The Potters and a Weasley escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 4
Um dia com o Slyterin Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, esqueci de comentar que em cada capítulo, ocorre o período de uma semana, exceto nos divididos em partes. Espero que gostem!



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*P.O.V. Scorpius*

Eu acordei cedo naquele dia, tive aquele pesadelo novamente. Só gostaria de desabafar sobre isso com alguém, mas, não tenho amigos em Slyterin. Não gostam de mim por ser demasiado bondoso. Sinto que não gostam de mim nas outras casas também, por ser um Slyterin. Creio que o fato de meu pai e avós terem apoiado Voldemort no passado ajudou. Sim, eu pude perceber pelo jeito que a... Eu nem sei o nome dela, mas não importa mesmo. Digamos, a fulana falou com meu pai na sala de aula semana passada. Na hora ele não demonstrara, mas ficara chateado com isso. Ele está mudado. Não entendo por que as pessoas não conseguem perceber isso. Bom, exceto Aly. Aquela garota tem uma bondade enorme em seu coração. E eu achando que ela seria a que mais teria raiva da minha família. Achei errado.

– Ei Malfoy. Para de sonhar acordado e vamos tomar café. – Esse é Darwin Bulstrode, meu colega de quarto. De todos, é o que me odeia menos. – Só falta você para irmos, e Professor Slughorn não quer ninguém para trás. – Concluiu, bufando e me deixando sozinho. Finalmente posso pensar em paz.

///// --

Chegando ao Salão Principal, logo vi a minha doce amiga ruiva sentando-se em sua mesa, logo pude perceber que James me encarava. Sentindo-me constrangido, me direcionei a minha mesa, sentando-me o mais distante possível dos outros Slyterins. Não fiquei muito tempo sozinho, pois logo percebi alguém sentando ao meu lado.

– Hey Scorpy, tudo bem? – Aly me perguntou. Merlin será que ela tem um tipo de sexto sentido? – James me disse que você parecia meio distraído, mas agora que estou perto, você está horrível! – Depois que ela disse isso, dei um sorriso fraco, e instalou-se um silencio absurdo entre nós. – Decidido. Hoje vou tomar o meu café aqui, com você.

– Mesmo? Mas isso não vai lhe causar problemas? – Questionei-a, preocupado.

– Com quem? Diretora McGonagoll não se importa com outras casas sentando juntas. Ela até pretende modificar isso. E eu vejo aqueles lá – Sinalizou com a cabeça os Gryffindors. – O tempo todo. Não vão morrer sem a minha presença por um tempo. Além disso, eu vejo que você está precisando desabafar. Vamos lá.

– Certeza? Não quero lhe entediar, ou que você pense que sou um egocêntrico que...

– Scorpy, pare. Se você não me der motivos, eu não irei odiar você. Relaxe, e ponha para fora esta sua agonia.

– Está bem. Ultimamente eu tenho tido uns “pesadelos”.

– Pesadelos “eu sei que não é real”, ou “eu vou morrer no sono”?

– Misto. Continuando, eles começam assim: “Eu estou andando pela Floresta Proibida, à noite e sozinho, quando, de repente, do nada, meus pais aparecem na minha frente. Eu vou em direção a eles, mas um bruxo em uma capa enorme aparece, os enfeitiçando e dizendo coisas do tipo Você me traiu Draco. Vai me pagar com a sua própria vida e com as de quem você ama. Logo, ele me olha e, com o pouco de força que tem me diz para fugir. Eu, assim o faço. Corro floresta adentro, procurando ajuda. Mas uma bruxa muito sinistra, vestida toda de preto e com dentes tortos, aparece segurando uma pessoa”.

– Você sabe quem é essa pessoa? – Perguntou Aly, intrigada.

– Aí é que está. Essa é a única parte que muda no sonho. No último sonho, essa bruxa segurava um homem ruivo alto, e ela me disse: “Avise a sua amiguinha Potter que a vida dela é uma mentira”. – Logo que eu disse isso, pude perceber Aly em uma espécie de estado de choque, mas ainda estava dentro de si, pois começou a falar.

– Scorpy, acho melhor procurarmos a McGonagoll.

–- /////

Aly me puxava ligeiramente até a sala da diretora, a qual eu nunca conhecera antes. Mas creio que ela já, por saber tão nitidamente o caminho. Após subirmos a escadaria, ela bateu na porta com certa brutalidade. Logo, a mesma fora aberta pela nossa tão querida diretora.

– Sr. Malfoy, Srta. Potter, o que fazem aqui a esta hora? Não deveriam estar em aula?

– Sim, Diretora. Desculpe atrapalhá-la, mas preciso de um favor. – Disse Aly.

– Oh, claro, entrem. Mas que favor seria este?

– A senhora ainda tem a penseira de Dumbledore?

– Sim. A tenho guardada ainda. Mas posso saber para quê a Senhorita precisa dela? E neste momento?

– Claro. Scorpius anda tendo uns pesadelos ultimamente, e um me chamou muito a atenção. Eu gostaria de poder vê-lo com meus próprios olhos.

– Sim, podemos dar um jeito nisso, mas, Sr. Malfoy, poderia descrever este pesadelo para mim?

Eu descrevi todo o pesadelo para a Diretora McGonagoll calmamente, inclusive a parte que mudava sempre. Ao final, ela me pareceu tão perplexa quanto Aly.

– Nossa este pesadelo é um tanto incomum para um garoto de onze anos que está no início de seu treinamento bruxo. Creio que para termos total certeza de o quê está acontecendo, precisarei extrair uma amostra de todos os seus sonhos. Para isso, preciso que o Senhor se concentre em cada um destes pesadelos, pois, assim, consigo extraí-los todos em um só.

– Certo. – Fechei os meus olhos, me concentrando nos pesadelos. Enquanto fazia isso, pude perceber que a cada pesadelo que eu tive, eles pioravam. Ao fim da extração, eu estava uma pilha de nervos. A diretora extraiu daquela amostra a parte que Aly pedira para ver. Ela mergulhou a cabeça na penseira ficou imersa lá por algum tempo. Durante este tempo, a diretora conversou comigo.

– Sabe Scorpius. Você não poderia ter feito uma amizade melhor. Alyson é o “Trio de Ouro” em um só ser. Ela tem a coragem de Harry Potter, a inteligência de Hermione Granger e o espírito aventureiro de Ronald Weasley. Mas claro que tudo isso foi passado a ela durante sua infância. Ela também tem uma lealdade enorme por sua família e amigos. Inclusive, ela demonstrou isso semana passada, defendendo Rose Weasley na Casa de Gryffindor.

– Sério? Defendendo ela do quê? – Perguntei interessado.

– Não de quê, Scorpius. De quem. Rose Weasley fora tachada de “Sangue Ruim” por Beverly Brown. Alyson, para defender Rose, estuporou Beverly, e a deixou sozinha para lidar com uma cobra.

– Não acredito. Ela realmente vai ao extremo para defender quem ama.

Naquele momento, Aly levantou da penseira, com uma cara nada agradável.

– Então? O que você viu? – Questionou a diretora.

– Scorpy, não pude identificar o homem da capa. Mas a mulher é Bellatriz Lestrange. E o homem ruivo, o qual ela estava fazendo de refém, é o meu tio Charles Weasley.

*Continua*


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Notas finais do capítulo

Esse ficou um pouco menor que os outros, mas o próximo será maior. Bjs, até! ;)



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