The Slytherin escrita por Ravena


Capítulo 9
Voltando para a casa


Notas iniciais do capítulo

No meu expresso de Hogwarts , tem parte para a Sonserina , outra para a Grifinória e assim por diante



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/547140/chapter/9

NO DIA SEGUINTE

Pov Hermione

Finalmente vou para casa! Não aguento mais ficar nesse hospício, principalmente depois que a Grifinória passou na nossa frente na competição das casas. De uma maneira muito peculiar e questionável, inclusive. Na realidade, acho que foi roubo. Dumbledore vai se ver com meus pais, pessoas bastante influentes em Hogwarts.

Faltava 2 horas para o expresso de Hogwarts chegar e eu e as minhas amigas estávamos nos arrumando. O que eu achei sobre o meu primeiro ano em Hogwarts? Não acho que tenha sido um mar de rosas. Claro que fiz amigos novos e aprendi algumas coisas, mas esperava MUITO mais. Vou falar poucas e boas para papai quando chegar em casa. 

—O Dumbledore é mesmo um idiota. Eu não acredito que ele concedeu tantos pontos para a Grifinória de graça! - disse Miranda irritada - Todo mundo tem lógica e coragem. Quem não sabe jogar uma partida de xadrez?

Essa com certeza tinha sido a pior coisa do ano. Parece que a fama de Harry Potter lhe concede privilégios que seriam considerados inimagináveis em circunstâncias normais. Conhecê-lo não foi lá grandes coisas. Pessoas o superestimam, na realidade, ele não passa de um menino magricela e até um pouco ignorante. 

—Eles devem ter feito uma coisa MUITO grande para ganharem tantos pontos assim - eu disse

—Querem investigar? - disse Dove

—É, vamos. Eu estou muito curiosa. - disse Miranda

—Cuidado ai, corvina - eu disse. A Corvinal era a casa dos curiosos. Na realidade, era mesmo a casa dos nerds anti-sociais. Acho que Holt se enquadraria bem no perfil. 

—Isso é um insulto? Eu particularmente acho que a Corvinal é a segunda melhor casa de Hogwarts, depois da Sonserina é claro - disse Miranda

—Eu também acho. A Lufa-Lufa é o ponto de encontro de todos os revogados e excluídos de Hogwarts. Deveriam expulsar todos. - eu disse- E em relação a Grifinória... bem, tenho as piores coisas para dizer em relação a aquela casa. 

—Mas tem uma coisa boa na Lufa-Lufa - disse Miranda

—O quê?- eu e Dove dissemos ao mesmo tempo

—Cedrico Diggory - disse Miranda

—Ele é muito gato - Dove disse

—Nunca o vi na vida. Não gasto meu tempo pensando em coisas fúteis como meninos. Tenho muitas coisas importantes para fazer.

—Bem, eu por outro lado acho Cedrico uma gracinha. -disse Dove- Acho que ele seria um namorado ideal.

—É, e com certeza não seria seu namorado, né Dove.- disse Miranda

—Na verdade, acho que o vi olhando para mim algumas vezes...

—Não seja patética, Dove. Ficar sonhando não lhe trará nada de bom. Se quer meu conselho, acho que você deveria procurar o que fazer. Ler um livro, ou coisa parecida.- eu disse, fechando a minha mala.

—Se é assim que vocês pensam- ia dizendo ela, magoada- Mas é sempre bom ficar de olho nos gatinhos, até porque, olhar não faz mal a ninguém. 

—E você é muito boa nisso - eu disse, sorrindo

Acho que estou sendo grossa demais com ela. Sei que não sou lá muito idiota quando se trata de meninos, mas Dove é. Não posso mudar isso nela, por mais que eu tente faze-lo pelo seu bem. Fazer o que. Como minha mãe diria: ''Quando a pessoa é trouxa, só depois de muito sofrer que ela aprende"

 —------------------------------------

Quando chegamos no trem, eu, Dove e Miranda nos sentamos na mesma cabine de Draco, Crabbe, Goyle, Blásio, Pansy e Leia . As cabines da Sonserina são muito grandes e luxuosas. Tinham até lustres e um serviço diferenciado, tudo bancado pelas fortunas adicionais que os pais dos alunos pagavam. Weasley não pode dizer o mesmo. 

