A testemunha- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 28
Luz


Notas iniciais do capítulo

hey queridos, já estamos em janeiro e eu ainda não tinha atualizado, Sorry.

Feliz ano novo mega atrasado, mas é que fiquei escrevendo outras fics e não deu tempo de escrever essa.
Além de tudo isso, toda vez que vou escrever quase derreto de calor (não sei na cidade de vocês, mas na minha tá uma amostra grátis do inferno).

Agradecimentos: Di Ângelo e DudaDudix.




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O calor e a dor me assolavam a qualquer movimento. Sinto meu cabelo grudando na nuca, mas não posso sequer afastá-los, mexer as mãos é um luxo que me foi retirado havia muito tempo.

Como se não bastasse, eu estava sentindo uma cólica terrível, como acontece quando fico "naqueles dias"(segundos minhas contas, devo estar mesmo). Hoje o homem não veio, me deixou sozinha o dia todo (se é que se passou um dia).

Como se eu o tivesse invocado, a porta se abre. Reconhece o rosto, o mesmo rosto que me tortura de dia e que atormenta meus sonhos quando durmo.

Ele saca algo que não sei identificar, então começa o que faz todos os dias.

* * *

A porta se abre, mas não esboço movimento. Continuo lá,com a cabeça pendendo e os olhos fechados. Ouço os passos se aproximando, pesados.

– Dormiu? logo agora que eu ia começar...

Antes que ele terminasse a frase, um grito o interrompe.

– PAI, ONDE VOCÊ TÁ?

Começo a murmurar através da fita, tentando gritar, sentindo as lágrimas nos olhos, mas então ele bate minha cabeça na cadeira e fico desacordada.

Acordo depois, mas dessa vez o que vejo é diferente. Estou flutuando, não, estou sendo sendo carregada nos braços de alguém. Será que ele vai mudar meu lugar de tortura? A pessoa está gritando e correndo, mas ouço tudo como se estivesse embaixo d'água. De repente, sinto como se estivesse sendo queimada viva, tento abrir os olhos, mas tudo o que vejo é um borrão branco. Fico tonta e fecho os olhos novamente.

Os momentos a seguir são estranhos, a pessoa abre uma porta, ouço berros, várias pessoas me rodeiam, fico tonta, ouço mais berros (dessa vez me soam familiares), escuto perguntas (mas novamente elas não se fixam na minha mente).

Eu quero sair correndo, pra longe daquele lugar, ainda não consigo ver nada, é como se estivesse claro demais. Além disso, a pessoa está me machucando , porque rela bem onde tenho feridas (basicamente, o corpo todo). Ela me coloca em algo que parece um sofá, mas o cheiro que vem dali é familiar, é como se fosse a minha casa...

Não, não pode ser minha casa, não posso ter escapado.

O tempo passa como um borrão, espero tudo se clarear na minha mente.


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Notas finais do capítulo

Então , sei que prometi postar muito, mas é que minha mãe também tá de férias, e cada dia a gente vai para um lugar ou eu tenho que fazer algo que acaba atrasando geral. Me desculpem.
Bom gente, não sei quais seriam os efeitos colaterais de algo assim, mas vou tentar pesquisar.
Eu sei que ficou horrivel, mas vai melhorar



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