Presa no seu Anime Favorito! escrita por Anisplait28


Capítulo 25
Uma visita inesperada.


Notas iniciais do capítulo

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– Por favor Bruna, você só tem mais 2 meses aqui, você não pode ficar com raiva de mim por esse tempo todo.

– posso sim!

– Por favor Bruna.

– Por favor nada! Ah, é eu preciso te falar uma última coisa.

– O que é?

– Não tem aquele sino que me faz parecer uma vaca?

– Ah Bruna por favor eu disse sem querer.

– Deixa eu terminar! A Stella disse se eu tocar ele, eu posso voltar ao meu corpo. E a Nanami volta para o dela.

– Serio? Mas como?

– Eu já disse tudo que eu tenho para falar, agora me deixa em paz!

– Bruna...

– Sai!

– Ta bom, depois a gente se fala então.

Hoje eu acordei um pouco tarde, quando sai do quarto meu almoço estava em cima da mesa, comi e fui ver Tv. Estranho que o Tomoe não tenha aparecido até agora. Ouvi um barulho de porta se abrindo, era o Mizuki.

– Mizuki!- Eu disse

– Oi, Bruna! - Ele disse me abraçando.

– Aonde você se meteu?- Eu disse. Fazia algum tempo que eu não via o Mizuki, mas eu não me preocupava muito, por que eu sei que ele é capaz de se cuidar sozinho.

– Eu fui ver o meu templo antigo.

– Mas ele não está destruído?

– Como você sabe?

– É... o Tomoe me contou. - Eu disse tentado inventar uma desculpa, eu não posso falar que no meu mundo a realidade deles e na verdade um anime. Mas pareceu que ele não estava muito convencido.

– Então como foi?- Eu disse mudando de assunto.

– Não sei, foi bom e ruim ao mesmo tempo.- Ele disse com um olhar distante. Eu não aguentei abracei ele de novo e mais forte, odiava ver meu amigo assim.

– Eu estava com saudades de você. - Eu disse dando um beijo na bochecha dele.

– Eu também estava com saudades. Então...- Ele disse me soltando. - O que eu perdi?

– Quase nada, só que a Stella falou comigo.

– O que?!! Ela falou com você? O que ela disse? - Eu contei tudo a ele. Contei sobre os meus sonhos, e quando falei ando a Nanami está ele me olhou meio estranho.

– Então quer dizer que nesse tempo todo a Nanami estava ai?

– Sim.

– E quer dizer que daqui a 2 meses você vai embora?

– Isso mesmo.

– Mas só 2?

– Sim, por que?

– Vou sentir sua falta

– Ah, que nada. Quando a Nanami voltar você não vai nem se lembra de mim mais.- Eu disse com um meio sorriso. Ele abriu a boca para responder, mas ouvimos alguém bater na porta.

– Quem é? - Eu disse sussurrando.

– Como é que vou saber? - Disse o Mizuki.

– Vai lá ver.

– Por que eu?

– Por que você é o mais forte aqui, lembra?

– Tá, eu já vou.- Ele foi caminhando devagar até a porta, e eu logo atrás. Quando ele abriu a porta eu quase não acreditei.

– Yuki?- Eu não estava creditando que ele estava bem na minha porta.- O que você está fazendo aqui?

– Oi Bruna! Lembra que eu disse que ia visitar você?

– L-lembro, claro.- Eu disse dando um sorriso nervoso. O Mizuki olhou para mim e depois para o Yuki.

– Bruna, você conhece esse cara?

– Sim, conheço. - Pelo tom de voz do Mizuki, aposto que ele deve estar olhando com uma cara nada amigável para o Yuki.- Tudo bem Mizuki, ele é meu amigo.- O Mizuki se afastou um pouco da porta para dar passagem para o Yuki entrar. Ele entrou e eu o conduzi até a sala. Fiz sinal para ele se sentar. O Mizuki nos observava de longe.

– Adorei sua casa. - Ele disse olhando em volta.

– Obrigada.- Eu disse tentando sorrir.

– Ande você estuda?- Ele peguntou. Não acredito! Eu não me lembrava o nome da escola da Nanami, me deu branco.

– M-maido.- Eu disse a primeira escola de anime que veio na minha mente.

– Maido? Não conheço.

– É-é q-que... eu não moro aqui, eu só estou fazendo uma visita ao... ao... Meu irmão!

– Aquele cara que você estava daquele dia?

– I-isso mesmo, ele é meu irmão.

– E aquele- Ele disse baixinho apontando para o Mizuki.

– Aquele é... é... Meu outro irmão.

– Você tem dois?- Ele disse confuso.

– Sim.

– E você? Tem irmãos?

– Não, sou filho único.

– Eu também sou.- Eu disse sem pensar.

– Mas você acabou de dizer que tem dois irmãos.

– E-e eu t-tenho, estou falando que lá onde eu moro eu sou basicamente filha única.

– Ata...-Começamos a conversar sobre nós, e o Mizuki sumiu de vista, acho que viu que o Yuki era inofensivo e deve ter ido ao jardim, ou talvez ao seu quarto. O Yuki me contava piadas e eu morria de rir, ele era muito engraçado. De repente ouvi a porta da frente se abrir, e vi o Tomoe com um monte de sacolas de papel nos braços. Ele olhou para o Yuki com cara de choque, depois olhou para mim. Eu comecei a tremer e suar frio, minha mãos estavam geladas. A sua expressão passou de surpreso para raiva. Será que ele está com ciúmes?Eu quase sorrio com esse pensamento. Ele virou as costas sem dar nem um oi, foi para a cozinha, ouvi o som de papel rasgando e a geladeira abrindo.

