Mutante e condenada escrita por winter


Capítulo 7
Rogers?!


Notas iniciais do capítulo

Gente! Estou de volta e quase tendo um ataque!! Duas recomendações com 6 capítulos! Minha felicidade está no limite da sanidade! Obrigada Rayane Romanoff Rogers, sua diva divosa! Capítulo especial pra você!
E estou feliz da vida que os número de acompanhamentos ultrapassou o de comentários! Sim! Isso mesmo! 25 acompanhamentos contra 20 comentários *-*
Chega de tagarelice! Boa Leitura!



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Acordei e me sentei subitamente. Havia tido um pesadelo horrível e estava extremamente nervosa e tremendo como nunca.

Dei uma boa olhada em volta antes de meus olhos pousarem sobre um rapaz encostado ao lado da porta, observando-me. Era o mesmo que me ajudou quando fui baleada, mas, na luz branca do que parecia ser uma enfermaria, puder ver que seus olhos não eram negros, mas sim de um lindo azul cobalto. Eu devia ter pensado que eram negros pela falta de luminosidade quando ele me salvou.

–Está se sentindo bem? – ele passou a observar um dos monitores ao lado do meu leito enquanto falava comigo.

–Já estive melhor. – reclamei, tentando mover o ombro e finalmente percebendo que estava enfaixado – Quanto tempo eu...

–Dois dias. Você pegou uma infecção e parece que havia algo a mais naquela bala, mas ainda não descobrimos o que é. – ele respondeu, mexendo no celular.

–Qual o seu nome?

–Sou o agente Carter – ele não tirava os olhos daquele celular, como se não quisesse olhar para mim. Balancei a cabeça e desativei seu celular com os poderes, ele me encarou incrédulo.

–Quero saber seu nome mesmo, ou te registraram como Agente? – zombei e ele respirou fundo.

–Sou o Andrey, Andrey Rogers Carter. Ou Andy, se preferir. – assenti e deixei que seu celular voltasse a ligar antes de deitar-me novamente.

–Agente Carter, sabe onde está a agente Romanoff? Ou o Barton? – minha voz saiu mais baixa do que eu imaginava.

–Cristina? – ele me chamou. Notei o tom aflito em sua voz, que ficava cada vez mais distante.

–Carter? – minha voz saiu como um leve sussurro e minha mente se enevoou, me tirando da consciência.

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Senti minha cabeça pendendo para o lado e meu corpo chacoalhando rudemente para frente e para trás.

–Cristina? – meu corpo encostou no chão e uma mão acariciou meu rosto. Abri os olhos e encontrei um lindo par de azuis cobalto me encarando, sérios.

–Carter? – ele deu um sorriso mínimo.

–Temos que ir. Os vingadores não vão segurar a H.Y.D.R.A. por muito tempo. – algo piscou em minha mente.

–A... a H.Y.D.R.A.? Cite os nomes, por favor... – pedi, a voz trêmula.

–Deadpool, Victor von Doom, Ultron, Schmidt, Mandarim e Maadame Hidra.

–Madame Hidra?! – perguntei, o tom indiferente, mas, por dentro, estava morrendo de medo.

–Sim, eles conseguiram se infiltrar e cada um atacou um vingador. Seus pais me fizeram jurar te proteger e te manter longe de lá.

–Eu tenho que ajudá-los. – me apressei em tentar levantar, mas foi em vão. Meu corpo todo doía e ele segurou meu braço, me ajudando a levantar.

–Não, você não pode. Vamos encontrar um lugar para ficar e aguardar os comandos do Fury.

–O Philip que se ferre! Eu vou ajudar meus pais, você vindo comigo ou não! – gritei e me pus à andar, ignorando a dor nas articulações. Ele segurou meu braço me fazendo parar.

–Posso te levar de volta, mas fica por sua conta. – apenas assenti e deixei que ele me guiasse pela mata fechada por alguns minutos, quando ouvimos o som de tiros.

