New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 56
O cinco meses


Notas iniciais do capítulo

Hi guys. Que saudades de vocês, de verdade eu queria muito postar, mas estava muito ocupada pra escrever, estava só escrevendo rascunhos e rascunhos e nenhum deles ficava bom o bastante, mas finalmente consegui. Era para sair mais longo igual ao anterior, mas iria demorar ainda mais. Então espero de coração que gostem.
Beijos meus lindos



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Cinco meses depois

Pov Jack

E ele está com a bola. Faz um desvio no jogador quinze. Passa a bola que devolve. Ele lança e... CESTA! Nossa! Foi um belo ponto para o time do Frozen School... Lembrando que esse jogo classifica para a semi-final, disputando a final com o time vencedor do outro jogo, que ocorrerá semana que vem.

O vozeirão daquele locutor ecoava cada canto daquela quadra, fazendo se possível que qualquer ser que presenciava aquele jogo pudesse ouvir. Incluindo nós jogadores, que jogava com precisão e agilidade a bola tradicional de basquete, passando de mãos em mãos procurando as oportunidades escondidas pelos adversários para vencermos a partida e ir direto à final.

Durante o jogo, podia sentir o ar de fúria de meus companheiros, a indignação do treinador com as vantagens do outro time, e a preocupação da torcida com a previsão de nossa derrota. Eu me sentia péssimo sabendo que meu time poderia ser desclassificado, e me sentia pior ainda sabendo que eu não conseguia ajudar meus amigos a vencer, pois estava tão cabisbaixo que nem palavras de consolo saiam da minha boca ou palavras de animação para incentivá-los.

Esses últimos meses foram incríveis. Viajei com minha família, conheci lugares onde eu nunca fui. Nos jogos de basquete só ganhamos – Não que não sofremos algumas vezes, porque os outros times também eram bons, mas fomos melhores e chegamos até aqui como prova disso. Um milagre aconteceu, pois passei de ano com notas excelentes – Claro que tive uma ajudinha do meu melhor amigo nerd, mas saber que meu xodó seria tomado de mim se eu não passasse me deu incentivo para estudar mais.

O som do apito chamou atenção dos jogadores, informando o Tempo técnico. Corremos até o treinador, ofegantes e suados.

– Tudo bem garotos – Com uma voz exausta e rouca, falava o treinador – Eu acredito em vocês e sei que conseguem virar esse jogo – Os olhos mel focaram em mim. Eu mantinha um semblante exaustivo e amedrontado – Frost, você é o capitão, o que quer fazer? – Vish! Agora danou-se. Olhei de relance os jogadores reservas e fiquei pensando em um plano que poderia dar certo, até porque faltavam uns cinco minutos para terminar e precisávamos de apenas três pontos para virar.

– Coloca o Hic – Falei com uma voz autoritária, e pude sentir a confiança do time em mim – Ele conhece umas jogadas e sei que pode dar certo – Hiccup me encarou incrédulo. Ele se inscreveu pro time por conta de seu pai, que não o aceitava ficar mexendo nos computadores o dia todo. Mas isso é um caso a parte.

– Tem certeza? – Pergunta o técnico receoso.

– Absoluta – O homem esforçou um ar de hesitação, mas assobiou e fitou o moreno através de braços suados e definidos. Nossa, falei isso mesmo?

– Haddock, você vai entrar – Abri um sorrisinho e entrei na quadra, pegando a bola para cobrar de lateral. Já Hic entrou e logo lancei para ele do outro lado da quadra. Ele lançou para outro jogador e logo ganhou a bola novamente, lançando para mim para conseguir fazer a cesta. No entanto fiz meio que uma tabelinha inesperada e devolvi para Hic, que driblou um adversário e encestou na linha de três, um segundo antes do apito final.

Gritei o mais alto que consegui, enquanto Hic arregalava os olhos com a multidão indo até ele e o erguendo para cima dando-lhe parabéns e agradecendo pela vitória. Também me ergueram para cima e me botaram ao lado dele enquanto comemorávamos nossa vitória.

– Mandou bem Nerd – Hic me olhou sorridente e batemos as mãos com um toque sincronizado.

– Valeu exibido – Ri de seu apelido sem graça.

– AE GALERA, FESTA DA VITÓRIA LÁ EM CASA – Gritou Mark animado, deixando todos em mesmo sentido.

*-^

Pov Rapunzel

Gritos histéricos tomaram conta da quadra, mas logo foram se cerrando com o passar dos minutos.

