Dramione - Acorrentados escrita por sgculture


Capítulo 12
Primeiras Provações – Gina


Notas iniciais do capítulo

I'm back, bitchs!
E voltei em tempo recorde, então me amem! Sério gente, meus braços estão doendo e minha bunda está dormente... Escrevi vários capitulos e vou postando de acordo com meu humor haha'
Obrigada a todos comentários e vamos ao que interessa, POV só da Mione!
Boa leitura (:



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POV Hermione Malfoy

O dia havia começado perfeito, sol e estudos. A manhã estava ótima e Draco nem havia reclamado muito. Quando Rony pediu para conversarmos, achei que tivesse arrependido. Claro que eu não ia perdoá-lo pelos últimos meses, mas se ele se mostrasse mais calmo e pedisse desculpas, podíamos voltar a ser colegas. É claro que jamais imaginaria o que ele faria!

Aquelas coisas que eu falei sobre o Draco eram verdadeiras. Ele de fato me respeita e sei que está se esforçando na nossa situação. Não consigo pensar em ninguém melhora para estar preso a mim do que ele. E foi pensando nisso, que não vi quando o Weasley já estava em cima de mim. Fiquei muito contente de não estar ali sozinha e por Draco ter agido rápido. Mas ver ele ali, trocando socos com aquele verme e apanhando por mim, me desesperei, então sem pensar estuporei o Rony.

Fiquei aliviada por Luna e Blás aparecerem, eles aliviaram a tensão e nos tiraram a responsabilidade de ter que dar um jeito no Weasley. Mesmo eu tendo sido a culpada de tudo isso, lá estava ele perguntando se eu estava bem.

— Draco, me desculpe! Sério eu realmente achei que ele tivesse se arrependido.

— Tudo bem Hermione, sei que a sua natureza grifinória permite que confie nos outros. Mas por favor, da próxima vez, peça a minha opinião antes de aceitar conversar com qualquer um.

— Tudo bem! – Eu disse por fim, ele estava certo afinal, tudo o que nós fizermos daqui pra frente, afetará ambos – Eu nunca achei que ele fosse reagir assim. Vamos à enfermaria, você precisa curar esse machucado e de uma poção fortalecedora.

Peguei em sua mão e o guiei até a enfermaria, madame Pomfrey nos atendeu prontamente. Enquanto ela tratava dele, eu fiquei pensando no quanto o Malfoy foi um cavalheiro, me defendendo de Rony. Qualquer um com menos fibra que ele, ia acabar fugindo. Percebi porque eu estava acorrentada a Draco e não a qualquer outro: qualquer outro, ia tentar tirar proveito da nossa situação e ia querer me forçar ao sexo. Draco foi tão respeitador que me surpreendi. Qualquer outro, ia ceder a todos os meus caprichos e vontade, graças o número um, e eu ia morrer de tédio. Draco me desafiava, sabia impor suas vontades também. Se esse qualquer outro fosse bruto, eu ia sofrer com certeza. Draco não era bruto, era um tanto frio, mas sem deixar de ser sexy. Se esse qualquer outro, por outro lado, fosse maricas, eu ia acabar sendo o ‘homem’ da relação, o que ia tirar meu tesão e quando eu estivesse encrencada iam ser dois, sem saber o que fazer. É claro que Draco tinha defeitos, que por ironia eram bem parecidos com o meu, mas sei que se nós nos acertarmos podemos funcionar devidamente, sem machucar um ao outro. E por ultimo, se fosse qualquer outro nessa situação comigo, com certeza ia parecer um garoto perdido e ficar chorando pelos cantos a sua má sorte. Draco, não. Percebeu o que aconteceu e, melhor do que eu, está tentando fazer essa relação dar certo.

— Senhora Malfoy, o senhor já está melhor. Ele só deve evitar brigas daqui pra frente – Fitei a enfermeira à minha frente, saindo dos meus pensamentos.

— Obrigada Madame Pomfrey, vou cuidar pessoalmente para que ele não entre em mais encrencas – Disse sorrindo.

