Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 13
Hey Sunshiney Day


Notas iniciais do capítulo

Quando escrevi essa fic pela primeira vez, Draco e Hermione iam se resolver logo de cara, então achei meio forçado e enrolei esse ponto. Muitos de vocês já estavam reclamando por isso, então TOMA DRAMIONE PRA VOCÊS HAHA'
Leiam as notas finais.
Boa Leitura (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/548083/chapter/13

POV Draco Malfoy.

Não conseguia dormir direito, na verdade a minha cabeça estava cheia com a conversa que havia tido com a Hermione. Precisávamos nos aproximar, seria melhor para nós e eu realmente queria tocá-la. Virei-me e a observei dormir, ela era realmente muito bonita. Sua expressão estava suave e ela quase sorria, talvez estivesse em um sonho bom.

Eu nunca tinha tido essa experiência, de dormir com uma garota, só se dormir com a tia Bella, ou com a minha mãe, contasse. Na verdade eu não tinha experiência nenhuma em cortejar garotas, faze-las gostar de mim, pois nunca precisei. As garotas com que eu me relacionei eram atiradas e jogadas aos meus pés. Hermione, nunca seria assim. Depois desse fiasco de relacionamento com o Weasley, duvido que ela queira se envolver demais, mas preciso chegar até ela. Então a idéia veio como um raio e bum! Já sabia o que fazer.

~~~~~~~~~~~*~~~~~~~~~~~~~~~~*~~~~~~~~~~~~~~

Despertei e olhei o relógio, já eram 11h30min e era um milagre de Merlin, por Hermione não ter acordado. Talvez estivesse cansada de ontem, seja o que for, eu agradeço, agora posso botar meu plano em prática.

– Dingle! – Chamei, e logo um elfo domestico de aparência simpática apareceu. Ele servia as cozinhas de Hogwarts e adora os alunos.

– Dingle presente, senhor Malfoy. – Ele disse fazendo uma reverência.

– Dingle, fale baixo. Não queremos que ela acorde. – Ele assentiu – Preciso da sua ajuda.

– Qualquer coisa senhor. – Ele respondeu afoito, adorava ajudar os alunos.

– Quero que você prepare uma cesta de piquenique, quero almoçar nos jardins com ela. A senhora Malfoy está merecendo.

– Ah, sim – Ele disse, entendendo tudo. – Dingle estará de volta em um instante.

E foi realmente em uns instantes, logo ele já estava de volta, com uma imensa cesta de piquenique.

– Está tudo aqui senhor Malfoy! – O pequeno elfo disse – Mas alguma coisa, senhor?

– Não, pode ir. – E então ele se foi.

Escondi a cesta e me virei para Hermione. Ela devia estar muito cansada para ainda estar dormindo.

“Eu sei qual é o seu problema, querida

Agora tire-o de mim

Você pensa demais, isso te deixa louca

Então venha cantar comigo, tudo certo”

– Ei Hermione, acorda – Eu a sacudi de leve – Ta cheio de vitamina D lá fora! Vamos aproveitar.

– Me deixe dormir! – Ela resmungou

– Qual é Hermione, você me acorda cedo todo fim de semana. E olha, já são 12h00min hora do almoço.

– Vá pro inferno Malfoy e me deixe dormir! – Ela disse em um murmuro raivoso.

– Não se esqueça de que você agora é uma Malfoy – Eu disse rindo. – E eu tenho uma surpresa!

Depois disso, foi fácil convence-la a sair da cama. Tomamos banho e vestimos roupas leves, o sol tava quente demais, mas ainda bem que havia vento e sombra o bastante em Hogwarts.

– Okay, estou vestida e pronta. Cadê a surpresa? – Ela disse com a mão na cintura.

– Calma, mon petit (minha pequena), você é muito apressada – Não sei por que usei esse apelido, queria me aproximar dela, não assusta-la. Assusta-la está fora do programa. Ela pareceu surpresa, mas sorriu e disse:

–Me surprendre, mon bon monsieur (Surpreenda-me, bom senhor) – Rimos.

