Acordo de Amantes escrita por Fefe Shiller


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

EI fofinhas atrasei de novo né?
essa semana foi uma bagunça total
naum tive cabeça pra entrar na net...

maaais aqui esta o capitulo e espero q gostem!



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CAPÍTULO SEIS

As paredes do quarto estavam pintadas de branco. O chão era de tábua corrida e não era encerado há muito tempo. As marcas da cola do carpete recém arrancadas eram evidentes no piso de madeira. Pouca mobília, pensou ele. Uma mesa colada na parede dos fundos. Uma cadeira. E no centro, posicionado para que recebesse a luz vinda da janela, havia um grande cavalete.
Arte.
Fechou os olhos por um segundo. Escarafunchando a memória. A nota mais alta no boletim que Bella lhe havia mostrado no parque era a de Arte. A matéria que ela havia dito que teria de largar.
Foi ao centro do quarto e, sem pressa, olhou pintura por pintura, todas organizadamente deitadas sobre a mesa. O contraste entre as amplas e fluidas pinturas na parede e os desenhos mínimos e tecnicamente perfeitos era fascinante. O coração de Edward inflou-se.
Ouviu os passos de Bella por trás dele e, em seguida, a porta se fechando. Devia sentir-se culpado, pensou ele. Devia mesmo. Porém, tudo o que conseguia sentir era assombro. Virou-se para encará-la.
- O que está fazendo aqui?
Ele nem pensou em usar o trinco da janela como desculpa.
-Não resisti. É o quarto mais ensolarado da casa. Queria entender por que não usava este cômodo. - Bella empalideceu. - Achei que tivesse abandonado as aulas de arte.
- E abandonei. - Respirou fundo e continuou. - Escolhi as aulas de economia no lugar das de arte. Mas como estava no internato e a professora gostava de mim, ela me emprestava os livros e me deixava trabalhar na sala dela depois do horário da escola. Na verdade, ela me dava aulas particulares, basicamente. Era o nosso segredo.




- Seu pai nunca ficou sabendo.
Ela balançou a cabeça negativamente.
- Ninguém sabe. - Ela olhou para as paredes. A ansiedade estava estampada em seu rosto. - É só para mim. Rose sabe um pouco.
- São impressionantes, Bella.
- Vem, vamos embora. - O olhar dela evidenciava que o queria fora dali.
Ele olhou de volta para a mesa, para analisar os desenhos, determinado a não encará-la para não ver o olhar de súplica de Bella. Havia uma pilha de desenhos e ao lado um maço solto de papéis com coisas escritas. Apanhou o bloco e começou a ler.
Era uma lista de flores e anotações. Ele examinou de perto, leu, tornando-se indiferente à ansiedade de Bella conforme ia se abstraindo na leitura.
Bella ficou de pé no meio do quarto. O coração trovoava.
Ela queria que ele saísse, mas não sabia como fazer isso. Uma parte de Bella estava fascinada, curiosa para saber a opinião dele. Ansiosa pelo olhar de aprovação de Edward.
Nunca havia compartilhado suas pinturas com ninguém. Não queria pressões, não queria que sua arte fosse julgada. Aquilo era sua válvula de escape, seu grande prazer na vida. Se quisesse pintar um céu púrpura, poderia. E se quisesse desenhar um lírio com a maior exatidão o faria.
- O que é isso? - Ele tinha nas mãos um caderno de anotações, com a caligrafia de Margaret. Folheou o pequeno livro e se deteve nos desenhos de Bella que estavam em ordem sobre a mesa.




Bella desistiu de resistir e contou a ele o que não tinha contado a ninguém, nem mesmo à irmã:
- Minha professora escreveu um livro sobre florigrafia e me pediu para fazer umas ilustrações para acompanhar o texto.
- Flori o quê? - Ele finalmente se virou para ela.
- Florigrafia. É a linguagem das flores. É da época vitoriana. Davam significado às flores e assim podiam enviar mensagens através da troca de flores.
- Desde quando uma professora de contabilidade escreve livros sobre flores?
- Não é de contabilidade, é de botânica.
- Botânica? Estudou botânica no curso de contabilidade?
- Também fiz faculdade de biologia, com especialidade em plantas.
- Como?
- Tenho dois diplomas.
- Não sabia disso. Estranho o seu pai nunca ter comentado nada a respeito.
- Ele não sabe.
- Como assim?
- Nunca contei a ele.
- Fez um curso inteiro na faculdade e ele não ficou sabendo?
Era por isso que ela havia tido uma vida social nula. Passava todo o tempo correndo de uma aula para outra. Enquanto os colegas de classe curtiam as horas livres em cafés e bares, ela passava noites em claro estudando. Teria feito Belas Artes, mas dois cursos já exigiam demais




