Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 14
Bônus: Luna e Blás.


Notas iniciais do capítulo

Aposto que já têm gente pensando "Cadê a guenga da Brenda que ainda não postou o próximo capitulo?" Tô aqui haha'
Esses capitulo estão escritos há dias, e esse aqui é um bônus do casal 'Bluna', por isso ele é curtinho! Espero que gostem!
Boa Leitura (:



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POV Narrador.

Luna se encontrava no salão principal, na mesa da Corvinal. Correram seus olhos pelo Salão, em busca de certo moreno de olhos verdes, e não encontrou. Ela suspirou e voltou-se para o seu prato.

A loura estava feliz por Draco e Hermione, sabia que eles iam se dar bem, ela podia sentir que entre eles já havia uma conexão. Mas ficou mais feliz, por conhecer e se aproximar de Blás. Quando Dumbledore disse que ela devia falar para algum amigo de Draco, que ele estava amarrado à Hermione, ela ficou com receio. Mas Blás foi tão gentil e receptivo. Era tão engraçado e esperto e logo ficaram amigos. Luna se admirava quando ele soltava alguma piada ou comentário inteligente, para um Sonserino, ele parecia mais um bobo da corte, do que qualquer outra coisa, mas ela o adorava.

Blás acabara de sair do dormitório da Sonseria, fazia alguns dias que descobrira que estava apaixonado por Luna. Ele gostou dela assim que a conheceu melhor, então eles ficaram tão amigos que ele chegava a se punir por não tê-la conhecido antes. Luna era tão doce e meiga, era amiga e muito, tipo muito, inteligente. E ele notou o quanto ela era bela quando seus grandes olhos azuis brilhavam, ou quando o seu cabelo estava trançado nas costas. Na verdade Luna era toda linda e ele ficava cada dia mais admirado.

Chegou ao Salão Principal e a encontrou fitando o prato, com um olhar meio distante, como se pensasse. Ele foi por trás dela e disse:

– Em que tanto pensa bela dama? – Luna corou até as raízes do cabelo e se virou pra ele

– Estava aqui pensando o quanto você parece bobo às vezes – Ele rio – Mas eu gosto.

– Fico contente em saber – Ele respondeu com um sorriso do tamanho do mundo.

– Sente-se Blás, vamos comer com os corvos hoje.

Ele se sentou ao lado dela e logo começaram a conversar banalidades. Blás notou que toda vez que ele a olhava, a loura corava.

“Será que ela gosta de mim?”, ele pensou. “Porque outro motivo uma garota cora tanto assim?”

O moreno não encontrou resposta para tal questionamento e resolveu deixar pra lá. Quem era ele para tentar entender o que se passa na mente de uma garota?

Luna notara que Blás estava mais acanhado, o que era estranho pra ele. Na verdade foi apenas uma mudança sutil. Toda vez que ela o encarava, ele desviava os olhos rapidamente e depois, quando tornava a olhar, parecia que havia certo entusiasmo nos seus olhos. Ela queria saber o porquê disso, então foi pensando nisso que disse:

– Vamos passear pelos terrenos? O sol está tão lindo! – Ele a fitou, embasbacado.

– Claro, porque não?

E os dois se levantaram e andaram tão próximos um do outro, que se qualquer um se mexesse um milímetro, seus corpos iam se esbarrar. E foi isso que aconteceu, Luna se mexeu e sua mão esbarrou na de Blás, os dois coraram instantaneamente ao sentirem uma corrente elétrica gostosa, apossarem seu corpo. Sorriram um pro outro.

O sol estava a pino, Luna ergueu seu rosto pra ele, deixando-se ser iluminada. Blás a observou, o sol deixava seu cabelo tão brilhante que ele não conseguia olhar.

– Luna, acho que seu cabelo está pegando fogo – Ele disse zombeteiro.

– Seu idiota – Ela disse rindo – É que você é um mero mortal, não pode suportar a minha beleza. – Ela disse meio irônica.

– Uau, meu coração doeu. – Ele disse pondo a mão o peito – Luna Lovegood sendo irônica? O céu vai cair. – Ele gargalhou quando ela ficou rubra de vergonha.

– Aprendi com o melhor. – Ela disse dando de ombros.

Passaram a caminhar pelos jardins, hora falando gracinhas, hora só apreciando a companhia um do outro.

