Three dark brothers escrita por Pão da Paz, Angels


Capítulo 4
O outro lado


Notas iniciais do capítulo

Hey, Bia aqui ^-^
Estou eu aqui para lhes trazer um capítulo minúsculo, porém um pouco impactante porque estou feliz
A nova temporada de TVD -uma série foda aí - voltou, e dizemos assim, prevejo tretas



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Alexi

Depois de um interrogatório grotesco com Louis eu fui pra casa. O medalhão queimava em meu pescoço, e aquilo, tudo aquilo, me dava vontade de jogar as cartas para cima e falar tudo o que estava acontecendo. "Eu sou uma bruxa!", gritaria e então seria punida para um mundo diferente dos que conheço.

Peguei um taxi e quando cheguei em casa o paguei. Entrei na casa que chamava de minha, e joguei tudo encima do sofá. Bolsa, celular e um casaco que estava vestida.

Fui para meu quarto sem me preocupar com Maia e me olhei no espelho. O lugar onde o medalhão fica, estava vermelho e roxo.Aquela porra estava queimando. E aquilo doía.

Tentei tirar o medalhão,mas o mesmo apenas fez minha pele queimar mais,me fazendo soltar um grunhido de dor. Então me joguei na minha cama, e adormeci enquanto observava o teto pálido.

*********

"Por mais que eu tente viver uma vida normal, jamais será possível. Não sou um homem, muito menos um animal. Sou uma aberração. Sou um lobisomem".

Sou uma aberração. Essa palavra girava de forma constante em minha mente. Tudo o que eu pensava ou falava estava ligado á ela

Aberração, aberração, aberração. Você é uma aberração.

Uma lágrima solitária passou sobre minha bochecha, e eu a sequei antes que alguém do café em que estava percebesse.

Estava no Central Perk. Uma réplica idiota do café mais famoso da série Friends. Tinha pego um livro na estante que ficava perto de um sofazinho e agora estava lendo-o.

O garçom chegou com os dois cafés pra viagem que eu tinha pedido e eu simplesmente fechei o livro, paguei os cafés e saí da cafeteria de araque. Pelo menos o gosto do café deles é bom. Andei uma quadra e quando cheguei estava completamente morta. O que não era comum,mas...a tempos resolvi ignorar esse fato.

Peguei o elevador e apertei o botão do andar. Enquanto esperava recebi uma ligação, e estava torcendo internamente para que não tivesse nada a ver com Maia. Ou Simon. Falando nele, foi ele quem me acordou ás 4:50 da manhã. Atendi o celular e minhas esperanças foram todas por água a baixo.

–Senhorita Carter? -uma voz doce e melódica soou do outro lado da linha -Estou ligando por causa de Maia,sua irmã -revirei os olhos

–É claro que está -falei com tédio exposto na voz -Pode me dizer o que ela fez agora?

–A questão aqui senhorita Carter, é o que ela não fez -estranhei

–O que? -perguntei percebendo que teria que perguntar

–Ela não veio para as aulas. Faltou em todas. Acho que ela nem está na escola -a última frase foi dita com desdém .

–Eu estou trabalhando. -falei me segurando para não ser grossa -Não posso cuidar da minha irmã. E ficar entre nós, acho que ela já pode fazer isso sozinha

–Resolva-se com ela -raiva. A moça melódica e doce ficou com raiva. Que pena!

–É claro -e desliguei o telefone na mesma hora que a porta do elevador se abriu

Caminhei até Louis tentando ligar para minha irmã.Uma, duas, três vezes. Todas foram parar na caixa postal.

Dei o café dele para ele, tive uma conversa desagradável e conheci Samantha.A linda garota ruiva.

*********

Saí do escritório e uma sensação de desmaio percorreu meu corpo. Mas nada,nada,nada mesmo, aconteceu. A não ser que fui parar em outro mundo,mas isso não é importante.

Eu trajava um vestido azul. Azul escuro nas pontas da cauda. Sentia um peso nas minhas costas, então vi de relance de olho o que estava causando esse indesejável peso. Um arco. Um arco igual o daquela menina de Jogos Vorazes. Avistei de longe um garoto, alto, esbelto, e como cabelo emaranhado. Depois disso pude ter certeza que minha cabeça não estava pregando uma peça em mim, e sim acreditando no que era real. Era Simon,meu primo. E ele estava andando em minha direção com uma expressão nada legal. Parecia que queria me matar

–Eu briguei com minha namorada e a culpa é sua -arregalei os olhos

–Minha? Você faz ao paranauê com sua namorada e a culpa é minha? -perguntei incrédula -Aliás, belo jeito de receber sua prima

–Não te convidei aqui para te receber -ele sorriu e puxou uma adaga -Estou aqui para te matar

–O que... -antes que pudesse terminar a frase ele enfiou a adaga inteiramente em meu abdômen.

E tudo o que eu pude fazer, foi morrer.


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Notas finais do capítulo

Alguém aqui viu os debates de eleição da globo? Apenas ri naquele treco inteiro :v
Gostaram? Meio bosta néh? Bem...não foi lá um dos melhores capítulos que eu já escrevi, mas...Tá legível, não é?
Enfim...Até =^-^=



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