Ela continuou explicando sobre os desenhos.
- Essa professora minha selecionou flores comuns que vemos nos jardins e incluiu dicas de como cultivá-las. É bem detalhado. Ela quer que seja um livro de consultas e para se apreciar. Para ficar na mesa de centro da sala de estar. Um livro para dar de presente, sabe?
Ele a olhava com os olhos reluzentes.
- Bella isso é brilhante! Simplesmente brilhante.
- Mas ela provavelmente não vai usar as pinturas. Queria apenas uma amostra para mandar para a editora e assim eles terem uma idéia de como ela imagina o layout.
Ele contemplou a parede onde ela havia pintado algumas flores, porém com um toque mais dramático e livre.
- Pois deveria. São incríveis. - Ele deu um sorriso resplandecente que elevou às alturas a felicidade de Bella. E, no entanto, ainda assim queria ele fora dali.
Não queria essa parte de sua vida exposta para ninguém.
Contudo, ele continuava fazendo perguntas, olhando tudo atentamente.
- Então toda flor tem um significado. Que flor você acha que eu seria? Uma tulipa?
Bella fez uma careta. Viu quando ele buscou o significado na lista. Viu-o parar. Viu o sorriso. Amante perfeito. Ele ergueu a cabeça e a encarou bem nos olhos.
- Você acha, não acha?





A ansiedade por ele estar vendo sua obra foi aplacada pelo calor do olhar de Edward. Quando ele a encarava daquele jeito, Bella só conseguia pensar no quanto o desejava. Enfeitiçada, tentou responder. Quis dizer "talvez" de um jeito brejeiro e provocador que pudesse encoraja-lo. Mas não conseguiu tirar a língua do céu da boca.
Ele deixou um rascunho sobre a mesa e se aproximou dela.
- Quer fazer um teste?
O corpo de Bella contorcia-se por entrar em ação, porém, a língua continuava paralisada.
Ele sorriu um sorriso pequeno e sensual, de lado. Bem safado. E deu mais uma passo adiante.
- Acho que deveríamos, não acha?
Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu, e então deixou que o corpo iniciasse a comunicação, inclinando-se na direção dele, enquanto Edward dava o passo que faltava para eliminar o espaço que os separava. Ele a agarrou. Os cílios de Bella baixaram e ela inclinou o rosto, relaxando nos braços dele. Contudo, Edward não beijou a boca oferecida por Bella. Passou os dedos pelos cabelos dela, colocando-os de lado para que o pescoço se revelasse. E foi para lá que seus lábios se dirigiram.
Começou pela parte ultra-sensível de Bella, abaixo do ouvido, lentamente, descendo e um curto gemido saiu de dentro dela. Os braços de Edward fecharam-se firmemente ao redor dela, as mãos quentes acariciavam o fino tecido do vestido.
Queria beijá-lo. Prová-lo. Mas o rosto dele estava fora do alcance, beijando-a na clavícula, enquanto as mãos prendiam-na gentilmente contra ele. A cabeça de Bella pendeu-se para trás e os olhos fecharam-se; apenas descansou sobre o corpo de edward e deixou que doces sensações a penetrassem por inteiro.