Coloquei uma venda nela, depois de muita discussão e protestos é claro, mas logo a estava guiando pelos jardins, e na minha outra mão carregava a cesta para o piquenique. Chegamos a arvore mais afastada do castelo, ficava à beira do lago. Estendi a toalha, arrumei as comidas em cima.

– Já posso olhar? Ein? Ein? Ein? – Hermione resmungava irritada.

– Em um segundo – Terminei de colocar as coisas, e retirei a venda - Surprise!

Hermione ficou um tempo piscando por causa da claridade. O sol estava realmente brilhante.

– O que... – ela começou, então baixou o olhar e viu o banquete em forma de piquenique – Oh Draco! Não precisava

Senti que ela estava confusa e emocionada, então apenas dei de ombros e disse:

– Acho que precisávamos sim – Sorri – Venha, sente-se comigo.

– Com prazer! Eu estou faminta.

Sentamos e nos servimos. Havia pães, bolos e diversos frios. Além de sucos e um vinho.

– Isso é vinho? – Ela me perguntou.

– É sim. Você quer?

– Está planejando me embebedar Malfoy? - Ela perguntou de uma forma hostil, que quase me magoou. Então ela gargalhou – Eu nunca bebi nada mais forte que cerveja amanteigada.

– Sério? – Não contive a minha incredulidade, ela assentiu – Vai ter que se acostumar, nós Malfoy’s, adoramos degustar vinhos.

– Encha a taça então senhor! – Ela disse erguendo o copo.

Depois disso, comemos entre risos e falando banalidades. O sol estava lindo e os raios que incidiam no cabelo de Hermione, deixava-os mais bonitos, em um tom de mel, quase louro.

– Ai meu Deus, acho que preciso de uns óculos escuros – Ela disse.

– Por quê? – Perguntei confuso

– Seu cabelo Draco. Fica tão branco, na luz do sol, que parece uma luz incandescente.

– Engraçadinha! – Mostrei a língua pra ela.

“Oh, oh, oh, deite na areia

Oh, oh, oh, me mostre um sorriso

Garota pegue a minha mão

E caminhe um pouco comigo”

Quando ela terminou de comer, Hermione se deitou na toalha e enfiou seus pés descalços na areia.

– Saia da frente Malfoy. Seu cabelo está ferindo meus olhos! – Ela ria graciosamente – Venha, deite-se comigo – E sorriu tão lindo que meu coração deu um pulo.

– Claro Milady. Talvez se eu deitar ao seu lado seus olhos mortais não queimem ao ter que deslumbrar tamanha beleza capilar.

Ela rolou de rir. Literalmente.

Não sei o que estava afetando o nosso humor, talvez seja o sol ou o clima leve. Estávamos nos dado bem, pelo menos podíamos ficar na companhia um do outro, enquanto não surgisse um assunto polemico ou sério, ficaríamos bem.

Após, do que me pareceram horas de banho de sol em silêncio, eu tive uma idéia:

– Hermione, venha! Vamos caminhar e conversar um pouco

– Ah Draco, você ainda não entendeu que eu quero ficar deitada? – Ela disse em muxoxo.

– Vamos logo mulher! Sei que não se arrepende de ter saído da cama. – Falei em tom de desafio.

– Okay, você venceu! – Ela disse fingindo irritação – Me dê a mão e me ajude a levantar.

Dei uma mão a ela e as ergui. Com magia, arrumamos a bagunça do piquenique e chamamos Dingle para levar a cesta ao castelo e agradecemos:

– Então, sobre o que vamos conversar? – Ela me questionou.

