–Sua boca é tão pequena... – sussurrou Yamazaki-senpai, passando o polegar por meu lábio inferior com um pouco de força. Tremo ao sentir seu joelho tocar minha virilha – Me pergunto se cabe.

Ele forçou três dedos em minha boca, indo fundo até minha garganta enquanto a outra mão descia ate minha ereção; seguro sua mão impedindo de ir mais fundo. Não queria engasgar na sua frente.

–Yamazaki-senpai... – gemi, ainda com seus dedos em minha boca.

–Me diga como quer que eu faça Aii, - sussurrou, a voz rouca me fez tremer. –Rin não pode fazer isso por você, mas eu posso.

Ele tira os dedos de minha boca e me vira, me deixando de quatro, as costas da mãos que a pouco eu chupava percorrem minhas costas, e os dedos úmidos entram em mim sem cerimonia, forçando-me a relaxar sob seu toque. Eu mal conseguia manter a posição com a força do movimento.

–Yamazaki-senpai... – eu o sentia roçar em mim, e me excitava ainda mais quando lembrava que Rin-senpai também havia sido penetrado por ele, tocado por ele.

Ele puxa meu cabelo e sinto-o entrar, devagar; engasgo com a falta de ar ao senti-lo por completo, movendo-se rápido.

–Me diga como quer, Aii. – sussurrou em meu ouvido, mordendo a cartilagem de minha orelha.- Me diga como ele faz...

–Senpai...!

–Chame por ele, - falou – chame pelo Rin.

A cada encostada eu gemia alto, não me importando se nos ouvissem. Eu o queria. Queria o homem cujo as mãos tocaram aquele que eu amava, queria a boca que o beijava, o corpo que o esquentava. Queria o sexo que eles faziam.