Os lábios de Edward trilharam o torso de Bella e chamas faiscantes seguiam cada milímetro dos rastos que ele deixava com a boca.
Conforme a respiração de Bella acelerava, aumentava seu desejo e sua necessidade por mais. Ele então a abraçou com mais força.
Será que ela conseguiria dar conta de tanta volúpia? Sabia que ele poderia proporcionar a ela a noite mais incrível de sua vida.
Mas seria isso e nada mais. Não haveria nada de permanente, duradouro. Ele estava na cidade por algumas semanas. bella não sabia o que aconteceria depois. Sabia apenas que naquele instante não queria que ele parasse.
Edward deu um passo atrás, a tomou pela mão e a levou direto para o quarto. Determinado, com o controle da situação, sem dar qualquer chance de Bella mudar de idéia.
Estavam de frente para a cama e ela ergueu o rosto, mas ainda assim ele não tomou seus lábios. Em vez disso, beijou-a no rosto, pescoço e ombros. As mãos eram firmes enquanto passeavam pelo corpo do dela. Ouviu o som do zíper se abrindo. Ele a despia. A roupa caiu sobre o chão. Tudo o que Bella vestia agora era a calcinha.
Edward se afastou alguns centímetros para apreciar a vista. Devorou-a com o olhar, de cima a baixo. Bella ficou encabulada. Ele estava acostumado com lindas louras gostosas, pensou.




- Não sou exatamente uma...
Ele a fitou com olhos vorazes, quentes de paixão.
- Perfeita. Você é perfeita.
Ela não acreditava nele e morreu de vergonha quando ele olhou seus seios nus.
- Não são muito grandes.
- E quem precisa de grandes? - Ele murmurou. - Só devem ser o suficiente para poder fazer isso... - Ele curvou e se apossou do mamilo intumescido com a boca quente. Ela gemeu, perdendo o controle das pernas. Ele continuava segurando-a firme, em enquanto a lambia e chupava. Injeções de puro delírio e de lascívia. E ele ainda nem a tinha beijado na boca, fazendo-a ansiar por esse momento desesperadamente.
Ela o chamou, sussurrando o no nome de Edward uma, duas, repetidas vezes. Ele continuou torturando-a de prazer.
Ele a guiou de volta para a cama, ergueu a cabeça e com um sorriso doce e provocante, ele a empurrou de leve, fazendo-a tombar para trás. Ele tombou depois e os dois caíram juntos na cama. O interior de Edward retesou todo ao sentir o peso e o calor do corpo de Edward. Com os braços dele envolvendo-a, ela estava aninhada e segura. Ele a beijou carinhosamente nos lábios. O carinho logo se transformou em lascívia e a paixão tomou conta.
E então ele se afastou e a decepção foi como um soco no estômago de Bella. Ele se deitou de lado e apoiou a cabeça no cotovelo. O sorriso provocador ficou ainda mais largo.
- Hora de se divertir, Bella.
Bella não tinha certeza do que ele tinha em mente. A única pista de que ele estava afetado pelo beijo era a respiração um pouco ofegante.




Com os dedos, Edward começou a brincar com o umbigo de Bella. E foi descendo. Curvou-se e com a boca seguiu o caminho. Deslizou os dedos por debaixo da bainha da calcinha e forçou a entrada. O calor intenso a deixou sem ar.
Ele se ajoelhou, desceu a calcinha de Bella pelas pernas e a retirou, sem tirar os olhos dela.
- Desculpe, Bella. Não posso mais esperar. Tenho que... - E ele então ele se curvou para provar a parte mais íntima e fundamental de Bella. Ela expirou e só então se deu conta de que prendia a respiração. - Bella. - Ele ergueu a cabeça para vê-la. - Não tem idéia de quanto quero fazer isso.
E então voltou a investir a boca e a língua dentro de Bella, como um faminto, insaciável pelo gosto dela. Lambendo-a, sorvendo-a. Gentilmente, depois com mais intensidade, e suavemente, outra vez. Ela enganchou as: pernas no pescoço de Edward, ele com as mãos agarradas às nádegas dela. Ele tinha o controle da situação e a única liberdade de Bella era a de sentir e desfrutar daquele prazer indescritível. O friccionar do queixo de Edward entre as pernas aumentou ainda mais o calor e o prazer. Não queria que aquele tormento acabasse nunca mais.
Brincou com os lábios molhados entre as coxas dela, depois com a língua.
- Gosta?
A respiração de Bella era falha e a resposta saiu; quase inaudível.
- Gosto.
Ele voltou a fazer.
- Repete, Bella. Quero que continue dizendo "sim": - A sensualidade da voz dele a excitava ainda mais.
- Sim. - Ela torceu o lençol com os dedos, tentando controlar o incontrolável. Tudo o que conseguia era sentir o calor do hálito dele, a língua atrevida, a pressão dos lábios e a pegada firme dos dedos de Edward em sua cintura, mantendo-a onde ele queria, não a deixando se desvencilhar, garantindo o êxtase.



