O Olimpo Existe. escrita por PandaRadioativo


Capítulo 5
Sob Meu Controle


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a todos que acompanham, comentam, favoritam e recomendam a história e aventuras de Sarah, filha de Zeus.



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No outro dia, coloquei um shorts jeans preto, uma blusa rosa de paetê e um tênis preto.
Me olho no espelho.
– Meu deus! - Digo. Meus olhos estão quase dourados. Ferozes. Sutis e Lindos.
Levo um tempo pra perceber que já é de manhã e que estou com fome. Prendi meu cabelo preto/laranja em uma trança única e longa.
Olhei uma última vez para meu desenho da noite anterior e sorri. Está muito, muito bom mesmo.
Caminho até o refeitório e o encontro vazio. Olho para o relógio na parede e são 08:00 da manhã.
Pego uma pilha de panquecas e o pote de mel que está na mesa.
Também pego um copo de suco de laranja.
Termino meu " pequeno " café da manhã e volto ao chalé.
Está sem luz.
" Ótimo! " penso " realmente ótimo! "
Então me lembro.
– Pelo Olimpo! Como sou burra! - Murmuro.

Não sei se isso vai dar certo, mas não costumo desistir de algo tão fácil assim.

Estalo os dedos e uma faísca surge. Contenho um grito de alegria. Estalo os dedos mais uma vez e dessa vez um raio contínuo surge e atinge a parede. Estalo mais uma vez, deixando o raio estável. Com a outra mão, moldo o raio como um bracelete. Fecho e abro a mão algumas vezes até que a claridade atinge toda a extensão do chalé.

Contenho outro gritinho e pego meus materiais de desenho. O que se resume à algumas folhas de papel, um lápis, borracha e apontador.
Começo a desenhar o que eram pra ser flores e pequenos animais. E sem perceber formei outro rosto. Desta vez é Atenas que aparece. Ficou bem legal este desenho. Acho até que vou dá-lo à Annabeth.
Então, do nada, a realidade bateu em mim com uma força imensa.
Já era dia 3. No dia seguinte Faria 16 anos. Me sinto tão feliz. Vou passar meu aniversário de 16 anos com minhas habilidades sob meu controle. Sob meu total controle.
Olho no relógio. Já são 10:30 da manhã. Coloco o desenho em um envelope e ao sair do meu chalé, deixo-o sob a porta de Annabeth.
Vou até a arena e lá estão todos. Em um grande círculo.
" Tinha que ser agora de manhã? " A pilha de panquecas que comi de manhã deram uma pequena pirueta em meu estômago. Acho que vou vomitar.
No centro há bonecos de treinamento. Ando o mais rápido que me permito e me junto à aglomeração de Semi-deuses.
Infelizmente, Clarisse está à minha direita e me observa de cima a baixo. Olho para meu bracelete. Ele pulsa ao ritmo do meu coração. Passado a mão por ele e o transformo em uma pequena adaga brilhante. Depois ele vira um anel e fico feliz assim. Clarisse me olha como se invejasse a minha capacidade de manipular raios assim.
Logo, todos os Semi-deuses formam uma fila e começamos a treinar. Um a um. Sem pressa.
Quando chega minha vez, meu estômago revira. Nunca havia dado socos em nada. Apenas alguns socos de brincadeira em Peter. Mas nada assim, que pudesse machucar. Nunca tinha dado um soco de verdade.
Fecho os olhos e soco. Acerto a mandíbula do boneco. Aonde acertei o soco, o boneco muda de cor.
Me pergunto se eu sou forte o suficiente para fazer isso em uma pessoa. Porque não testo isso na Clarisse? Adoraria ver a sua reação.
Quando termino. Todos me rodeiam e fazem perguntas.
– Como você conseguiu dar um soco tão bom? - Foi a mais frequente.
Não consegui responder porque minha pressão começou a cair. E logo alguém percebeu e me tirou de lá. Era Annabeth.
– Obrigada. - Digo um pouco sem ar.
– Não custa nada fazer com que minha amiga fique viva. Ou pelo menos acordada.
Nós rimos.
– Recebeu meu presente Anna? - Pergunto.
– Recebi. É um lindo desenho. - Diz. Ela solta meu pulso. Ainda estou um pouco tonta, mas pelo menos consigo ficar de pé.
– Anna, para com isso! Parece que uma criancinha de dois anos desenhou aquilo! - Digo meio que zombando da minha " habilidade " para desenhos.
– Eu vi o seu desenho de Zeus, Sarah. Você desenha muito bem!
– Obrigado! - Digo e solto minha trança.
– Sabe, Sarah... Você faria um desenho meu para eu mandar para a minha mãe?
– Mas é claro Anna!
Ela sorri.
– Venha. - Digo. Meu anel volta a ser o bracelete inicial. Ele brilha intensamente. Entramos no meu chalé e começo a desenhar Annabeth de vários ângulos, assim ela poderá escolher qual irá mandar para sua mãe no Olimpo.
Esse será um dos meus melhores aniversários.


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