Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 7
Agência Usagi


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo da fic, fiquei até tarde para o terminar, mas espero que esteja de uma qualidade que gostem

Já agora, queria aproveitar para vos recomendar uma fantástica fic original escrita por uma amiga minha, garanto-vos que não se vão arrepender de ler: http://fanfiction.com.br/historia/458725/O_Despertar_De_Um_Poder/

E caso sejam fãs do anime Gintama, ela também escrever uma bela fanfiction da qual eu recomendo a leitura, é uma das minhas favoritas deste tipo: http://fanfiction.com.br/historia/440751/A_Garota_do_Kimono_Branco/



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Numa certa manhã, na agência de detetives privados, Usagi, um cliente não parecia estar satisfeito.

“O-o que significam e-estas fotos?” Gritou ele nervoso batendo na mesa com algumas fotos que mostravam uma mulher e um homem entrando num motel.

“Exatamente o que está aí.” Respondeu Kazuo apoiando os pês na mesa. “A sua mulher o está traindo. Foi por isso que nos contratou, não foi?”

“Não pode ser!” Revoltou-se o cliente. “Tem de ser mentira!”

“O código da agência Usagi é revelar toda a verdade, não importa o quão repugnante, dolorosa ou indesejada seja, nós iremos sempre mostrar a verdade aos nossos clientes.” Falou o loiro com uma expressão séria e reprovadora. “Se não é capaz de aguentar a verdade, então não venha para um sítio destes.”

O cliente agarrou as fotos, ainda revoltado e saiu, batendo a porta com força.

“Você não pode ser tão duro com os clientes, Kazuo-san.” Falou Michiko contando o dinheiro deixado pelo cliente. “Isso pode acabar por se refletir na nossa reputação.”

“Aqueles que fogem da verdade estão apenas vivendo uma ilusão.” Respondeu Kazuo encostando-se na sua cadeira e acendendo um cigarro. “Prefiro conhecer a verdade, do que viver uma falsa realidade feliz.”

“Você é que sabe.” Disse Michiko terminando as suas contas. “Desde que o dinheiro continue entrando, tudo bem.”

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“Droga! Estamos atrasados!” Reclamou Nikko correndo com um pão na boca e arrastando Nobi consigo.

“Esta cena não é um pouco clichê?” Comentou Goru em cima da cabeça do ruivo.

“Também estava pensando nisso.” Concordou Nobi calmamente enquanto erra arrastando pela loira. “É normalmente nesta cena que a protagonista choca numa esquina com o futuro amor dela.”

“Que tal se preocuparem um pouco mais com o facto de estarmos atrasados?” Sugeriu Nikko irritada, mas após esse momento de distração, ao passar por um cruzamento, acabou por colidir com alguém enquanto corria. “Desculpe, não estava olhando.”

“Não há problema, eu também estava distraída.” Respondeu a garota com quem colidira levantando-se, esta tinha olhos verdes e um longo cabelo rosa que estava preso com marias-chiquinhas, além de estar vestindo um uniforme da mesma escola que Nikko.

“Entendi, ainda bem que ninguém se magoou, não é, Nobi?” Falou a loira sacudindo a poeira da sua saia e depois estranhando a falta de resposta do ruivo. “Nobi?”

Quando se virou, viu o seu Oyabun com a cabeça presa num muro e com o braço estendido, com o polegar levantando como se estivesse tentando dizer que estava bem.

“Como é que acabaste assim?” Indagou Nikko surpreendida.

“Aniki!” Gritou Goru também surpreendido.

“Só tu é que consegues meter-me nestas situações.” Murmurou a Nikko tentando retirar a cabeça do jovem Yakuza da parede com a ajuda de Goru.

Após muito esforço, finalmente conseguiram.

“Foi por pouco, pensei que ficaria preso para sempre e perderia a hora de almoço.” Suspirou Nobi de alívio.

“Era com isso que estavas preocupado?” Interrogou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça. “Mas como é que apenas indo contra alguém ficaste desse jeito.”

“Na verdade, quando foste contra aquela garota, me jogaste contra o muro.” Explicou o ruivo sacudindo-se e tirando pedaços de parede dos seus cabelos e roupas. “Tens mais força do que pensava.”