A respiração de Bella ficou arquejante; mais algumas lambidas e ela estava completamente sem ar. Levantou as mãos e agarrou os cabelos de Edward, mas não tinha certeza se queria afastá-lo ou prendê-lo ali para sempre.
Ele subiu a cabeça, um milímetro, para murmurar.
- Não resista. Quero provar tudo. Me deixe... Deixe. - Bella empurrou a cabeça de Edward para baixo e gemeu com força quando ele voltou a sugá-la sem parar. Até que cada músculo entrasse em colapso devido aos espasmos. Durante segundos, todo o corpo permaneceu rígido e, finalmente, a tensão se esvaiu e um prazer intenso a invadiu por completo. A consciência quase se afogou naquele mar de insanidade.
Ficou deitada, ofegante, olhos fechados. Sentiu os dedos de Edward acariciarem-na por entre as pernas, gentilmente penetrando-a. Bella arregalou os olhos, espantada com o desejo que se apossava dela novamente, e viu-se olhando intensamente o rosto incendiário.
- Edward. - Ela não se importava se soava como uma súplica.
Ele se moveu, deitando-se sobre ela, com o jeans abrasivo sobre a pele. Os cabelos desgrenhados. Olharam-se. Os olhos de Edward estavam vidrados e a respiração arfante.
- Ainda está me dizendo sim, Bella?
Ela envolveu as pernas ao redor da cintura dele, roçando-a contra o jeans justo.
- Sim.
- Está pronta para mim? - A pergunta era retórica, uma constatação dos fatos.
- Estou. - O tom de Bella era suave, porém suplicante.
Ele se curvou para beijá-la. De repente, a única coisa que importava para ela era tirar a calça jeans de Bella. Ele se virou e ficou de barriga para cima, enquanto abria o cinto com sofreguidão e arrancava a calça fora.




E então ele ficou paralisado.
- O que foi? - perguntou Bella.
- Não tenho camisinha. - Ele disse frustrado. - Por favor, diga que você tem. Ele passou os dedos pelo cabelo e deixou escapar um palavrão.
Bella não tinha camisinha. Nunca havia precisado usar antes. Ainda mais constrangedor: não saberia como usar uma.
- E se pedisse ao seu vizinho?
Ela o olhou boquiaberta.
- Quase a mesma coisa que pedir uma xícara de açúcar, não acha?
Ele riu com vontade e ela lhe deu um tapinha no braço. Imediatamente, ele montou em cima de Bella, pesando o corpo sobre o dela. O único obstáculo que os separava era a malha da cueca de Edward.
De repente, ele ficou sério como ela nunca havia visto.
- Não tenho camisinha porque não esperava que fosse acontecer. Pelo menos, não agora.
- Mas esperava que acontecesse em algum momento?
- Tenho esperado por isso a semana inteira.
E eu há anos, pensou ela.
Frustrada e desesperada de desejo, Bella puxou o lençol para cobrir o corpo, que esfriava.
De repente, ele pulou da cama e vestiu o jeans, brigando com o zíper, para fechá-lo.
- Aonde vai?
- Na loja de conveniência. Tem uma na esquina, ao lado do parque. Posso ir correndo. Volto em dez minutos. Não saia daí. Não-se-me-xa. - Voltou a beijá-la, deixando os lábios dela dormentes de prazer.




Bella escutou a porta da frente abrir dez minutos depois. Ele a olhou e deu um suspiro.
- Você se mexeu.
Ele tinha a fronte molhada de suor e estava ofegante. Mostrou uma pequena caixa que levava nas mãos.
- Não deu tempo para mudar de idéia, deu?
Ela não conseguiu responder com palavras. Por isso, apenas balançou a cabeça negativamente.
- Então... - ele disse com um tom quase filosófico ao caminhar na direção dela. - Suponho que vou ter de despir você todinha outra vez.
Ela ficou imóvel. Não saiu correndo, não foi até ele. Apenas ficou onde estava, esperando. Esperando. Lábios entreabertos, molhados, assim como outras partes do corpo. Os braços de Edward a envolveram e a levantaram. Ela enroscou as pernas ao redor da cintura dele, que a carregou para o quarto. Enquanto isso, os lábios selados abriam apenas para que as línguas dançassem juntas. Os braços presos entre si, como cadeados.
Então, uma das mãos de Edward deslizou pela coxa de Bella e ele ergueu a cabeça e sorriu ao descobrir que ela não usava calcinha.
Estava tão úmida, quente.
Ele a pôs no chão e a despiu.
Os sapatos, o jeans e a camisa dele tomaram o mesmo rumo do vestido, rapidamente, e finalmente o contato abrasador dos corpos nus se concretizou de modo sôfrego, intenso.
Ele parou de beijá-la.
- Temos que ir devagar.
- Por quê?