—Gente, eu não acredito que a Grifinória passou na nossa frente - disse Leia

—Eu também não. A Gray, o Potter e o Weasley devem ter feito alguma coisa muito importante para ganharem todos esses pontos - eu disse

—Eu vou perguntar pra ela quando chegar em casa - Leia disse

—Como assim? - perguntou Miranda

—Ela é minha prima. A minha mãe cuida dela desde que os pais dela morreram - Leia disse

—A sua mãe é a Lídia Gray? - perguntou Draco, e Dove concordou com a cabeça.

— Leia, você pode espionar a Gray para a gente? Conseguir o máximo de informações possíveis?- eu perguntei

—Claro. Será um prazer - ela disse

—Mas temos que manter contato - eu disse

—Então eu vou mandar uma coruja a cada semana para vocês - ela disse

—Obrigada - eu disse - Dove, Miranda, querem vir comigo irritar a Gray?

—Claro - disseram as duas ao mesmo tempo

Nós nos levantamos e fomos para a parte da Grifinória. A parte da Grifinória era bem mais rústica que a nossa.Com cabines menores, era igual a das outras duas casas.Quando encontramos o vagão da Gray, nós entramos.

Pov Maiara 

Foi épico. Só isso que posso dizer a respeito da nossa aventura no alçapão. 

Olivia era muito mais responsável que eu, Harry e Rony. Quando nos deparamos com o cachorro de três cabeças, Fofo, ela e Neville estavam conosco. E, assim como Neville, ela tentou impedir quando saímos para enfrentá-lo. Mas, ela acabou indo conosco.

Rony jogou um xadrez em tamanho XXXG, Olivia fez um desafio de poções praticamente impossível para mim, Harry enfrentou Voldemort e eu peguei uma chave voadora com a vassoura. Harry teve a ideia de nós três (só haviam três vassouras) voarmos para pegar a chave, mas eu recusei, e ainda mostrei para ele que eu arrebentava na vassoura. 

Eu tinha ficado muito feliz quando ganhamos a Taça das Casas, e acho que foi um dos momentos mais felizes da minha vida toda. Fred e Jorge pulavam de um lado para outro, Rony comia bolo, e todos nós gritávamos muito. Foi mágico, literalmente. 

Estávamos jogando Snap Explosivo no Trem quando a porta se abriu e a Grenger entrou. Essa menina não tem mais nada para fazer não? Credo, que implicância. 

—Ah meu Deus - eu disse- Tá de sacanagem né Granger. O que você quer?

—Queria saber porque conseguiram tantos pontos. -ela disse com um ar de superioridade. 

Que menina chata. Olha, sinceramente, eu acho que ela tem alguma paixão secreta por alguém do nosso grupo. Todos os dias ela vem encher o saco. Em uma vida alternativa, talvez ela tenha sido casada com Rony. 

—Então,nós salvamos o mundo bruxo- disse Rony

Ela fez uma cara sarcástica e nos olhou com descrença.

—Até parece. Quero o motivo real agora. E sem gracinhas.

—Bem, esse é o motivo real- disse Olivia- Mas se você não quiser aceitar...

—Desculpe, mas quem é você?-disse Granger com uma cara de desprezo.

—Prazer, sou Olivia Holt. Fizemos o primeiro ano juntas e eu consegui nota maiores que as suas em todas as disciplinas.

—Perdão?- disse Granger. Ela parecia estar espumando de raiva.

—Perdão concedido- disse Olivia com um sorriso alegre no rosto.

—Olha aqui menina...- ia dizendo ela com raiva

—Nem vem, Hermione- disse Harry- Nós respondemos a sua pergunta e agora você pode ir embora. Não somos obrigados a ouvir você distribuir ofensas. 

—Não saio daqui até saber a verdade.- ela disse com um ar de superioridade

—Ok- eu disse- Já que você não vai sair, então nós iremos.

Levantei e fui em sua direção. Ela se pôs em meu caminho e permaneceu firme onde estava. Não iria me deixar passar. Fiquei cara a cara com ela e falei bem devagar:

—Hermione, saia da minha frente agora antes que quebre a sua cara

—Pode tentar, Gray. Você irá parar nos piores lugares do mundo se fizer qualquer coisa contra mim. 

—Querida, eu já estou no pior lugar do mundo.

Ela foi ao chão depois de eu empurra-la. Foi aí que eu percebi que uma menina pálida, com cabelos lisos negro e olhos opacos estava ao lado de Granger esse tempo todo. Aquela deveria se Miranda Dorre. Já tinha ouvido falar dela algumas vezes, mas nunca a encontrara pessoalmente. 