–Emboscada! – gritei e o puxei para trás de uma árvore.

–Killer, venha conosco! Será mais fácil do que se a levarmos a força! – Carter passou à minha frente e saiu de trás da pedra.

–Não irão levá-la. – soou como uma ordem que não poderia ser desfeita. Como o próprio Steve.

–A escolha é de vocês. – ouvi o tilintar do gatilho da arma e um tiro.

–Carter! – gritei e corri até ele. Havia sido atingido no abdômen, mas não estava mal. Ele avançou sobre os homens, me deixando logo atrás de si, mas eles cortaram seu braço com um canivete e lhe acertaram mais dois tiros: um na coxa e outro no ombro, próximo ao pescoço. Acertaram-lhe chutes na lateral do corpo e socos no rosto sem dar brechas para ele atacar. Ele se ajoelhou no chão, tentando estancar o sangramento na perna com as mãos. Corri ao seu lado, empurrando os soldados e lhes acertando alguns golpes antes de voltar para perto de Carter. Puxei sua mão de cima do tiro na perna e, com a ponta das unhas, consegui puxar a bala, gerando vários gemidos de dor e arquejos.

–Fuja... – ele falava em meu ouvido, mas eu não dava atenção, estava preocupada com ele.

–Você, traidora, venha conosco. – os soldados agarraram meus braços e prenderam minhas mãos às costas.

–Cristina! – ele parecia desesperado enquanto os homens tentavam me arrastar dali.

–Carter! – choraminguei e passei a perna em um dos soldados, conseguindo espaço para pular em uma pedra e acertar o outro com um chute no rosto, derrubando-o. Voltei correndo para onde estava Carter, sem me importar com as mãos presas e me abaixei ao seu lado.

–Cristina? – ele chamou, baixo. Notei uma enorme poça de sangue sob seu corpo.

–Me chame de Hayley. – tentei me soltar das algemas, mas tive que improvisar e estourar a corrente que as prendia, ficando com os aros nos pulsos, agora meio cortados – Não feche os olhos. – instruí e o ajudei a levantar, apoiando seu braço em meu ombro. Pude notar vários outros machucados como cortes nos braços, hematomas e um corte em sua sobrancelha, dividindo-a ao meio.

–Me chame de Andy. – ele forçou um sorriso, mas conseguiu apenas um esgar.

Passamos as horas seguintes andando e conversando, para tentar mantê-lo acordado, mas, várias vezes, ele quase me derrubou. Ele ser vinte centímetros mais alto que eu não ajudou muito, mas deu para o gasto, por um tempo.

–Acho que deveríamos parar para descansar, você parece exausta. – ofereceu. Eu realmente estava exausta e sentia que poderia desmaiar a qualquer momento, mas apenas neguei. Eu tinha que levá-lo de volta para a base.

–Eu estou bem. Temos que continuar. – retruquei e lhe dei um sorriso, esperando tê-lo convencido.

Continuamos a caminhar por mais algum tempo, sem saber se foram horas ou minutos. A noite caía e nos dava um show com estrelas e uma enorme lua branca, a qual iluminava o nosso caminho o suficiente para não tropeçarmos em nada.

–Andy? – chamei baixo. Fazia um bom tempo que estávamos andando pela floresta.

–Sim? – sua voz estava fraca. Fitei seu rosto, observando que estava cada vez mais pálido e que, uma pessoa normal já teria desmaiado pela falta de sangue.

–Chegamos. – voltei meu olhar para o que sobrou do aero-porta-aviões da S.H.I.E.L.D. e continuei a caminhar, até estarmos, basicamente, na porta do lugar.

–Carter, Andrey Rogers. Permitir entrada. – ele falou em um tipo de dispositivo que ficava na parede e a grande porta de aço se abriu, nos dando passagem para o interior da nave.

–Carter, por favor... – eu murmurava enquanto andávamos, até sermos parados por um agente com uma pistola.

–Identifiquem-se. – ah, não... eu vou voltar para a cela... que se dane a cela! Andy está morrendo!