“Ei dia ensolarado

Ei dia ensolarado

Caminhe um pouco comigo”

Peguei em sua mão e comecei a caminhar à beira do lago. Olhei em volta e percebi que muitos aproveitavam o dia. Casais se agarrando, pirralhos correndo, uns estudando. Tinham alguns voando em suas vassouras e outros nadavam no lago. Virei-me para Hermione e disse:

– Bom, eu pensei que talvez, nós possamos conversar sobre o que nós gostamos. Nos conhecer um pouco – A fitei em expectativa

– Isso é uma excelente idéia! Não acredito que pensou nisso sozinho – Ela disse em deboche

– Sou o segundo melhor de Hogwarts. Esqueceu?

– Como posso esquecer da minha sombra? – Ela ria – Então, como se sente ficando em segundo, perdendo para uma garota? – De novo o deboche.

– Me sinto bem melhor, agora que vou fazer dela minha esposa.

“Ei dia ensolarado

Ei dia ensolarado

Caminhe um pouco comigo

Num dia ensolarado”

Essa foi a nossa deixa para começarmos um tipo de joguinho de perguntas e respostas. Descobrimos mais sobre o outro e até que tínhamos algumas coisas em comum. Os dois adoravam ler, claro que assuntos totalmente diferentes:

– Como consegue ler sobre quabribol? – Ela perguntava indignada

– Melhor do que ficar lendo runas antigas.

Perguntamos coisas bobas, como cor favorita ou pedra favorita. Ela gostava de lilás e de rubis. Eu preferia preto e esmeraldas. Depois sobre lembranças da infância ou algo que tínhamos vergonha em admitir. Ela disse que quando era criança, usou fralda até 5 anos, eu disse que a minha tia, até hoje, me botava pra dormir. Ela se acabou de gargalhar.

– Quer dizer que o todo poderoso Draco Malfoy, rei da Sonserina, só dorme se a tia Bella der beijinho? – Gargalhava escandalosamente.

– Okay, já pode parar! – Estava ficando irritado.

– Tudo bem! Mas você tem que dizer a ela que agora eu que te boto pra dormir!– Ela me lançou uma piscadela e gargalhou de novo.

Fora isso, estávamos indo muito bem. Até que ela me perguntou algo, que tive que pensar bastante:

– O que você gostaria de ganhar do dia dos namorados? – Ergui uma sobrancelha e a fitei

– Nunca pensei sobre isso. Nunca tive uma namorada. E você o que gostaria de ganhar?

– Também não sei, mas você ainda não me respondeu!

– Não sei Hermione, eu tenho tudo de bem material que possa imaginar. E o que eu não tenho, eu posso comprar.

– Hum, que desafiante.

“Alguns dias foram feitos para se ficar sozinho e

Esse dia foi feito para uma garota

Não tem jeito de ficar em casa

Venha para fora e me deixe ver aqueles

Lindos cachos*” (*de cabelo)

Nossa conversa fluiu bastante produtiva. Agora, estávamos sentados em um banco, à beira da outra extremidade do lago. O sol já estava ameno e ventava bastante.

– Obrigada! – Hermione murmurou – Hoje foi realmente incrível.

– Não tem porque agradecer. Você estava precisando relaxar e eu também.

Ela me lançou um sorriso. Ela estava deslumbrante naquele dia, se todos os dias pudessem ser assim, eu e ela nunca voltaríamos a brigar.

– O que está fazendo? – Perguntei a ela. Ela erguia seus dedos e mexia ao ar, como se tivesse dedilhando algo.

– Isso o que? – Ela disse ainda concentrada em seus dedos.

– Com seus dedos? – Ela corou e depois rio.

– É besteira de criança.

– Explique-se! – Exigi.

– Bem, quando eu era criança, fazia isso para tapar o sol. Fingia que eu era dona do universo e podia tapar a luz do sol ou das estrelas.

– Você é maluca Granger. – E ri. Aquilo não era loucura, era o jeito dela. Hermione era um ser surpreendente. Como que para provar isso, um vento mais forte bateu, fazendo os cachos dela ondularem até meu rosto. Peguei-os com a mão e os coloquei atrás de sua orelha. Eles eram tão macios. – Seus cabelos são bonitos. – Eu disse do nada.

