The Slytherin escrita por Ravena


Capítulo 21
Novos ataques


Notas iniciais do capítulo

Eu percebi que tinham leitores muito confusos em relação ao capítulo anterior .

A Mione estava achando que o Potter é algum parente dela porque ele sabia falar com as cobras .

Outro assunto é a recomendação da Ashley Lovato Slytherin . Muito obrigada ! Eu adorei a sua recomendação .

Beijos

Espero que gostem do capítulo



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Pov Hermione

Hoje era o dia do jogo de Quadribol da Grifinória contra a Corvinal. Eu sei que é um jogo imprestável, mas toda Hogwarts tinha que ver os jogos de Quadribol.

Eu estava conversando animadamente com meus amigos. Criávamos hipóteses sobre o final da partida. Particularmente acho que agora ninguém vai impedir a Grifinória de ganhar. Infelizmente. Só espero que um milagre a pare agora. 

—Quem vocês acham que alguém vai morrer desta vez? - perguntou Blásio - Da última vez que a Câmara Secreta foi aberta, uma sangue-ruim morreu e eu queria saber quem vai morrer agora.

—Eu te disse o que eu penso ontem, Blásio - disse Draco

—Eu não me lembro de nada de ontem - disse Blásio - Da última coisa que eu me lembro é que eu e o Teodoro Nott estávamos indo para o Salão Comunal da Sonserina quando alguns bolinhos apareceram do nada.

—E o que aconteceu depois? - perguntou Leia

—Nós comemos o bolinho e no estante seguinte estávamos no armário de vassouras - disse Blásio

—Que estranho - disse Draco - Bem, eu disse que acontecesse alguma coisa ruim com a Holt esse ano e o Teodoro ficou estranho.

—Eu sinceramente não lembro do que aconteceu - disse Blásio - Enfim, vocês acham mesmo que o Potter é o herdeiro de Sonserina?

—Não, definitivamente não. - eu disse

Não havia aceitado a hipótese que Potter talvez seja alguma espécie de parente meu ou coisa parecida. Ela nem foi confirmada, mas mesmo assim. Só de pensar já me causava arrepios.

—Por quê? - perguntou Draco, confuso

—Porque eu não quero um fedelho imundo como o Potter como o herdeiro da nossa magnífica casa. Você quer? - Eu disse. Acho que foi bem convincente, porque ele relaxou imediatamente a posição.

—Mais é claro que não - disse Draco - O que está acontecendo?

Há uma multidão que nos impedia de entrar no estádio. Vi que algumas pessoas estavam até voltando para dentro do castelo. A julgar pelo animo do pessoal, alguma coisa grave tinha acontecido.

 Teodoro Nott parou na nossa frente e cumprimentou Draco e Blásio. Acho que ele olhou de relance para Leia, mas pode ter sido só impressão. 

—O que está acontecendo? - perguntou Draco

—Cancelaram o jogo de Quadribol - disse Teodoro - Oi Mione, oi Miranda, oi Leia.

O último "oi" foi tímido, muito tímido. 

—Por quê?- eu perguntei

Não queria ver porcaria nenhuma e fiquei bem feliz quando descobri que o jogo havia sido cancelado. Não espero a hora de voltar e ler a edição nova da melhor revista do mundo: "Eu e as Vassouras".

—Mais um ataque - disse Theo - E esse foi triplo.

—Você sabe quem foi petrificado? - eu perguntei. Se Merlim ouviu minhas preces, a Holt está durinha na enfermaria. 

—Sei - disse ele - A monitora da Corvinal, Penélope alguma coisa, Olívia Holt e ...

Só ai o meu dia se alegrou 300%. A Holt foi embora! Vou soltar fogos de artifício na Torre de Astronomia. Ele até poderia ter parado de falar por aí, mas o melhor vem depois:

—E quem, garoto? - perguntou Miranda impaciente

—Maiara Gray - respondeu Theo

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30 minutos antes

Pov Olívia

Eu estava na biblioteca procurando um livro. Já sabia o que era o monstro de Sonserina e podia comprovar a minha teoria com uma página deste livro.

Apenas eu e Penélope Clewater estávamos na biblioteca. Hoje teria um jogo de Quadribol importante e todos os alunos já estavam na quadra, menos nós.

Na verdade, eu não gostava muito de Quadribol, e não entendia como Maia podia gostar tanto. Só vou nos jogos para acompanhá-la. E ela fica feliz demais. Mas, desta vez, havia encontrado um meio para me livrar. Eu só estava sentindo falta de uma pessoa muito especial...

Cedrico Diggory era meu companheiro fiel nessas horas de Biblioteca. Quando Rony me aborrecia, eu vinha aqui para ficar o mais afastado possível. Maia sempre me encontrava, depois de brigar com ele, mas um dia foi Cedrico que me encontrou.

Começamos a conversar e ele é realmente um amor de pessoa. Inclusive ele mesmo tinha se voluntariado para me ajudar a procurar o livro, mas eu recusei. Sabia que ele era tão fanático por quadribol quanto Maia, então o livrei dessa. 

—Você tem alguma ideia do que seja o monstro de Sonserina? - perguntou Penélope.

Eu e ela estávamos procurando o mesmo livro, por coincidência.

—Tenho - eu disse - Já ouviu falar do Basilisco?

—Aquela cobra enorme  - ela perguntou

Eu concordei com a cabeça.

—Sim - respondeu ela - Mas é claro que sim. Acha que é ele?

—Tem uma grande chance de ser - eu disse

O Basilisco pode matar uma pessoa se olhar diretamente para ela, eu li isso em algum lugar.

—Penélope, você é nascida trouxa? - eu perguntei

—Sou - ela disse sem tirar os olhos da estante em que estava procurando o livro.

