As pessoas foram ao delírio com tudo, eram impressionantes como as pessoas são tão hipócritas, porém nem tudo é um mar de rosas e agora Castiel está morto. Gabriel levantou-se ao choro e logo sente algo ruim dentro de se que o impede de ficar em pé e logo senta no banco.

Dean fica de joelhos sem acreditar no que viu, era demais para ele e logo as lágrimas rolam pelo seu rosto cheio de sardas enquanto Sam consolava o irmão, porém o mesmo estava bastante fragilizado e nem sequer pensava em se, pois pensava no irmão e em seu esposo que insistiu em vir.

Agora tudo estava acabado, eles praticamente perderam Castiel de vez e nunca mais o veria, mas logo a fumaça que cobria o corpo de Castiel espalhou-se com rapidez e logo se via o moreno levantar, porém com roupas tão brancas e com grandes asas negras e seus olhos azuis com um brilho diferente, de determinação.

Logo Dean se levanta e Sam o acompanha, Castiel tira da vestimenta uma adaga e corre até a fera e a fura e a mesma logo explode em mil pedaços e um homem com vestimentas parecidas com a de Castiel cai em seus braços.

Castiel olha para Lúcifer com raiva em seus olhos e Lúcifer parecia saber o que estava acontecendo.

– Atirem! – Ordena Lúcifer –

Os soldados começaram a atirar, mas Castiel usa suas asas como escudo e logo param de atirar para admirarem as asas azul bebê do homem estranho que acorda e olha assustado para Castiel.

– Não se preocupe Samandriel, está a salvo agora. – Diz Castiel –

Castiel e Samandriel levantaram e o loiro logo atira adaga pelos lados e corta ou matam alguns soldados e logo andam até a saída. Felizmente Dean não foi atingido, porém Sam se cortou e parece sério. O sangue rapidamente derramava e Dean pressionava contra o ferimento do irmão, mas o mesmo sentiu algo entrar na ferida, no entanto não comentou.

Ao longe, viu Castiel ir embora e logo grita: - Cas!

O moreno para e olha para Dean como se não o conhecesse e Samandriel chama sua atenção.

– O senhor está bem? – Perguntou –

– Sim, parece que algum humano inferior está a me chamar por um apelido estranho. – Diz Castiel que saiu andando com Samandriel –

Enquanto o loiro lutava pela vida do irmão, Gabriel escutava as pessoas gritando e correndo, estava uma loucura e para piorar o loiro passava mal, queria vomitar, queria ver como estava Sam e chorar ao seu lado, mas aquela azia era uma desgraça.

Logo o loiro vomita e além de alguns pedaços de doces e tortas uma coisa realmente estranha sai um tipo de pílula florescente, aquilo era estranho, mas o loiro logo cospe outra do mesmo jeito e ele pensou em comer o que tinha ali dentro, ele sabia o quanto seria nojento, mas tinha esse sacrifício.

O loiro levanta e de uma hora para outra ele está onde Dean e Sam estão.

– Gabriel?

– Nada de perguntas Winchesters. – Disse e logo segura Dean e Sam e teles transporta –

Agora eles estavam na escadaria da cidade e de longe poderia ver a base sendo totalmente destruída. Sam gritava de dor e parecia que a tal ferida estava se abrindo habilmente.

Castiel andava pelos corredores brancos e frios da base ao lado de Samandriel e passavam as mãos pelas paredes do prédio e uma substancia transparente atravessando as paredes e chegando aos Ángelos não transformados que logo passou a ter belas e grandes asas, descobrindo quem realmente são.

Uma matilha de soldados vinha minutos em minutos para impedi-los de avançarem. Para aonde? Para o lugar chamado de “O cemitério.”, um local onde os corpos de Ángelos transformados, porém erradamente estão.

Os soldados atiravam em Castiel e Samandriel, mas aquilo era nada e logo o loiro lançava as adagas e os cortes viam e as coisinhas em formato de vespa entram pela ferida para o sistema nervoso dos soldados e soltar uma substancia radioativa. Aqueles que têm algum DNA Ángelo, mas era tão mínima que os sinais nem sequer apareceram logo se transformam em Ángelos totalmente transformados corretamente e outros que não tinham DNA Ángelos morriam e explodiam pela incapacidade de suporta a substancia.