“Ah, então foi isso o que aconteceu.” Falou Nikko meio constrangida e depois tentando mudar o assunto. “Parece que aquela garota já desapareceu.”

“Sim.” Concordou Nobi olhando em volta e não a encontrando. “Ela foi rápida.”

“Não é que eu queria interromper a vossa conversa, mas não estávamos atrasados?” Relembrou Goru.

“É verdade!” Gritou Nikko em pânico.

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“Chegamos.” Falou Nikko ofegante, entrando na sala juntamente com os outros dois.

“Estão atrasados.” Falou a professora lançando um pedaço de giz e este atingindo a cabeça de Nobi com uma força um tanto exagerada. “Depois da aula serão castigados.”

“Sim, Sensei.” Falou Nikko indo-se sentar no seu lugar.

“Por que é que fui o único sendo atingido?” Reclamou Nobi com a marca na testa, também se sentando.

“Não deviam ter adormecido.” Falou Momoka sentada na mesa ao lado de Nobi.

“Por que é que não nos avisaste?” Perguntou Nikko. “Vivemos na mesma casa.”

“Vocês pareciam estar tão bem dormindo, que eu tive pena de vos acordar.” Respondeu Momoka tentando parecer inocente. “Na verdade foi por que me apeteceu.”

“Ela é mesmo uma sádica.” Lamuriou-se Nikko mentalmente. “Por que é que temos logo uma Wakagashira como ela?”

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Mais tarde, depois da aula, Nikko, Nobi e Goru tiveram de fazer várias tarefas, sendo uma delas levar alguns papéis até à sala do clube de floricultura.

“Não acredito nisto. É a primeira vez que chego atrasada.” Lamentou-se a loira.

“Não te preocupes, também é só uma vez.” Falou Nobi positivamente.

“Aquele ali não é o Jin?” Reparou Goru apontando para o dito espadachim que estava olhando para a porta da sala do clube de floricultura, de braços cruzados.

“Ela está demorando.” Murmurou ele.

“Yo, Jin, que estás fazendo?” Cumprimentou Nobi curioso.

“Então vocês também têm assuntos a tratar aqui.” Supôs o azulado.

“Vieste cá por algo?” Perguntou Nikko também curiosa.

“Sim, uma aluna deste clube é boa com medicinas naturais e costumo comprar-lhe algumas para a minha irmã, fica mais barato do que ir às lojas especializadas.” Respondeu Jin continuando a olhar para a porta.

“Oh, então a Hina-chan já teve alta?” Supôs a loira animada.

“Sim, mas a saúde dela continua fraca.”

“Então, vamos entrar logo.” Falou Nobi abrindo a porta do clube sem qualquer aviso.

“Espere, mestre!” Alertou Jin. “Tenha cuidado!”

“Eh?” Indagou o ruivo ao entrar na sala completamente escura e pisando algo desconhecido.

Quando se apercebeu, já estava de cabeça para baixo e algo lhe prendia como uma corda

“O que aconteceu?” Indagou Nikko confusa.

“Quem é você?” Uma voz feminina se fez ouvir nas sombras e Nobi sentiu um objeto afiado apontando à sua garganta.

“Eles estão comigo, Chiyo-dono.” Falou Jin entrando na sala.

Então as luzes da sala se ligaram, podendo ser agora possível ver um monte de plantas por todo o lugar, Nobi pendurado por uma raiz gigante e a garota com que colidiram essa manhã também de cabeça para baixo apontando uma agulha à garganta do jovem Oyabun.

“Oh, então está tudo bem.” Falou a garota com uma expressão alegre, voltando para o chão com um salto acrobático. “Peço desculpa por me ter exaltado, sintam-se bem-vindos.”

“Sinto que a minha cabeça vai explodir.” Murmurou Nobi bem corado devido ao sangue lhe estar subindo à cabeça.

“Já lhe liberto, estas plantas são bem teimosas.” Informou Chiyo perfurando uma determinada partes da planta com umas das suas agulhas.

Assim que o fez, a raiz que aprisionava Nobi se relaxou e deixou cair o ruivo.

“É a primeira vez que vejo uma planta tão grande.” Comentou Nikko admirada.

