Three dark brothers escrita por Pão da Paz, Angels


Capítulo 10
Passado no presente


Notas iniciais do capítulo

Mandei o capítulo para a Laura e ela visualizou e não respondeu, então vou postar mesmo assim. :v
Hoje não irei dar piti, apenas deixar o capítulo com vocês. O título tem mais a ver com o final, mas dane-se
Enjoy :3



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Alexi

Dylan me arrastou para a saída da Second Avenue, e só parou para respirar quando finalmente se encontrávamos bem longe dela.

–Não -respondeu afinal -Sem chances nenhuma

–Dylan... -ele me interrompeu

–Você ao menos sabe quem foi Morgan Li?

–Minha...

–Não, ela não era apenas sua mãe. Ela não fez apenas aquilo -disse ele se referindo aos mundos separados -Ela...

–DYLAN! -gritei o interrompendo. Me surpreendi com meu próprio tom de voz e olhei em volta. Ninguém olhava. Em Nova Iorque era assim, você podia morrer no meio da rua que ninguém olharia -Pare de reclamar e escute! -falei diminuindo o tom -Eu sei o que ela fez, ou deixou de fazer. Sei que todos pensam que somos filhos de um curandeiro, mas a verdade é que temos o sangue do Diabo. Então, se está com tanto medo, me mate de uma vez! -ele me encarou surpreso

–E-Eu...

–Você não esperava isso, não é? Bom, nem eu. -ele me fitou -Agora, espero que me ajude, caso contrário faço sozinha.

–Eu...Eu te ajudo. Mas, com apenas uma única condição: Nunca, NUNCA, mencione que tem o sangue do Diabo nas suas veias

–Mas eu... -ele me interrompeu

–Não sei o que leu, ou que viu para saber disso, mas seja lá o que for, ninguém além do próprio Diabo tem o sangue do Diabo

–Morgan Li tinha o sangue do Diabo quando transou com seu marido. Logo...

–Foda-se, você não tem o sangue do Diabo -arquiei uma sobrancelha -Alguma pista de onde procurarmos primeiro?

–Não vou fazer um feitiço aqui -falei baixinho -Estamos no meio da rua. -ele deu de ombros -Como um membro do conselho devia saber que isso é ilegal -ele franziu o cenho

–Como sabe que eu sou do conselho?

–Quando acordei estava no meio do conselho com sei lá quantos rostos virados para mim. Achou mesmo que eu acreditaria que são meros cidadãos? Simon uma vez me disse que só membros do conselho e convidados entram no conselho. E esses convidados geralmente são mortos.

–Mas não estava morta

–Mas, nem que por um instante, eu estive -ele revirou os olhos

–Vamos para sua casa logo -foi minha vez de revirar os olhos

–Nunca pensei que fosse escutar isso de um garoto

Ele riu.

–Porque, é virgem? -ri

–Não respondo perguntas que possam me comprometer -ele revirou os olhos novamente -Não -sussurrei e ele voltou a rir

Andamos em silêncio até o metrô, quando ia começar a descer as escadas ele me parou. Ele me fitou com um olhar preocupado e abaixou os olhos para meu abdômen.

–Você já...? -suspirei e levantei uma parte da blusa, mostrando apenas o curativo. Ele passou os dedos por cima, e por um momento achei que era um gesto carinhoso, mas depois percebi que ele queria apenas tirar o curativo. -Está aberto... -arregalei meus olhos e olhei para o local. O ferimento continuava do mesmo jeito, aberto e sangrando. Dylan colocou o esparadrapo novamente e eu abaixei a blusa -Simon pegou seus poderes -olhei em seus olhos e os mesmos brilharam em raiva. -Quando eu achar ele, eu vou... -o interrompi

–Fazer nada -ele franziu o cenho

–O que?

–Você não pode machuca-lo, porque ambos sabemos, que o único jeito de deter Simon é mata-lo. E se matar ele, meu poder vai embora junto com ele. -o contornei e desci as escadas para o subsolo.

***

Enfiei a chave na tranca, a girei e abri a porta. Maia se encontrava com a cabeça abaixada, sentada na mesa com a mochila no chão. Lancei um olhar para Dylan e o mesmo voltou para o quintal. Entrei e bati a porta, fazendo ela levantar o rosto, que por sinal, estava molhado. Ela estava chorando

–Maia...?

–Porque a vida não pode ser um conto de fadas da Disney? -disparou com a voz tremula -Porque tudo tem que ser tão...Real?

–Maia o que aconteceu? -perguntei

–Ben aconteceu -ela falou com raiva e mais lágrimas caíram de seus olhos -Ben, Scarlett, e Gus -meus olhos vacilaram, mas lutei para me manter em pé.

