New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 55
Strong


Notas iniciais do capítulo

Hi guys. Desculpem a demora, mas estava difícil sair esse cap, queria que ficasse perfeito pra vocês, por isso que escrevi mais de uma vez.
Amei seus cometários, de verdade, amei.
Nesse cap vai ter uma trilha sonora e quero que, se puderem, escutem quando ela aparecer.
É só isso, beijos



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Pov Merida

Aquela brisa batendo em meu cabelo me trazia uma paz tão boa, me permitindo esvaziar a cabeça para pensar melhor.

Estava no carro de me pai, cantarolando as músicas do rádio no banco de trás, junto de meus irmãos, que estavam colocando a cabeça para fora do teto solar. Meu pai mantinha a direção no trânsito maluco e minha mãe mexia nos seus aparelhos. Sim, eu disse aparelhos, no plural, ela é uma mulher muito ocupada, por isso tem mais de um celular, bips e quase sempre está grudada no tablet ou no notebook. Mas felizmente ela arranja um tempo para a família, claro que ás vezes eu prefiro que ela fique no trabalho e me deixe em paz, mas também prefiro que ela me dê atenção a não dar.

– Filha, a Astrid vai está na peça? – Pergunta minha mãe.

– Sim, por quê? – A respondo prontamente, questionado a pergunta repentina. Minha mãe, raramente, pergunta sobre meus amigos. Achei até estranho.

– Nada, é que eu não ouvi você falando nela hoje e achei que ela não fosse – Ela me responde dando de ombros – Vocês ainda são amigas? – O que há de errado contigo mulher? – Quer dizer, melhores amigas?

– Claro que somos! Que tipo de pergunta é essa? – Elevei meu tom de voz.

– Calma minha danadinha – Desta vez foi meu pai quem disse, dando um risinho sem graça – Sua mãe só está querendo saber se vocês brigaram. Já que você não fala mais da Astrid ou de dormir na casa dela ou nos pedir para ela dormir lá em casa – Franzi o cenho.

– Esses dias você só falou no Austin – Complementa minha mãe, fazendo-me ficar em silêncio por um tempo.

Eu não falo mais na Astrid? Quer dizer, qual foi a última vez que ela dormiu na minha casa? Ontem mesmo eu disse que dormiria na casa dela. Só não estamos saindo como antes, isso é uma... coisa muito importante. Meu Deus. Estou me separando da Astrid. Que tipo de amiga eu sou?

– Merida? – Ouço minha mãe me chamar – Está tudo bem? – Demoro um pouco para raciocinar a pergunta. Estou realmente bem? Só vou ficar bem quando pedir desculpas a minha amiga.

– Vou ficar – A respondo sorrindo – Depois da peça vamos comer fora? – Meu pai sorrir encarando a pista.

– Claro, querida, você escolhe o restaurante – Comemoro mentalmente – Será que o Austin poderá vir? – Fito o coro do banco por breves segundos.

– Não quero sair com o Austin hoje. Vou chamar a Astrid – Percebo uma felicidade nos olhos de meus pais. Tenho certeza que eles preferem a Astrid que o Austin, mas também que tipo de pais que preferem o namorado, do que a melhor amiga que já é adotada? Obviamente, meus pais são do tipo oposto.

^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-* ^-*

Ao chegar no estacionamento do colégio, onde havia uma grande concentração de carros, desci rapidamente a procura de minha loira, mas infelizmente não a encontrei. Deve está lá dentro.

– Vou ver se posso ajudar em alguma coisa na peça – Falo para minha família e corro até a entrada principal antes que pudessem me impedir.

Entro no teatro e vejo Astrid perto do palco conversando com umas pessoas, mas ao me aproximar percebo que ela está entregando panfletos da peça e dando informações para algumas famílias.

– AMIGAAA... – Grito escandalosamente, chamando atenção de muita gente, em especial Astrid, que ao se virar, arregala os olhos e se espanta com minha atitude, não conseguindo me impedir de dar lhe um abraço de Best Friend – Desculpa por ter te deixado de lado – Falo no pé de seu ouvido, sem me separar do abraço.

– Guria, você quase me derrubou – Fala ela rindo – E por que está se desculpando agora? – Pergunta ela, agora me encarando com o cenho franzido.

– Porque eu fui uma amiga horrível – A respondo. Pela sua feição, ela me pareceu confusa – Eu andei te trocando pelo Austin, enquanto você ficou sem uma melhor amiga por perto. Desculpa – Ela abre um sorriso e não invitou um riso baixo, saído de seus lábios, me fazendo rir junto.

– Tá tudo bem Meri, eu te perdoo – Fala ela me abraçando brevemente.

– Sério?

– Não. Você me abandonou – Meu sorriso se desmancha – Ainda bem que pediu desculpa antes das férias. Nunca mais me abandone, tá ouvindo? – Assenti assustada, mas ao mesmo tempo feliz – Agora me ajude entregar essas merdas que nunca acabam – Isso me soou muito mais uma ordem que um pedido. Típico da Astrid.

