Acordo de Amantes escrita por Fefe Shiller


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

HEY FLORZINHAS!!!!

DEVEM TA ACHANDO Q É MIRAGEM NÉ?
rsrs

BEM, FIQUEI SUUPER FELIZ COM OS COMENTS, BEM VINDAS AS LEITORAS NOVAS!!!

E ESPERO Q GOSTEM DO CAPITULO!



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CAPITULO DEZ

- Tenho que voltar a Auckland por uns dias. Viajo em uma hora. - Edward deixou a mala sobre o pé. O rosto de Bella ficou taciturno e, como conseqüência, o coração irritado e pesado, tornou-se mais ameno e afetuoso. Caminhou até ela, que deu a volta na mesa, erguendo os lábios para que ele a beijasse. Era perigosamente excitante tê-la para si, mesmo que fosse apenas um beijo. Ela apoiou a cabeça no peito de Edward.

- Me sinto tão à vontade com você. - Ela falou em voz muito baixa, quase inaudível, mas pegou as últimas palavras. À vontade. Ele não ficava à vontade com ela. Na verdade, quanto mais tempo passava com ela, menos confortável se sentia. Estava, sim, confrontado.

E não gostava nada disso.

Desvencilhou-se dos braços de Bella e forçou um sorriso.

- Nos vemos na volta.

Virou-se de costas para ela, evitando olhar o semblante confuso devido àquela atitude. Disse a si mesmo que estava feliz em voltar a Auckland. Precisava recuperar a auto-estima de Don Juan.

Gostava da liberdade e da falta de compromisso que tinham seus relacionamentos amorosos. Mas com Bella sentia uma intensidade insaciável.
Uma necessidade descontrolada de estar com ela. Dentro dela.

Precisava recuperar o domínio da situação. Voltar para casa ajudaria, pois quando estava na mesma cidade que Bella, simplesmente não conseguia ficar longe dela.

Bella sentou-se à mesa e ficou olhando distraidamente para a tela do computador. Então, balançou a cabeça, determinada a limpar a mente daquelas sandices. Não ia ficar ali sentada sentindo falta de Jake. Muito menos imaginando o que ele estaria fazendo com suas noites. Tinha desenvolvido uma habilidade inacreditável de concentração e precisava pô-la em prática agora.

Passou o fim da tarde em reuniões. Quando voltou para sua sala, havia outra surpresa sobre sua mesa. A tulipa continuava no vaso, desabrochando ainda mais. E ao lado uma pequenina miosótis azul, mais conhecida como "Não-te-esqueças-de-mim".

Quando Edward queria algo, ele conseguia. E isso incluía Bella. Pelo tempo que quisesse.

Na quinta-feira de manhã, Edward deu instruções ao seu assistente, desligou o celular e franziu a testa enquanto' se encaminhava ao canteiro de obras.
Não conseguia tirá-la da cabeça e aquilo não era um bom sinal. Isabella Swan era uma boa garota. No entanto, ele não precisava de uma namorada séria. E muito menos uma esposa e filhos. Queria apenas se divertir. Mesmo que Bella dissesse que estava a fim de participar do jogo, não parecia justo. O que ele deveria fazer era acabar com tudo. Mas não conseguia. O dilema o corroía por dentro. O cérebro lhe dizia uma coisa e a libido outra.

Pouco mais tarde, Bella recebeu o telefonema de Jessica da recepção.

- Tem uma encomenda para você. Quer que leve à sua sala?

- Não, obrigada. Eu mesma pego. - Precisava esticar as pernas.

O pequeno envelope tinha o nome da empresa de Edward no lugar do remetente.
Fitou Jessica, que olhava tudo com curiosidade.

Deu um sorriso comedido e se virou. Conseguiu controlar a ansiedade e esperou até que entrasse no elevador e as portas se fechassem para rasgar a encomenda.

Uma passagem de avião de ida e volta e um recado escrito à mão:
"Venha com sapatos bem confortáveis. Tenho uma surpresa para você."

A passagem era para Auckland e o avião partia no sábado de manhã. A volta estava marcada para o domingo à tarde.

