Ángelos. escrita por Inory12


Capítulo 3
Hey Brother.


Notas iniciais do capítulo

Eae galerinha do mal! Sugiro que escutem a música Hey Brother- Avicii.
Vão ler!



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Eu riu,eu choro,eu amo,tenho sentimentos, mas eu só não sei de uma coisa,como eu vim parar aqui. Disseram-me que eu dormi, porém não me lembro de tal coisa.

Eu sinto uma energia misteriosa dentro de Gabriel, no entanto é melhor não comentar. Em especifico, eu recebo visita à tarde, à noite eu não consigo dormi já que eu começo a ter um pensamento profundo e quando durmo eu sonho com o universo ou com o mar, os humanos têm mais de um sonho por noite e nem se lembram ao acordar já eu tenho somente um sonho e nele eu chego perto do sol e ele molha e quando assopro ele congela, eu vou até o planeta HD189733B para ver a chuva de vidros, é bonito, porém perigoso.

Talvez tudo bonito demais seja perigoso... Quer dizer que Dean é perigoso? Na realidade eu sinto um perigo iminente nele. De manhã eu vou a uma sala com um grupo de Ángelos para aprender coisas novas, ontem nós aprendemos russo, é fácil o problema é falar o nome das pessoas importante, contudo isso vai melhorar com a pratica, talvez eu seja como José Mezzofante* mas a diferença é que não saiu por ai me amostrando,não mesmo. Charlie, nossa “professora” diz que existe quarenta salas como essa, com até dez Ángelos compartilhando conhecimento.

Ela disse que era para nos socializarmos, todavia esse era o problema, sou muito tímido para isso e os outros Ángelos são estranhos, como Anna que comia o próprio cabelo, pois acreditava que ele era de fogo, Uriel achava que era um meteorito e que ia se estudar Zacarias, pobre Zacarias, ele tem uma coisa chamada amor platônico pela Charlie, acho que isso é bem pior.

E eu, bem eu sou o mais normal daqui, isso eu posso afirmar, mas é bem divertido. Até que chegou um Ángelo que se transferiu para nossa sala, parece que a sala em que ele estava os Ángelos eram bem sociais. Charlie o apresenta a todos como Balthazar, mas como sempre ninguém presta atenção, na verdade ter um membro novo é perturbante.

Então uma coisa estranha acontece, existindo vários Ángelos ele veio falar justo comigo, não me perguntem o motivo.

– Soube que foi o último a acorda. – Não sei se ele estava sério ou se estava usando sarcasmo –

– Sim. – Eu respondo, só para ser educado –

– Que tal me apresentar seus amigos super antissociais? – Agora ele está zombando –

– Pra que? – Perguntei –

Ele suspira – Talvez aquele tal de Zacarias tenha uma doença chamada amor platônico. – Viu como eu disse –

– Por que acha isso? – Pergunto –

– Não percebe o jeito que ele olha para Charlie? – Nossa, ele é bom –

Nós passamos a conversa mais um pouco até que Dean chegou até a porta e Charlie ir até ele e mostrar a prancheta a ele. Charlie anota o progresso dos Ángelos e sempre mostra ao general que seria Dean. Eu me sinto como se Dean fosse meu pai que poderia ser o diretor da escola, talvez alguns de vocês nunca vão sentir isso. Vejo que Dean sorrir e logo olha para mim e eu sinto meu rosto esquentar.

– Seu namorado? – Pergunta Balthazar, ele tinha um sorriso malicioso –

Acho que estou com febre – Sim... – Respondo e ele parece surpreso –

– Você namora um general!? – Ele perguntou –

– Qual é o problema? – Perguntei, não sei no que tem de surpreendente nisso... –

Balthazar ri, ele parece ser bem feliz, pois nunca vi um Ángelo ri tanto. Dean sai para outra sala enquanto Charlie entra na nossa. Balthazar é um ótimo amigo, ele agora só está me chamando de irmão e sempre me pergunto por que diabos ele me chama assim.

– Não precisamos ser irmãos de sangue para sermos irmãos. – Essa é uma explicação bem repetitiva não acham? –

Passamos três meses com uma amizade sem igual, ele chama isso de “melhores amigos” tirando o fato de que só humanos usam essa expressão, mas eu não acho ruim. Eu conto para Dean, Sam e Gabriel sobre meu novo melhor amigo ou irmão.

– Não acha que fala um pouco demais dele? – Pergunta Dean, acho que ele está com ciúmes –

– Que foi Dean, está com ciúmes? – Pergunta Gabriel, ele parece está zombando de Dean –

Sam ri da alegação de Gabriel, mas quando Dean ia respondê-lo o comunicador apita,estavam o chamando para alguma reunião e Sam foi junto, porém, antes de irem Dean vem até a mim e me rouba um beijo. Automaticamente ponho minhas mãos no rosto para disfarça a vergonha.