–O que eles fizeram? -perguntei indo até a mesa e me sentando ao seu lado.

–E importa? -a encarei

–Sei que está triste, mas pelo amor de Deus, eu só posso ajuda-la se me contar o que aconteceu -falei com raiva.

–Nada importa para você, Alexi. Sempre foi a preferida. Como eu estou, ou como deixo de estar não importa e... -me levantei e bati a mão na mesa

–CHEGA! -gritei farta -É MINHA IRMÃ E IMPORTA PARA MIM, O BEM ESTAR DA MINHA IRMÃ IMPORTA PARA MIM, O QUE FAZ OU DEIXA DE FAZER IMPORTA PARA MIM, TUDO IMPORTA PARA MIM. -ela arregalou os olhos -Agora, por favor, conte logo. -falei abaixando meu tom

–Ben me traiu! -ela falou -Scarlett e Gus me ridicularizaram porque não quis perder minha virgindade. E agora, está feliz? -perguntou com raiva. Minha boca se abriu em um perfeito 'o'.

–Dylan! -chamei e ele entrou -Vamos dar uma volta.

–Quem é ele? -perguntou Maia secando as lágrimas

–É um amigo, ele vai passar uns dias aqui. Vamos -falei para ele andando na direção da porta.

–Alexi, aonde você vai?

–Consertar o que fizeram com você -falei sem emoção nenhuma na voz

–O que? Não. -abri a porta -Alexi, espera! Não precisa fazer isso

–Eu vou fazer isso -respondi -Quer você queira ou não. Eu cuido da minha família do meu modo, e agora eu vou jogar verdades na cara desse otário, ou não me chamo Alexi. -sai, esperei Dylan sair e fechei a porta.

Não falei nada até chegar na casa do desgraçado. Só EU posso fazer a MINHA irmã chorar. Bati na porta com força e esperei Ben atender. Ele estava com uma camiseta branca e quando me viu arqueou uma sobrancelha

–Alexi? -e dei um murro na sua cara. Ele caiu sentado no chão e prensou a mão contra o nariz

–Sinceramente, com essa sua aparência, pensei que era mais resistente -ele me encarou. Seus olhos brilhando em raiva, e sangue escorrendo de seu nariz -Nunca gostei de você, mas, eu juro por Deus, que nunca tive tanta vontade de te matar

–Alexi, fique calma -falou Dylan.

–É exatamente por isso que eu te chamei aqui, Dylan. Pra me impedir de matar esse desgraçado -parti para cima dele de novo, mas Dylan me segurou -Sabe o que você é? -perguntei á Ben -Um bostinha. Quando sair da escola, vai se empanturrar de drogas e viver na rua. Porque tudo o que consegue pensar agora, é em transar com garotas virgens.

–Alexi...O que está acontecendo? Porque você fiz isso?

–Porque ninguém mexe com a minha família! -gritei e ele arregalou os olhos

–Não sei o que Maia te contou, mas... -o interrompi

–Mas o que? -perguntei gritando -É mentira? Culpa dela? É culpa dela não querer transar com você? Culpa dela ser ridicularizada? -ele se calou, e por um momento fiquei rezando para que tudo o que eu tivesse dito, não fossem suas palavras -Sabe o que eu quero? Que você queime no inferno!

–Alexi, a Maia...

–Cale sua boca! -falei -Escute, fale, toque, ou olhe para minha irmã e você é um homem morto!

Dylan me arrastou para fora e fechou a porta da casa. Ele me pegou pelos ombros, e olhou em meus olhos

–Fique calma, Alexi. -e uma sensação de dejávu invadiu meu corpo.

–Dylan, sei que parece loucura falar isso agora, mas... Eu já te conhecia antes do conselho?

Ele suspirou, passou as mãos pelo cabelos, se virou, me puxou e me beijou. Um beijo calmo e excitante, que fazia você querer mais e mais daquilo. Puxei seu pescoço e enlacei meus braços no mesmo, ele puxou minha cintura, transformando o beijo calmo e excitante em profundo e selvagem. E subitamente ele se afastou.

–Alexi...Você acreditaria, se eu dissesse que...Que já fui seu namorado?


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Notas finais do capítulo

Vou recusar as dicas do Nyah e falar que esse capítulo ta uma merda, porque sou V1D4 L0K4 ( B) ) e também pq mamãe me ensinou a não mentir.
Bom, me desculpem por essa "bostinha" ~~insira a voz imaginária da Alexi aqui~~ e nos vemos no próximo, do próximo capítulo
:D



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