Quando eu acordei, eu estava em um lugar estranho. Eu estava deitada em uma cama, e não intendia o por que da minha cabeça estar doendo tanto. Sentei na cama devagar, para não piorar a dor. Eu não estava entendendo nada, onde eu estou? Ouvi a porta se abrir, e quase cai da cama. Era um homem alto, com uma roupa engraçada, cabelo branco, mas ele não era velho, ao contrario ele e novo e muito bonito. Mas o mais estranho e que ele tem orelhas que parece as de gato. Sera que eu fui raptada por um maluco? Meu Deus o que eu faço?!

– Ah, você finalmente acordou.- Ele disse com um sorriso no rosto, seus olhos eram uma mistura de alivio e culpa.

– Q-quem é você?- Eu disse. Ele me olhou surpreso, mas depois riu. Meu Deus! Ele realmente é um maluco, como eu vou sair daqui?

– Poxa, por um momento achei que fosse serio, hahaha, por favor não me assuste mais desse jeito, Bruna!- Disse sorrindo.

– Quem é Bruna?- Agora ele não estava mais sorrindo. Sua expressão era de pânico.

– Pare de brincadeiras, Bruna.

– Eu não sou essa tal de Bruna! Eu sou... eu sou...- Eu não sei quem eu sou!!! Mas... mas como? Quem é esse cara? -Q-quem é você?!

– Sou eu! O Tomoe!

– Tomo o que?

– Bruna, eu não estou achando graça.

– Nem eu! O que você quer de mim? Por que estou aqui, o que vai fazer comigo?

– E-eu não... não...- Seu rosto estava muito pálido, parecia enjoado. A porta se abriu novamente e vi outro homem de cabelo branco. Eu estava começando a ficar com medo.

– Tomoe?- O homem disse.- O que foi?

– E-ela não se lembra de mim.

– O-oque? Mas, será que ela perdeu a memoria?- Eu o que?!

– Eu perdi a memoria?! Mas, mas como? Não...

– Fui eu...- Ele disse olhando para o chão. Eu vi lágrimas em seus olhos e percebi que não ele não estava mentindo.- Foi tudo culpa minha. Por causa do meu ciúme bobo. E agora, você não sabe quem eu sou... acho que mereço isso.- As lágrimas rolaram sobre seu rosto. Não me conti, me levantei da cama com cuidado. Eu ainda não sei quem ele era, mas eu tinha a sensação que podia confiar nele, e não sei como, mas eu sabia que ele não faria nada para me machucar. Cheguei perto dele e coloquei minha mão em sei ombro, ele levantou os olhos para mim.

– P-por favor, não diga isso.- Eu disse, eu não aguentei vê-lo chorar.- Não foi culpa sua.