Blás estava adorando aquela proximidade, a garota gostava de ficar com ele, isso era obvio. Mas era mais que isso, ele sentia Luna mais hesitante e irradiante.

– Você está brilhando hoje – Ele disse – E não é apenas o sol irradiando na sua pele de alabastro, mas você parece contente.

– Minha pele não é de alabastro – Ela respondeu em uma falsa indignação – É claro que estou feliz, o sol está ótimo, o dia está lindo e você está me fazendo companhia.

Ela corou violentamente e rezou para que ele não notasse, então percebeu que ele não a olhava, mas fitava o horizonte com um sorriso bobo no rosto. O que a fez perguntar:

– Eu sei que você é um bobo, mas nunca te vi com um sorriso assim. Posso saber o que é? – Blás a fitou.

– Nada não loura, também gosto de ficar com você.

Se o cupido existisse, ele estaria muito irritado. Qual o problema de eles falarem um pro outro que se gostam?

Luna, ainda estava incerta sobre o que sentia. Será que estava apaixonada por ele? Nunca havia se sentindo assim antes, por nenhum garoto. Então, ficar feliz em vê-lo e sentir um friozinho na barriga quando se tocavam... Isso era paixão?

Blás tinha receio de ter seus sentimentos rejeitados. Sabia que a loura tinha um afeto grande por ele, mas seria suficiente? E se a amizade ficasse estranha? Mas Blás devia saber que Luna não era como qualquer outra garota, ela era realmente extraordinária, e jamais ia ficar estranha com ele, caso não o amasse da mesma forma. Mas ele era um Sonserino, apesar de tudo, e Sonserinos não se arriscam antes de ter certeza que vão conseguir o que quer, eles pensam muito, são muito calculistas e jamais dão um passo em falso, mesmo que esse passo trouxesse uma grande felicidade para seu coração.

Agora estavam sentados em um banco no meio do jardim. Se eles olhassem para o lado e forçassem bem a vista, eles veriam um casal sentado no chão, fazendo o que parecia ser um piquenique. Luna olhou para o moreno ao seu lado, ele olhava para as pessoas que estavam por ali. Crianças correndo, gente se agarrando, garotos voando e outros entravam para o almoço.

A loura fitava Blás, como se tivesse determinada. Ela acabou de decidir, que já que não sabia se aquilo era paixão, ela ia descobrir! Ia se deixar levar por seus extintos e pelos de Blás também, pois se ele a aceitasse ele também tinha interesse:

– Blás? – Ela o chamou e ele se virou pra ela – Eu estava pensando aqui, sei que o baile é em dezembro e ainda tem pouca coisa organizada...

– Pouca coisa? Ainda não tem quase nada – Ele rio

– Eu sei, eu sei! Mas mesmo assim, quando nós decidimos qual e como será o convite, eu queria saber se posso dá-lo a você – Luna passou sua fala mentalmente e viu que ela estava enrolada e meio sem jeito. Bem, era o que ela tinha pra hoje.

– Você está me convidando para o baile? – Ela assentiu rapidamente – Meu sonho está se realizando, sempre achei que era feia demais e nenhum cara ia me convidar para o baile – Ele disse fazendo voz de mulher.

Luna explodiu em risadas, era por isso que ela gostava dele, ele a fazia rir em qualquer situação.

– Sim seu bobo, qual é a sua resposta? – Quando Luna parou de rir e o fitou, percebeu que ele estava perto, perto demais. A respiração dele batia em seu rosto e se bobeasse até seus cílios estavam se tocando.

Então lentamente seus narizes se tocaram, seus lábios se roçaram e aconteceu! Luna nunca havia beijado antes, mas seus lábios sabiam o que estavam fazendo. Blás era gentil na boca da loura. Os lábios dos dois se moldaram em um beijo lento, quente e calmo, ao se separarem sentiram seus lábios formigando de uma forma deliciosa.

– Minha resposta é sim! – Ele sussurrou antes de puxá-la para mais um ou uns beijos.

Se o cupido existisse, ele deveria estar comemorando entusiasticamente, por ver que mais um de seus feitos funcionara. Ele deveria estar meio cansado de flechar pessoas egoístas e que, apesar de apaixonadas, nunca davam o braço a torcer. Se o cupido existisse, ele estaria gargalhando bobamente, como uma criança que tivera o pedido atendido.


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Notas finais do capítulo

E então? Fofo, né? Comentem... favoritem... recomendem! ME FAÇAM FELIZ!
Beijos