New life - History of teenagers escrita por GabiElsa


Capítulo 47
Retardados


Notas iniciais do capítulo

Hi guys, aqui estou eu postando mais um cap quentinho para vocês.
Quem está curtindo o App Dubsmash? EUUUUU...Hoje rachei de rir com os vídeos do Instagram. Mas algo me entristeceu...AMANHÃ É SEGUNDA-FEIRA BUAAAAA...CADÊ A SEXTA QUANDO A GENTE PRECISA?!
OMG 45 FAVORITOS?! *Pulando no sofá igual uma doida varrida escutando Uptown Funk*. CARA 141 ACOMPANHANDO?! AI VOU CHORAR. Acho que se rolar recomendação eu desmaio de alegria kkkk.
Muito obrigada pelos comentários gente. BEIJOS.
Boa leitura



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Pov Elsa

Nesta linda e bela manhã de outono, eu acordei abrindo meus olhos lentamente para se acostumarem com a claridade. Me levantei sonolenta e percebi que Jack ainda dormia. O olhei durante alguns segundos, ele estava deitado de bruços e parecia babar no travesseiro. Rir, me levantei sem fazer barulho e peguei meu celular na escrivaninha. Notei que havia várias mensagem de Anna. A doida me chamava para casa ou me perguntava a onde eu estive na noite passada para não responde-la. Esfreguei meus olhos com meus dedos e me espreguiçei antes de começar escrever.

Com um suspiro pesado, eu respondi com um "desculpa" e lhe disse o motivo por não ter voltado para casa, usei Jack como desculpa. Como ainda era manhã, duvido que Anna responderá agora, até porque daqui a pouco tenho que me arrumar para ir a escola. Foi aí que meu celular vibrou e vi que Anna me respondera há alguns segundos atrás. Dormiu abraçando o celular foi?

Ela me chamou novamente para eu ir embora. A respondi com um okay e larguei o aparelho em cima da escrivaninha.

Mordi meu lábio inferior e me aproximei de Jack.

– Jack? - O chamo e ele responde com um "Hum?" - Tenho que ir embora. Mais tarde a gente se ver - Falo e lhe dou um beijo na bochecha - Até mais - Ele não responde e eu caminho para fora do quarto. Percebo que ninguém havia acordado, então corro com o máximo cuidado para não fazer barulho e saio pela porta dos fundos, a qual estava aberta por acaso.

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Após um dia super cansativo por conta de uma matéria que come meu cérebro sem piedade, vou para casa e troco de roupa, colocando uma mais quentinha pois hoje está bastante frio do que os últimos dias.

Pego minhas coisas e saio, com um propósito de chegar na universidade, onde meu melhor amigo está, e lhe dar um gostoso e eterno abraço quentinho.

Com alguns minutos eu logo chego em uma parada próxima da universidade. Caminho alguns metros e paro de frente a um enorme prédio, onde na entrada ,vários professores e universitários entravam e saíam.

Suspirei e perguntei na recepção onde Breu se encontrava. Fui informada que seu quarto era o 227. Fui até lá e dei leves batidas na porta, a qual foi aberta.

– Elsa? - Pergunta Breu surpreso - Você veio mesmo.

– Surpresa! - Exclamo e ele me abraça, enquanto eu retribuía com toda intensidade - Que saudade, seu chato.

– Eu digo o mesmo, sua feia - Nos separamos e o encarei sorrindo - Vem, venha conhecer meu cantinho - Fala ele dando-me espaço para entrar - Só não repare a bagunça, ontem foi uma noite bem badalada. Você sabe porque.

– Sei - Resmungo observando cada canto do quarto. Era até grande, havia duas camas de solteiro, ao lado de cada uma havia com criados-mudo, os quais, sobre eles, haviam luminárias. No lado oposto havia um guarda roupa embutido, acompanhado de um papel de parede belíssimo. Na parede, entre as camas, havia um janela com cortina e a baixo dela, havia uma escrivaninha com duas cadeiras giratórias, sobre a mesa havia notebooks e um pote de canetas, lápis entre outros materiais - Bonito - Elogio erguendo meu lábio inferior, fazendo um biquinho.

