O Olimpo Existe. escrita por PandaRadioativo


Capítulo 12
A Cabana.


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Agradeço a Bia Solace por estar acompanhando a história desde o começo, sempre comentando e me levando a escrever o próximo capítulo!
Agradeço também aos que leem e não se manifestam -_-, por favor, leitores fantasmas! Comentem!
Obrigado por lerem!!
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... Dia 21 de julho ...

Exatamente uma semana se passou desde que saímos do Acampamento. O fato, é que, depois que encontramos minha casa vazia, Grover e Thalia desistiram e voltaram. O resto de nós ficou na casa.

Tem que ter uma pista Sarah! Eles não podem simplesmente ter sumido!

– Gabriel, você não entende! Se Peter for mesmo um semideus... E se minha mãe sabia... Eles podem ter achado-os.

– Tenho certeza que não.

Então a porta se abriu, uma surpresa para todos. Minha mãe, com sacolas até na cabeça, entrou em casa.

Ai meu deus, Sarah!

– Oi mãe.

Ela largou as sacolas no chão e me puxou para um abraço.

– Não vai me apresentar aos seus amigos?

– Ok... Este é Percy, filho de Poseidon, Annabeth e Gabriel, filhos de Atena.

– Meu deus! Um filho de Poseidon! Chega a ser uma honra.

Olhei para Percy que respondeu com risinho discreto. Ela andou até a cozinha, começando a guardar as compras.

– Mãe... Peter era como eu? Um semideus?

O vidro de geleia que minha mãe segurava caiu, com um grito que ela soltou. Com a mão trêmula, ela se virou para mim e se apoiou no balcão da cozinha.

– Como descobriu?

Dei de ombros.

– Não sei. Mas existe algo chamado lógica.

– Sim, sim... Bem... É, Peter era um semideus.

Eu limpei a geleia do chão e todos ficamos na sala, para ouvir o que minha mãe tinha para dizer.

– Ele é filho de Hades, não é, mãe?

– Mais uma vez, certa como sempre, Sarah. Um filho de Hades... Eu descobri logo que ele nasceu, os olhos dele pareciam duas chamas, mas logo, esfriaram, ficando pretos.

– Isso é... Estranho. – Disse Percy, que recebeu um olhar de Anna que dizia claramente “fique quito, nós queremos ouvir”.

– Onde ele está, mãe?

Ela virou rosto para mim, com os olhos cansados e olheiras profundas.

– Aonde você acha?

– A cabana. – Disse me levantando e pegando as coisas. – Seu pestinha genial.

Murmurei para mim mesma. Abracei minha mãe, em um gesto de despedida e me coloquei à caminho da cabana.

– Onde fica essa cabana?

– Em uma floresta aqui perto. Nosso pai construiu para nós, na parte da floresta que ainda está no nosso terreno. É a cabana dos irmãos Mason. Nunca foi uma cabana das meninas ou dos meninos. Sempre foi a nossa cabana. Ele sabia que eu poderia encontra-lo lá. Íamos para lá quando queríamos pensar ou algo assim.

– Eu sempre quis uma cabana... – Disse Gabriel pensativo.

– Eu não vou lá há séculos... Fiquei alta demais, então passou a ser a cabana do Peter. Somente dele, mas às vezes ele me chamava para brincar. Faz muito tempo... Muito tempo mesmo.

Atrás de nós, minha casa diminuía e a “floresta” se aproximava. Sempre gostei de morar em frente à uma floresta.

Entramos na floresta, desviando de galhos e tropeçando em raízes.

– Sempre foi uma aventura chegar na cabana. Brincávamos de sermos pesquisadores perdidos em uma floresta africana ou algo assim, tirávamos fotos imaginárias e fugíamos de coisas imaginárias.

– Vocês parecem ser muito ligados, não é mesmo? – Disse Anna.

– Sim... Olhem! Ali!

Andei um pouco mais rápido. A cabana, ainda do mesmo jeito. Pintada de preto, cercada por pisca-piscas coloridos e um caminho de pedras na entrada. A porta, fechada com um cadeado que só nós dois sabemos como abrir. Coloquei os números, que são as datas dos nossos aniversários, 17 e 25. O cadeado abriu e caiu no chão.

[...]

– Peter?

– Sarah?

Ele voltava da nossa “cozinha” com um prato de biscoitos.

– Seu pestinha! Me deu um susto!

– É bom ver você de novo, também.

Atrás de mim, todos batiam a cabeça na porta ao entrar, assim como tinha acontecido comigo, segundos atrás. Como peter sempre faz, ele vai ser irônico ao perguntar de maus amigos, tentando arrancar alguma informação minha tipo: “Está namorando? Porquê? Se ele fizer alguma coisa com você eu mato ele.” Ele sempre faz isso, desde que ele percebeu que eu já estava grande o suficiente para ter um namorado.

– São seus “amigos” Sarah?

– Sim, e se está se referindo ao Gabriel ele é meu namorado e não devo satisfações a ninguém, e isso, inclui você, pestinha.

Ele revirou os olhos.

– Já soube?

– Que você é um semideus? Foi por isso que vim para cá.

– E o que pretende?

– Como assim? Não fale assim comigo, Peter, sou mais velha. Pode falar assim com seus coleguinhas de escola, mas não comigo.

– Porquê? Porque é filha de Zeus? Eu sou filho de Hades!

– E é isso que me preocupa! Um deus que mora no inferno? Sei que tenho uma amiga que é filha de Hades, mas a Max não é capaz de ser igual à ele.

– E você acha que sou um monstro, Sarah?

– Não... Não é isso.

– Então como vou ficar?

– Vai com a gente. – Disse Percy, dando de ombros e falasse como se aquilo estivesse escrito em nossas testas.

– Não vou.

– Vai por bem ou por mal, Peter. Você escolhe. – Disse Anna.

– Gente, calma! Peter, quer vir?

– Não.

– Vai ter que vir.

– Não.

– Olha, Peter... – Percy chegou mais perto dele. – O Acampamento é legal! Você aprende coisas.

– Não quero ir para uma segunda escola.

– Você é difícil, não? Mas escute aqui, há um “amigo” meu solto por aí, é um psicopata e sabe quem está com ele?

– Não.

Seu pai. Dois psicopatas soltos querendo matar a gente.

– Mentira!

– Se eles te encontrarem, não vamos mais estar aqui para te salvar.

Peter parou de3 discutir por um tempo e parecia pensar no assunto.

Ok, eu vou com vocês.

Todos suspiramos de alívio.

– Mandou bem, Percy. – Eu disse.

[...]

Saímos da cabana, mais uma vez parando em casa, mas só para pegar roupas de Peter e voltar. Pelo menos agora, ele vai estar seguro. Ou pelo menos acho que vai estar.

[...]

Assim que chegamos, vou para meu quarto e fico lá por um bom tempo. Só saio de lá quando deixo apenas minhas roupas pretas, que são muitas. Todas as roupas rosas, azuis, brancas, prateadas e outras cores que eu amava, foram para o fundo do guarda-roupas, onde eram totalmente escondidas pelas roupas pretas.

Não sei o que me levou a fazer isso, mas sei que fiquei muito mais leve.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, obrigado por lerem!



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