— Assim espero – Draco respondeu irônico.

Saímos da enfermaria e ele perguntou:

— O que tanto pensa?

— Como sabe?

— Bom, tem vezes que você não fala muito comigo – Ele suspirou – Então comecei a ficar atento à suas expressões, visto que a) nós convivemos juntos agora e b) posso sentir o que você sente, mas não os pensamentos por trás disso, e isso me intriga.

— Uau! – Consegui dizer.

— O que quer fazer agora? – Ele disse mudando de assunto – Ainda temos um pouco da tarde, e é sábado.

— Imagino que não queira voltar a estudar – Eu disse sorrindo de canto.

— Não senhora! – Ele respondeu prontamente.

— Bom, então vamos procurar a Luna e o Blás. Saber o que eles fizeram com o Ronald.

Nós dois rimos e rumamos para o Salão Principal. Ao nos aproximarmos do Salão, ouvimos uma gritaria incomum e muitos risos e palmas.

— MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Ouvi a voz furiosa de Rony e todos no salão caíram na gargalhada.

Eu e Draco apertamos o passo e quase nos falta o fôlego, quando começamos a rir da cena em nossa frente. Ronald estava com um vestido, que reconheci ser de Luna e estava totalmente maquiado e com o cabelo chapeado com lacinhos. Além disso, estava pendurado de cabeça pra baixo, fazendo aparecer uma calcinha infantil com ursinhos e parecendo realmente desorientado.

— E ai Weasley? Resolveu sair do armário – Ouvi Blás gritar.

— Ronald pelo amor de Merlin, não me faz pagar mico por ser sua irmã – Vi Gina gritar, se segurando para não ri.

Harry correu em seu socorro e ajudou a tira-lo daquela situação, quando os dois saíram do Salão todo mundo rio mais uma vez.

— Nossa, isso não se ver todo dia – Eu disse.

— O Blás se superou dessa vez – Draco disse

— Foi ele?

— Com certeza!

— Então vamos dar-lhe os parabéns – Peguei a mão de Draco (algo que já havíamos nos acostumado), e andamos até o moreno.

— E então, gostaram do espetáculo? – Blás disse, assim que nos viu.

— Você não presta! – Declarei e o abracei – Obrigada! Foi muito engraçado.

O resto da tarde foi tranquilo. Luna, Blás, Draco e eu passeamos pelos jardins e conversamos bastante, além de acertar algumas coisas para o baile. Na verdade, só havíamos decidido que as garotas é que escolheriam seus pares e todos tinham que trazer no traje, alguma coisa de estrela.

Quando escureceu, nós fomos jantar. Todos na mesa da Sonserina.

— Que bom que decidimos alguma coisa do baile – Disse Luna.

— Alguma coisa? – Eu exclamei – Ainda falta muito, acho que não vamos conseguir!

— Calma castanha – Disse Blás – A gente pode tudo! – E deu uma piscadela.

Estávamos na nossa bolha, até ser interrompidos por uma ruiva.

— Hermione, você disse que eu podia ver seu quarto hoje! – Gina disse.

— Ah claro! Tudo bem, vamos agora. Já terminei de comer.

— Mas eu... – Draco começou e eu apenas lancei uma olhar a ele.

— Eu achei que fossemos só nós duas – Gina disse, parecendo desapontada.

— Foi mal ruiva – Draco disse – Não tiro os olhos da Hermione, nunca mais. – E piscou pra mim e eu murmurei ‘Obrigada’.

Nos despedimos dos outros e vendamos a Gina, que não parou de tagarelar em nenhum segundo durante o percurso todo. Entramos no Salão e eu retirei a venda.

— Bem vindo ao nosso humilde Salão – Eu disse convencida.

— Uau Mione, isso aqui é demais. Mas todos os monitores têm essa sala não é?

— Sim, a novidade é o segundo andar. Siga-me.

Eu e Draco fomos à frente e Gina nos seguia.