– Valeu - Agradece Breu arremessando alguns cobertores para outra cama.

– Cadê sua paixonite? - Pergunto me sentando em uma das cadeiras.

– Tava demorando - Comenta ele se sentando de frente à mim - Ela saiu com as amigas.

– E você não foi junto por quê? - Pergunto curiosa e ele suspira revirando os olhos, mas logo sorrir.

– Porque não Elsa - Responde ele - É passeio de amigas, não passeio com a galera - Encho uma das bochechas de ar e ele com um dedo indicador aperta, me fazendo esvaziar - Falando nisso, como vai sua vida social?

– Continua na mesma - O respondo, enquanto pegava uma caneta do pote - Quer dizer...minha popularidade aumentou por causa do Jack e porque virei veterana no colégio, afinal é meu segundo ano no Frozen School - Falava enquanto desenhava no pulso de Breu, o qual nem ligava - E provavelmente irei fazer o terceiro ano lá também e depois faculdade.

– Já tá pensando para qual você irá? - Pergunta ele.

– Já estou fazendo uns planos. Acho que irei para Juilliard - O respondo.

– É uma boa faculdade, mas achei que iria para Harvard.

– Eu não sei se vou voltar para Boston. Anna vai fazer teste para entrar.

– Hum, só espero que não fique longe de mim - Comenta ele e eu confirmo rindo.

– Pode deixar - Termino meu desenho e ele o avalia.

– Um coração? Dizendo eu amo Elsa? Tá de brincadeira com minha cara? - Indaga ele furioso e eu começo a rir - Agora me dá o seu braço.

– O que você vai fazer? - Pergunto preocupada.

– Você acha que eu vou te falar? - Pergunta ele e eu fico sem fala, apenas observando aleatoriamente o quarto - Me dá o pulso - Insiste ele. Eu com um pouco de insegurança suspiro derrotada.

– Irei te dar, mas faz bonito - Ele sorrir malicioso e eu engulo em seco, dando meu pulso para ele desenhar - Depois vamos na cafeteria tomar um cappuccino e comer um brownie.

– Okay, eu pago - Então tá.

Depois do desenho lindo que Breu fez, descemos e fomos até uma cafeteria próxima, ao chegarmos lá, ficamos na fila durante alguns segundos. Fila de cafeteria em New York é igual o trânsito, sempre tem um tempo perdido.

Pedimos nosso cappuccino e nosso brownie. Nos sentamos em uma mesa e permanecemos por lá conversando e tirando Selfies. Essa cafeteria era o seguinte, eles perguntam nosso nome para colocar no copo e gritam assim que o pedido estiver pronto para irmos buscar, é uma maneira das pessoas se conhecerem. Eu coloquei meu nome de Marshmallow e Breu colocou de Pesadelo. Logo fomos chamados e voltamos para nossa mesa.

– Ah não - Resmunga Breu e eu fico desentendida.

– O que foi? - Pergunto sem entender nada.

– Uma ex-ficante minha tá aqui - Responde ele se encolhendo na cadeira.

– E o que tem? Ela é sua ex-ficante, nada demais - Falo bebericando meu cappuccino.

– Ela me envergonhou na frente de uma fraternidade inteira - Argumenta ele.

– O que ela fez? - Pergunto intrigada.

– Ela terminou comigo e ainda disse que eu beijava mal. Tem coisa pior que isso?

– Que coisa não - Falo, essa garota despertou meu lado grosseiro. Ninguém humilha meu amigo assim e sai ileso da situação.

– GIOVANNA - Grita seu nome. Uma garota se levanta.

– É ela? - Pergunto e ele assente - EITA GIOVANNA OLHA O FORNINHO - Grito e a cafeteria toda começa a rir, noto que a grande maioria são colegas de universidade.

– Quem disse isso? - Pergunta ela se aproximando de nós - Oi Bruno - Breu acena e eu a encaro - Para sua informação garota, eu sou muito mais cuidadosa que aquela garota lá da Internet - Fala ela e no mesmo momento ela derruba seu café em sua blusa me causando um ataque de risos. Breu também não se aguentou e começou a rir comigo, e ficamos lá igual dois retardados rindo, causando uma certa fúria na garota a ponto dela ir embora e nem se quer olhar para trás. Seus colegas nos cumprimentam e vão atrás dela.