– Te odeio, sabia? – Falo pegando os folhetos.

– Também te amo – Bufei rindo, caminhando para as pessoas que chegavam e logo procurava seus lugares.

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Pov Jack

Cheguei ao colégio com minha família, até meu pai veio conosco, deixando Lara e eu muito felizes.

– Vou encontrar meus amigos na lanchonete – Fala Lara, mas meu pai segurou sua mão.

– Toma – Ele lhe entregou dinheiro, deixando sua feição surpresa – Pra comprar um lanche, se estiver com fome – Ela me olhou de relance e sorriu para Chris, que retribuiu lhe lançando outro.

– Obrigada – Ela correu até o portão principal, onde se perdeu entre a multidão.

– Tenho que ir também – Falo dando um beijo na bochecha de minha mãe – A gente se vê depois – Ambos assentiram e andei apressadamente até o teatro, onde já se encontrava bastante gente.

Fui até a área dos bastidores, encontrar minha turma. Fiquei responsável pela distribuição das garrafinhas d’água nas primeiras cenas, depois fico livre para ver a peça com meus pais.

– Jack! – Ouço uma voz histérica atrás de mim, me viro para ver quem era a dona da voz – O que acha da roupa?

– Patrícia. E aí gata? Ficou linda de Madrasta – Ela riu e não pude de deixar de rir. Ela não ficou feia, tenho que dizer, mas sua gabação me deixava enjoado. Tem que rir para não chorar, certo?

Ela trajava um vestido verde, com rendas no decote e nas mangas.

– Obrigada Jack, a gente se ver por aí – Ela me dá um beijo na bochecha e sai praticamente desfilando.

– Que bosta hein? – Ouço Hiccup e concordo rindo – Vou lá ajudar o povo da iluminação – Ele sai andando e some entre as araras de roupas que a galera do figurino empurrava rapidamente.

Suspiro observando a correria. Meu instinto estava prevendo uma peça muito boa.

– Jackson Frost – Vejo a Diretora caminhando até mim.

– Boa noite Diretora Jeniffer, o que está achando da lotação? – Pergunto, guiando-a para perto do palco.

– Estou achando fantástico. Você tem muitos amigos fora da escola, não é? Senhor popular – Abro um sorriso tímido.

– O que eu posso fazer? – Pergunto – Eu tive que anunciar a peça de algum jeito. E que forma mais prática de divulgar na internet? – Ela deu de ombros sorrindo.

– É com muito prazer que eu chamo nossa querida diretora... Senhorita Lee – O senhor Buck a chamou no palco. Ela suspirou e entrou naquele enorme tablado de madeira, segurando o microfone em uma das mãos, visivelmente segura de si, mas sabia que ela estava tão nervosa como os atores que irão entrar.

Falando neles, como será que está Anna? Elsa me disse que ela estava muito nervosa quando saía de casa. Espero que ela não tenha medo do palco.

– JACK! – Me assusto com Rapunzel correndo até mim ofegante, me deixando apavorado.

– O que foi Punzie? Aconteceu alguma coisa? – Pergunto sentindo meu coração disparar.

– Acho que a Anna está tendo uma crise de pânico – Fala ela, me guiando até o camarim de Anna.

Eita boca maldita. Só foi eu pensar nisso que aparece uma dessas.

Abri a porta e me deparei com Elsa abraçando Anna, junto da sua mãe, que massageava os cabelos da doidinha.

– O que foi Anna? – Pergunto me aproximando dela, segurando suas mãos – Por que está chorando? – Tentei manter a calma, para não piorar as coisas.

– Vai dar tudo errado – Falava ela soluçando.

– Quem disse isso? – Pergunto e ela me olha confusa. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, e seu nariz não era diferente.

– Eu sinto isso Jack. Sou uma desastrada e tenho certeza que vou fazer alguma besteira – Ela fala enxugando as lágrimas.

– Isso não é verdade – Uma voz familiar ecoa a pequena sala, me fazendo levantar e levar meu olhar até a porta, onde Breu estava com um sorrisinho nos lábios – Aninha, não fica desse jeito. Você já se apresentou antes e sempre arrasou. Desta vez não vai ser diferente – Breu se senta ao lado de Elsa e segura a mão de Anna, que chorava ainda mais – Vamos lá Anna. Engole esse choro e arruma coragem – Anna pareceu tentar engolir o choro, e por um momento consegue.

– Isso filha – Incentiva a senhora Snow – Agora vamos terminar a maquiagem? – Anna beberica sua água e assente engolindo-a – Ótimo. Vou está na terceira fileira, qualquer coisa me chama – Elsa e Anna assentiram e ela sai da sala, calma.

– Vamos trabalhar minha gente – Grita o diretor da peça, nos expulsando do camarim.

