The Potters and a Weasley escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 5
Um dia com o Slyterin Parte 2 - Respostas


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, um capítulo maior só para vocês. Enjoy! ;)



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* Anteriormente em The Potters and a Weasley*

– Hey Scorpy, tudo bem?

– Ultimamente eu tenho tido uns “pesadelos”.

– Eles começam assim: “Eu estou andando pela Floresta Proibida, à noite e sozinho, quando, de repente, do nada, meus pais aparecem na minha frente. Eu vou em direção a eles, mas um bruxo em uma capa enorme aparece, os enfeitiçando e dizendo coisas do tipo Você me traiu Draco. Vai me pagar com a sua própria vida e com as de quem você ama. Logo, ele me olha e, com o pouco de força que tem me diz para fugir. Eu, assim o faço. Corro floresta adentro, procurando ajuda. Mas uma bruxa muito sinistra, vestida toda de preto e com dentes tortos, aparece segurando uma pessoa”.

– Scorpy, acho melhor procurarmos a McGonagoll.

– Sabe Scorpius. Você não poderia ter feito uma amizade melhor. Alyson é o “Trio de Ouro” em um só ser.

– Então? O que você viu?

– Scorpy, não pude identificar o homem da capa. Mas a mulher é Bellatriz Lestrange. E o homem ruivo, o qual ela estava fazendo de refém, é o meu tio Charles Weasley.

– Seu tio? Mas por que cargas d’Água seu tio, cuja existência eu desconhecia, fazia sendo refém de Bellatriz Lestrange em meu pesadelo? E como isso envolve você? – Perguntei mais confuso que antes.

Eu não faço a menor ideia, mas creio que cabe a nó descobrirmos o significado destes pesadelos.

– Devo contatar os pais de vocês. Talvez eles saibam alguma coisa sobre isso e, quem sabe, identificar o misterioso “bruxo da capa”. Vocês resolvam isto depois. Agora, devem ir para a sua aula. Aqui, entreguem este bilhete ao professor Flitwick explicando o motivo de seu atraso. Agora, vão. – Ordenou McGonagoll, apreensiva.

* Fim do POV*

– Aly, onde você esteve? – Perguntou Rose, após a aula. – Aliás, você e o Scorpius sumiram. Onde estiveram?

– Estivemos na sala da diretora. Eu explico melhor assim que puder Rose. E SE eu puder. Agora eu preciso ir. McGonagoll pediu para eu falar com o professor Malfoy. Vejo você mais tarde. – Disse, saindo apressadamente.

Aly estava correndo para a sala de Defesa Contra a Arte das Trevas, mas, quando entrou, não percebera que ele estava lecionando, até ouvir uma voz familiar perguntando:

– Professor Malfoy, eu compreendi o feitiço, mas para quê precisamos da ruiva?

– Sempre engraçadinho né Lupus-Lupin? – Brincou Aly. – Professor, a Diretora McGonagoll requisitou sua presença no escritório dela imediatamente. Assuntos pessoais.

– Ok, obrigado Alyson. Classe dispensada.

– Aly. – Chamou Teddy. – Você sabe o que a diretora quer?

– Como eu disse na sala Teddy, assuntos pessoais. Irei lhe contar se obtiver permissão.

Aly estava caminhando rumo ao escritório quando ouve uma voz mais familiar do que nunca.

– Aly, me diga que você não estuporou ninguém novamente.

– Papai? Mamãe? O-o que fazem aqui?

A diretora nos enviou uma carta requisitando nossa presença IMEDIATA no escritório dela. – Respondeu Ginny. – Você não está envolvida em nenhuma encrenca novamente, está?

– Não. Eu juro por Merlin que, desta vez, sou inocente.

– Ok, ok. Vamos andando. – Finalizou Harry.

O caminho para o escritório fora silencioso, quando chegaram, viram a diretora, conversando com Draco e Astoria, sobre um assunto que eles pareceram não entender.

– Draco? Hã... O que... Ok, o que está havendo afinal diretora? – Questionou Harry, finalmente formulando uma frase. – Por que estamos aqui?

– Olá Harry, Ginny. Eu os chamei aqui, pois tenho algo do interesse de vocês. Posso Scorpius? – Ele assentiu positivamente. – O jovem Malfoy veio até mim, juntamente da Srta. Potter, comentar sobre uns “sonhos” que ele vem tendo ultimamente. Normalmente este assunto nunca tem relevância, mas o sonho veio se repetindo por uma semana inteira, sendo que só a parte final dele sofre uma leve alteração. E eu gostaria de mostrar estes sonhos a cada um de vocês, já que alguns podem ser do interesse da família Weasley. Sim, Ginny, contatei Ronald e Hermione e creio que já estão a caminho. Enquanto isso me permita mostrar a vocês os sonhos.

Eles se aproximam um por vez, para visualizar os sonhos. Enquanto Astoria estava visualizando, Ron e Hermione chegaram ao escritório. Depois de três horas, todos haviam visualizado os sonhos.

– Então? Alguém sabe o significado deles? E quem é o bruxo da capa? – Perguntou Scorpius, aflito. – E afinal o que o último sonho tem a ver com Aly?

