Cronicas de prata escrita por contadora de estorias


Capítulo 24
Bons heróis fazem entradas dramáticas no ultimo segundo.


Notas iniciais do capítulo

A ultima vez que fic foi atualizada foi em 2015... Que vergonha ein. Mas eu to planejando umas historias novas então para não ficar feio as velhinhas também vão ser continuadas :v
Ai ai agora o arco do filme espacial vai começar de vez. Aproveitem



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—Meninas, agora vocês serão apresentadas ao público. —A mesma moça que levou Makoto apareceu.

—Será que é tarde demais para desistir? —Karu olhou para Kagura.

—Nunca é tarde... —Respondeu Kagura seriamente.

—O porquê vocês estão dizendo isso? Achei que quisessem aparecer nesse filme. —Shinpachi pareceu confuso.

—Você quer ficar no meu lugar? —Karu pulou na direção do quatro olhos.

—Ué? Estão desistindo por qual motivo? —Gintoki comia um bolo.

—Isso é loucura! Das grandes... —Karu estava desesperada.

—Os filmes desse Makoto são ao estilo real da coisa. —Kagura parecia mais calma.

—Como assim? —Perguntou Shinpachi mais confuso ainda.

—Não tem atuação, os filmes são gravados como se fossem retratando vida normal, ou seja, esse filme vai levar dez anos para ser concluído.

—É por isso o escândalo? Não parece tão ruim. —Zombou Shinpachi.

—Como não é tão ruim? Se eu morro no filme quer dizer que eu tenho que morrer na vida real! —Os olhos de Karu se encheram de lagrimas. —Sou muito jovem para morrer...

—Você é azarada... —Kagura estava gargalhando.

—E você vai ter três filhos de verdade com o tal cabeludo do espaço... —Karu começou a forçar a risada apontando para a pequena yato.

—Como? —Gintoki e Shinpachi ficaram alarmados.

—Vocês me ouviram? É hora de vocês serem apresentadas ao público... —A mulher pareceu um pouco irritada.

—Me recuso! —Karu correu para trás de Gin e Patsuan.

—De maneira nenhuma que eu vou deixar que a Kagura participe disto! —Shinpachi e Gin gritaram ao mesmo tempo e puxaram Kagura para perto.

—Tudo bem eu vou comunicar isso ao Makoto-san. —Ela bufou e saiu batendo os pés.

—Ah obrigada... —Os olhos de Karu brilhavam. Poucos segundos depois passos fortes são ouvidos e a porta é quebrada junto com metade da parede.

—Então as bonequinhas estão aqui? —A expressão do Makoto era assustadora. —É hora de mostrar sua face para o grande público! —Sua expressão muda e ele demonstra um sorriso gentil.

—De jeito nenhum! —Karu dizia firmemente... Firmemente agarrada a Gintoki.

—Não sejam rebeldes. —Makoto caminhou firmemente ate os rapazes os afastou e colou as meninas cada uma em um de seus ombros.

—Espere! —Protestou Gintoki. —Elas não querem fazer parte dessa sua produção maluca.

—Isso mesmo! —Se juntou Shinpachi.

—Eu até as deixaria antes, mas agora não tem mais volta. —Makoto correu levando as garotas e os rapazes a seguiram.

Makoto correu ate a parte de trás do tapume onde a coletiva estava e jogou as garotas uma por vez sobre o painel. Kagura caiu de pé quebrando a cadeira e Karu caiu sentada na outra cadeira. Então as duas se viram rodeadas de luzes e repórteres falando todos ao mesmo tempo.

—Ah! —Karu soltou um grito ainda assustada.

—E o que você fará no filme? —Um repórter colocou o microfone bem na cara de Kagura.

—Isso não interessa pra você palhaço! —E em seguida ela chutou o microfone para longe.

—Você é a vilã, mas como alguém que aparenta tão frágil vai destruir uma cidade só com as mãos? —Outro repórter abordava Karu.

—Com ajuda dos efeitos especiais? —Respondeu ela muito acanhada dando um enorme sorriso amarelo.

—Efeitos especiais? —Todos os repórteres ficaram a encarando em silencio. —Os meus punhos...? —Karu tentou corrigir e então todos os entrevistadores voltaram a fazer barulho e perguntar incessantemente.