A lente da minha câmera estava focalizando cada movimento dos rapazes do Frozen. Essa câmera é manipulada por minhas mãos delicadas e famosas por meus trabalhos artísticos. Meus olhos verdes se mantinham atentos a cada detalhe do jogo. Meu cabelo que, uma época, era bem curto, batia nas minhas costas vestidas por uma jaqueta xadrez, e, pelos olhares marotos de alguns garotos do outro colégio, me deixava belíssima. Assim estava eu. Uma garota que aparentava estar bem, mas que no fundo sofria por uma decepção que nem ela sabia que poderia acontecer em sua vida. Digamos que esses últimos meses verdades escondidas resolveram aparecer em minha porta, literalmente.

– Punzie! – Uma voz feminina ecoa meus ouvidos, fazendo-me dar atenção a dona da voz.

– Oi Elsa – A olhei com simpatia, e completei com um sorriso carinhoso – Fez a lista que eu te pedi? – Elsa assentiu entrando algumas folhas para minhas mãos, que as seguraram firmemente – Valeu –Senti ser observada por minha amiga, como se ela estivesse me avaliando pelos meus aspectos físicos. Me senti incomodada e resolvi indagar – O que foi?

– Só estou verificando se você está bem – Elsa me responde com franqueza, me fazendo recuar um pouco e franzi as sobrancelhas, um tanto... Confusa.

– Elsa, eu já disse que estou bem... Um pouco revoltada, mas estou bem – Rebati. Já estava ficando de saco cheio das pessoas me perguntarem se eu estava bem – Não se preocupe comigo – Falei levando uma de minhas mãos ao seu ombro – Já se passaram dois meses. Vou ficar bem – Elsa abriu um sorriso de canto e suspirou.

– Depois posso ver as fotos? – Pergunta ela reparando a câmera em minhas mãos.

– Claro. Você e eu trabalhamos juntas no Anuário, é obvio que deixarei você ver – Rimos por breves segundos. Depois de dois anos seguidos sendo representante, resolvi largar o cargo e seguir na organização do Anuário, já que amo fotografias e amo artes plásticas. Merida e Elsa resolveram me ajudar, enquanto os outros fazem os eventos para arrecadar dinheiro para a formatura.

Pra falar a verdade esse ano tudo mudou.

O senhor Buck está assumindo a diretoria temporariamente, pois a senhorita Lee está com licença maternidade e deixou o poder da escola nas mãos desse ser impertinente. Ele deixou o colégio bastante rigoroso. Até uniformizou os alunos deixando todo mundo igual, simplesmente uma catástrofe. Por sorte cada um foi se acostumando com o uniforme e foi deixando de seu jeito pessoal. Tipo eu. Encurtei a saia, comprei sapatilhas mais confortáveis e na moda, e de vez ou outra, pego o casaco de esportes do Flynn para me vestir. Um toque Boyfriend sempre dar um Tcham no visual.

Outras regras foram aplicadas como: Nada de namoro nos corredores, nada de lanche em horário de aula, ir ao banheiro só no segundo tempo e quarto; E por fim ele colocou inspetores de corredor para deixar essas regras intactas. Vocês acreditam que se um inspetor pegar algum aluno infligindo uma dessas regras é advertência e detenção na hora?! Pois é, acreditem.

As expressões corporais de Elsa me deixaram agoniada. Ela ficava batendo o pé no chão, bufava de vez ou outra e pra completar fazia bolinhas com chiclete e as estourava. E se tem algo que me deixa irritada é escutar alguém mascando chiclete que nem vaca.

– O que foi Elsa? Parece aflita – Elsa me olhou surpresa, parando com aquele barulhinho sem vergonha. Glória Deus.

– Está tão na cara assim? – Assenti lamentando – Estou procurando a Anna. Era para ela está aqui há duas horas – Deixei de ver as fotos e comecei a prestar atenção nas palavras de minha amiga, tentando fazer alguma coisa para que de algum modo a ajudasse – Só porque é sábado, não significa que ela tem que acordar tarde – Comecei a ri igual a uma louca desvairada.

– Ela é a Anna, então... – Elsa mordeu levemente a bochecha interior – Relaxa. Daqui a pouco ela chega – Minha amiga suspirou e deu toda sua atenção na comemoração do jogo, ao meu lado, enquanto voltei a tirar fotos.

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Pov Anna

Os cobertores estavam espalhados pelo colchão e pelos nossos corpos que estavam deitados sobre ele. As luzes dos raios de sol penetravam no vidro espesso da janela daquele quarto de tamanho médio. Nossas roupas jogadas no carpete se encontravam misturadas a bagunça "natural" do ambiente. E nós, os seres vivos no meio daquilo tudo, dormiam tranquilamente com sorrisos nos rostos serenos e os corpos praticamente colados um no outro.