Passei por cima de Granger e foi procurar outra cabine para me sentar.Meu amigos se levantaram e foram atrás de mim, deixando Hermione escandalizada e estirada no chão do corredor. 

 

—----------------------------------------

Pov Hermione

 

Eu já estava na plataforma 9 3/4 e já havia avistado os meus pais.

—Filha! - disse minha mãe quando me viu

—Oi mamãe - eu disse abraçando ela

—Como está a minha princesa? - perguntou o meu pai

—Ótima, é o senhor?- eu disse abraçando ele

—Melhor agora - disse ele

Meu pai pegou a minha bagagem e nós fomos para o nosso carro.

—E aí, gostou de Hogwarts?- perguntou a minha mãe

—Não muito. Parece que Hogwarts está sendo frequentada por animais. Com certeza não é a magnífica Hogwarts dos tempos de vocês. E o pior:Grifinória ganhou a Taça das Casas! 

—A Grifinória ganhou a taça das casas? - perguntou o meu pai, perplexo.

—Sim, tudo graças a Harry Potter, Rony Weasley e Maiara Gray - eu disse

— Harry Potter foi para a Grifinória? - perguntou a minha mãe

—Sim. Aquele garoto é insuportável. Completamente superestimado e com certeza não é nada comparado aos belos boatos que ouvimos a seu respeito. - eu disse

—Não esperava menos do filhos de Lilian e Thiago Potter - minha mãe disse, com uma cara de nojo.

—Vocês estudaram com eles? - perguntei. Sabia que nossos pais tinham idades semelhantes, mas não sabia que haviam estudado juntos.

—Sim. Lílian Evans era a podridão trouxa em pessoa. Tão "boa" que era quase impossível ficar perto dela. Já Thiago Potter era o arruaceiro da escola. Sempre metido em confusão. Ele tinha até uma panelinha infame. Acho que se apelidava "Os Marotos" - disse minha mãe

—É verdade. Me lembro deles. E, o subtítulo era "Os Marotos- na detenção".

Só mesmo meu pai para dizer uma coisa dessas. Eu o amava muito.

—Maiara Gray - disse o meu pai com uma expressão pensativa. Sua calma logo se transformou em uma expressão preocupada - Ela era filha da Liara Gray?

—Sim - eu respondi

Meu pai ficou estático, petrificado com a informação. Aparentemente, nem era pra Maiara existir. 

Mais tarde naquela noite, POV Narrador 

Dean Granger estava sentado em seu escritório. Sua filha tinha voltado para casa depois do ano escolar e o clima na casa era bastante festivo. Porém, algo o deixava assustado e apreensivo. Sua esposa logo notou sua falta e foi ao seu encontro no escritório. 

—Querido, o que está fazendo? Já é tarde e vamos viajar amanhã.

—Jane, venha cá. Preciso lhe contar uma coisa. 

O tom urgente deixou a mulher assustada. Jane Granger se sentou à frente do marido. 

—Maiara Gray... Não era pra ela existir. Milorde nos deixou uma tarefa antes de desaparecer. Para mim e Lúcio. Tínhamos que matar a família Gray a qualquer custo, de acordo com ele. Nunca nos disse o motivo. Os rastreamos por muito tempo, eles estavam bem escondidos. Só um grupo era remanescente. Porém, quando o Mestre caiu, não tinha sentido continuar com essa busca interminável. 

" Alguns anos depois, quando mestre já havia caído, Lúcio e eu nos reunimos para celebrar os velhos tempos. Sentíamos falta daquela animação constante de ser Comensal. Rastreamos a família. Eram apenas 3 pessoas, ou foi o que achávamos. Liara e seus filhos adotivos, que, dizia a lenda, eram guardiões da família Gray. Eles foram mortos, todos eles. Lúcio e eu ficamos felizes e esquecemos isso. Mas agora, essa Maiara. Significa que aquela desgraçada da Katarina escondeu a menina na floresta. Isso é muito ruim, querida. "

—Não se preocupe com isso, querido. Você está muito preocupado com uma coisa que nem importa mais. Milorde está morto, que Deus o tenha. Não há motivos para temer! Deixe essa menina em paz, será o melhor para nossa família. Além do mais, como amiga de Harry Potter, muitos adultos devem permear a vida dela. 

—Tem razão, não precisamos nos preocupar com isso. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Slytherin" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.