– Tá não precisa ser rude – Falo saindo.

– Que ignorância. Não se tem mais educação hoje em dia não – Fala Punzie ao meu lado, me fazendo ri.

– Espero que ela fique bem – Comenta Honey perto da porta.

– Você já sabe da crise? – Pergunto.

– Todo mundo já está sabendo. Os boatos correm – Fala ela sem graça – Se precisarem de ajuda, me chamem. Estou ajudando no camarote – Fala ela saindo, carregando uma bandeja, onde sobre havia capuchinos do Starbucks. E aí compartilhar com os amigos é bom.

– Por que a Anna ficou assim de repente? – Pergunto para Punzie, enquanto subíamos para a parte superior do palco.

– Bem... Pra começar o Kristoff não vem e... – A interrompi.

– Espera! O Kristoff não vem? – Ela nega.

– Ele está preso no trabalho e não dá para ele vir. Mas pelo menos ele ligou pra Anna e disse que a galera das câmeras vai gravar pra ele ver ao vivo.

– Pelo menos isso – Falo dando de ombros.

– Continuando. Ela ficou com medo de errar uma fala, mas isso é bem difícil de acontecer. O vestido quase que não sai e o figurinista perdeu a peruca, mas por sorte, ele tinha uma reserva no carro.

– Caramba, deu tudo errado já de primeira? – Ela assentiu – Vou ficar de olho nela, no palco. Tomara que ela fique calma - Falo e Punzie morde o lábio inferior, visivelmente preocupada.

– A gente se vê mais tarde - Ela se despede com um beijo na bochecha e sai andando como se nada tivesse acontecido.

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Pov Elsa

Depois dessa crise, que Anna tivera, Breu me aconselhou deixá-la com as maquiadoras para que eu não atrapalhasse, por isso que decidi ir até o meu camarim me preparar para a entrada.

– Está nervosa? - Pergunta Breu enquanto fechava a porta.

– Por que eu estaria? - Pergunto me sentando em uma poltrona próxima do enorme espelho.

– Porque tem olheiros das universidades mais conhecidas de Nova York. Ou se esqueceu de detalhe? – Bati na mesa irritada.

– Droga Bruno! Você tinha que me lembrar disso – Coloco minhas mãos no rosto, esfregando-as nas bochechas.

– Não estou te lembrando, estou te entregando à realidade – O encaro com a boca entreaberta – Olha, não quero que fique chateada comigo, só quero deixar claro que essa peça pode te trazer benefícios – Suspiro pesadamente - Mas tudo bem, se não está nervosa...

– Não, não estou – Falo com ignorância. Breu me encara com sarcasmo e cruza os braços de frente ao corpo, me fazendo recuar um pouco – Talvez um pouquinho – Ele não se convence – Tá legal, não sou feita de pedra. Mas também não é pra tanto – Ele ri pelo nariz e se senta na minha frente.

– Mas então... Está ansiosa? – Bufo e reviro os olhos.

– Já disse que não estou bem com a peça – Falo. Já estou ficando cansada da conversa.

– Não estou falando da peça – Franzi o cenho desentendida.

– De que então? – Pergunto me virando para o espelho.

– Do terceiro ano – Ele responde prontamente, me deixando surpresa com o tipo de pergunta – É seu último ano do colegial, tem que aproveitar. Se divertir...

– Não quero falar disso agora, tá bem? – Ele assentiu e parou de falar.

– Elsa, cinco minutos – Ouço batidas na porta e uma voz abafada vinda do corredor.

– É melhor eu ir. Boa peça, branquinha – Ele fala me abraçando – Vou ficar no fundão, com alguns amigos – Assenti sorrindo.

– Tchau – Ele abre a porta e sai apressadamente.

Me fito no espelho e suspiro. É Elsa, hora do bippity-boppity-boo.

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Pov Anna

O único som que eu queria ouvir no momento era de meus pulmões trabalhando. Sentir minha respiração voltar ao normal, me deixou muito mais tranquila, me fazendo conseguir total concentração na peça. Eu sei que consigo fazer. Eu sei que consigo entrar naquele palco e arrasar como sempre arrasei. Eu sei que vou me divertir encenando, sempre adorei fingir que eu era uma princesa e agora que me vejo como uma, me sinto na obrigação de fazer bonito.

– Anna, tá na hora – Grita o diretor.

Suspiro fechando os olhos, tomando coragem para me levantar e ir até o palco. Não sei da onde eu arranjei essa tal coragem, mas consegui me levantar sem nenhuma dificuldade e caminhei até o palco com um sorriso involuntário no rosto.

Está melhor Anna? Essa foi uma das perguntas que me fizeram em meu trajeto. Minha resposta foi simplesmente uma confirmação com a cabeça, indicando um sim. Mesmo assim recebi abraços confortantes e alguns cafunés na cabeça. Eu hein.