“Oh, ainda não me apresentei. O meu nome é Mochizuki Chiyo, venho do clã de assassinos Mochizuki, adoro flores e sou uma especialista em medicina natural e plantas.” Apresentou-se a garota com um amigável sorriso.

“Clã de assassinos?” Indagou Nikko receosa.

“Você já matou alguém?” Inquiriu Goru desconfiado.

“Claro que não.” Negou ela constrangida ao ponto de corar e emanando uma aura de pureza. “Eu quero que a minha primeira vez seja com alguém especial.”

“Qual é o problema dela?” Questionou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Bem, quanto ao facto de ela dizer que vem de um clã de assassinos, na verdade são uma espécie de ninjas das vilas remotas.” Explicou Jin. “Basicamente, ela é como uma kunoichi.” (N/a: ninja mulher)

“Que legal!” Falou Nobi levantando-se. “Primeiro um samurai e agora uma ninja, esta escola é mesmo incrível.”

“Quem é que estás chamando de samurai?” Reclamou Jin irritado.

“Realmente não suspeita que a nossa escola tinha pessoas tão incríveis.” Comentou Nikko pensativa.

“É normal, afinal ambos pertencemos à classe C.” Falou Chiyo entrando na conversa.

“Como assim?” Perguntou Goru.

“Esta escola tem um programa de artes marciais especial.” Começou Jin a explicar. “Consiste em oferecer bolsas de estudo a estudantes que demonstram uma grande aptidão e mestria em artes marciais específicas de todo o país e reuni-las em uma única classe, a classe C, tanto eu como a Chiyo-dono fazemos parte do 1º-C. Além disso, a maioria dos alunos dessa classe são recrutados como executores e têm permissão para trazerem qualquer tipo de arma para a escola.”

“Sim, agora que penso, acho que já tinha ouvido rumores sobre isso.” Comentou Nikko.

“Chiyo, queres juntar-te à nossa gangue Yakuza que dominará o Japão?” Perguntou Nobi casualmente.

“Direto como sempre.” Pensaram Nikko e Jin em simultâneo.

“Acho que vocês estão fazendo confusão.” Falou Chiyo mudando completamente de expressão. “Apenas vos recebi bem porque são amigos do Jin-kun, não pretendo ser amiga de vocês.”

“Ela mudou completamente.” Pensou Nikko surpreendida.

“Aqui tens os teus remédios caseiros, Jin-kun.” Falou a rosada entregando-as num saco de papel ao jovem espadachim. “Agora saiam, estou ocupada.”

“Entendi, é uma pena.” Suspirou o ruivo dando meia volta e dirigindo-se para a saída. “Vamos pessoal, já deixamos os papéis aqui e conseguimos os remédios para a Hina.”

“Sim.” Assentiram Jin e Nikko estranhando o facto de o seu Oyabun ter desistido tão facilmente.

E assim todos saíram, deixando Chiyo sozinha, moendo umas plantas, enquanto uma misteriosa sombra se revelou na esquina do corredor, observando o grupo abandonando a sala, com um sorriso malfeitor.

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“Entendo, então foi isso o que aconteceu.” Murmurou Momoka pensativa, enquanto caminhava juntamente com Nobi e Jin em direção a casa, no final desse dia.

“Realmente é uma pena.” Suspirou Nobi. “Seria tão legal ter uma ninja na Onigumi.”

“Nem parece teu desistir tão facilmente.” Comentou Momoka admirada.

“Foi por causa dos olhos dela.” Revelou o jovem Oyabun com um ar sério.

“Olhos?” Indagou a morena confusa. “Como assim?”

“Ela tinha uma razão para rejeitar a minha oferta, ela parecia nos estar avaliando enquanto falávamos.” Explicou Nobi seriamente. “E parece que falhamos nessa avaliação.”

“Agora que o mestre fala.” Pronunciou-se Jin. “Nunca vi a Chiyo-dono falar com alguém e sempre que tentava falar com ela sobre os remédios caseiros dela, era ignorado. Não me lembro quando é que ela começou a falar comigo.”

“Entendi, então ela é desse tipo.” Percebeu Momoka.

“O que aconteceu com a Nikko-dono e o Goru-dono?” Perguntou Jin notando a ausência dos dois.