– É melhor levantarmos – Uma voz masculina tira a paz do local – Anna? – Kristoff ganhou de resposta um resmungo baixo, fazendo-o rir, erguer sua cabeça e a posicionar no meu pescoço. Eu continuava ainda com os olhos fechados e um semblante risonho – Você tem que acordar.

– Por quê? – Eu virei para Kristoff com manha – Eu não mereço acordar seis horas da MANHÃ para ficar vendo uns garotos disputarem uma bola e a lançar para uma cesta. Não é mais fácil cada um ter a sua? – Kristoff me repreendeu negando com a cabeça, fazendo-me arquear uma sobrancelha e lhe dá língua de uma maneira tão infantil que até eu não me reconheci.

– Anna, é jogo de basquete – Kristoff me pareceu inconformado com a resposta abusada saída de minha boca, por isso tenta argumentos com jeitos diferentes. Ele começa com o óbvio – Todo mundo gosta de basquete.

– Como diz minha mãe: Eu não sou todo mundo – Rebati prendendo o riso, fazendo Kristoff revirar os olhos – Agora fica caladinho que eu quero dormir – Peguei um cobertor e me cobri por inteira, deixando-o indignado com minha preguiça excessiva.

– Então fica aí dormindo que eu vou pro colégio – Kristoff se levanta de súbito, me assustando. Murmurei até um xingamento que graças a Deus ele não ouviu, pois se quer ver Kristoff irritado é só falar mal dele – Olha ganhamos – Kristoff se jogou ao meu lado e me mostrou a tela de seu celular, onde informava o placar – Flynn disse que foi apertado – Resmunguei – E vai ter festa da vitória – Me levantei.

– Eu tô doida ou você disse festa e vitória na mesma frase? – Falei vendo sua cara de espanto, com certeza era meu cabelo incrivelmente alto. Todo dia eu me pergunto o motivo dessa praga está armada na hora que eu levanto. Talvez eu me mexa demais durante o sono. É, podia ser uma teoria bem convincente.

– Disse. Então trate de se arrumar – Ele bate em minha coxa e se levanta indo ao banheiro – Anda logo! – Resmunguei e me levantei desastrosamente, enrolando meu pé no lençol e indo de cara ao chão – Você tá bem? – Pergunta/grita do banheiro.

– Estou – Falo/grito. Meu Deus que mico. Cair na frente do boy não dá.

Me levantei novamente e peguei minhas roupas do chão. Uma blusa branca sendo coberta por um colete de chochet preto, uma calça preta vestindo minhas pernas e nos pés meu converse vermelho. Coloquei meus acessórios e finalmente me vi no espelho verificando se estava legal, e de certa forma estava. Um look simples e casual.

– Vamos? – Vejo Kristoff na porta segurando o capacete, já vestido. Abri um sorriso.

Nesses últimos meses tivemos muitas conversas em relação à universidade. Kristoff me disse que não iria desistir de nós e eu também não, mas a questão da distância vai ser um problema que vamos ter que enfrentar. Tipo assim, eu ainda não decidi se vou ou não para Havard e Kristoff também não sabe se vai conseguir deixar New York por minha causa, além do mais, a família dele está aqui e sinceramente não ia conseguir suportar a idéia de ter que deixá-los sem o Kris. Mas ainda tem mais alguns meses pela frente e os olheiros das universidades estão por aí nos observando. Temos que conseguir mais propostas para nós dois.

– Vamos – O respondi e peguei o capacete de suas mãos, correndo dele o desafiando para uma corrida sem prêmio.

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Pov Merida

Meu coração batia freneticamente mais rápido do que o normal combinando com a respiração acelerada, se é que eu respirava naquela corrida sem fim que eu travei com aquele homem mal encarado de um bar que eu fora há minutos atrás. Meus pés, por incrível que pareça, não doíam. Na verdade me sentia muito bem com aquela culpa que se mantinha dentro de meu peito.

O vento gelado batia em meus cabelos, me dando uma sensação de liberdade. A rua não estava deserta, muito pelo contrário, estava lotada de pessoas andando para todos os lados se preocupando com suas vidinhas que para mim não me pareciam interessante.

Continuei correndo até pegar um táxi na esquina, despistando o cara.

– Para onde senhorita? – Perguntou o taxista.