Gabriel e Sam riram da minha cara, isso não é legal! Sam também da um beijo em Gabriel, mas o beijo foi um pouco mais comprido e Dean teve que separa-los para não durar muito tempo. Eles saem da sala.

– Castiel, lembra quando vocês eram mais novos que vocês construíram um catavento? – Perguntou Gabriel –

Sim, eu me lembro, Gabriel deu palitos, cola e papel para fazemos, mas eu acabei exagerando e fiz uma coisa não identificada, era ampla e sobre ela tinha o meu catavento, o vento vinha e a maquina contava qual era a velocidade em que o vento estava o que surpreendeu todos.

– Sim, me lembro. – Eu afirmo –

Gabriel tirou da bolsa a maquina e me entregou – Você poderia mostra-lo ao seu amigo. – Recomendou –

E segurei o treco e o fiquei analisando e percebo que ele era muito usado, eu olhei para Gabriel e perguntei:

– Você usa isso aqui?

– Eu nunca deixei de usar. – Ele falou com uma voz tão feliz –

Eu sorri e fiquei a observa a maquina, eu tenho que dá um nome a essa coisa... Que tal hambúrguer? Sim, será hambúrguer. No dia seguinte eu levei o hambúrguer para a sala e pedi para Balthazar dizer o que achava.

– É bem legal... – Ele analisa tudo –

– Eu estava pensando em transforma isso em um data show. –

Então eu falei sobre minha ideia e uma teoria matematicamente física para ele – que vocês não iriam entender – e ele adorou e aceitou trabalhar comigo. Pedimos permissão para sair e ir para a área de ferramentas e Charlie deixou. Então fomos à busca de ferramentas e sem querer eu caiu na gasolina que tinha pelo chão e Balthazar ri então e o puxo para baixo e logo se suja.

– Cara, é sério isso? – Ele perguntou em meio de risadas –

Então algo me passa na cabeça, algo de muito tempo atrás quando eu era ainda uma criança inocente sobre os olhos da sociedade, eu e Dean saímos para a praia para brincarmos. Balthazar estende a mão para eu levantar e aceito.

Seguro sua mão então ele me ajuda a levantar-me e quando finalmente achamos o que precisa voltamos para a sala. Charlie pareceu horrorizada com o nosso estado, aquilo foi engraçado.

Passamos dias fazendo aquilo até que finalmente achamos que iria funcionar.

– Que merda! – Xingou Balthazar –

– Não sei o que tem de errado... – Eu realmente não sabia –

Balthazar abriu a caixa e começou a analisar por dentro então olha para mim e diz:

– Acho que não temos força o suficiente... – Disse ele –

– Então vamos pegar mais. – Disse eu –

Acho que passamos mais um dia ajeitando o hambúrguer, mas, tinha alguma coisa errada com Balthazar, ele parecia incomodado com algo, será que eu fiz alguma coisa? Infelizmente, algo dentro de mim diz que eu nunca vou ter a oportunidade de perguntar.

De manhã eu acordei de outro sonho maluco o que é normal, mas, eu sinto que algo vai acontecer e não vai ser legal. Passou a manhã tranquilamente até Charlie vir me buscar e formos até a sala. Vai ser hoje que eu e Balthazar iremos apresentar o hambúrguer, isso vai ser bem legal.

Chegando à sala percebo que Anna, Uriel e Zacarias estão sentados em fileira e parecem ansiosos e isso me deixa muito feliz, mas o estranho foi a demora de Balthazar, pois ele estava bem animado com aquilo tudo. As horas passam e nada de Balthazar, eu tive que apresentar sozinho e antes de eu ligar a maquina eu vejo a pulseira de identificação de Balthazar. Todos os Ángelos tem uma pulseira de identificação para quando algo acontecer os militares descobrirem quem é. Eu pego a pulseira e coloca em mim e em um gesto eu imagino Balthazar ao meu lado ligando junto comigo, somos amigos e tenho certeza que ele queria fazer aquilo tanto quanto eu.

Passou um filme da união que foi para construir aquela maquina, em como Anna ajudou na hora de saber se corta o fio vermelho ou azul ou como Uriel e Zacarias ajudaram a descobrir qual opção de GIB é o mais correto para o data show e como eu e Balthazar construirmos ela juntos, Charlie até chorou.

Assim que o filme acaba Charlie manda todos – em fila – irem até seus quartos e foi isso que fizemos. Chegando até o quarto eu vejo Dean, Sam e Gabriel lá, pareciam está preocupados. Entrei no quarto e deitei na cama, estou cansado.

– Castiel... – Chamou Gabriel –

– Sim? – Perguntei –

– Balthazar... – Gabriel fez uma pausa, ele sabe onde está Balthazar? Ele pareceu pensar – Ele desapareceu!


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Notas finais do capítulo

José Mezzofante foi um dos maiores bilíngues que o mundo já teve.
Eae, o que acham que houve com Balthazar?
Comentem!



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