A testemunha- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 26
Quando o pesadelo irá acabar?


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpem o abandono.
Uma mistura de perguiça, bug do Nyah e bloqueio criativo.
Queria agradecer muuuuuuuuuuuito pelos reviews do cap passado.



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Com um último beliscão do alicate, o homem me solta.

– Nossa – Ele comenta – O sangue seco favorece sua pele, deveria usar mais.

Não respondi, a dor que sentia era horrorosa, toda a minha pele estava cheia de hematomas, feridas e sangue. Uma vez, um professor me dissera que ao sentir dor o seu cérebro liberava a Endorfina, agora essa mesma não parecia fazer efeito.

O homem , mesmo depois de ter feito tudo aquilo comigo, ainda pegou um canivete.

– Achou que eu tinha acabado? – Diz

Saca então uma das lâminas do canivete. Se abaixa e fica na altura de meus joelhos , onde passa a lâmina por toda a minha perna. A dor é diferente da do alicate, de certa forma mais leve e ardida (exceto quando rela em um dos diversos machucados).

Tento gritar, mas como ainda estou amordaçada, tudo o que sai é um “Hãm” abafado.

A dor continuava, lancinante. Em minha mente, só pedia que ele parasse, se queria me matar que me matasse, mas não torturasse.

– Sabe, eu não ando tomando os remédios. – Ele fala, como se fôssemos amigos de longa data conversando em uma cafeteria. – Me sinto melhor sem eles.

“Você é um doente” Penso.

Um barulho, como o de uma porta sendo aberta soa.

– Parece que você foi salva pelo gongo. – Ele fala – Mas não se alegre, eu voltarei.

Ele se levanta, dando um último soco em meu estômago. Coloca o canivete no chão e limpa as mãos, como se nada tivesse acontecido.

Apaga a luz e sai do cômodo, me deixando sozinha no escuro. A dor que eu sentia permanecia a mesma, sem perceber dormi.
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Não sei quantos dias haviam se passado. Eu me sentia suja, fraca e acima de tudo queria sair daquele lugar, viva ou morta.

Quando a luz se acendeu, eu já sabia quem era.

– Olá. – Fala o agressor, como em todos os dias – Hoje o cronograma vai ser especial. Como eu já tinha mencionado, isso tudo era preparado para Dafne , então tive que modificar algumas coisas para ficar com a sua cara. Percebi que seu cabelo tem mechas azuis essa cor sempre me lembrou da eletricidade.
Ele tira do bolso uma maquininha, a reconheci dos filmes que via com meu pai: Era uma arma de choque. Queria perguntar onde ele arranjou uma daquelas.

Então, ele começa a tortura, quando chega em certo nível de dor, eu desmaio.

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Desperto com grande dor, sentindo o cansaço e a exaustão por meu corpo. Tenho certeza de que estou horrenda: Cicatrizes, hematomas, machucados que sequer cicatrizam, olheiras, fedor e necessidades feitas nas calças. Além disso, estou com fome, muita fome.

Percebo que estou sem a mordaça, e começo a gritar, porém não existe sinal de vida.

Percebo também que em meu colo tem um mini-bolo, menor que um cupcake. Abaixo a cabeça e mordo cada pedaço divino daquela comida. Mas isso sequer alimenta-me devidamente. Fico lá, no escuro, pensando em como anda o mundo lá fora, não tenho esperança de ser encontrada, mas será que a polícia está investigando? Será que meus pais estão bem? Será que Diego ou Clara desconfiam de onde estou? E quanto à Dafne? Ela está em um abrigo? Sinto as lágrimas escorrerem por meu rosto, trazendo junto os soluços abafados. Passei por tanta coisa para morrer assim, lenta e torturadamente, exatamente modo que mais odeio, o modo que mais temia.

Olha que maravilha, já estou falando tudo no passado.

Deixo a cabeça pender, esquecendo de tentar controlar o choro. De que importaria? Chorar é tudo o que sei, chorar é tudo o que quero fazer.


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Notas finais do capítulo

Meu Deus, só deram 400 ou 500 palavras, que porcaria!
E aí, o que acharam do cap?
Esse foi o último ou penúltimo que escrevo desse modo, mas se quiserem mais é só avisar que dou um jeito.
Espero não ter sido repetitiva ou tediosa.
Recomendações e reviews mudam a vida de um autor (sem querer pressionar haha)
Bjs, Zia Jackson (nova ass)



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