– Para o Frozen School – Falo ofegante – E se for rápido te dou um agradinho – Ele sorriu e me fitou pelo retrovisor, topando pegar todos os atalhos possíveis e as ruas com menos semáforos.

Deixei minhas costas se encontrarem com o acolchoado revestido a couro, me dando um alivio que agradeci mentalmente por existir naquela hora de precisão.

Durante esses cinco meses eu mudei bastante, tanto em minha forma de pensar como minha aparência física. Minha mãe me disse que isso é a coisa mais normal que existi, mas isso porque ela nunca vira um filhote de um panda espirrando e assustando a mãe, pra mim aquilo foi normal pois eu mesma me assusto com minha vó espirrando e vou lhes dizer a verdade... Não tem graça. E meio que eu fico na duvida se eu falo “amém” ou digo “Misericórdia a veia ta morrendo” sério gente, não tem graça.

Enfim... Várias mudanças ocorreram dentro de mim: Acho que a Alegria brigou com a Tristeza e acabou dando nisso. Ri sozinha de meu pensamento – É que eu vi o Inside Out e fiquei com essa ideia de que pode ou não existir seres representantes e responsáveis por nossos atos. Agora estou vivendo a vida como deve ser vivida. Antes eu adorava ficar dentro de meu estúdio e compondo músicas, mas agora saio por Nova Iorque procurando inspirações para minhas letras e tento ao máximo não me meter em confusões no meio disso. Infelizmente pra mim, minha falta de vergonha e deixar a língua solta se tornam mais fortes quando se trata de idiotas compulsivos. Prova disso é o cara que estava correndo atrás de mim agora pouco. Arg! Não suporto ficar calada.

Minha aparência também me fez arrumar confusões. Meu cabelo está bem longo, mas ainda mantenho os cachos; minhas espinhas estão saindo e as sardas estão começando a ficar da cor da minha pele, meu corpo está criando curvas e essa é a parte que eu não gosto, ele atrai os garotos idiotas, é tão difícil achar alguém que repare na minha personalidade? Qual é.

– Chegamos – A voz grossa e rouca do taxista me tirou dos devaneios da vida, me informando claramente meu destino.

– Obrigada – Nossa! Quando eu disse que queria que ele fosse rápido, não achei que seria igual ao Flash.

– Não a de que – Entreguei um bolo de dinheiro e sair do carro procurando logo minhas amigas no meio daquela muvuca sem cabimento. Gente é só um jogo de basquete, que há de especial nisso? Aff dane-se, quero só encontrá-las logo para ir comer um hambúrguer de estourar o bucho.

Sai andando pelo colégio a procura delas. O colégio não mudou muito. As paredes continuam em um estilo medieval, os jardins continuam lindos e encantadores, as escadas continuam ali no final dos corredores para o primeiro piso e assim sucessivamente até o terceiro que o meu agora. Mas as necessidades de poupar a escadaria os diretores optaram em colocar um elevador exclusivo para o terceiro ano. Ainda bem, porque não dá pra ficar subindo seis lances de escadas todos os dias.

– Merida! – Senti uma mão em meu ombro, me fazendo virar para o sujeito dono da mão – Graças a Thor que eu te encontrei – Desviei o olhar vendo a criatura ofegante e se apoiando em mim como se eu fosse um poste.

– OI... Hic – Falei pausadamente.

– Você por acaso viu a Astrid no colégio?

– Não, e você? – Pergunto.

– Também não – Suspiramos juntos – Já ligou pra ela?

– Eu não. Achei que ela estaria aqui – O respondo – Calma aí – Peguei meu celular do bolso da calça e comecei a discar uma chamada a cobrar. Sim vai se a cobrar porque torrei meus créditos usando a internet pra sair daquele bairro desconhecido, e ai dela se não atender.

Ficou chamando alguns segundos, quase que desistir, mas a vaca resolve aparecer bem na minha frente com aquele sorriso de me fazer meter o murro.

– Tudo bem com vocês? – Hiccup e eu a olhamos com um olhar assassino. Essa é a pergunta mais sem noção de se fazer para alguém que está quase tendo um ataque de preocupação, principalmente se for da pessoa em questão – Perdi alguma coisa?

– Oi amor – Hic se aproximou dela e lhe deu um selinho, enquanto eu continuei a encarando com os braços cruzados – Onde estava?

– Estava apresentando o colégio a uma nova amiga, o nome dela é Heather. Ela é demais! Mudou-se pra casa ao lado da minha – Hiccup sorriu de canto e me olhou de relance.