Logo era um exercito de Ángelo, a raça inferior se tornou superior e Castiel logo chega ao seu destino, o cemitério era um grande poço de corpos com um cheiro forte de sangue podre. Castiel logo solta a tal substancia nos mortos e logo uma luz radiante vem do cemitério e várias asas eram vistas das sombras.

– O que vamos fazer agora Castiel? – Pergunta Anna tão bem viva –

Castiel olhou para a amiga – Vamos ver com os superiores. – E logo sai da multidão de Ángelos que se espalhavam para esperar as ordens –

Gabriel foi até a ferida de Sam e vendo onde estava à vespa a empurrou para a entrada da ferida e aquilo doía muito em Sam. Assim que a vespa saiu, ela se tornou, nas mãos de Gabriel, uma pedra e logo o moreno ver a ferida se curar graças a Gabriel.

Dean olhava para aquilo e se perguntava em como Gabriel poderia fazer essas coisas.

– Gabe? – Perguntou Sam que queria mais respostas para o comportamento suspeito do esposo –

– Sim Sam?

– O que houve com você cara? – Perguntou Sam – Você parece neutro.

Gabriel olhou para Sam e pensou, ele não sabia com que palavras dizer o que realmente estava acontecendo, pois parecia que várias vozes chegavam para seu cérebro, era como um rádio cheio de perguntas e poucas respostas.

– Parece que Castiel é o tal milagre de que tanto falavam. – Respondeu Gabriel –

– Espera, está dizendo que aquela coisa de que se um Ángelo se transformar totalmente sem se formar como um monstro é verdade? – Pergunta Dean –

– Sim, agora a missão de Castiel é reviver os Ángelos mortos e trazê-los como são de verdade. E isso já aconteceu. – Respondeu Gabriel que ajuda Sam a levanta-se –

Os irmãos entreolharam-se e logo olharam para Gabriel que parecia ter a atenção do céu que tinha um sol tão radiante quanto qualquer outro que já verá.

– Temos que ir para a praia. – Dita Gabriel –

– Por quê? – Pergunta Dean –

Gabriel não responde e começa a andar e algum tempo depois Sam se sentia bem melhor até podia andar mesmo ainda sentindo dor, o garoto é forte. Chegando à praia, Gabriel pede para ficarem ali e esperarem o que foi estranho, mas logo os irmãos Winchester entenderam o loiro. Gabriel descia ao mar adentro cada vez mais fundo e estranhamente o mar estava tão negro.

Algo em Gabriel estava errado, ele não pertencia aquele profundo mar, naquele profundo caos, ele era livre para fazer o que bem entender e agora estava no escuro absoluto pelo irmão que descobriu quem realmente era, a qual espécie ele pertencia, mas o que ninguém sabe era que todos têm seus opostos.

Luz é o que Gabriel precisava e em seu mundo foi se tornando negro quando Castiel não era mais o Castiel, seu mundo era composto por lindas árvores, montanhas com belos bosques e uma lagoa tão cristalina que dava inveja, porém tudo isso sumiu, os bosques estão mortos como as árvores e a lagoa cristalina sumiu a tal foi sugada para o além deixando uma cratera e o sol que era tão reluzente virou uma lua vermelha, indicando a maldade.

De longe se escutava um rugido naquele mundo, alto e assustador. Gabriel olhou ao redor para ver o que acontecia e logo ver sua fera interior, mas ela não era tão pacifica quanto à de Castiel, ela estava raivosa e confusa e logo o loiro se viu em apuros. Ele correu pela sua vida até chegar à cratera tão funda que a escuridão se permaneceu ali, eternamente. A fera logo pega Gabriel pelo pescoço e o joga para as cinzas da cratera.

Na vida real o loiro chega até um conteúdo extremamente radioativo, porém ele não consegue o pegar, pois ainda não sabe quem é realmente e isso o estava afogando, será que ele morreria assim? Não, ele sabia o que tinha de ser feito e das cinzas o loiro ressurgiu com tão belas asas que expande a luz naquele mundo sem vida, a água cristalina voltou, a luz do sol veio dando vida aos bosques e a fera assim exterminada. Agora o loiro sabia quem era. Ele era a luz da sociedade e do sol, ele é um mensageiro, um mensageiro da luz.