– Ah proposito, eu tenho que te agradecer! Se você não tivesse aberto meus olhos eu teria feito a pior escolha da minha vida que é ficar com humana patética, estupida e inútil como você. - Ele e a Nanami começaram a rir da minha cara de pânico. - Annw, não faça essa cara. Eu já disse isso a você antes não é? Por que a surpresa?- Ele disse com um sorriso que eu gostaria de arrancar da cara dele!!! Não acredito que ele esta me humilhando de novo.

– O que ainda está fazendo aqui?- Disse a Nanami. - Volte logo para a sua vidinha patética! Ah, e quando sair feche a porta. - Eles começaram a se beijar novamente na minha frente. Nunca imaginei que eles fossem tão sujos!

Não aguentei mais ver aquilo. Sai correndo do quarto e fui para o jardim. Me ajoelhei no chão e comecei a chorar. Eu já deveria saber. Eu realmente já deviria saber que isso iria terminar assim. O que parecia um sonho no começo, agora virou um pesadelo. Engraçado como eu sempre sonhava estar dentro dos animes shojos e ficar com o personagem principal e agora que estou aqui, acontece isso, há, que patético.

– Bruna!! - Levantei em um pulo e olhei em volta. Era a voz do Tomoe! Mas eu não o vejo. - Bruna, acorde! Abra os olhos! Bruna!

Abri os olhos. Estou ajoelhada no chão da sala, tremendo e suando frio. O Tomoe olhando desesperado para mim. Olho em volta e a sala está quase toda destruída. A TV está no chão, o sofá tombado, cacos de vidro espalhado em todo lugar. Olho para o Tomoe e suas roupas estão rasgadas e tem um corte em sua boca.

– O que. Oque. Oque.- Eu ainda estava em choque. - O que. Aconteceu. O que.

– Calma, Bruna, calma. Está tudo bem agora. Eu cuidei dele. Acabou. - Ele disse. Olho em seus olhos, ele sorri e me abraça. Tenho que admitir que é tão bom sentir seus braços em volta de mim, mas aquelas imagens voltam com tudo na minha mente. Empurro o Tomoe para longe.

– Não toca em mim.- Eu disse as lágrimas correndo em meu rosto. - Não... não chegue perto de mim. - Ele me encarou triste, e eu senti um aperto no coração. - De-desculpa Tomoe e que...

– Não. Eu entendo.- Ele disse colocando um das mãos em um dos lados do meu rosto. - Você deve estar em choque. Tudo bem, me desculpe. - Comecei a chorar novamente, e ele me abraçou com mais força.