Mutante e condenada escrita por winter


Capítulo 18
Andy: Perdido na realidade


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Não! Eu não morri! Estou aqui de volta. Só sem tempo para escrever, mas ok.
Boa leitura!



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Haviam se passado três dias desde a festa que o Stark deu e nem sinal da Hayley. Ela parou de ir trabalhar e ninguém a viu desde aquela noite.

–Agente Carter, O diretor Fury exige sua presença na sala dele imediatamente. Repetindo: O diretor Fury exige sua presença na sala dele imediatamente. - a voz de John nos alto-falantes do prédio prenderam minha atenção. O que Philip iria querer comigo? Deixei um bilhete em cima da minha escrivaninha e saí, indo direto para a sala do diretor.

–Philip. - cumprimentei-o e me sentei em frente a sua mesa - Me chamou?

–Sim, precisamos que ajude a agente Romanoff a interrogar o Barnes. Temos que saber o que eles planejam. - parei de prestar atenção assim que ele disse Romanoff.

–Agente Romanoff, senhor? Hayley está de volta? - indaguei, confuso.

–Não, Andrey. A Romanoff original está de volta. - Natasha entrou na sala com um sorriso triunfante. O cabelo era a única coisa diferente na agente, agora estava liso e mais longo, chegando perto do meio das costas - Fecha a boca, garoto. - zombou ela quando viu que fiquei vidrado.

–Mas, como...? Você estava morta! - questionei.

–Tetrodotodoxina B. Diminui a frequência cardíaca a uma batida por minuto. Uma coisinha que meu pai usou anos atrás. - explicou Philip. Fiquei bobo. Hayley não aceitaria aquilo. Havia sido enganada pela própria mãe.

–Philip, eu já interroguei o Barnes. Ele se recusa a falar e exige ver a minha filha! - reclamou Romanoff. Sabia o quanto Collin era cabeça dura. Ele não cederia enquanto não tivesse o que queria.

–Então deixe ele falar com ela. - me intrometi. Natasha me deu um olhar de morte.

–Não podemos. Hayley sumiu do mapa. Nem mesmo o projeto desativado Insight a localizou. - reclamou. Meu pai bateu à porta no mesmo momento.

–Andrey, se prepare, vamos sair em missão. - ordenou. Assenti e saí da sala, indo direto ao meu alojamento, mas os pensamentos estavam em outro lugar. Aonde estaria Hayley?

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A sede da H.I.D.R.A. a qual destruiríamos desta vez, ficava em uma montanha no norte da Alemanha. A mesma montanha da história de meu pai, de quando ele foi congelado. Enquanto montávamos uma estratégia de ataque, eu imaginava o que levaria a mini Romanoff a fugir de todos.

–Andrey, você entra pelos fundos... - eu apenas assentia. Meneei a cabeça e voltei a me concentrar no que meu pai dizia. Éramos em 15 agentes, divididos em 13 de campo e 2 hackers profissionais, contando com a agente Skye, uma das integrantes originais da equipe de Phil Coulson.

–Preparem-se para saltar! - avisou o piloto, enquanto descia a rampa. Pularíamos de paraquedas em direção a uma clareira próximo à base inimiga. Eu e meu pai, saudado como Capitão América pelos outros agentes, pulamos primeiro, caindo em queda livre por alguns segundos antes de abrirmos os paraquedas e pousarmos na clareira, esperando os outros. Alguns pousavam desajeitadamente, outros, como Sam, um amigo do meu pai, o faziam como se aquilo fosse natural. Me repreendi mentalmente, para Sam, era natural, afinal, ele era o Falcão.

Quando nos aproximamos da base, alarmes foram disparados e vários drones nos cercaram, apontando as armas para cada agente. Mas algo aconteceu. Um por um, os drones foram caindo no chão, desativados. O último em funcionamento guardou as armas e se afastou, dando espaço para um holograma de uma garota ruiva de olhos azuis.

–Capitão América. Que surpresa! - seu tom era alegre, mas logo foi tomado pela frieza - Ou não. Ouça, Steven, pode destruir essa maldita base, mas eu tenho dois avisos. Primeiro: Madame Hidra é minha presa, não ousem se aproximar dela. Segundo: Qualquer um que tentar me capturar e me levar de volta para a S.H.I.E.L.D. vai ficar, no mínimo, paraplégico. Entenderam? Isso vale para você também, Andrey. Não me faça me arrepender de ter hackeado e parado esses drones. Boa missão, esquadrão 849. - o holograma simplesmente se desfez. Hayley estava viva. Estava ali. Estava com sede de vingança.

Entramos na base e aguardamos ordens. Eu estava na ala de armazenamento, onde havia de comida a bombas nucleares do tamanho de carros. Cansado de esperar as ordens de meu pai, comecei a me dirigir para a sala de segurança, mas alguém havia passado por ali antes de mim. Os soldados inimigos já estavam desacordados ou mortos no chão. Seis ao total.

Continuei caminhando e, dessa vez, encontrei um lance de escadas. Fui subindo um após o outro, vários lances até chegar ao sexto andar. Lá, eu ouvi uma voz. A mesma voz do holograma que eu vi mais cedo. Hayley.

Caminhei a passos leves até uma esquina entre dois corredores e espiei. Era ela.

–Desbloquear porta. Comando 274. - ela falava com um painel de controle. Uma imagem mostrando que ela estava impedida apareceu. Hayley fez um movimento de mãos e um holograma daquela tela apareceu na sua frente, permitindo que, com alguns movimentos de dedos, ela desbloqueasse a porta sem disparar qualquer alarme. Ela estava usando os poderes.

–Eu sei que você está aí, Andrey. Meus poderes estão conectados com essas câmeras de segurança. Seu pai e Sam estão preparando as bombas. Deveria ir embora. - ela nem mesmo se virou para me olhar, apenas entrou na sala e a porta se fechou novamente. Caminhei até a porta trancada e olhei pela pequena janela de vidro que havia ali. A sala era completamente branca, exceto por duas mulheres se preparando para uma briga. Hayley e Madame Hidra.

Eu via os lábios da ruiva se mexendo, mas não a ouvia. Aquele lugar era aprova de som. Depois do que pareceu uma discussão, Hayley foi para cima de Madame Hidra, desferindo golpes de todos os tipos. Ambas estavam desarmadas, ou quase. Madame Hidra tinha uma faca presa ao cinto. A qual ela tentava usar para atacar Hayley sem dó. A ruiva desviava com maestria dos golpes, mas logo foi pega desprevenida, levando uma facada no ombro esquerdo. Vi o piso branco começar a ser tingido de vermelho por causa do sangue.

Eu já estava assustado. Não podia deixar Madame Hidra dar o golpe final, bati contra a porta várias vezes antes de conseguir arrombar.

–Andy! Saia daqui! - gritou Hayley. Madame Hidra já estava com uma arma em mãos, pronta para atirar em mim, quando sua cabeça foi brutalmente cortada - Nunca mexa com meus amigos... - Hayley soava e sua respiração estava acelerada.

–Vem comigo. Você vai voltar para a S.H.I.E.L.D. - imediatamente, ela se afastou de mim, mesmo sangrando.

–Eu não vou voltar para lá. Nem morta.


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Notas finais do capítulo

O que acham? Ficou muito curto? Muito longo? Gostaram de saber como o Andy pensa?
Kisses!