– Obrigada!- Ela disse corando.

POV Hermione Malfoy

Se algum dia me dissessem que esse dia estaria acontecendo, eu o mandaria direto para a ala psiquiátrica do St. Mungus, porque essa pessoa teria perdido completamente o juízo. Mas cá estava eu, tendo uma tarde maravilhosa com o Draco. Tudo estava perfeito, a comida, o sol, a conversa, o vento.

Quando ele sugeriu que conversássemos para nos conhecer, fiquei realmente entusiasmada, queria conhecê-lo mais. Apesar de ter percebido que não tínhamos muito em comum, não me desesperei. Se fosse tudo igual ia ser um tédio. Perguntei sobre o que ele gostaria do dia dos namorados, porque estava curiosa, e já sabia que era quase aquilo a resposta.

A tarde estava maravilhosa, e tudo graças a ele. Para quem nunca teve namorada, Draco sabia uns programas legais para se curtir à dois. Ele estava atencioso e ainda me elogiava, queria fazer algo para lhe mostrar, que também estava interessada em fazer ‘nós’ dar certo.

“Oh, oh, oh, em cima do telhado agora

Oh, oh, oh, me leve de surpresa

Oh, oh, oh, me diga a verdade agora

E encha meus olhos com você”

– Quer ver o pôr do sol, lá do telhado? – Eu perguntei. Ele me fitou curioso.

– Seria legal, mas como vamos até lá? – Eu dei um sorriso de canto.

– Bom, quando eu estava no quinto ano, pedi para o Harry me ensinar a voar. Eu até que curti um pouco, mas definitivamente não é a minha praia. Eu tenho até uma vassoura, se você quiser, podemos ir. – Ele me fitou, como se tentasse me desvendar.

– Não precisamos fazer isso. Vamos assistir daqui.

– Vamos lá Draco, sei que adora voar. Você pensou esse dia inteiro, para me deixar contente. Deixe eu fazer algo por você também. – Eu queria que ele entendesse, que eu estava grata e queria fazer aquilo por ele.

– Eu fiz porque eu quis, não preciso de nada em troca – Ele disse meio ofendido. Então sorri e toquei o seu rosto.

– Também estou fazendo porque eu quero.

E então ele cedeu. Corremos até o vestiário da Sonserina, e pegamos uma vassoura. Draco ia montando nela, quando eu disse:

– Eu estou levando você mocinho! - E botei a mão na cintura.

– Tudo bem mamãe! – Disse debochado.

Eu montei, e estava meio insegura, mas não permiti que esse sentimento me apoderasse. Draco subiu atrás e segurou na minha cintura. Suas mãos eram tão quentes que me arrepiei.

– Pronto? – Eu perguntei.

– Eu nasci pronto. – Ele disse e eu revirei os olhos. Dei um impulso com meu pé, e logo estávamos voando.

Hogwarts era linda, vista de cima era fantástica. O vento batia em nós, mas não incomodava. Pela primeira vez não senti nenhum medo em estar voando, Harry era um ótimo professor, mas Draco me passava tranqüilidade. Talvez seja isso que ele esteja sentido no momento, e eu estava apenas absorvendo seu estado de espírito, mas nunca me senti tão grata de estar tão em sintonia com ele.

Depois de darmos umas voltas pelos terrenos, parei em cima do telhado do salão. Draco me ajudou a descer, e cuidadosamente, nos sentamos.

“Ei dia ensolarado

Ei dia ensolarado

Encha meus olhos com você”

– Até que você voa bem Hermione! – Ele rio – Para uma garota.

– Há, engraçadinho! – E dei uma tapa de leve no braço dele.

