Mutante e condenada escrita por winter


Capítulo 2
Russa? Desde sempre.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, eu ia postar ontem à 00:00PM, mas esqueci de programar :(
Bom, estou aqui!
Boa leitura!



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Sede da CIA, Nova Iorque, E.U.A. 25/03/2037

—Pronta, Killer? – perguntou Lore, pelo pequeno ponto de comunicação.

—Sim, essa é fácil. – sorriu a ruiva. Caminhou por toda a sede conversando com alguns poucos agentes com o qual se relacionava a fim de conseguir informações sobre seu alvo. Apesar da pouca convivência, a jovem já tinha o afeto de quase todos os agentes do lugar, até mesmo de seu alvo, que seria fácil de enganar.

—Gana, você viu a Shelby? – perguntou uma secretária. Morgana era seu nome falso naquela missão. Levara meses para entrar na agência, mas, quando conseguiu, o resto se tornou simples.

—Desculpe, mas não. – ela abriu seu sorriso falso mais doce e continuou a andar. Assim que encontrou Hanna, seu alvo naquela agência. Retirou um saquinho de cianureto do bolso e despejou em um copo de suco. A morena nem desconfiou enquanto mexia em alguns papeis, os olhos azuis procurando algo pela bancada.

—Oi, Morgana. Tudo bem? – cumprimentou a agente sem nem mesmo olhar para ela.

—Sim, e com você? – ela balança o copo.

—Sim, se importa de me dar um pouco? – ela sorri e aponta para o copo de suco.

—Pode beber. – a ruiva entrega o copo para ela e sorri maldosamente. Ela começa a tossir.

—O que tem aqui? – ela embarga a cada palavra antes de bater no balcão e cair de costas no chão, morrendo lentamente.

—Você sabia demais, Hanna. – ela ri e sai andando em direção ao terraço do prédio, onde um helicóptero da H.I.D.R.A. a aguarda.

—Bom trabalho, agente Killer. – cumprimenta o piloto, já alçando voo.

—Obrigada. Fiz apenas o meu trabalho.

Passadas algumas horas de voo, o helicóptero pousou em uma base da H.I.D.R.A. disfarçada de base militar americana. Madame H.I.D.R.A. a aguardava na pista de pouso vestida com seu usual vestido de seda vermelha, salto-alto preto e a Glock presa a cintura por um cinto fino e dourado.

—Querida! Outra missão concluída com sucesso, presumo? – perguntou, abraçando a ruiva.

—Com certeza, Madame. Essa foi a mais fácil de todas. – o humor herdado dos pais era a principal marca de Cristina, como Madame HIDRA e Schmidt haviam nomeado-a. Sabendo que Hayley Barton Romanoff era muito óbvio, optaram por mudar o nome da criança, transformando-a em Cristina Schmidt Hidra, codinome Killer.

—Vamos, Schmidt tem uma nova missão para você. – ambas sorriem e seguem para dentro da base.

Johan Schmidt estava exatamente idêntico. O tempo não o afetara de forma alguma. Assim que as duas se sentaram a sua frente na sala de reuniões estratégicas, ele puxou uma pasta de dentro de uma gaveta ao seu lado.

—Cristina, tenho uma missão importante para você. – ele empurrou a pasta por cima da mesa, fazendo-a parar na frente da garota. – Seu objetivo será trazer essa garota até nós sem deixar rastros. Acha que consegue? – a jovem leu atentamente as informações da pasta e se levantou.

—Pode ter certeza.

—Uma semana depois.-

V.D. Tina/Hayley

Bati à porta da grande mansão Stark em Malibu. Schmidt e Madame Hidra haviam dito à Pepper que eu era uma sobrinha distante, russa, para ser exata.

—Pode entrar! – ouvi um grito abafado e abri a porta. Assim que olhei para dentro, vi a figura ruiva correr em minha direção.

—Oi, eu sou a Cristina – cumprimentei. Ela me abraçou e me puxou mais para dentro.

—Eu sou a Pepper, sua tia. Espero que goste daqui. Adorei sua roupa! – ela sorriu. Havia pego algumas roupas da Madame Hidra por insistência da mesma e uma mala de roupas minhas com fundo falso para armas junto. Naquele momento, usava uma blusinha curta dos AC/DC, saia jeans simples e uma sapatilha preta.

—Obrigada, eu também adorei a sua. – Pepper usava um terninho bege simples, o cabelo ruivo preso em um coque simples e salto alto branco.

—Tony! Venha conhecer minha sobrinha! Amélia! Venha conhecer sua prima! – os dois desceram correndo e vieram ao meu encontro. A garota tinha cabelos ruivos como a mãe, mas olhos castanhos como o pai. Seu corpo tinha curvas que dariam inveja em qualquer uma. Tony me abraçou e sorriu ao ver minha camiseta do AC/DC.

—Money Talks?

—The Razors Edge, um dos melhores álbuns – respondi, com um falso sorriso. Aquilo era verdade, eu amava aquele álbum, mas eu estava ali em uma missão. Não poderia fazer amizades.

—Você é a tal russa que vai passar algum tempo com a gente? – perguntou a garota, seca. Apenas concordei e voltei meu olhar para Pepper.