Eu peguei a minha varinha e disse:

—Accio espelho.

Um espelho entrou voando na biblioteca e parou na minha mão.

—Por que fez isso? - perguntou Penélope. Ela estava alarmada, como se tivesse se tocado de uma coisa terrível. 

—O Basilisco pode matar se olhar diretamente para os olhos da pessoa - eu disse - E como você é nascida trouxa, basilisco pode te atacar a qualquer hora.

Eu ouvi um barulho estranho. Parecia alguma coisa rastejando. Minha respiração parou por um instante. Estava gélida de medo. 

Eu encontrei o livro que eu estava procurando. Achei a página do Basilisco e a arranquei. Eu a dobrei e a coloquei no bolso. Peguei o espelho da mão de Penélope e coloquei na nossa frente.

—Penélope, olhe para o espelho - eu disse

Eu e ela começamos a olhar para o espelho e uma cobra monstruosa surgiu.

Eu não conseguia me mexer. Não conseguia ver. Não conseguia fazer mais nada. Tudo escureceu.

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30 MINUTOS ANTES DO JOGO SER CANCELADO E NA MESMA HORA EM QUE OLÍVIA E PENÉLOPE FORAM PETRIFICADAS

Pov Maiara 

 Eu estava já nas arquibancadas esperando o jogo começar. Não era permitido entrar ali fora do horário estipulado em dia de jogo, mas estava muito ansiosa com aquele jogo específico.

Pulei o portão que dava para as arquibancadas e entrei. Na verdade, foi bem fácil burlar a segurança.

Qualquer dia desses entra um assassino foragido na escola. 

Ouvi um barulho estranho e vi um vulto de um homem ao meu lado. O homem estava encapuzado, sentado a poucos metros de mim. Eu quase dei um berro. Não o havia visto até agora. 

Quase sai correndo que nem uma louca, até que mudei de ideia quando o homem se virou para mim. Ele era belo, com o rosto mais gentil e sereno que já havia visto na vida. Senti como se o reconhecesse.

Meus instintos também me disseram para sair correndo, que era o ideal a fazer naquele momento, mas me aproximei do homem.

—Olá. Sabia que é ilegal invadir as arquibancadas- eu disse casualmente.

—Sabia sim. Então porque você está aqui? - sua voz era tão bela quanto anjos. Senti uma estranha paz no coração.

—Gosto de apreciar a vista daqui. Acho que dá uma ótima visão para o Lago Negro. É uma das visões mais lindas de Hogwarts.

Ele lançou um olhar melancólico para o lago, como se ali estivesse alguma pessoa com quem se importava muito.

—Lembro de minha esposa quando olho para este Lago. 

—Ela faleceu?- sou bastante intrometida quando eu quero. Sabia que tinha sido muito grossa, e que, a julgar pelo seu olhar perdido, ele estava sofrendo.

—Sim. Há muito tempo- ele disse com um sorriso triste no rosto.- Qual é o seu nome?

—Maiara.

—Nome bonito. Preciso lhe dizer uma coisa, Maiara. É verdade que meus descendentes sofrem maldades tremendas e geralmente possuem uma vida bem mais complicada que outras pessoas. Vocês estão amaldiçoados, mas sempre estarei aqui para vocês. Maiara, você corre muito perigo aqui. Pessoas querem você morta e eu preciso te defender. 

OK. Isso foi bizarro. Digo, não é muito comum você ouvir mensagens de morte através de um estranho. Coloquei a mão no bolso e saquei a varinha.

—Não precisa ter medo. Aceite esse presente, te protegerá de todos os perigos. Agora se cuide, minha neta.- o homem estranho me entregou um colar de rubi lindo e, quando me virei, ele já tinha sumido.

Agora que eu vou é sair correndo. Joguei o colar fora e sai correndo em direção aos portões da arquibancada. Precisava sair dali o mais rápido possível. Senti leves batidas no meu peito enquanto corria. Estava com o colar! Espere, eu o havia jogado fora a poucos quilômetros atrás. 

Corri o mais rápido que podia aguentar, até que ouvi um barulho a poucos metros na minha frente. Parei de súbito e vi uma figura monstruosa se aproximar de mim. 

Uma imensa cobra olhou diretamente nos meus olhos e depois eu desmaiei.

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10 minutos depois do jogo ser cancelado

Pov Harry

A professora Minerva havia cancelado o jogo de Quadribol. E eu havia treinado tanto, oras! Maiara mesmo era quem me ajudava. Todos os sábados nós treinávamos arremessos e ela era realmente boa. Não espero a hora até ela entrar para o time. 

—Professora, aonde esta nos levando? - perguntou Rony

Esqueci de mencionar o fato que nós estávamos sendo guiados por Minerva.

—Tem uma coisa muito importante que vocês precisam saber - disse a professora sem olhar para nós. Acho que ela estava com uma certa pena de nós. Não sei bem o porque. 

Entramos na enfermaria e vimos o corpo de Olívia petrificado.

—Olívia - disse Rony

Nós corremos ao encontro dela. Rony estava tremendo muito, sempre soube que ele sentia alguma coisa por ela. Adorava Olívia com todas as minhas forças e ver ela naquele estado me deixou muito mal.

—Onde está Maiara? - eu perguntei para a professora - Ela é a melhor amiga de Olívia.

—É exatamente isso que viemos tratar - disse a professora

Ela puxou a cortina de um leito e eu vi o corpo da minha melhor amiga inerte. 

Eu e Rony saímos do leito de Olívia e fomos correndo para o leito de Maia. Ela estava bem mais fria que Olívia, como se estivesse realmente morta. O que será que aconteceu?

 


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