Fitamos o horizonte, e o sol manchava o céu de laranja. Estava dando seu último adeus, nos proporcionando uma bela vista. Draco, hesitante, passou seus braços ao meu redor e me puxou pra mais perto, eu encostei minha cabeça em seu ombro e ficamos assim até o sol ir de vez. Quando escureceu e as primeiras estrelas começaram a aparecer, nos fitamos e sorrimos, docemente, um para o outro. Era isso, tínhamos conseguido que o dia acabasse, sem brigas, sem discussões, sem machucar um ao outro.

– Acho que podemos dar certo Hermione – Ele sussurrou.

– Também acredito nisso. – Sussurrei também. Depois de uns segundos ele disse:

– Vamos jantar?

– Demorou! – Respondi entusiasmada.

– Dessa vez eu te levo. – Ele disse, já pegando a vassoura e montando. Eu subi e o abracei pela cintura – Preparada?

– Sim, só não me deixe cair. – Eu disse brincando, ele rio e deu o impulso.

Ainda bem que não tínhamos jantado, Draco voava tão rápido que senti como se meu estomago tivesse ficado no telhado. Só não gritei, porque estava muito segura agarrada nele, e porque sabia que se eu caísse ele ia ser levado junto. E então parou.

– Vamos Hermione, desça – Nem percebi que já estávamos no chão.

– Você voa como um louco, Malfoy! – Disse meio irritada e desci da vassoura. Estava meio zonza, se Draco não tivesse me segurado, ia cair de cara no chão.

– Me desculpe – Ele sorriu sem graça – To acostumado a voar desse jeito.

Guardamos a vassoura e de mãos dadas, corremos para o Salão Principal. Chegamos lá e nos sentamos à mesa da Sonserina. Todos no Salão estavam contentes e se divertindo. O dia estava sendo bom para todo mundo:

– E ai casal maravilha. – Blás disse sentando-se ao nosso lado, com Luna logo atrás dele – O que fizeram o dia inteiro? Vocês sumiram.

– Blás, não seja inconveniente – Luna ralhou.

– Relaxe loura – Draco respondeu – Estávamos curtindo o sol . E acordamos bem tarde, porque certas pessoas aqui são muito preguiçosas.

– Até parece! – Eu retruquei – E vocês, como curtiram o sábado? – Luna ficou vermelha e Blás abriu um sorrisão. Ai tem.

– Nada de mais minha cara Malfoy! – O moreno respondeu – Só curtindo o sábado.

Entre risadas e conversas, nos servimos e jantamos. Conversamos mais sobre o baile e decidimos comunicar os outros amanhã, depois das aulas, a hora do jantar. Os convites iam ser em formas de estrelas douradas e prateadas, e teriam que ser entregues por uma menina a um garoto. Todos, à partir do quarto ano, poderiam participar.

– Deveríamos ter algum tipo de lembrança – Sugeriu Blás – Algo haver com o tema.

– Podemos pensar nisso. Vamos falar com a McGonagall amanha.

Ficamos conversando, até o Draco encher a paciência de todo mundo, dizendo que queria ir deitar. Eu não fiquei irritada com ele, devido ao nosso longo dia, mas também porque também já queria ir para o quarto. Mas não para dormir.

Enquanto conversávamos sobre o baile, uma parte do meu cérebro avaliava o nosso dia inteiro. E percebi que Malfoy pode ser carinhoso, quando quer. Então resolve que estava na hora de avançar um passo. Não, não íamos transar, mas podíamos treinar as preliminares, se ele tiver disposto.

Tínhamos acabado de sair do banho, eu me sentia bem e satisfeita. Nos vestimos e nos deitamos. Draco, então, virou pra mim e disse:

– Hoje o dia foi bom, não foi?

– Foi ótimo Draco. Percebi que nós podemos contornar as diferenças.

– É, eu também. Quer dizer, ainda temos muito que descobrir sobre o outro, mas foi um bom começo.

– Draco – Comecei – Eu estava pensando aqui, somos um casal. E você tinha razão ontem, precisamos ser mais carinhosos um com outro, e não só na frente dos outros.