Fiquei na parte escondida do palco, junto com Flynn, que me lançou um olhar confortante e um sorriso amigável, e me envolveu em um abraço de lado, enquanto víamos a Diretora fazendo seu discurso.

– É um prazer, ver todos aqui nessa noite tão especial para nossos alunos. Eu sinceramente não via esse teatro tão lotado como estou vendo hoje. Isso pra mim é uma honra, receber vocês, pais, amigos e parentes. Saibam que o Frozen School está lhes recebendo com muito carinho. Obrigada pela presença. Bom espetáculo para todos – A voz da Diretora Jeniffer ecoou todo aquele enorme espaço. Sua feição estava deleitosa e esbanjava um brilho natural, bom... Pelo que eu vi a algumas horas, antes mesmo de abrirem os portões do colégio ao público. Pra falar a verdade, ela estava lindíssima em seu traje chiquérrimo. Percebi até olhares dos professores da Guardian... Humm.

– Amiga... – Ouço a voz de Rapunzel, me virando para ela – Você está linda! – Abri um sorriso tímido.

– Linda ela já é Punzie, olha o recalque – Fala Elsa, vindo por trás.

– Se representar a Ella é obrigatório vestir isso aí, vou participar do elenco ano que vem – Fala Rapunzel brincando.

– E olha que é só o vestido simples, esperem pra ver o vestido do baile – Fala Wasabi trazendo consigo uma arara de roupas.

– Ué? Tá ajudando no figurino? – Pergunta Flynn. Ele é do intercâmbio, não pode ganhar nota em teatro como aluno.

– Tô – Confirma ele, sorrindo – Saca só essas roupas – Ele dá espaço para vermos a arara – Separei por cor, tamanho e tecido. Assim fica mais fácil de arrumar depois – Nos entreolhamos e como um flash, Gogo passa de patins pegando uma roupa da arara, bagunçando tudo – Qual é teu problema?! Eu demorei meia hora verificando os tecidos – Ele correu até ela, nos deixando assustadas e risonhas.

– Okay... Parece que tinha gente com pressa – Resmunga Rapunzel – Me deixem orgulhosa – Ela abraça Elsa e eu, e sai caminhando apressadamente, puxando Flynn pelo braço.

– Melhorou né? – Pergunta Elsa arrumando seu vestido.

– Acho que sim – Falo em meio de um riso curto – Quer dizer... Se eu não tivesse melhorado eu não estaria aqui, porque teria muito medo de subir aqui para entrar no palco – Elsa me encara com um sorriso de lado. – Acho que você me entendeu.

– É, entendi – Responde ela.

A visão de Elsa se esticou, me fazendo olhar para o mesmo ponto. No meio de diversas poltronas, avistei duas pessoas se sentando em lugares reservados, me dando a idéia de serem os olheiros da Julliard.

– Não esquenta – Falo para Elsa, que me lança um sorriso nervoso – Você vai passar okay? – Ela assentiu e voltou prestar atenção na diretora.

^-*

Perdi a noção do tempo quando estava encenando, mas diria que se passou meia hora depois de ter entrado como Gata Borralheira. Agora me encontrava chorando em um banco esperando pela minha Fada Madrinha, que logo apareceu.

– Nunca acreditarei em mais nada... Nada – Eu chorava enquanto alguém acariciava minha cabeça delicadamente.

– Nada meu bem? Ora você fala sem pensar.

– Não, é a verdade.

– Oh meu bem. Se perderes a fé, eu não viria e aqui estou eu – Cobri a boca com minhas mãos com uma cara espantada.

– Oh então é a minha...

– Sua Fada Madrinha? Sim – Ela procurava algo entre as vestes, mas não sabia o que era – Ora, onde está essa vara? Eu... Ah esqueci, eu tinha guardado – Ela puxou sua vara do nada... Espera como ela fez isso? – Hum vamos nos apressar, já que não quer ir ao baile dessa maneira...

– Baile? Mas eu não vou...

– Mas claro que vai! Mas primeiro – Ela ergueu seu dedo indicador – Precisamos de um transporte – Ela saiu caminhando e pude ver luzes brancas saindo de sua varinha – Gostastes de abóbora? – Não pude evitar ri pelo nariz. Elsa estava muito engraçada falando no tempo antigo.

– Sim eu gosto – A respondo.

– Ah que bom – Uma carruagem dourada apareceu, e quem os puxava eram meus amigos ratos, que estavam como cavalos brancos e belos, e como cocheiro estava meu cavalo – Vamos entre meu bem, não perca tempo...

– Mas é que eu...

– Oh não precisa agradecer.

– Eu não iria. Digo, iria sim, mas não acha que meu vestido está...

– Sim está lindo, lindo – Ela finalmente prestou atenção em mim – OH QUE HORROR, não pode ir assim – Não sério? – Vamos ver seu tamanho, a cor de seus olhos... Ai vai ficar adorável. Oh que lindo, que beleza será. Bippity-Boppity-Boo – Troquei rapidamente de vestido. Nem me perguntem como fiz isso.