—Onde eu fico? – perguntei com um sorriso doce.

—Por aqui. – ela me guiou pela casa até uma porta azul gelo, no fundo de um corredor. – Espero que goste. – entrei e fiquei boquiaberta.

—Pepper, é lindo! - o quarto era todo decorado com tons de azul, lilás e branco. A cama king size ficava ao lado da janela com vista para o mar. Lindo.

—Que bom que gostou! Bom, temos um sistema de computador que funciona em toda a casa. JARVIS.

—Sim, senhorita Stark? – respondeu a AI.

—Atenda a todos os pedidos da hospede. Se precisar de algo, avise ao Tony. – ela sorriu e me deixou sozinha. Caminhei por todo o quarto e deixei minhas malas ao lado da cama e me deitei. Foi quando um alarme soou. Tony entrou no quarto vestido com a armadura Mark VII e Amélia com uma versão ligeiramente menor da Mark VIII.

—Parada! Sabemos quem você é! – ambos apontaram os propulsores para mim e ameaçaram atira, quando dois agentes da SHIELD entraram. Eu sabia quem eram. Viúva Negra e Gavião Arqueiro.

—Parece que a HIDRA resolveu dar as caras depois de tanto tempo. – ironizou a ruiva.

—Faz muito tempo que ela está aí, vocês que são lerdos demais para notar. – respondi, ainda deitada na cama.

—Você vem conosco, Killer. – Gavião se pôs a minha frente e então ficou paralisado.

—Não hoje. – estalei os dedos e ele caiu inerte no chão.

—Clint! – a ruiva apontou uma Glock para a minha cabeça enquanto se aproximava do companheiro.

—Tenha dó! – reclamei e chutei sua mão, derrubando a arma. Ela tentou me acertar um soco, do qual desviei com facilidade e segurei seu braço, imobilizando-a. Toquei em seu pescoço e usei meus poderes para desacordá-la. Faltava um.

—Quietinha, garota. – Tony apontou o propulsor para a parte de trás da minha cabeça. Me abaixei e usei seu braço como apoio para subir em suas costas e desativar parte da armadura com magia. Só falta a garota.

—Amelia, coopere ou Pepper irá sofrer as conseqüências. – estalei os dedos e Pepper estava ao meu lado, na mira da Glock que peguei da Viúva Negra.

—Pare! – ela gritou. Sorri com sua ação – Deixe minha mãe em paz! Eu vou!

—Amy, não! Vai ficar tudo bem. – a ruiva forçou um sorriso que foi logo substituído por uma feição de pânico.

—Largue ela! – ela saiu da armadura e ficou em pé à minha frente.

—Vai cooperar? – perguntei. Ela assentiu e eu apaguei Pepper com um feitiço, a deixando cair no chão sem rodeios. – Venha comigo. – segurei seu braço com força e a puxei para fora – Mande JARVIS manter o que aconteceu aqui em sigilo absoluto, ou eu mando esse lugar pelos ares com todos dentro. – ameacei, foi mais do que suficiente.

—JARVIS?

—Sim, senhorita.

—Se qualquer um perguntar o que houve, podem ser meus pais, os agentes da SHIELD, quem quer que seja. Não. Diga. Nada. – ela falou pausadamente e esperou.

—Como quiser, senhorita. Apenas você pode me pedir para revelar o que aconteceu. – ela suspirou pesadamente e eu apertei a arma contra o topo de sua cabeça, sem deixar vê-la uma seringa de sedativo em minha mão.

—Vamos, menina. – empurrei-a em direção a um dos carros e a dopei assim que ela entrou. Ela desmaiou na hora. Revistei-a e deixei todas sua coisas eletrônicas no meio de um bosque, no caminho contrário da base e liguei para Schmidt, avisando que havia conseguido a garota. Dirigi apressada até a base da HIDRA, temendo que a dose de sedativo não tenha sido suficiente.

Assim que chegamos, um soldado levou a garota para dentro e outro veio conversar comigo, avisando que Madame Hidra me esperava.

—Obrigada – agradeci e corri para a sala de reuniões. Assim que entrei e me sentei a frente de Madame Hidra, ela me estendeu uma mochila preta com poucos detalhes em vermelho e o logo da H.I.D.R.A. na frente. Ela devia cobrir facilmente todo o meu torso e parte das minhas coxas, mas era incrivelmente leve.

—Um presente. Já que você sempre quis. – confusa, abri a mochila rapidamente e, puxei de dentro, um arco azul marinho de vibraniun e uma aljava de flechas dos mais variados tipos: explosivas, de som, de luz, gasosas, envenenadas e normais. Todas separadas dentro da aljava preta. Abrindo um bolso do lado de fora, estavam duas AK-47 brilhando, três cartuchos de balas completos e uma Glock preta com um cartucho extra.

—Onde conseguiram vibraniun para o arco? – perguntei, sem saber o que mais falar.

—O Capitão América não tinha todo o vibraniun do mundo. Guardei para você. – sorri e a abracei. Madame Hidra era como uma mãe para mim. Eu seria seu orgulho. Faria de tudo para isso.


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Notas finais do capítulo

O que acham? O que devo mudar? Como ela deve reagir? Espero comentários!!
Kisses by Queen