que humanos levariam horas ou dias.

Por fim Gravor despiu-se e guardou suas roupas com cuidado na mochila. Skylar observou desolado quando ele permitiu que o tigre rajado viesse a tona. Um último olhar para o líder da equipe foi a despedida.

Grav disparou na frente, logo seguido pelo tigre branco e pelo lobo negro. Shifters na forma animal não falavam ou trocavam palavras. Mas se comunicavam graças ao instinto animal e a um vinculo profundo que formavam, graças às bênçãos de Gaia.

Com um longo suspiro desanimado Skylar recostou-se no galho. Era largo o bastante para dar alguma estabilidade. O olho verde buscou a imensidão do céu, mas a floresta era fechada demais. No chão abaixo a pantera rosnou baixo e ronronou, antes de deitar-se sem nunca desviar os olhos de seu desejado parceiro.

Parceiro este que só tinha um pensamento em mente: seriam cinco longos dias.

continua...


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Notas finais do capítulo

Ai está o capítulo da BH, enquanto a JB curte uma dance night e os SP tentam destruir o mundo os shifters ficam de namorico na floresta. Haha.

Importante: primeiro flashback da Trixia! Espero que todos gostem, inclusive a autora da ficha. Esses flashbacks são importantes. Dois fatos levaram a Ame chan e eu a criar essa parceria: a) Criamos fichas para histórias interativas que sempre floopavam e b) A história não floopa, mas o(a) autor(a) mal menciona o personagem que a gente cria com tanto carinho. Então tivemos a firme decisão de não apenas finalizar a história, mas dar a enfase que todos merecem :3 Espero que estejamos cumprindo o desafio direitinho!

Falando sério. Temos Team!Kenai, Team!Liam, Team!Loke... mas cadê o Team!Justice ou o Team!Beast? Poxa, só os vilões que tem torcida organizada? Não pode!

Boa sorte a quem irá prestar ENEM. Eu também vou, mas nem estudei nada. Hhuaua, admito sem culpa.

Essa imagem do Sean é a mesma que usamos antes, mas não achamos outro personagem a não ser o Chad. No fim coloquei as tatuagens tribais para serem fieis a ficha que recebemos. Deu trabalho ._. mas valeu a pena. Não valeu? A próxima é do Ryan! E vou tentar colocar uma do amiguinho da Trix também. Ya-Ya.

Acho que é isso. Quarta-feira a Nyx vai perder seu sapatinho de cristal e... wait... história errada! O que vai acontecer é surpresa! Aguardamos vocês! Obrigada por ler :3