Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 23
As vezes ser insistente nos torna chatos, outras vezes nos torna famosos




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Eles caminham pela rua e Karu explica a historia toda a eles desde o começo.

—Então o cara que não pode ir ao encontro te deu Sai estranho com um cartãozinho de desculpas? —Gintoki coçava a nuca e lia o tal bilhete.

—E não é só isso na parte de trás tem um endereço e uma hora para que possamos nos encontrar de novo... —Ela fica completamente vermelha.

—E por que ainda não foi? —Kagura se inclina para pode olhar para Karu.

—Não é tão fácil... Como ele sabia que o meu sonho era ter um Sai em diamante? —Ela retira da caixa a pequena lamina que brilha ao entrar em contato com a luz do sol.

—Sua mãe pode ter comentado algo. —Tentou ajudar Shinpachi.

—Não, não, ela nem sabe disso. —Ela continuava com uma expressão de receio no rosto. —Que tal se vocês irem comigo? —Ela sorri.

Os três começam a resmungar e olhar para os lados.

—Eu pago! —Ela grita.

—Sim. —Os três gritam em coro.

Eles caminharam até um salão de festa onde havia uma enorme quantidade de repórteres, amantos e pessoas histéricas.

—O que está havendo? —Karu deu um passo à frente.

—É que eles sabem que chegamos! —Gintoki passou a mão nos cabelos.

—Isso não é hora pra piadas... —Karu o olhou com desdém.

—Ei, pssst... —No beco ao lado do salão um homem de óculos de mais cedo aparece em uma porta na lateral e faz um gesto para o grupo segui-lo e assim eles fazem entrando pela porta.

—Que bom que veio... —Ele ajeita os óculos. —Esses são seus amigos?

—Sim, amigos... —Ela responde fazendo cara feia lembrando-se da cena do dinheiro.

—Karu-chan esse é o cara queria encontrar você... Já sei por que ele não foi lá ao restaurante. —Zombou Gintoki.

—Você é louco? Nem por dez daqueles Sai’s eu sairia com isso ai... —Retrucou Karu.

—Ei, o que? Vocês vão ficar cochichando ou vão me seguir até onde está o Makoto-sama? —Perguntou o enfurecido e raquítico homem.

—Makoto... –sama? —O grupo pareceu curioso para conhecer a figura.

Então todos eles caminharam até um corredor estreito com as portas perfeitamente alinhadas e no fim do tal corredor havia uma porta com uma estrela colada e algo escrito em um estranho dialeto amanto.

—Mestre, estamos entrando. —O Raquítico homem abriu a porta vagarosamente e se curva e acaba sendo chutado pelos quatro curiosos que estavam atrás dele.

—Incrível! —Karu e Shinpachi exclamaram ao mesmo tempo.

—Olhe só essa mesa! —Kagura foi até o Buffet e sem cerimônias começou a se empanturrar com os quitutes.

—Que porcaria é essa? Parece um camarim cheio de fru-frus... —Ele olhava para tudo atentamente.

—Não parece um camarim, é um camarim. —Um homem alto e forte levanta-se de um divã posicionado a direita da porta.

—Quem é esse? —Gintoki olhou pra Shinpachi.

—Sei lá... —Shinpachi observou melhor o homem.

—Como assim não conhecem o grande ator dessa galáxia? Makoto-sama. —O raquítico homem mostrou um enorme entusiasmo e excitação ao falar do seu chefe.

—Então foi você que comprou isso... —Karu foi até o homem e lhe mostrou o sai.

—Sim, para a garota que encontrei pela internet uma garota chamada Mizuiro Yuka.

—Sou eu mesma. —Ela bateu continência.

—O que? Como? A garota da foto era bem diferente... —Ele pegou uma foto da garota.

—Que merda é essa? Essa daí é a Otsuu-chan que muito mais bonita que a...

—Termine essa frase e eu te mato megane desgraçado! —Karu saltou para cima de Shinpachi e colocou o sai em seu pescoço.

—Muzuiro Yuka? —Gintoki coçou o queixo.

—É o nome que os meus pais da terra me deram.

—Bem que eu estranhei uma garota tão fofa gostar de lutar e não ter medo de insetos... —Makoto suspirou. Karu trincou os dentes e o olhou enfurecida.

—O que você pretendia? —Gintoki foi ao Buffet e pegou um dos enormes e confeitados bolos.

—Eu vim a terra para gravar um filme sobre aqueles homens honrados e nobres chamados samurais e descobri um novo gênero interessante de filmes, o romance. —Makoto voltou a se sentar no divã e rasgou a foto no meio.

—Então queria uma garota pra ser seu par romântico? —Completou Karu.

—Exato. Agora que meu plano se esvaiu eu terei que passar pelos tortuosos testes para encontrar alguém.

—Não, espere! Deve ter algo que possamos fazer! —Karu pareceu determinada.

—Sim, há uma maneira. —Makoto se levantou e caminhou em direção a Karu que corou imediatamente, mas voltou à realidade ao ver que ele passou direto por ela e foi até Kagura. —Pelos seus maus modos e pelo apetite quase esqueci que ela é uma garota.

—Quem disse que eu sou mal educada? Careca. —Ela estava com a boca suja de molho e segurando um pedaço enorme de carne.

—Não sou careca, tenho as mais belas madeixas de todos os cinco planetas dos cabelos. —Ele soltou seus longos cabelos e os sacudiu.

—Nunca ouvi falar disso. — Kagura pega o cabelo dele e usa pra se limpar.

—Ei, o que está fazendo?! —Ele tenta se soltar mais Kagura segura com força fazendo com que ele perdesse metade das mechas que foram usadas. —Sua... Argh. —Makoto rangeu os dentes.

—É por isso que eu sou mais recomendada para o papel... Já nasci preparada para ser uma estrela. —Karu foi até o ator e fez pose.

—Não eu quero alguém que pelo menos tenha um pouco de beleza...

—O que? Eu sou tão bela quanto forte!

—Então deve ser bem fraca... —O ator falou menosprezando Yuka/Karu e encarando Kagura.

—Pra mim chega! —Karu ficou furiosa e cortou o kimono para que pudesse ter mais leveza e lançou o sai de diamante que em seu trajeto derrubou e destruiu varias decorações e logo em seguida chutou a mesinha que girou no ar e com um breve movimento ela cortou-a no meio. —Se quiserem ficar, fiquem, mas devolva meu dinheiro ela saltou nos yorozuyas.

—Não, você nos fez vir aqui. —Gintoki corria e Karu saltava atrás dele, ela pega um enorme guarda-chuva que estava encostado no canto da sala e tenta bater no samurai de permanente porem Makoto a segura. —Sem devoluções.

—Se insiste tanto em estar ao meu lado, vou te dar o papel da vilã. —Makoto pega o guarda-chuva.

—Senhor Makoto, a coletiva de imprensa vai começar. Por favor, me siga. —Uma jovem entra na sala.

—Chegou minha vez de brilhar, vou contar a todos as novidades. Wamu, explique como funciona as gravações dos meus filme e as preparem para as fotos.

—Sim, mestre. —Seus olhos brilham e ela puxa as garotas para salas diferentes.

Depois de algum tempo elas voltam para onde Gin e patsuan estão Kagura usa uma bela roupa chinesa vermelha azul enquanto Karu usa um kimono vermelho com detalhes violetas e em seu cabelo um enfeite alaranjado.

—Vocês estão bem. —Exclamaram ambos.

—Meninas, agora vocês serão apresentadas ao publico...


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