– Oh como é lindo! Vocês já algo tão belo? – Pergunto aos animais – E olhem – Aponto para os sapatos – São de vidro. É como num sonho, um sonho que se realiza.

– Sim meu bem, mas como nos sonhos, receio que não durará muito. Dançará até a meia noite e...

– Meia noite? Obrigada.

– Não, preste atenção meu bem. Ao soar das doze, a magia se cerrará e tudo que era antes voltará.

– Eu entendi. Mas é muito mais do que eu sonhei.

– Oh querida eu err... Oh Deus meu, já é tarde. Vamos se apressa que o baile a espera – Ela me empurrou para a carruagem – Dance e sorria. Se divirta que o baile a espera – Então saí do palco na carruagem, enquanto Elsa sumiu na escuridão.

^-*

Passou mais alguns minutos encenando. Dancei com Hans e fugi, deixando o sapatinho de cristal, como no conto.

^-*

Entrei novamente agora como empregada, e fiquei cantando, sonhando acordada. Foi aí que Patrícia me trancou no quarto e disse a suas filhas que o grã-duque as visitará.

^-*

O príncipe me achou e vivemos felizes para sempre, terminando com a peça.

Partimos para o centro do palco, onde demos as mãos para agradecermos, mas antes...

– Esperem! Onde está a Fada Madrinha? – Perguntei e o público começou a se entreolhar, percebi que até os olheiros franziram as sobrancelhas. Então um som de piano com um coro ecoou todo teatro e Elsa apareceu por trás, segurando o microfone e soltando sua voz com a música Strong da Sonna Rele. (Trilha sonora)

Ela começou a caminhar com delicadeza até mim. Sua roupa era bem diferente do figurino clássico de Fada Madrinha, pois não era nada extravagante: Um simples vestido azul claro, acima dos joelhos com um pequeno decote. Seu cabelo estava em um coque elaborado e sua maquiagem era cintilante. Elsa estava simplesmente linda.

Todos focalizaram sua visão nela, tirando fotos e até mesmo gravando, aproveitei e mandei um beijo para Kristoff, que me assistia.

Elsa subiu no palco e se aproximou de mim, pegando minha mão e fazendo meu vestido do baile aparecer. Não, não vou falar o segredo de trocar de roupa tão rápido. Saibam que foi apenas magia.

Todos nós começamos a cantar, e o público começou a ergue as mãos e balançá-las.

Estava tão emocionada que cheguei a derramar uma lágrima. Tudo estava tão lindo, todos fazendo um coro improvisado e reparei que mamãe chorava tanto, que seus olhos estavam vermelhos.

Quando a música parou, Elsa continuou cantarolando e terminando com chave de ouro. Deduzi que todos se arrepiaram no final, porque mesmo já ter ouvido Elsa cantar diversas vezes, sua voz fez meus pelos eriçarem involuntariamente.

– Obrigada Nova York! – Fala Elsa e uma salva de palmas terminou com nosso espetáculo. Eles até se levantaram. Ai meu Deus, receber palmas é uma coisa, agora de pé é outra.

– E esses foram nossos jovens, senhoras e senhores – Fala a Diretora entrando no palco, com um sorriso nos lábios. Reparei que ela também estava com os olhos vermelhos. Ae, agora vamos conversar sobre detenção, né. Ri de minha ideia absurda.

Me despedi de uma forma adequada e saí do palco junto com todo elenco.

^-*

Após tirar meu vestido no camarim, eu abri minha bolsa, que estava em cima de um banco, e tirei dela outra roupa que mamãe separara antes de vir pra cá.

Me vesti e tirei a maquiagem rapidamente. Peguei minhas coisas e saí daquela área privada, encontrando com a galera.

– Olha a Cinderela – Profere Jack com uma risada curta, fazendo com que me olhassem com sorrisos maliciosos – Já vou falar logo que esse vai ser seu apelido até as férias - Arqueio a sobrancelha e abraço minha irmã.

– Posso conviver com isso – Falo, tirando risadas de alguns – Vocês vão sair?

– Estamos pensando em ir no shopping – Fala Hiccup – Ou numa pizzaria.

– Menos Astrid e eu – Fala Merida despertando curiosidade na rodinha.

– Posso saber aonde vocês vão? – Pergunta o moreno, esboçando um ciúme que, pelo visto, só Astrid e eu percebemos.

– Vamos jantar com meus pais – Merida responde – Queria até chamar todo mundo, mas acho que não vai dar - Assentimos compreendendo.

– Então vamos – Astrid dá um selinho em Hic e se despede mandando um beijo coletivo.

Ficamos em um minuto de silêncio, mas um toque de celular o quebra. Ih, é o meu.

– Alô?

Precisamos conversar – Era a voz de Kristoff.