— Sério essa sala é incrível. Vocês devem curtir muito isso aqui. – Fiquei vermelha e não disse nada. Gina era muito pornô.

— Bem vinda ao nosso quarto! – E então eu abri a porta.

— CARAMBA! – Ela exclamou – Cara se eu e o Harry tivéssemos um quarto assim, duvido que íamos sair dele

— Gina, quer parar? – Ela estava irritando o Draco, podia sentir.

— Só foi uma observação amiga. E porque tudo aqui é tão preto e branco?

— Gina, foi uma concessão entre Draco e eu. – Gina estava sendo muito intrometida, ela era observadora demais.

— Ah tudo bem. E essa foto aqui? – Ela foi até nosso criado mudo – Quando foi? Cara ta muito ‘cute’.

— Obrigada – Disse Draco, pela primeira vez – Foi quando eu pedi Hermione em casamento.

— Vocês pareciam felizes.

— Nós somos felizes – A irritação de Draco foi um contraste gritante com a frase.

— Eu sei, só que vocês parecem muito irritados toda vez que eu olho. Como se fosse um fardo estar um tão perto do outro. – Gina já estava me incomodando, eu sabia que ela ia perceber. A ruiva sempre sabia o que as pessoas sentiam, era observadora demais.

— Gina – Eu comecei – Você não pode dizer isso, não sabe como nos portamos quando estamos a sós.

Não muito melhor do que quando estamos em publico, eu pensei. Mas ela, definitivamente não precisava saber. Ficamos calados por um tempo.

— Hermione... Será que podíamos conversar à sós? – Fiquei tensa.

— Não Ginny, desculpe. Eu e Draco não temos segredos, gostamos de ser sinceros um com outro. Então o que você quiser dizer, terá que dizer a nós dois.

— Ahn – Ela pareceu entender- Tudo bem então. Vocês já transaram?

Gina sempre foi cara de pau, mas perguntar um detalhe tão intimo na cara dura era ralado. Fiquei irritada ainda mais. Gina era daquelas garotas que adoravam sexo, ela e Harry já fizeram tantas vezes, que não sabia como ela não estava grávida. Na verdade, ela achava que sexo era a maior prova de amor que alguém pode dar.

“Casamento? Casamento não passa de um papel. Sexo é confiança e conexão”. Lembrei do que ela me disse uma vez.

— Gina, não acho que isso seja um assunto para falarmos.

— Qual é Hermione? Somos amigas.

— Gina, tem coisas que só um casal precisa saber! – Eu falei firme e um pouco irritada.

Ela ficou um pouco magoada e Draco percebera a minha irritação.

— Weasley, se não se importa, eu e Hermione queremos descansar. Tivemos um dia cheio hoje.

Gina entendeu o recado.

— Me desculpem – Saiu de cabeça abaixada- Boa noite.

Quando ouvimos a porta da sala se fechar, eu disse:

— Bom, agora ela sabe onde nós moramos.

— Sua amiga é bem intrometida! – Ele disse.

— Eu sei e ela é observadora. Ia sacar se eu tivesse mentindo sobre termos transado.

— E porque isso importa pra ela?

— Bom, ela acha que é a maior prova de amor de um casal.

— Está explicado.

Ficamos em silencio, imerso em pensamentos.

— E porque ainda não demos esse passo? – Ele me questionou.

— Draco, quero que seja algo romântico e carinhoso. Nossa atração física não significa isso.

— Entendo o seu ponto. Mulheres! Porém, isso nunca vai acontecer se não tentarmos ser mais carinhosos um com outro, e não só quando os outros tiverem olhando – Ele dizia isso, frustrado e magoado. Como se a minha rejeição doesse.

— Pensou muito sobre isso? – Eu questionei

— Eu me importo se você me acha tão repulsivo e detestável assim.

— Não acho Draco. – Eu disse fitando-o intensamente.

— Então porque não fazemos isso?

—Eu não sei, Draco. Eu não sei.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Odiaram? Dei um susto em você com esse nome, né? Haha'
Beijos