A testemunha- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 16
A maionese


Notas iniciais do capítulo

Ai que título podre! isso é o que a falta da criatividade faz conosco



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Acordar cedo já é ruim. Acordar cedo com Clara te derrubando da cama é ainda pior.

– ACORDA BELA ADORMECIDA!- Ela berra

Nesse momento, estou muito arrependida de ter posado na casa dela.

– Cara, me deixa dormir – resmungo.

Ela para durante alguns segundos , para minha alegria, infelizmente depois de segundos joga agua na minha cabeça.

– Você é maluca! – Grito

Ela cai na risada. Me levanto e sento no colchão de ar que está jogado no chão do quarto da garota.

– O dia hoje vai ser lotado. – Ela fala

– Se eu estivesse na escola como todos os normais, seria. Segundo meu calendário, hoje é a reunião para a formatura dos alunos do terceiro ano do ensino médio, eu estaria lá.

Ao falar disso, uma dor se forma lá no fundo de meu peito. Desde o começo do ano estava decidido que o tema era o fundo do mar, por isso todos usariam roupas azuis. Eu já pesquisara vários vestidos para o tal dia, além de ser uma das organizadoras do evento. Saber que eu perdera tudo isso era como jogar sal na ferida.

– E hoje é o aniversário de casamento do porteiro. Isso é bem mais importante.

– Claro – Resmungo

– Levante-se, vamos fazer uma maionese para levar na janta que ele dará.

– Não mesmo.

– Para de ser chata, Lisa.

– Você molhou minhas roupas.

A garota revira os olhos e abre seu armário. De lá, pega uma blusa sem mangas verde agua com a estampa de um óculos, depois pega um shorts jeans cinza. Em seguida, ela os joga para mim.

– Problema resolvido.

– Meu cabelo está molhado.

Ela aponta para um secador de cabelos. Depois de escovar os dentes, vestir a roupa, usar o banheiro e secar os cabelos, descemos para a cozinha.

– Não acha que está muito cedo para fazer maionese? – indago

– Não. Depois que fizermos, ficaremos livres.

Me dou conta de que ela tem razão.

– Vou lá imprimir a receita, já volto- ela fala

– Não precisa, eu sei de cor.

Clara franze a testa.

– Eu quero ser chef de cozinha – explico

– Tá legal, mas se ficar com gosto ruim, eu não te conheço.

Dou uma risada e vou falando os ingredientes para Clara pega-los.

Depois de certo tempo, a maionese esta pronta.

– Ficou com uma cara deliciosa – a garota fala

–De nada – Falo

Já é de noite agora. Estou em casa, olhando pela janela de meu quarto enquanto algumas pessoas andam na rua com pratos de comida. Um pequeno menino que deve ter uns cinco anos corre atrás de uma menina maior (penso que sua irmã).

– Filha, você vai mesmo nesse jantar? – Minha mãe me pergunta

– Se eu Não for por bem, Clara vai sair de casa me arrastando.

Ela ri.

– Ela é muito diferente de Marisa, Não é?

– Sem dúvida. Marisa me doparia e sairia me levando nos ombros, Clara me jogaria no chão mesmo.

Ela ri mais.

– Tome cuidado, está bem?

– Eu sempre cuido.

– Ah, sobre o assassino que foi preso, ele falou mais alguma coisa.

– O que?

– Falou que sua segurança é uma ilusão, acrescentou ainda que o Chefe gosta de ver você achando que vai ter uma vida normal.

Tento ignorar os pelos de minha nuca que ficam eriçados.

–Eu devo temer?

– Não, filha, não mesmo.

Suspiro e olho para a janela de novo.

– Clara e Ian chegaram. – Meu pai diz, entrando no quarto.

Dou uma última olhada no espelho, o cabelo preso em uma trança escama de peixe está intacto, assim como a leve maquiagem que banha meu rosto.O pequeno pingente de pássaro de ouro está perfeitamente alinhado com o vestido preto e, por fim, o sapato de salto bege me deixa um pouco amsi alta. Ajeito o vestido e me despeço de meus pais.

Ao sair de casa, escuto palmas.

– Que linda, nem parece você! – Ian fala , brincando

– Que cavalheiro, nem parece você – Falo

Ele ri. Veste uma camisa branca de manga longa e calça jeans. Clara segura a travessa de maionese, tentando manter seus cachos recém-feitos pararem no lugar. O vestido branco até os joelhos alinhado com o sapato preto deixa a garota com um ar sério.

– Parece que vamos em um casamento, não em um jantar. – comento

– Quem sabe não rola um pedido de casamento lá – Clara comenta

Os três rimos e começamos a caminhar para a casa do porteiro.


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Notas finais do capítulo

Nada para falar aqui, finjam que tem algo importante escrito.



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