– Cadê ela? – Perguntou ele e Astrid gritou o nome da tal nova amiga.

Uma garota caminhou em nossa direção, bem bonita por sinal. Seu cabelo castanho escuro que chegava a parecer preto se encontrava trançado em uma trança bem elaborada, igual a da Astrid só que sem a franja; seus olhos eram azuis e a pele clara. Ela trajava uma camisa cinza, calça jeans escura com rasgos na perna, e nos pés um converse preto.

– Heather, quero conheça meu namorado Hiccup e minha melhor amiga Merida – Dei um aceno curto e um sorriso do mesmo modo.

– Oi – Ela acena de volta – É um prazer conhecê-los. Astrid não parava de falar sobre vocês – Astrid riu curtamente e agarrou o braço de Hiccup que retribui o riso.

– Prazer em te conhecer também – Falo. Que prazer que nada – Vai se matricular aqui?

– Sim, mas... – Uma cambada de loucos pulou em cima de mim como se eu fosse uma cama, repentinamente. Ah claro, tinha que ser meus amigos.

– E aí Meridinha? – Fala o Frost com provocação em sua voz. Desde que ficamos na recuperação, nos aproximamos muito chegando até ser Best Friend, no entanto nossa amizade é bem diferente e estranhamente agradável. É tudo na base da zoação e xingamentos repentinos – Vai pra festa da vitória na casa do seu Romeu? – Ele riu da brincadeira.

– Só pra constar Mark Macintosh é um cara que eu quero distancia, então para de me encher com essa história de Romeu, vê se cresce – Falo o empurrando, mas infelizmente não tirei aquele sorriso bobo de seu rosto – Elsa, controla seu namorado, por favor – Elsa me encarou com lamentação em seu olhar.

– Eu já falei que você não gosta desse tipo de brincadeira, mas ele não para – Ela disse fitando Jack com um olhar reprovador, mas ele nem fez menção de se aquietar.

– Não paro mesmo não – Retruca Jack caminhando até Hic.

– Gente eu tenho que ir – Fala Heather puxando a mão da Astrid, que pelo visto foi só eu que notei.

– Ata bom – Astrid manda um beijo coletivo e sai caminhando com Heather como se fosse comigo. Relaxa Merida, ela é só a amiga, e você a melhor amiga. Vamos se acalmar.

– Ih tem alguém que vai ser trocada – Ouço agora a voz de Flynn, me cutucando.

– Me erra Rider – Falo e Rapunzel bate na nuca de Flynn. Ai parece que esses meninos quanto mais envelhecem mais ficam bobos.

Astrid nunca me trocaria, isso seria muito errado da parte dela. Três anos de amizade trocando segredos e só porque ela acabou de conhecer uma guria não significa que ela me trocaria. Né?

– Vamos embora – Fala Elsa e caminhamos para fora do colégio o mais depressa possível. Já basta ver esse povo de segunda a sexta, agora tem que ver no sábado também? Assim não dá.

Fomos direto para o estacionamento do colégio onde se encontrava lotado de carros. Elsa entrou no carro dela e me chamou para ir até sua casa junto com Rapunzel. Jack entrou no seu junto com Hic, e Flynn entrou no seu que estava ao lado.

Mas acho que vocês devem está se perguntando, onde está Austin? Bem... Essa é uma pergunta que eu não gosto de responder, pois sinto um aperto no peito e um nó na garganta que ás vezes chega a doer. Digamos que essas férias não foram apenas sombra e água fresca, também tive que enfrentar tempestades nesses últimos três meses. O pai de Austin resolveu por ele em outra escola. Em outra cidade. Em outro país. Em outro continente. Ele não podia fazer nada para fazer seu pai mudar de ideia, mas fazer o que... É a vida. Preferi não manter a comunicação entre a gente, para nenhum de nós sofrermos. Mas foi até bom por outro lado. Não preciso ficar me preocupando com a vida dele e nem ele com a minha. E vou ser sincera, acho que não estava pronta para ter um relacionamento sério. Acho que tenho que encontrar meu amor no tempo certo e agora não foi o melhor tempo pra mim.

Mas então foi assim meus cinco meses.


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Notas finais do capítulo

Eaí? Oque acharam? Gostaram? Odiaram? Please me falem, quero muito saber o que acharam.
O que acharam da vida nova da Merida?
E a Anna e o Kristoff hein?
Curtiram a Heather? Ela é da série do HTTYD, só que a nova que saiu no netflix.
Esse terceiro ano promete, viu? Aguardem mais capítulos da ultima parte de New Life.
Beijos



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