Depois de alguns longos minutos Makoto voltou a aparecer e encerrou a entrevista. As meninas saíram do local e voltaram ao camarim. Kagura estava faminta e terminou com os quitutes do Buffet e Karu estava desolada num canto repetindo “Onde eu fui me meter?”.

—Vejam pelo lado bom, ainda dá pra fugir para outro planeta... —Gintoki dizia ironicamente.

—Sim! Eu vou correndo comprar minha passagem para um planeta distante em que não gostem de filmes! —Karu saltou com os olhos brilhando.

—Bem já que vocês me avisaram sobre essa possibilidade colocarei seguranças as vigiando. —Wamu, o braço direito do grande ator Makoto sai de um buraco de esgoto estranhamente posicionado na sala.

—Waahh! —Karu dá um pulo. —Que susto... Você sempre fica se esgueirando por ai como um verme?

—Essa é a minha função... —Ele começa a bater em suas roupas a fim de tirar a sujeira.

—Que bizarro. —Ela olhava para ele pelo canto dos olhos.

—Kagura, patsuan, chegou a hora de irmos já passamos da cota de bizarrices por hoje.

Todos foram para suas respectivas casas e as nossas atrizes se sentiam no chão ao serem obrigadas a participar de tal loucura, Karu passou a noite pensando em maneiras de escapar, já Kagura acabou dormindo sem muita resistência diferente dos rapazes que passaram a noite discutindo sobre o assunto e pirando nesse meio tempo.

Na manhã seguinte seguranças bateram nas portas da yorozuya e da casa de Karu e escoltaram as garotas até os estúdios para ter certeza que elas chegariam aos estúdios.

—Me soltem! Deixem-me ir! Seus porcos! —Karu se esperneava e gritava chutava os seguranças que permaneciam em silencio enquanto carregava ela.

—Ei, tudo de boa? —Kagura estava sendo carregada com se fosse uma divindade egípcia e até recebia uvas em sua boca.

—Você perdeu o juízo de vez? —Karu olhava para a colega com desdém.

—O gin-san me falou para ficar de boa...

—Ele enlouqueceu também? —Ela parecia muito confusa.

As garotas seguiram até um belo descampado ao lado de um riacho. —Olha aqui estão elas... —Makoto estava sentado numa luxuosa cadeira coberta por uma bela tenda. —Como foi à noite de vocês?

—Péssima! —Retrucou Karu.

—Ei, onde está o Buffet? —Kagura ignorou e começou a procurar por comida.

—Acalmem-se antes de tudo precisam serem arrumadas e orientadas sobre essa primeira parte da historia, Wamu o roteiro. —Wamu surge no chão ao lado de Makoto.

—Aqui está Makoto-sama... —Ele entrega os papeis reverenciando-se ao ator.

—Você fica sempre agindo como um verme? —Karu parecia assustada com wamu.

—Não sempre, apenas pelo Makoto-sama. —Ele parecia super feliz enquanto o seu chefe o usava que como apoio de pés.

—Que bizarro. —Karu agora está com pena dele.

—Bem, nessa primeira parte é o começo. Obvio, nele Karu e Kagura agem como duas simplórias camponesas que tem uma grande amizade até que eu surjo, um samurai de uma honrada família e ambas se apaixonam por mim e eu com toda a minha simplicidade acabo retribuindo o amor de Kagura e Karu com inveja acaba prometendo se vingar e vai para as montanhas distantes e um ano se passa. —Makoto lê e levanta-se de súbito ficando de pé na cabeça de Wamu. —E então o que acharam?

—Que historia lixoooo... —Karu fazia caretas e gestos tripudiando o roteiro. —Não acredito que o Gin-san vá permitir que isso aconteça.

—E não vou... —Gintoki e Shinpachi surgem vestidos de terno. —Makoto de acordo com tratado espacial de Baka ouji, ou melhor, Prince Hata. Seu filme fere leis de trabalho e livre arbritio do povo local e por isso...

—... Você está preso! —Completou Okita saindo de trás de Gintoki junto com uma quantidade de policiais.


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