Ele me fitou confuso, ainda não tinha entendido onde que queria chegar.

– O que você quer dizer?

– Quero dizer, que ainda não estou pronta para fazer sexo com você, mas podemos treinar as preliminares, se você quiser. – Não sei se foi a falta de luz que me fez tão cara de pau para dizer isso. A única luz, era a da lua que entrava pela cortina, mas foi o suficiente para ver a confusão de Draco, se transformar em expectativa.

– Achei que nunca me pediria isso.

“Ei dia ensolarado

Ei dia ensolarado

Encha meus olhos com você

Num dia ensolarado”

Ele sorriu, e um segundo depois eu o beijava desesperadamente. Eu o beijava de forma um pouco agressiva, eu realmente sentia falta dos lábios dele, mas sem deixar de ser doce e aproveitar cada momento de sua língua na minha. Quando nos faltou o ar eu segui beijando o rosto de Draco, até chegar na sua orelha. Eu não sabia de onde eu tinha tirado tanta ousadia, mas como eu já havia dito, a minha libido era algo desconhecido para mim, e ela ficava fora de controle com Draco. Passei a língua em sua orelha e depois a mordi, Draco gemeu. Ele mantinha seus lábios em meu pescoço, me beijando e dando deliciosos chupões. Passei a minha perna em seu quadril e aproximei mais nossos corpos, pude sentir um leve volume no short de Draco, ele estava ficando excitado. Sorri e voltei a beijar sua boca, aproveitando o máximo de seu gosto e quando nos separamos, mordi e repuxei seus lábios. As suas mãos dançavam em meu corpo, passando pelas minhas coxas internas, roçando na minha intimidade e apalpando meus seios. Fiquei em cima dele e o beijei seu pescoço, deixando chupões e mordidas por onde eu passava:

– Você vai me deixar marcado – Ele sussurrou ofegante.

– Mostra que você tem dona – Respondi.

Fiquei sentada em cima dele e pedi para ele tirar a blusa, que ele logo fez, então distribui beijos por toda a extensão de seu tórax. Draco era lindo sem camisa, seu cheiro amadeirado me deixada zonza e excitada, passei as minhas unhas pela sua costa, deixando arranhões. Draco grunhiu embaixo de mim. Logo ele inverteu os papeis, me deixando por baixo, mas sem me sufocar com o seu peso. Me beijou na boca novamente e depois desceu pro meu pescoço. Seus beijos eram delicados e depois ferozes, o que me deixava louquinha. Ele passou a mão pela lateral do meu corpo, até chegar na barra da minha blusa. Ele passou sua mão em minha barriga, por debaixo do pano. Sua mão quente na minha pele, me causou um arrepio gostoso. Então ele tirou a minha blusa, e eu ajudei. Seus lábios estavam na minha barriga, enquanto as suas mãos trabalhavam em meu seio. Pus as minhas mãos na dele, incentivando em apertar mais forte e repuxar os bicos, logo Draco substituiu a mão esquerda, pela sua boca. Sua boca fria, na minha pele sensível me fez gemer. Ele sugava meus seio, forte, me causando prazer como nunca havia experimentado. Ele passou a língua ao redor do bico, e então mordeu. Gemi mais alto. Nessa hora, eu quase pensei em ceder totalmente, mas ainda havia uma parte racional em mim, então puxei sua boca pra mim, e quando faltou o ar eu disse:

– Desculpa, mas é o meu máximo – Sua expressão desmoronou, mas depois ele me lançou um sorrisinho.

– Tudo bem, eu vou poder te aproveitar o resto da minha vida, mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse capitulo, não existia na fic original, mas depois de ouvir "Hey Sunshine Day" do The Bravery, foi impossível não fazê-lo! Espero que tenham gostado!
A FIC RECEBEU A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO *--* Obrigada Mephisto Ju, sua linda, eu amei! E como prometido, ainda hoje posto um próximo capitulo! Beijos!