Acordei com a campainha tocando, saí da cama passei a mão no cabelo, e fui atender. Parecia que não tinha ninguém no templo. Abri a porta e do nada fui arremessada na parede.

Tossi, cuspindo sangue, alguém me levantou pela garganta e me pressionou contra a parede. Quando os meus olhos voltaram ao normal, quase não pude acreditar. Yuki!

– Olá, Bruna quanto tempo! Ou devo dizer Nanami?- Arregalei os olhos, mas como ele sabia disso? Não estava entendendo nada!

– O-oque v-você quer? Por q-que está fazendo isso?! C-como você sabe? - Tentei falar, sua mão ainda esta apertando a minha garganta, já estou ficando sem ar.

– Ahh, pobre Bruna ingênua! Tão distraídas com seus problemas idiotas que nem se deu conta do que está acontecendo ao redor.- Ele disse com um sorriso assustador, que eu já vi em algum lugar ele não é o Yuki.

– Q-quem é você!- Disse com minha voz já sumindo.

– Me magoa você ainda não ter me reconhecido. - Ele disse fingindo estar triste. - Sou eu! Você lembra? Koji. - Arregalei os olhos, mas como?! Há claro tinha que ser, ele tem razão sou ingênua demais.- Lembrou de mim agora? Foi tão fácil enganar você e todos os seus outros amiguinhos. Tão fácil que chega a ser ofensivo.- Ele me soltou e eu fui de encontro ao chão respirado com dificuldade, colocando a mão em minha garganta que está queimando.

– O que... você quer de mim?! - Disse tentando me levantar.

– De você nada. Eu queria a Nanami. Dizem que se comer o coração de uma Deusa você adquire os poderes dela, mas já que ela não esta... Que tal a gente brincar um pouquinho, só para matar o tempo?- Ele disse com um sorriso sínico.