Retardando com o melhor amigo, quem nunca?

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Pov Merida

Após passar o dia todo evitando Austin, lá estava eu mais uma vez encarando o teto com a mente longe. O que eu faço? Eu não posso furar com minha mãe, mas e o Austin? Ele ficará chateado, mas ele irá entender meu furo.

Com um suspiro de encher os pulmões, peguei meu celular e liguei para Austin.

Com alguns toques, pude ouvir sua linda voz.

– Austin? Eu queria lhe pedir desculpa, mas hoje tenho que ir para um almoço das debutantes.

– Você? Debutante? - Pergunta ele do outro lado da linha.

– Não zomba. Eu queria sair muito com você, mas não posso. Desculpa.

– Fique tranquila, qualquer coisa a gente marca outra coisa.

– Você não entendeu. Eu queria sair com você, as debutantes não tem nada a ver comigo. E ainda será aqui em casa.

– Então eu posso ir até aí? - Meu cérebro parou.

– Como é?

– Eu posso ir até aí? Assim você não fica sozinha e podemos nos divertir - Fico sem fala. Começo andar de um lado para o outro pensando. É bem melhor ter a companhia dele do que ficar sozinha.

– P-Pode vi-vir - Falo sentindo minha voz falhar.

– Então tá, já vou - Desligo e fico bestificada com a situação em que me encontrava. Ele vem! ELE VEM!

– Merida, ainda está assim? - Pergunta minha mãe reparando minha pequena paranóia.

– Mãe, eu convidei um amigo meu para vir até aqui. Tem problema? - Falo e ela tenta me responder com um de seus argumentos, mas noto que não sai nada além de engasgos - Mãe?

– É que seu pai chamou os amigos dele e os filhos dos mesmos, para almoçar conosco, achei que iria ficar com eles - Meu sorriso se desmancha.

– Com aqueles idiotas? Mãe - A reprovo - Eu não sou amiga deles. Não tenho nada contra, mas nunca tive vontade de conhecê-los - Argumento.

– Okay então. Fique com quem você quiser, mas espero que esse seu amigo seja educado - Fala ela saindo do meu quarto. Quando ela saiu, comecei a cantar, pular e dançar feito um maluca.

Austin vem ficar comigo, não estou acreditando.

– MERIDA VAI SE ARRUMAR - Ouço minha mãe gritar do corredor e por conta do medo corro para meu banheiro, onde todas minhas coisas estavam.

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Depois de algumas horas de arrumação, finalmente estava pronta. Caminhei até o piso inferior e me deparei com várias pessoas me fitando. Ai que mico! Desci as escadas delicadamente, com um dos meus melhores sorrisos. Ao chegar no pé da escada, os três patetas fizeram uma reverência. Eu também faço e fico lá com minha cara de paisagem esperando algo acontecer. Foi aí que eu o vi, na completa elegância. Austin estava lá me fitando querendo rir. Caminho até ele, ainda com os olhares voltados para mim.

– Você veio mesmo - Comento sorrindo.

– Ué. Eu lhe disse que iria vir - Fala ele sorrindo - Mas o que rola agora?

– O que? - Pergunto.

– Depois que todo mundo se admira, o que rola? Vamos comer?

– Não, primeiro vamos conversar.

– Aí vamos comer?

– Não, depois vamos nos sentar e esperar a comida chegar.

– Aí a gente come?

– Não, aí tenho que fazer um pequeno discurso...aí a gente come.

– Tudo isso? Assim vou desmaiar desnutrido - Rimos da nossa conversa retardada e fomos para o jardim um empurrando o outro.

Esse almoço promete.


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Notas finais do capítulo

E aí gente? Gostaram? Falam que sim kk zoa, críticas abertas sempre.
Esse negócio do cappuccino é verdade gente, tem uma cafeteria que eu fui e uma amiga me disse que ela e seus amigos faziam isso, colocam nomes estranhos nos copos e se acabam de rir quando o povo os chamam.
Mas enfim, espero que tenham gostado. Se ficou curto, me desculpem, o próximo sai longo, prometo.
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