– Scorpius, filho. – Começou Draco. – Vamos descobrir logo o significado deste sonho maluco, mas posso dizer, com certeza, que o “bruxo da capa” é o finado Tom Marvolo Riddle, vulgo Lord Voldemort. Quanto à terceira pergunta, não faço a menor ideia, creio que esta quem terá de responder é alguém da família Potter. Harry?

Harry suspirou, desabando na cadeira. Logo começou a falar:

– Não era para ser assim. Não nestas circunstâncias, nem agora. Mas eu sabia que este dia ia chegar.

– Papai? Do que o senhor está falando? O que aquela bruxa quis dizer com “A vida dela é uma mentira”?

– Alyson, querida. Venha cá. – Chamou Ginny. – Nós pretendíamos lhe contar isto, mas esperávamos que fosse quando você estivesse pronta. No entanto, devido a esta situação... Esperamos que você possa nos perdoar.

– Como assim? Vocês estão me assustando. O que vocês estão escondendo de mim? – Perguntou Aly, começando a se desesperar.

– Aly, você não é a nossa filha biológica. – Soltou Harry de uma vez.

*POV Alyson*

Pronto, aquelas palavras bastaram para me deixar sem chão. Estava lá, encarando todas as testemunhas do que eu acabara de ouvir. Pude perceber que estavam conversando algo, mas não pude escutar, devido ao meu coração preocupantemente acelerado. Nossa, um coração pode bater nesta velocidade? As palavras de meu pai, se é que devo chamá-lo assim, ecoam em minha cabeça, fazendo meu coração acelerar mais e mais. Acho que não me contaram antes por achar que eu não aguentaria. Eles podem estar certos, pois a sala está escurecendo, e minhas pernas fraquejando. Quando me dei por conta, ouvi alguém gritando o meu nome, e tudo ficou preto.

*Fim do POV*

– ALYSON!- Exclamara Harry, aflito.

Ao ouvir o grito de Harry, todos se viraram para ver a garota desfalecida e pálida no chão. Harry a pegou com urgência e ia saindo porta afora, Ginny vinha atrás, mas Hermione a segurou pelo ombro, dizendo:

– Ginny, fique aqui com Ron. Como envolve Charlie, acho que ele precisa da irmã dele ao seu lado. Eu acompanho Harry.

Ginny, relutante, assentiu positivamente e pôs-se ao lado do seu irmão. Estavam reunidos, pensando em teorias para aqueles sonhos.

– Mas, afinal, por que Scorpius está sonhando com Eles? – Questionou Draco. – Tudo ocorrera muito antes do tempo dele. Ele só sabe da existência deles por causa dos livros.

– Há muitas possibilidades Draco. – Começou Ron. – Mas uma está martelando em minha cabeça. Ambos têm uma horcrux escondida, em algum lugar, e, de alguma forma, a estão usando para se comunicar com o seu filho.

– Mas por que usar Scorpius para ameaçar a sua sobrinha Ronald? – Perguntou Astoria.

– De alguma forma, eles devem ter descoberto da amizade de Scorpius e Alyson. – Concluiu McGonagoll.

– Desculpe, a senhora disse “amizade”? – Interrogou Ginny.

– Exato Sra. Potter. – Afirmou McGonagoll, percebendo as caras interrogativas de quase todos na sala. – Perdão, mas nenhum de vocês sabia disso?

\ -- /////

Aly acorda, sentindo como se tivesse sido atropelada por cinco basiliscos, em uma cama que ela desconhecia. Olhou para cima e viu Harry e Hermione sentados em sua cama.

– Olá. O que houve?

– Nos diga você. Em um minuto está me interrogando e no outro está inconsciente no chão.

– Eu estava tentando assimilar o que foi dito lá dentro, ao mesmo tempo em que tentava acalmar meu coração que decidira acelerar bruscamente. Mas, me responda, por que mentir? Por que se passar por meu pai? E o que houve com os meus verdadeiros pais?

– Hermione, responda por mim, por favor. Achei que estaria pronto, mas estou tão preparado quanto ela aos dois anos.

– Claro, Aly, você já ouviu falar em Comensais da Morte, certo?

– Sim, você mesma me ensinou sobre eles.

– Ótimo. Seu verdadeiro pai estava cuidando de você no momento em que um comensal invadiu a casa dele, procurando Harry. Para protegê-la, ele enfrentou o comensal como pôde. Infelizmente, estava desarmado na hora. Conseguira afastá-lo de você, desviando de alguns feitiços. O que fora suficiente para notificar o Ministro da Magia, mas não a tempo de salvar a si mesmo. Quando o Ministro chegou, encontrou você, chorando no berço, seu pai morto e o comensal lhe apontando a varinha. O Ministro conseguira detê-lo e salvar você, levando-a para a diretora McGonagoll, que a deixou na casa dos Potter.

– Eu só me passei por seu pai, pois, quando li a carta, vi em você um pouco de mim. Também foi criado por meus tios, mas quis que você fosse criada melhor do que eu fui. Adotando você, me pareceu a melhor maneira de fazer isso.

– E a minha mãe?

– Faleceu algumas horas depois de seu nascimento. Do mesmo jeito que seu pai, morta por um comensal. – Respondeu Hermione.

– Ok, só mais uma pergunta: Quem era meu pai?


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Notas finais do capítulo

Sou muito má, eu sei. Mas espero que possam me perdoar.
Comentem! Bjs ;)



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