Precisava terminar os últimos desenhos para Margaret e entregá-los até quarta-feira. Também tinha outro relatório para preparar para Aro. Com tanto trabalho por fazer, precisaria de todo o fim de semana para conseguir terminar tudo a tempo.

Sexta-feira foi o dia mais longo que já havia tido no trabalho. Mal conseguiu dormir à noite.

Tentou trabalhar no ateliê, mas o lugar guardava muitas lembranças ardentes e suas chances de se concentrar eram iguais às de um cachorro ao obedecer a uma ordem de se sentar quando havia um osso a poucos centímetros de distância. Acabou no sofá com uma taça de vinho e uma barra de chocolate, de frente para a televisão até altas horas.

Ele a esperava no portão de desembarque. Ela não pôde desviar o olhar do sorriso contagiante no rosto de Edward e da chama em seus olhos. O beijo de boas-vindas foi arrebatador.

Ambos sem fôlego, ele se afastou.

- Temos que nos ater às regras. Tomou a mala da mão de Bella.

- Tenho uma surpresa para você.

Ela soltou uma risadinha ao ver o carro conversível metalizado que ele dirigia.

- Edward, você é um exibido. Ele piscou para ela.

- Os homens e seus brinquedos, Bella. Sabe como é.

Saíram do aeroporto e foram na direção oposta à cidade de Auckland, rumo a Macau. Ela o olhou interrogativamente.

- Já disse que é surpresa.

O sorriso de Bella desabrochou.

Chegaram a um centro de exposições, cheio de gente. Edward mostrou um cartão na guarita da entrada principal do evento e o deixaram passar.

Bella ergueu uma das sobrancelhas.

- Contatos, querida, contatos - Edward se gabou. Bella o olhava cheia de contentamento.

- Obrigada.

Ele a fitou e sorriu. Bella desejou que o tempo parasse, pois naquele instante estava mais feliz como jamais havia estado em toda sua vida. Ele estava totalmente focado nela, para agradá-la, e ela ignorou o fato de que Edward era um galinha acostumado a bajular mulheres. Queria acreditar que o que viviam era único e especial. E para sempre. No entanto, sabia que aquilo não era real, mas sim uma linda ficção.

Ele soltou o rabo-de-cavalo dos cabelos de Bella, com um sorriso suave.

Juntaram-se a uma multidão na fila de entrada.

- Não acredito que conseguiu as entradas. Isso é maravilhoso. Sempre quis vir, mas nunca tive a oportunidade.

Ellerslie: a mais renomada exposição de flores neozelandesas.
Entraram em um dos quiosques que vendiam flores.

- Olhe aquela ali. - Ele parou defronte de um delfínio. - Se fosse uma flor, qual acha que seria? Uma margarida?

- Não. Você não é uma margarida. Ela sorriu brejeiramente.

- Sou sim.

- Você não é comum; você é como uma daquelas bem exóticas e exuberantes. - Ele apontou para uma orquídea de pétalas rosas com rasgos brancos.

- E qual o significado das margaridas? Ela suspirou.

- Margaridas significam inocência.

Ele riu com vontade e a abraçou. Bella se apoiou sobre ele. Os lábios de Edward beijaram-na no cabelo. Ela então o fitou melindrosamente.

- Atente-se às regras, Edward.

- Querida, você não é mais tão inocente assim.

Bella requebrou os quadris provocadoramente enquanto se afastava dele, caminhando à frente.

- Vem, vamos ver quem ganhou o concurso.

Os dois se dirigiram para os jardins de exposição, à procura dos medalhistas. Ele a tomou pela mãos. Bellaa disse a si mesma que era apenas para que não se perdessem no meio da multidão. O problema era que sentia que não conseguiria mais se separar dele. A companhia de Edward era gostosa demais.

Três horas depois, Bella estava faminta.

Caminharam até um pequeno lago, que tinha quiosques ao redor, onde vendiam comidas deliciosas e artesanato.

Ela não precisou dizer que estava com fome, pois ele adivinhou.

- Vou pegar alguma coisa para comer. Por que não acha uma mesa para a gente?

