Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 61
Okinawa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo finalmente chegou!!!
Obrigado por terem esperado, espero que gostem



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“Esta brisa fresta… A areia quente… O vasto mar azul à nossa frente… Estamos na praia!” Gritou Chiyo animada, ela usava um maiô rosa escuro com o desenho de uma flor no peito.

“Você está bem animada, Chiyo-chan.” Comentou Nikko com um sorriso calmo, ela usava um bikini azulado com um padrão do flores tropicais.

“É a primeira vez que estou numa praia.” Respondeu ela com os olhos brilhando. “E a Nee-san fica muito bem em roupas de banho! Tem um corpo muito atlético!”

“Hehe, você acha?” Indagou a loira meio constrangida. “O seu também é muito fofo, Chiyo-chan.”

“Achei um pouco infantil.” Respondeu ela.

“Mas combina com você.” Comentou a loira amigavelmente.

“Hehe, obrigada… Espera, isso devia significar algo?”

“Que calor… E tem muita gente também.” Murmurou Momoka com um olhar entediado, lambendo um picolé de morango, ela usava um bikini negro e tinha o cabelo amarrado num rabo-de-cavalo. “Lugares assim são um saco.”

“Enormes…” Pensaram Nikko e Chiyo olhando para ela.

“Os garotos não estão demorando muito em se trocar?” Comentou Nikko olhando em volta. “Foi aqui combinamos nos encontrar, não foi?”

“Yooooo, Nikko!” Acenou Nobi se aproximando, ele estava de tronco nu e usava umas bermudas avermelhadas, carregava Onihime na suas costas e trazia consigo uma caixa com vários recipientes transparentes com uma substancia branca, logo atrás dele vinha Jin, vestido com uma camisa branca e umas bermudas azul-escuro, carregando a Tsukuyomi à cintura. “Fui buscar estas delicias aqui.”

“Você já está comendo?” Indagou Nikko. “O que é isso?”

“Jimami Tofu (Tofu com amendoim). Uma especialidade de Okinawa.” Respondeu Nobi pegando num dos recipientes e comendo um pouco com uma colher. “É tão suave~. É quase como pudim.”

“É mesmo gostoso.” Comentou Chiyo também comendo um.

“É, não é? Meu objetivo é provar o máximo de pratos regionais de Okinawa que conseguir!” Declarou Nobi com um olhar determinado.

“Você é algum turista gastronómico?” Questionou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Fufufu. Como esperado da Nikko-chan e da Momoka-chan, esses corpos explosivos foram feitos para serem mostrados na praia.” Uma voz surgiu do nada. “Aaah, realmente estou com inveja desse picolé, Momoka-chan!”

“Esta voz.” Murmurou Chiyo olhando em volta.

“O que ele faz aqui? Pensei que tinha ficado para trás.” Comentou Nikko fazendo o mesmo.

“Fufu. Achavam mesmo que eu ficaria longe num evento de praia? Nem os deuses me vão impedir!” Declarou Koji… Desde um monitor na barriga de Goru.

“Uma… Videotransmissão? “ Questionou Nikko pegando em Goru para ver melhor.

“Correto, Nikko-chan.” Respondeu o esverdeado piscando o olho. “Já não precisa ter mais saudades minhas.”

“Por que é que eu tenho de fazer isto?” Murmurou Goru enquanto era usado como um celular.

“Seu maldito pervertido, nos deixe ter férias em paz!” Reclamou Chiyo apontando para ele.

“Hum? Vocês estão com uma criança perdida aí?” Questionou Koji apontando na direção de Chiyo.

Sem dizer uma única palavra, numa fração de segundo, a rosada chutou o robô para longe.

“Por que é que eu fui chutado?” Questionava Goru enquanto percorria os céus e caia em algum lugar da praia.

“Uwa, foi bem longe.” Comentou Nobi continuando a comer os seus Jimami Tofus. “Quantos pontos valerá?”