– Kris! Você me viu né? Foi tudo tão lindo. Queria que você estivesse aqui – Falo, entusiasmada, mas percebo que esse entusiasmo não está atingindo Kristoff como eu queria - Está tudo bem?

É por esse motivo que eu quero te ver. Você pode vir no apartamento? Já terminei com o Sven's – Sinto minha boca secar, o que será que aconteceu.

– Claro, já estou indo – Falo e desligo.

– O que foi Anna? – Pergunta Hiro.

– Nada, só o Kristoff que quer falar comigo - O respondo cabisbaixa - Bom, eu tenho que ir – Todos me fitam preocupados. Mas mesmo assim me disperso e saio à procura de um táxi, o qual eu acho sem dificuldades.

Ao chegar ao meu destino, eu logo pago o táxi e subo os três lances de escada. Chegando ao andar de Kristoff, caminho até sua porta e aperto a campanhinha, o mesmo me atende.

– Entra aí – Fala ele se distanciando para que eu pudesse entrar.

– Nossa que frieza – Falo sentindo esse ar de raiva – É assim que se cumprimenta alguém que quase perdeu o fígado subindo essas escadas? – Pergunto rindo, mas sua feição emburrada me desanimou a seguir com minhas ironias sem graça – É acho que é melhor ficar calada e deixar você falar – Falo me sentando em sua cama, enquanto ele pega seu notebook e me entrega, me deixando curiosa e surpresa, já que ele não disse mais nada – Pra que isso?

– Abre – Eu faço o que é pedido e vejo uma página dos alunos que se classificaram em Harvard.

– O que é isso? Kristoff o que quer me mostrar? – Pergunto desentendida. Mas acho que já sabia o que era.

– Escreve seu nome aí – Eu hesito em teclar – ESCREVE SEU NOME AÍ! – Ele grita, me deixando assustada, a ponto de sentir lágrimas em meus olhos.

Teclei rapidamente e vi minha foto na lista de estágio para as férias desse ano.

– Eu passei – Um murmuro e Kristoff se levanta – Kristoff eu...

– Por que não me contou? – Pergunta ele.

– Queria ter certeza que eu tinha passado – O respondo – Eu não queria que você ficasse bravo.

– E como acha que estou? – Não respondo só abaixo a cabeça, fitando minhas mãos, que de repente se tornaram interessantes – Sabe o que me dá mais raiva? É que eu não posso te impedir a não ir. Eu não tenho coragem de te obrigar a largar uma oportunidade dessa só pra ficar aqui. Anna foi por isso que estava tão estressada, esses dias, não é? Não era só por causa da peça, era por causa da consciência que estava pesada – Continuo sem responder, fico apenas recebendo essa bronca que me machucava mais e mais - Onde está àquela confiança? Hein? Você poderia até me dizer que tinha feito a prova, mas não... Preferiu ter deixado tudo para si.

– Você não quer nem ouvir meu lado? – Pergunto.

– Se é que tem esse lado – O fito, irritada, me levantando e encarando, de um modo desafiador.

– Você está se ouvido? Eu quero ter o direito de me defender – Falo e ele coloca as mãos na cintura erguendo o rosto – E você vai ficar e me escutar.

– Não quero ouvir nada – Ele fala me encarando – Você tem ideia do que escondeu de mim?

– Mas eu ia te contar...

– QUANDO ANNA? Quando? Na hora de pegar o carro e ir pra Boston? – Uma lágrima escorreu pela minha bochecha – Quer saber? Some da minha frente – Meu mundo caiu. Kristoff ficou me encarando com ódio em seus olhos, como se não tivesse nem um ar de dó em sua alma.

Peguei minha bolsa e caminhei lentamente até a porta, pegando a maçaneta de leve. Parecia que minhas forças haviam se esgotado, pois eu não conseguia abrir aquela porta, mesmo com as duas mãos fazendo uma força danada, eu não conseguia. As lágrimas que eu prendi até então, começaram a cair, e o que me deixou com mais raiva foi que eu não pude prendê-las.

– Você sabe que se eu abrir essa porta e sair acabou tudo né? – Não ouço nenhum barulho vindo dele, me fazendo perder as esperanças – Kristoff eu te fiz uma pergunta – Me viro novamente e o encaro – Me responde – Elevo meu tom de voz, sentindo raiva por isso – Kristoff!

– Não obrigue a responder. Por favor – Vejo uma lágrima descer em sua bochecha, mas ele a limpa rapidamente.

– Então é assim – Falo afirmando – Eu sofri muito por você, sabia? Eu achava que iríamos durar. Eu achava que você iria compreender minhas decisões, mas pelo visto, era tudo fachada – Ele segura meus braços com força, me machucando.

– Quem mentiu tudo nisso, foi você – Falou ele friamente – Agora vaza daqui antes que eu te expulse.