Ela se sentou à sombra e ficou observando Edward ir de tenda em tenda, olhando e decidindo qual seria a melhor pedida. Estava tendo um dia maravilhoso, mas a necessidade de estar a sós com com Edward estava se tornando intolerável.

Ele voltou carregando um prato e dois copos. Tinha um sorriso vitorioso nos lábios.

- Achei um lugar que vende chuletas grelhadas.

Ela riu ao ver o tamanho exagerado das costelas. Ele deu um dos copos a ela e se sentou ao lado, com o prato no meio. Provaram da carne è do vinho, ao som do jazz que uma banda tocava ao longe.

- Vi uma sorveteria dinamarquesa logo ali. Ela comeu a última costeleta com deleite.

- Edward, sabe exatamente o que fazer para me satisfazer.

Ele se inclinou e suspirou no ouvido de Bella:

- Sabe como gostaria de satisfazer você neste momento?

- Como?

- Deitaria você na grama, por cima de mim... Por que não está de saia? Deveria estar vestindo uma saia, porque eu iria deslizar o meu...

Ela precisava fazer com que ele parasse e cobriu a boca de Edward com uma das mãos.

- Edward, não me torture.

Ele mordiscou os dedos dela.

- Por que não? Você tem me torturado o dia todo com esse jeans apertado, sacolejando esses quadris.

- Edward Cullen! Nunca pensei que fosse te encontrar aqui. Não sabia que gostava de flores. Nunca me deu umazinha sequer.


Bella retirou a mão bruscamente, assustada com a voz intrusa que ecoou em seus ouvidos. Os dedos esfriaram subitamente, após ter sentido o calor dos beijos suaves de Edward. Ergueu os olhos e viu a figura de pé, em frente a eles.

A criatura fez um biquinho e, em seguida, deu uma risada estridente. Abdômen definido, seios fartos, loura. Um vestido provocante que marcava cada uma das curvas. Se não era modelo, deveria ser. Uma sensação desconfortável tomou conta de Bella, puxando-a para baixo.
Edward não parecia remotamente alterado.

- Bella, Tânia. Tânia, Bella.

Bella sorriu educadamente e sofreu em silêncio, enquanto Tânia a olhava de cima a baixo com desdém.

- Bella gosta de flores, - Edward respondeu, naturalmente, sorrindo indolentemente para Tânia.

- Ah, - respondeu a loura. - Sorte da Bella. - Olhou mais uma vez para Bella e voltou a se concentrar em Edward. - Não tenho visto você ultimamente, Edward. Onde tem se escondido?

- Christchurch, a trabalho. Na verdade, trabalhando com a Bella.

- Ah, - Ela estava visivelmente ouriçada. - Bem, me ligue quando puder. Estou sempre pronta para uma noite de diversão.

Edward apenas sorriu e se despediu. Bella não quis ouvir mais nada. Se Tânia não ganhava flores de Edward, não queria nem imaginar o que ganharia.

Sentou-se em silêncio. Não queria deixar que aquela mulher arruinasse o dia, mas a tal Tânia tinha aberto velhas feridas, aumentando sua insegurança.
Bella não tinha nada a ver com as garotas com quem Edward se relacionava.
Ele nunca teria se interessado por ela, não fosse pelo fato de que sentia pena e também por ela mesma ter praticamente se jogado em cima dele no bar.

Edward observou Tânia se afastar e se perguntou como havia conseguido ter um caso com ela. Era muito bonita, era verdade. Divertida também. Adorava uma festa, tudo bem. Mas não chegava aos pés da mulher ao lado dele naquele momento. Queria levar Bella direto para casa e experimentar todas as posições possíveis e imagináveis com ela. Gostava dela, da companhia dela, de passear e conversar com ela e queria passar cada minuto ao seu lado enquanto andavam por Ellerslie. Mas Bella merecia mais do que apenas sexo.
Ele merecia mais dela do que apenas sexo. Mereciam se curtir também, fora de quarto paredes.

Tinha uma enorme necessidade de conhecê-la melhor não só como ela pensava, mas também como sentia. Queria conhecer melhor o corpo dela. Todo aquele processo de aprendizado das últimas semanas havia sido delicioso. Ela o tinha ensinado a apreciar mais as flores, por exemplo. Algo com que nunca havia se preocupado, mas que agora era mais uma fonte de prazer.