– Seu irmão é sempre assim simpático?

– na maioria das vezes.

– Poxa, deve ser difícil morar com ele.

– No começo ele era arrogante, irritante, chato, e um tremendo idiota, bem, ainda é, mas agora... ele é super legal. No começo eu queria muito ir em bora assim que cheguei, mas agora por causa dele... não quero ir mais.

– Nossa você deve gostar muito dele.

– E gosto. Para ser sincera eu gosto até demais.

– Você vai em bora quando?

– Daqui a dois meses.

– Poxa, já? Mal nos conhecemos, mas eu vo sentir sua falta. E quando volta?- Ele disse com um tom triste

– É-é... acho que... nas férias de verão.- Eu disse tentando achar uma desculpa.

– Que ótimo.

– É, isso e realmente ótimo.- Eu disse olhando pra o chão.- Ouvi barulho de passos e o Tomoe estava entrando na sala. Ele se sentou um pouco longe da gente, e ficou nos encarando. O Yuki chegou mais perto de mim e sussurrou no meu ouvido.

– Acho que ele não gosta de mim.- Ele disse. O Tomoe fez um cara de raiva, acho que ele não gostou do fato do Yuki está sussurrando no meu ouvido. Eu me senti um pouco mal, mas espera, ele essa pode ser a minha vingança por ele ter me insultado. Ele merece sofrer um pouquinho. Ah, por que não? Eu vou em bora mesmo. Cheguei mais perto do Yuki e sussurrei no ouvido dele.

– Ele não gosta de todo mundo.

– Eu sei, mas não seria melhor eu ir?- Ele disse também em meu ouvido.

– Não, pode ficar, ele parece assustador, mas não morde. - '' Eu acho'', pensei.- Vamos voltar a conversar.

– Mas ele não vai ficar zangado com você?- Ele disse ainda em meu ouvido.

– Não, ele parece bravo, mas é gentil, nunca ficaria com raiva de mim por qualquer motivo.- Me levantei o meu lugar sem olhar para o Tomoe e sentei bem ao lado do Yuki, sentei bem pertinho.

– Então Yuki o que você estuda?

– Estudo música.

– Mentira? Serio?

– Serio!

– Você toca algum instrumento?

– Sim, toco violão, guitarra e teclado.

– Nossa, que legal! Você já compôs alguma música?

– Sim, já.

– Posso ouvir?

– E que ele ainda não está terminada.- Ele disse meio sem graça.

– Tudo bem, eu não me importo.

– Eu não sei cantar.

– Que mentira! Aposto que canta muito bem.- Eu disse.

– É serio, eu não sei.

– Ta bom então, mas eu posso ver a letra?

– Pode. - Ele abria a mochila e pegou um caderninho preto de dentro a poiou na sua perna. Eu tive que chegar mais perto para poder ver melhor, olhei de relance para o Tomoe que estava vermelho de raiva, ele tentava disfarçar, mas não dava muito certo. Olhei para baixo, escondendo meu rosto e sorri. O Yuki abriu a página da música e me deu para mim ver. Pegue e a poiei em uma só mão. Era uma canção bem bonita, mas eu não conseguia prestar a atenção direito, dava pra sentir o Tomoe me encarando, me perfurando com os olhos, aposto que ele está se mordendo de ciúmes. Deixei um sorriso escapar.

– Gostou?

– É linda, você é ótimo compositor!

– Obrigada.

– Você quer ser musico?

– Quero muito.

– Por que?

– Por que música é uma coisa que mexe com a gente, uma boa música tem poder.

– Porder?

– É, você nunca ficou feliz por ouvir sua música preferida?

– Sim.

– Ou chorou ouvindo uma música triste?

– Sim.

– Então, a música tem o poder de mexer com as emoções das pessoas.

– Verdade, música é uma das melhores coisas que o ser humano criou.

– É isso mesmo.- Ele olhou para o relógio.

– Droga, estou atrasado. Eu já vou.

– Mas já?

– É, minha família está me esperando.

– Eu te acompanho até a porta. - Levantamos e eu lancei um olhar para o Tomoe, que estava literalmente vermelho de ciúmes. Como eu queria rir nessa hora. Levei o Yuki até a porta e o Tomoe foi junto, sem falar nada.

– Tchau Bruna, e desculpa o incomodo.- Ele disse botando novamente seu sapatos.

– Não foi incomodo nenhum.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro, pode perguntar.- Senti que o Tomoe estava atrás de mim, mas não me importei.

– Você tem namorado?

– N-não, p-por que? - Eu disse gaguejando surpresa.

– Posso me candidatar um dia? - Ele disse em tom zombeiro.

– Claro, quem sabe um dia. - Eu disse brincando.

– Então, eu tenho chance?- Ele disse com o seu sorriso mais lindo.

– Talvez.- Eu disse dendo uma risada.- Ele chegou mais perto de mim e me deu um beijo no canto da minha boca, fiquei tão surpresa que nem me mexi.

– Tchau Bruninha.- Ele piscou e saiu.


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