– Você é um cabeça-dura – Falo apertando a mandíbula – EU TE ODEIO – Começo a bater nele, chorando muito, mas ele fazia o possível para me segurar – Você prometeu nunca mais me fazer sofrer – Sinto mais lágrimas caírem, mas também não sinto Kristoff soltar meus braços – Por que você faz isso comigo?

– Desculpa Anna, mas não posso te deixar ficar aqui por minha causa. Você precisa seguir sua vida – Fala ela tirando uma mecha do meu rosto.

– Como eu posso seguir com minha vida se você não estiver nela? – Kristoff solta meus braços, escorregando suas mãos até as minhas, apertando-as.

– Por que é tão difícil me largar?

– Porque eu te amo seu babaca – Kristoff abre um sorriso tristonho, e caem mais lágrimas de seus olhos.

– Também te amo sua teimosa – Ele fala e me puxa, me beijando.

Suas mãos pousam no lugar de sempre, minha cintura, e as minhas em seu pescoço. Ele começa a me beijar com mais intensidade, e eu o retribuo da mesma forma, beijando cada parte de seus lábios. Mas não me satisfiz, fazendo-o tirar sua camisa, a jogando no chão. Minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo, além de seu rosto. Já as de Kristoff me puxavam mais contra si, me guiando para sua cama, a qual eu deitei e o ajudei a tirar minha blusa.

Eu o amava de verdade, e acho que esse amor todo nos representou naquela noite. Mesmo com as brigas e discussões, essa ligação que Kristoff e eu temos um com o outro não pode se arrebentar tão fácil, na verdade parece que até do modo mais difícil, ainda permanece intacta.

Acho que esse dia foi o melhor dia da minha vida, perdendo para quando conheci Elsa.

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Pov Elsa

Após comermos hambúrgueres gigantes perto de minha casa, Breu e eu seguimos para a mesma, com ele me carregando nas costas. A galera havia resolvido ir até uma pizzaria próxima, mas resolvi ir com Breu até uma lanchonete perto de casa. Jack preferiu pizza e foi para acompanhar Hic, já eu preferi hambúrguer.

– Ai, tô cheia – Falo gemendo.

– Somos dois – Fala ele – Enchi até a tampa – Breu me desceu na porta de casa e eu a abri, entrando primeiro.

– Mãe. Chegamos – Grito e logo minha mãe aparece da cozinha.

– Percebi – Coloquei minha mão em meu peito e forcei uma cara dramática.

– Nossa, foi mal – Falo e Breu ri, se jogando no sofá.

– Olá Bruno.

– Boa noite tia – Breu responde, tacando uma almofada na minha cara.

– Que folga é essa? – Pergunto recebendo outra. Eu ia tacar de volta, mas minha mão me reprovou, me impedindo.

– Vou pegar o bolo. Acabei de colocar a calda – Breu me olha de relance.

– É o bolo de chocolate? – Assenti me sentando – Ah não Elsa – Ele me joga outra almofada.

– O que que eu fiz? – Pergunto rindo.

– Você sabia que sua mãe faria esse bolo e me disse pra comer o maior hambúrguer pra sobrar pra você.

– É tanto “pra” que me deixou tonta – Falo e ele me encara sério – Você que quis comer, não é minha culpa.

– O que está acontecendo? – Pergunta minha mãe deixando aquela maravilha na mesinha de centro.

– Por culpa da Elsa não vou poder comer o bolo – Responde Breu.

– Dedo duro – Resmungo para ele escutar, mas pelo olhar reprovador da minha mãe percebo que ela também ouviu.

– Bruno, você pode levar numa vasilhinha que eu tenho aqui. Vou colocar pra você – Minha mãe sai e eu lanço um olhar assassino para Breu, que sorria.

– Aé? – Pego o bolo e saio correndo para meu quarto, escutando Breu gritar meu nome. Hahahaha...

^-*

Após quase ter caído da escada por conta do bolo, Breu e eu ficamos no piano, tocando diversas músicas, agradando minha mãe.

– Eu conversei com os olheiros da Julliard depois da peça – Fala a própria.

– Sério? E o que eles falaram? – Pergunto parando de tocar.

– Disseram que o Frozen School tem vários alunos talentosos, e que por eles matriculariam todos, mas infelizmente só os melhores são classificados.

– Tá mãe, mas disso eu já sei. O que eles falaram sobre mim?

– Que você canta bem.

– Só isso? – Pergunto indignada com as poucas palavras.

– Eles são calados, Elsa. Não posso ficar falando coisa que eu não tenho certeza – Mordi minha bochecha inferior – Mas saiba que você foi bem, isso já é o bastante.

– Okay.

Pov Anna

O barulho do motor se cerrando me desapontou. A moto de Kristoff estava estacionada de frente a minha casa, a qual estava com todas as luzes desligadas, me dando a idéia de que minha família esteja dormindo.

Tirei o capacete e logo desci da moto. Kristoff preferiu apenas tirar o capacete.

– Será que eles não estão dormindo? - Fala Kristoff com uma cara tensa.