Relutantemente, fitou-a. Era melhor contar a verdade sobre Tânia, pois Bella acabaria descobrindo. Era infantil de sua parte, mas não conseguia parar de desejar que ela sentisse ciúme. Ao mesmo tempo, só de pensar em Bella com outro homem, ficava cego de raiva. Ansiava por saber se o mesmo acontecia com ela.

Bella ficou olhando Tânia partir. Sorriu palidamente para ele. O olhar estava apagado. Ele agora precisava ficar a sós com ela, porque quando ficavam sozinhos ela se abria para ele e era tudo o que Edward queria.

- Vamos pegar o sorvete e dar o fora daqui.

Enquanto caminhavam pela feira, Edward segurou a mão de Bella e se conteve para não apertá-la bem forte. Teve uma vontade louca de segurá-la contra o corpo e dizer a ela como todas as demais relações anteriores não tinham significado nada para ele.

Voltaram para o carro e seguiram a estrada de volta à cidade de Auckland.
- Para onde vamos? - Ela parecia animada. Ele se sentiu para baixo.

- Quero mostrar meu apartamento para você. - Ele queria a opinião de Bella sobre sua casa, seu lar.

Não costumava levar garotas para lá. Preferia ficar na casa das namoradas.
Assim, podia manter seu espaço, sua privacidade. Porém, tinha algumas surpresas que gostaria de mostrar a Bella. E a opinião dela era muito importante.

A viagem demorou mais do que se esperava e Bella parecia contente com o vento lhe soprando os cabelos e a linda paisagem de Auckland ao fundo.

O apartamento de Edward era de tirar o fôlego, bem no centro da cidade. Era em um dos edifícios mais altos e luxuosos de Auckland. As janelas iam do chão ao teto, deixando à mostra uma vista magnífica da orla e do mar.

Mas não foi a vista que a fez parar no meio do caminho.

Olhou atentamente para as paredes.

Ela o fitou e Edward soube que estava impressionada. Ele sorriu.

- Não é uma gravura? - Bella fez uma pergunta retórica, balançando a cabeça.
Ele apenas observou-a inspecionar a pintura ao lado e, então, a próxima. - Você é colecionador de arte. - Ela não soou tão satisfeita quanto Edward havia esperado.

- Não é uma grande coleção. Só algumas obras das quais gosto muito.

Algumas obras. Algumas dezenas, ele quis dizer. Que valiam uma pequena fortuna. Porém, apesar do jeito brincalhão e irônico de Edward, não era de seu feitio ficar se gabando com falsa modéstia.

- Tenho uma amiga que é dona de uma galeria de arte contemporânea na cidade.
Ela fica de olho nas novidades para mim.

Bella não respondeu e parecia incomodada.

- Quer jantar aqui ou sair? - Ele ergueu a sobrancelha sugestivamente para que ela escolhesse a primeira opção.

Ela se afastou dele, sutilmente, e deu um sorriso sucinto.

- Na verdade, você se incomoda se a gente sair? Faz tempo que não vinha a Auckland. Queria dar um passeio para matar as saudades.

Surpreso, ele tentou disfarçar a decepção e ofereceu uma outra proposta.

- Sem problema. Por que não tomamos um banho antes?

- Você tem um banheiro de hóspedes?

- Claro.

Será que ela estava dando a entender que não queria continuar com aquela história? Já estaria caminhando para o fim? Não se ele fizesse algo a respeito.

Bella parou em frente a algumas esculturas de madeira.

- Que bonitas.

Edward sentiu um prazer indescritível com o comentário.

- Posso pegar? - Ele fez que sim com a cabeça. Tocou a suave madeira e olhou ao redor, reparando que havia mais trabalhos em madeira. Uma fruteira talhada meticulosamente, uma caixinha, um barco em miniatura. A ficha caiu.
- Foi você quem fez. - Bella analisou os detalhes esculpidos na fruteira. - São muito bem feitos.

- Não são nada. - Ele riu. - Gostava de brincar com a madeira. Aprendi com o vô.