“A Nikko esqueceu-se de algo na sala e o Goru ficou com ela por precaução.” Respondeu Nobi continuando a andar.

“Você é um amaldiçoado, não é?” Perguntou Kazuo deitado em cima de um muro, assim que o ruivo passou por ele.

“Quem é você?” Perguntou Nobi ficando alerta e retirando rapidamente o seu bastão das costas. “E como sabe?”

“Consigo ver.” Respondeu o loiro apontando para os seus olhos azuis e sentando-se direito no muro. “Prazer em vos conhecer, meu nome é Kazuo, detetive privado da agência Usagi.”

“O que você quer?” Interrogou Momoka cautelosamente, enquanto Jin levava a mão até à pega da sua katana.

“Não se precisam exaltar, só queremos falar.” Falou Kazuo descendo do muro e ficando de frente para Nobi, mostrando como superava o ruivo em altura.

“Queremos?” Indagou Jin suspeitando da presença de mais alguém.

“Isso mesmo, Yamaguchi Momoka, temos assuntos a tratar consigo.” Afirmou Michiko apontando um pirulito de uva na direção da morena de óculos.

“O que querem com a Momo?” Inquiriu Nobi colocando-se numa posição defensiva.

“Michiko-chan, você precisa se acalmar um pouco.” Aconselhou Kazuo com um ar relaxado.

“Quanto mais rápido acabarmos com isto, mais rápido receberemos a recompensa, Kazuo-san.” Explicou a roxeada voltando a colocar o pirulito na boca.

“Então, que tal dizerem o que querem?” Propôs Momoka ajeitando os seus óculos.

“Você é a garota misteriosa que tem sido transferida de escola em escola causando o caos, não é?” Acusou Michiko com uma expressão confiante.

“Sim, isso mesmo.” Respondeu Momoka normalmente. “Fui de escola em escola tentando procurar pelo Nobi, vasculhei um monte de escolas até o ter finalmente encontrado.”

“Esta mulher é realmente assustadora.” Pensou Jin com uma gota atrás da cabeça.

“Os estragos deixados nas escolas foram extremos demais para terem sido causados por uma pessoa normal.” Comentou Kazuo ignorando Nobi e olhando para o céu avermelhado do entardecer. “Teriam de ser causados por uma arma amaldiçoada, mas você não está usando nenhuma neste momento.”

“Aí que você se engana.” Falou Momoka com um sorriso de canto, subindo a manga direita do seu uniforme, revelando uma espécie de pulseira dourada. “Eu tenho uma arma amaldiçoada criada por mim bem aqui.”

“Ela acabou de dizer que criou uma arma amaldiçoada?” Indagou Michiko engolindo em seco. “Isso é possível?”

“Uma arma amaldiçoada artificial?” Murmurou o loiro pensativo. “Você parece saber bastante sobre armas amaldiçoadas.”

“Sim, um pouco.” Respondeu Momoka com uma expressão confiante.

“Entendo, acho que você vai ter de nos acompanhar.” Falou Kazuo dirigindo-se para a Wakagashira, quanto sentiu uma presença ameaçadora atrás dele.

“Não vais levar a Momo a lugar algum.” Afirmou Nobi atacando com o seu bastão de beisebol metálico.

“Acho que você se devia acalmar um pouco.” Comentou o Detetive privado parando a investida de Nobi apenas com uma mão, surpreendendo o autor do ataque.

“Quando o Nobi usa a arma amaldiçoada dele, a sua força é muito mais que aquilo.” Pensou Momoka mostrando uma leve preocupação. “ Ele anulou a arma do Nobi?”

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“Você ainda demora muito?” Perguntou Goru impaciente. “O Aniki e os outros estão nos esperando.”

“Sim, eu sei.” Respondeu Nikko saindo da sala de aula. “Já tenho o livro que deixei, podemos ir.”

Foi então que ouviram um grito feminino percorrer o corredor.

“O que foi isto?” Indagou Goru surpreso.

“Esta voz.” Murmurou Nikko preocupada. “É a Chiyo-chan.”


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Notas finais do capítulo

Lamento, hoje não tive criatividade para criar um Omake
Espero que tenham gostado e até à próxima



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