Ele deu uma risada abafada contra o ombro de Bella e se deitou na cama, puxando-a junto com ele. Tombaram sobre a embalagem de camisinhas que ele havia rasgado momentos antes. Abriu o plástico e em alguns segundos tinha a camisinha posta.
Ele parou e a fitou.
Bella teve dificuldade em engolir a saliva ao vê-lo. Era enorme.
Ele pareceu ter sentido o nervosismo de Bella. Pois agiu com delicadeza e tato. Segurou a cabeça de Bella com as mãos. Não queria que o contato visual se quebrasse.
A fantasia secreta de toda a vida de Bella estava prestes a se tornar realidade. Lentamente, suavemente, ele se acercou e ela nunca havia se sentido tão excitada. Os olhos se abriram largamente, enquanto o corpo florescia para recebê-lo.
Desejava aquele momento mais do qualquer outra coisa.
- Por favor, não pare. Não pare.
Ele levou os dedos sobre os lábios de Bella e a silenciou.
Ela ficou imóvel, assim como ele. Por um instante maravilhoso, os dois eram um só. Ele retirou os dedos da boca de Bella e, no lugar, deixou seus lábios. Então sorriu para ela.
- Não se preocupe. Não vou parar. Mal começamos.
E, então, ele começou de verdade. Mãos, boca e quadril trabalhando juntos para causar uma overdose de prazer no corpo e na alma dela.




Ela também começou, retribuindo com satisfação. Beijou-o, passou a ponta da língua pelo pescoço de Jake, provando-o, e usou as mãos para trazê-lo para ainda mais perto. Bella não conseguia conter os gemidos de deleite, movendo-se com ele e criando sensações deliciosas até que, com um rugido feroz, Edward ergueu o corpo apoiado nas mãos e voltou a se curvar por cima de Bella. Os músculos dos braços se tensionaram. Ele investiu contra ela, lançando-se ainda mais profundamente. A visão escureceu, conseguia ver apenas Edward, senti-lo. Estava vagamente ciente dos próprios gemidos de prazer que escapavam de seu âmago.
Já não havia mais nada de lento no movimento. E a sensação era fantástica. E, de repente, ela não estava mais lá. Tinha partido para uma outra galáxia, em estado de êxtase.
Ele se deixou pender sobre Bella, abraçando seu corpo trêmulo. Não poderiam ter chegado ao clímax de forma mais harmônica. Ela escutou a vibração de prazer de Edward e o ouviu murmurar seu nome várias vezes, enquanto a penetrava fundo.
Aconchegada nos braços de Edward, sentia-se plena. Queria que o momento durasse para sempre. Foi quando a realidade a golpeou em cheio. Não duraria para sempre. Uma corrente fria tomou o lugar da calidez que invadira o ambiente segundos antes. Tinha acabado de transar com Edward Cullen. Para ela, um evento revolucionário. Mas para Edward ela havia sido apenas mais uma.




Sentiu as lágrimas escorrendo dos olhos e se contorceu sob Edward, sentindo uma súbita necessidade de se desvencilhar dali.
Ele a beijou levemente no ouvido e lhe sussurrou:
- Com certeza temos que repetir isso.
- Tenho que ir ao banheiro antes.
Deslizou da cama e procurou algo para vestir, enquanto ele se espreguiçava na cama. De repente, escutou-o dizer algo entre dentes e então gritar.
- Bella! - Ela o olhou assustada. - Que droga! Por que não me contou que era virgem?


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Notas finais do capítulo

Ai espero q gostem!!
proximo capitulo sabado!
vou tentar naum atrasar!
bjk