Presa no seu Anime Favorito! escrita por Anisplait28
Eu me encontrava de novo naquele jardim com a Stella bem na minha frente, no começo eu só fiquei olhando para ela com cara de boba.
– Stella? - Finalmente falei.
– Sim, sou eu - Ela disse com um sorriso. Ela sempre está sorrindo.
– Mas... alguma coisa aconteceu? Tem algo errado? Por que eu estou aqui?
– Eu te troce aqui de novo, por que senti que você deseja alguma coisa
– Eu?
– Sim.
– Você tem razão, eu queria não estar presa nesse corpo. Queria que o Tomoe me visse como eu realmente sou. Por que pergunta? Por acaso você pode fazer isso.- Eu disse com um sorriso zombeiro.
– Mas é claro.
– Mentira. Serio?
– Claro. Se você quiser sair do corpo da Nanami antes que o feitiço termine... - Ele pegou algo no bolso do vestido branco. Um sino.- Toque esse sino e você voltará ao seu corpo;
– Mas e a Nanami?
– A alma dela assumirá o controle, mas ela ainda estará dormindo. Não sei se ela acordará antes do feitiço se esgotar.
– Mas como assim eu volto pro meu corpo?
– Sua alma sairá do corpo da Nanami e automaticamente seu corpo estará nessa dimensão, e sua alma voltará para ele.
– Tudo isso com o toque desse sino?
– Isso mesmo. - Ela disse me dando o sino.
– Legal... Mas é serio mesmo?
– Por que eu mentiria? - Ela disse soltando um riso. - Ah, outra coisa. Eu te dei a informação errada, em vez de 3 meses são 2 meses, e que eu tinha me confundido. Mas tudo bem pelo menos você voltará mais rápido para casa.
– É, quanto mais rápido melhor. - Eu disse.
– Você não está parecendo muito feliz com essa noticia.
– Não, é claro que eu estou feliz, e só que... Não sei, vou sentir muita falta de todo mundo.
– Se quiser ainda dá tempo de ficar aqui.
– Mas eu posso ficar no meu corpo?
– Sinto muito, mas não vai dar. Esse corpo que você vai ficar quando tocar o sino só vai existir até acabar o tempo, quando acabar ele voltará pra a sua dimensão.
– Entendo, não, eu não posso ficar aqui. Estou com muita saudade da minha mãe, não quero abandona- la.
– Eu entendo. Então você vai mesmo?
– Sim, tenho que ir. Eu não vou ficar no lugar da Nanami, isso seria... Loucura, doideira, injusto. Não, isso eu não aceito.
– Tem certeza?
– Tenho.
Quando eu acordei fiquei encarando a parede pensando sobre o sonho que eu tive, até que eu lembrei. Cade o sino? Procurei ele pelo quarto todo, mas não encontrei em lugar algum. Sai da cama e fui contar ao Tomoe o que eu tinha sonhado, depois eu volto e procuro o sino. Fui até o quarto do Tomoe e entrei, ele ainda está dormido, sentei ao lado dele.
– Tomoe?- Eu disse, mas ele nem se mexeu. - Tomoe?- Eu disse um pouco mais alto. Ele agarrou minha mão e me puxou pra si, fazendo eu deitar de lado ao lado dele, ele passou o braço em volta de mim e me puxou para mais perto.
– T-tomoe? - Ele abriu os olhos e me encarou. No começo ele me olhou surpreso, mas logo em seguida abriu um sorriso malicioso.
– Você não consegue ficar longe de mim, não é?
– Não seja idiota, foi você que me puxou. - Eu disse desviando os olhos.
– Não precisa inventar desculpas, se você queria deitar ao meu lado era só pedir.
– Cala a boca. - Eu disse levantando, mas seu braços ainda estavam em volta de mim, e ele me puxou para mais perto, perto demais. Eu não conseguia respirar.
– Não precisa sair agora. Por que veio?
– A Stella falou comigo de novo.
– E o que ela disse?
– Que ela se enganou com a data, na verdade eu só tenho 2 meses. - Ele se levantou.
– O que? Só 2 meses?
– É, só 2 meses.- Ele parecia atordoado. - Por que você está tão triste? Pensei que ficaria feliz por poder ter a Nanami de volta mais rápido. - Ele me olhou como se eu fosse maluca, ele abriu a boca para falar alguma coisa, mas a fechou e chegou mais perto de mim.
– O que é isso no seu pescoço? - Eu olhei para baixo, e não acreditei. O sino. - Está parecendo uma vaca.
– O que?!!! Vaca é a sua mãe! Não acredito! Primeiro me chamou de gorda, e agora de vaca! - Peguei seu travesseiro e taquei na cara dele com toda a minha força. Ele não parava de rir. Me levantei. - Nuca mais ouse falar comigo, seu cachorro! Você que parece um boi, só falta os chifres.
– Calma, Bruninha.
– Já disse para não me chamar assim! - Me virei para ir em bora, mas ele agarrou meu braço.- Me solta!
– Desculpa eu falei sem pensar.
– Mas e claro que não pensou, você é débil mental! - Ele começou a rir de novo.
– Para de rir! Você está me deixando mais irritada.
– Desculpa.
– Desculpa nada! Dessa vez não vou perdoar! - Eu disse puxando o meu braço e indo em bora, ele me seguiu, mais eu fui mais rápida. Entrei no meu quarto e tranquei a porta.
– Bruna, por favor abre.
– Vai em bora seu rei dos idiotas! - Deu para ouvir que ele aina estava rindo.
– Por favor abre, você não quer repetir o que aconteceu ontem , né?
– Não sei do que está falando.
– Ah, é? Quer que eu te faça lembrar?
– Não! Quero que você me deixe em paz.
– Só vou se você me perdoar.
– Ah, Tomoe de novo não!
– Viu, você lembrou.
– Cala a boca, e eu já disse para não falar mais comigo!
– Por favor Bruna, você só tem mais 2 meses aqui, você não pode ficar com raiva de mim por esse tempo todo.
– Posso sim!
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