O avô era capaz de fazer qualquer coisa em madeira. Edward não fazia nada havia séculos, mas era uma atividade relaxante trabalhar um pedaço de madeira bruta, bela e natural, e transformá-la em algo. Lentamente ir talhando a matéria-prima e criar algo especial. Ele, no entanto, era um diletante, enquanto Emma era uma profissional; ou pelo menos poderia ser. As mãos dela tocaram a madeira novamente, e logo depois, colocaram a escultura no lugar.

Bella levou a mala para o banheiro e, assim que fechou a porta, lavou o rosto com água fria. Estava morrendo de ciúme, humilhada.

Havia deixado que o vento lhe refrescasse no carro e tinha desejado que levasse consigo as más sensações. No entanto, bastou entrar no magnífico apartamento de Edward e Bella voltou a perder o chão. Era um amante das artes, um colecionador sério. E ela era uma amadora.

Debaixo do chuveiro, lavou a sujeira e o desconforto e tentou se animar. Sabia que ele era um mulherengo e que houvera muitas antes dela. Isso a incomodava, mas não o suficiente para não entrar na fila. Ela o desejava ardentemente. Além disso, pensando bem, a experiência dele com mulheres era uma vantagem. Bastava que ele a tocasse algumas vezes para que Bella se sentisse em uma montanha-russa de sensações indescritíveis; para que se tornasse uma mulher desesperada pela mais intensa das intimidades.

Pôs o vestido de seda, sem sutiã, pois a alça era fina demais. Além disso, no seu caso, não faria tanta diferença estar com ou sem lingerie.

Olhou-se no espelho. Se fosse realmente uma mulher fatal sairia sem calcinha. Contudo, apesar de ser capaz de fazer isso em casa, em um restaurante cheio de gente seria pedir demais de Bella.

Alguns toques de maquiagem e um jeito nos cabelos e ela estaria pronta. De volta à sala, Bella perdeu o pouco que lhe restava de confiança. Tudo ali evidenciava que Edward era um solteiro rico e cobiçado e, por mais patético que pudesse ser, Bella não conseguia parar de pensar em quantas mulheres já não teriam passado por aquela casa.

Frustrada com a sensação amargurada que a possuía, Bella olhou para as pinturas na parede novamente e se sentiu mais diminuída ainda. Ele tinha visto as pinturas dela, que eram muito torpes comparadas às que ele tinha expostas na casa.

O dia, que havia começado tão maravilhosamente, transformava-se em um pesadelo.

- Onde está essa cabecinha?

Ele foi até ela, estava mais sexy do que nunca, os cabelos úmidos e levemente desarrumados. Estava perto demais e o mal-estar dava lugar ao desejo.

- Foi para longe de mim? Para onde?

Era claro que não contaria a ele. Revelar o ciúme que tinha das ex-namoradas seria revelar mais do que gostaria que ele soubesse.

Havia entrado naquela história com os olhos bem abertos. Ele dissera logo no início que não queria nada sério.

- Pensando sobre os displays de hoje. Ele a fitou de um jeito que mostrava não acreditar no que ela dizia.

- Fico feliz que tenha gostado.

- Gostei muito. - Até o momento em que a Barbie apareceu.

- Está com fome? Que tal carne caseira? Ele estava provocando-a e ela ficou tentada. Era difícil resistir a ele quando ficava assim: malicioso, safado.

Não. Ergueu as costas e decidiu que não se deixaria levar pela paranóia. Curtiria o momento e poderia começar a aprender a jogar como uma profissional e, quem sabe, seria uma vencedora.

- Vamos jantar fora? O brilho bem-humorado no rosto de Edward deu lugar a
um sorriso entusiasmado.

- Claro!

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Notas finais do capítulo

aff, MORRO DE ODIO DA PUTANIA!!! BARBIE SILICONADA!!

ACHO Q NAUM DEMOREI MUITO NESSE CAPITULO NÉ? SE VCS COMENTAREM
ASSIM NOS PROXS VOU POSTAR BEM RAPIDO!!

ESPERO Q TENHAM GOSTADO!
COMENTEM!

BJKS E
FUI...



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