–Ele é Andrey Rogers Carter e eu sou... – engoli em seco, Andy precisava de mim – Hayley Barton Romanoff. Precisamos levá-lo para a ala hospitalar, está perdendo muito sangue. – alertei e ele pegou meu amigo no colo.

–Siga-me. – ele mandou e eu o fiz sem hesitar. Precisava saber se Andy ia ficar bem ou não.

–Hayley! – um grito cortou o corredor e eu sorri ao reconhecer a voz com um sotaque russo quase imperceptível.

–Mãe! – me virei e corri em direção à ruiva, abraçando-a sem poder descrever o alívio que era tê-la ao meu lado.

–Filha, ficamos tão preocupados. – seu olhar era pura alegria. Afastei-me e a observei: estava com vários cortes, arranhões e esfolados, mas nada grave.

–O que aconteceu? – meu pai surgiu logo atrás dela e passou os braços por sua cintura.

–Fomos atacados, mas, graças a você, todos estamos bem. – meu queixo caiu.

–Minha ajuda?

–Quando você me falou sobre o ataque na base da H.I.D.R.A., se não fosse por aquilo, pelo menos metade de nós estaria morto. – completou Natasha e eu dei um sorriso mínimo.

–Que bom que, pelo menos uma vez, eu fiz a coisa certa. – olhei-os nos olhos e os abracei com força.

–Melhor você comer algo e descansar. Nath, leve-a para o quarto e eu vou pegar algo para vocês comerem. – ele se soltou dela e saiu andando.

–Venha, você pode ficar com meu antigo alojamento. – ela sorriu e segurou minha mão, me levando consigo por todo aquele lugar até um quarto de solteiro, mais ao fundo da nave.

–Obrigada, mãe. – sorri. Nunca imaginei que chamaria alguém de mãe ou pai como estava acontecendo.

–Vá tomar um banho. Vou arrumar algumas roupas pra você. – ela saiu e me deixou sozinha. Fui diretamente para o banheiro e tomei um longo banho gelado, encontrando várias feridas que ardiam em contato com o sabão. Assim que saí do banheiro, encontrei uma muda de roupas em cima da cama. Imaginei que seria um uniforme, mas estava errada, era um vestido azul celeste com pequenos adornos em forma de estrela na barra que chegava à altura do meu joelho, uma presilha de cabelo preta e um par de sapatilhas brancas. Assim que terminei de me vestir, uma batida na porta chamou minha atenção. Era o agente duplo que eu encontrara na H.I.D.R.A.

–O agente Barton pediu para eu trazer seu jantar, senhorita. – o agente me dirigiu um sorriso carinhoso e me entregou uma bandeja.

–Qual o seu nome? – perguntei, enquanto pegava a bandeja.

–Collin, Collin Barnes. – dei um passo para trás, para dentro do quarto enquanto engolia em seco.

–B-Barnes? – minha única experiência com um Barnes não foi nada agradável.

–Você está se sentindo bem? – ele segurou minha mão e olhou em meus olhos. Assenti e me sentei na cama.

–Desculpe. Minha experiência com sua família não é das melhores. – lhe dirigi um sorriso fraco.

–Eu só carrego o nome. Eu pai desapareceu quando eu ainda era criança. Mas, sei o que está pensando e sim, eu sou filho dele. – ele me fitou com serenidade, esperando por uma resposta que eu não conseguia montar.

–Tudo bem. Obrigada por me trazer o jantar. – meneei a cabeça e esperei que ele saísse do quarto antes de desabar na cama. Estava exausta.

Passei mais algum tempo pensando em como Collin podia ser diferente do pai e em como estaria Andy naquele momento antes de cair no sono.


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Notas finais do capítulo

Tcharam! O que acharam? Temos shippers? Huahuahua Fernanda Dixon, aí está o resultado dos spoilers que eu deixei escapar no face! Obrigada, queridas! Espero reviews!
—Killer



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