– Não se preocupa com isso. Não quero que essa noite termine assim - Ele ri pelo nariz e volta a me fitar com um sorriso torto.

– Tudo bem - Ele fala e me beija levemente - É melhor você ir - Concordo com a cabeça, mordendo meu lábio inferior - Boa noite - Suspiro e lhe dou um beijinho rápido.

– Igualmente - Falo me distanciando.

Andei até a porta da frente e vi Kristoff partindo com rapidez. Abri um sorriso de canto, enquanto destrancava a porta com bastante delicadeza, para não fazer nenhum ruído se quer. Graças a Deus entrei sem fazer barulho, mas não fui direto ao meu quarto, primeiramente queria tomar um ar, por isso que troquei minha cama aconchegante por um sofá macio no terraço.

O céu não estava limpo. Não tinha estrelas, nem a luz da lua para iluminar. Havia apenas uma névoa avermelhada sobre minha cabeça, deixando a noite bem mais fria.

– Boa madrugada senhorita Snow - Ouço Elsa atrás de mim, me assustando.

– Oi mana - Falo soltando o ar que prendi no susto.

Elsa tinha um sorriso em seus lábios e um olhar divertido em seus olhos azuis, que me encaravam profundamente. Ela também vestia seu pijama e suas pantufas, ambas brancas. Em suas mãos, segurava duas canecas, as quais me pareciam familiares.

– Elas são da coleção da vovó? - Pergunto me referindo as canecas.

– Estava pensando em mudar meu quarto e acabei encontrando uma caixa - Fala ela enquanto se aproximava - Sempre esqueço que as caixas mais pesadas são para a cozinha - Abro um sorriso - Chocolate?

– Obrigada - Pego a caneca e sinto a temperatura alta tocar em minha pele, me obrigando puxar a manga do casaco para me servir de luva. Porém minha atenção foi além de mãos queimadas por bebidas quentes - Tá acordada por quê? - Elsa se senta ao meu lado, esticando seu olhar para os prédios no horizonte.

– Fica difícil dormir quando se tem uma irmã que sai para falar com o namorado e não volta antes das nove - Me responde com franqueza.

– Ficou acordada até agora? Sabia que é quatro horas da manhã? - Ela tira por um segundo a porcelana da boca e me encara. Ela não me parecia cansada.

– Na verdade eu dormi umas onze horas, mas acabei acordando por agora. Então resolvi fazer chocolate quente para minha maninha que não tem coragem de dormi fora sem a permissão da mamãe - Arqueei uma sobrancelha.

– Você me conhece mais que eu - Ela ri pelo nariz e volta a fitar o horizonte.

– E aí, foi bom? - A encaro, sentindo meu coração disparar.

– Foi bom o que? – Me faço de desentendida.

– Sua primeira vez com o Kristoff - Por um momento, eu pensei que iria me engasgar com o chocolate.

– Como você sabe? - Pergunto curiosa, deitando minha cabeça em seu colo.

– Eu te conheço. Ainda não caiu a ficha? - Ela me envolve em um meio abraço, enquanto se aconchegava no encosto do sofá - Agora me conta - Apertei a mandíbula e me levantei, sentando-me em cima das penas com um sorriso malicioso e as bochechas duras de vergonha.

– Irmã do céu - Prendi um grito histérico - Tá bom, foi assim: Ele estava quase terminando comigo, mas aí chorei e ele chorou e aí eu o beijei, aí ele retribuiu...

– Ohoh! Eu não quero saber dos detalhes. Me poupe dessa sem vergonhice. Sou sua irmã e você não faz idéia do ciúme que estou sentindo. Só te perguntei uma coisa, não quero vomitar hoje.

– Tá bom - Mordi o lábio inferior - Foi perfeito - Elsa abriu um sorriso e forçou um biquinho.

– Que ótimo - Foi só o que ela disse, mas sabia que ela queria tirar todas suas dúvidas. Mas vi que não era o momento certo para isso. Voltei a me deitar no sofá e terminei meu chocolate, apreciando o colo quentinho de minha irmã e o cafuné que ela estava fazendo em meu cabelo.

– Acho que aqueles olheiros das universidades se impressionaram com você - Falo, sentindo um batimento mais elevado.

– Você acha? - Resmungo um sim - Espero que esteja certa - Dou um sorrisinho e beijo sua mão.

– Aprende uma coisa. Estou sempre certa - Ela ri. Caramba, nem eu mesma, me convenci disso - Tá legal, nem sempre.

– É, isso eu concordo maninha - Sorrimos uma pra outra. Que sorte que eu tenho de ter uma irmã como ela, e ainda mais que ela sempre vai me fazer sentir o que é ser forte.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu chorei na parte Kristanna, sério, acho que chorei meio litro kkk.
Espero que tenham gostado.
Por favor comentem, favoritem e recomendem.
BJOOOOS



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