A testemunha- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 27
Ian bônus


Notas iniciais do capítulo

Hey, vou agradecer Branca e Pere por terem comentado. Como já citado no título, esse cap será um bônus e não mudará o que está ocorrendo lá dentro da casa.

O tema desse cap foi um pedido de Pere e eu, por ser uma autora puxa saco (sqn) tive que escrever haha.

Bjs e boa leitura.



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A vida no condomínio anda uma loucura desde o desaparecimento de Lisa. Naquele dia em que ela sumiu já deveria ter passado da meia noite quando a mãe dela veio me procurar, perguntando se ela estava em minha casa, como neguei, ela procurou por todo o condomínio até ligar para a polícia. Desde então, carros de polícia lotados de policiais entram e saem do condomínio toda hora, transformando isso em um verdadeiro caos.

Muitos acham que o tal do "chefe" a encontrou, outros pensam que ela fugiu, outros ainda pensam que ela perdeu a memória ou que está pregando uma peça. Mas o que eu penso? Isso, meus amigos, não sei dizer.

– Ian, sua vez de ajudar na cozinha - Diz Clara, entrando na sala dos Palmer (que se tornou uma espécie de quarto para minha família, que fica aqui ajudando o dia todo)

Clara está com uma aparência horrenda (não muito diferente da minha): Mais magra, pálida , com olheiras e olhos vermelhos de tanto chorar (já que ela se sente culpada por ter brigado com Lisa antes da mesma desaparecer).

– Tá legal, já vou.

Me levanto e saio, antes meso de Clara começar a chorar outra vez, pois sei que se ela chorar, eu chorarei também.

Já na cozinha, encontro a mãe de Lisa em um canto, chorando (é a única coisa que ela faz desde que a filha sumiu).

– Sra. Palmer, vá se deitar, já passa da meia noite. - Falo

– Como eu posso me deitar? Como posso dormir sem saber que minha Lisa está no quarto ao lado? Como?

– Ei, a polícia vai encontra-lá, relaxa.

– O mundo é enorme, não tem como vasculhar cada canto.

– Nós vamos encontra-lá, nem que seja a última coisa que eu faça.

Ela me olha com os olhos cheios de lágrimas, abaixa a cabeça e começa a soluçar, tentando em vão conter as lágrimas. Vou até onde ela está e me sento ao seu lado, para fazer companhia.

Depois de certo tempo, dou a ela um copo de água com remédios para dormir (a parte dos remédios é segredo) e , assim que ela dorme, peço para que Diego me ajuda a leva-lá até o quarto.

Cada um reage de um jeito ao sumiço: A maioria chora, outros (como o pai de Lisa) ficam em choque, olhando para o nada,outros ainda (como Dafne, Igor e seu pai) ficam tetando ajudar de qualquer maneira, seja limpando a casa ou procurando por si só e outros (como Diego) ficam com raiva, querendo dar uma de policial e encontra-lá sozinho, e quando percebem que não dá, choram escondido.

A questão é que a vida está uma merda sem Lisa aqui, eu me tornei de certa forma dependente dela. Sei que isso soa egoísta (já que não sou da família), mas eu queria estar lá quando fosse encontrada, queria que ela se libertasse e chorasse em em meus braços, que visse em mim um herói, o cara que a libertou, que estava lá quando ela precisava de apoio, lá no fundo, eu penso que isso faria com que ela se apaixonasse por mim.

Mas sei que estou delirando.

– Senhor Vieira, onde encontro café? - Pergunta um policial, tirando-me de meus devaneios.

– Ah, a garrafa está do lado da pia.

Ele pega uma xícara recém lavada e coloca nela o café.

– Alguma novidade? - Indago

– Nenhuma, infelizmente. Sabemos que não está na casa da amiga , a tal da Marisa, mas não temos onde procurar.

– Já foram no IML?

– Já fomos em todos os lugares que imaginar, até pedimos para a polícia americana procurar em Las Vegas.

Abaixo a cabeça , não quero chorar na frente do policial.

– Desculpe, garoto.

– Não, vocês estão fazendo o seu melhor.

– É. - é só isso que ele diz - Você deveria dormir, está com uma cara horrível .

– Não consigo, e se conseguisse teria pesadelos.

– Antes pesadelos do que essa cara de zumbi, se a garota for encontrada vai ter um ataque ao ver você assim, capaz de fugir.

"Se", eu estava cansado de tantos se. Por que não "quando"?

– Se. - Repito - Você acha que ela está morta?

– Vá dormir, garoto, vá dormir.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou curto, mas quando eu estava inspirada tive que arrumar a casa, e quando voltei acabou a inspiração.
Como eu disse, esse cap Não altera o que já aconteceu.
Recomendações e reviews mudam a vida de um autor (sem querer pressionar haha)
Bjs, Zia Jackson



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