“Você podia simplesmente desligar a transmissão, Chiyo-chan.” Comentou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Eu não suporto aquele cara!” Reclamou Chiyo irritada. “Você não devia deixar alguém tão detestável como ele na gangue, Nobi-san.”

“Mas o Koji é um cara bem legal.” Respondeu Nobi com um grande sorriso.

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“Sem sinal…” Murmurou Koji encarando a tela do seu celular. “Aff, a Loli-chan não sabe lidar com uma piada.”

O esverdeado estava deitado no chão de um apartamento alugado, completamente vazio, apenas com uma televisão ligada, um velho ventilador, uma pequena mesa, um futon, um banheiro, e um armário, encarando o teto.

“Como eles podem pensar em proibir de participar num arco de praia?” Indagou ele mal humorado. “Ainda me tentei infiltrar no avião, mas fui impedido pelo Endo-senpai e o Ben-senpai…”

Koji permaneceu mais um tempo deitado, até que se levantou repentinamente.

“Não há nada produtivo em ficar simplesmente deitado.” Declarou ele animado. “É Verão!!! Isso só significa uma coisa! Mulheres usando roupa curta!!! É uma chance de conseguir ótimas fotos, não há tempo a perder!”

“E agora, para celebrar os 30 anos de franquia, vamos começar a transmissão da maratona completa de Kamen Oni Red (N/a: Oni mascarado vermelho).” Anunciou o televisor. “Episódio 1: O quê? Uma máscara caída do céu?”

O pervertido ficou uns segundos encarando o televisor e depois se sentou à sua frente.

“Bem, acho que as fotos podem esperar.” Comentou ele com a sombra da franja lhe cobrindo os olhos.”

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Nesse momento, na Academia de Tóquio, na sala do conselho estudantil, Ben abriu a porta e avistou Seika sentado frente à secretária, trabalhando.

“Ah, Ben, o que você está fazendo na escola durante as férias?” Questionou o presidente do conselho estudantil tirando os olhos dos papeis.

“Faço a você a mesma pergunta.” Respondeu Ben entrando na sala. “Não era você que se recusava a vir à escola?”

“Isto é rebeldia, meu amigo.” Explicou Seika com um sorriso orgulhoso. “O sistema quer que eu me divirta e descanse nas férias, mas em vez disso, venho para escola e trabalho arduamente.”

“Não entendi o sentido por trás dessas palavras… Mas foram bem másculas!” Afirmou Ben com um olhar flamejante.

“E então, o que você faz aqui?” Voltou a perguntar o azulado curioso.

“Aparentemente o diretor quer falar comigo.” Respondeu o executor.

“O diretor Izumo?” Questionou Seika arqueando a sobrancelha, estranhando a situação.

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“Aaaah.” Suspirou Hina na cozinha do apartamento dos irmãos Inugawa, fazendo os preparativos para o almoço. “É meio solitário sem o Onii-chan aqui.”

Então alguém bateu à porta de repente, a retirando dos seus pensamentos.

Hina limpou as mãos e foi abrir a porta, o visitante era a tesoureira do conselho estudantil da academia de Tóquio, Murakami Sachi.

“Yo!” Cumprimentou ela levantando um saco de loja de conveniência. “Meu nome é Murakami Sachi, sou uma amiga do seu irmão.”

“Uma amiga do Onii-chan?” Questionou Hina inclinando a cabeça.

“Oh, você ainda o chama Onii-chan? Isso é tão fofo!” Comentou Murakami entusiasmada.

“Bem… O que está fazendo na nossa casa, Murakami-san?” Questionou a azulada mais nova com uma gota de suor atrás da cabeça. “O Onii-chan foi numa viagem escolar, só volta na próxima semana.”

“Eu sei, eu sei.” Respondeu a tesoureira entrando no apartamento. “É por isso que estou aqui.”

“Espere, não entre assim na casa dos outros sem ser convidada.” Falou Hina surpresa.

“Mas foi o Inugawa Jin que me pediu para cuidar de você, enquanto ele está fora.” Respondeu Murakami se espreguiçando. “Ele falou que não podia deixar você sozinha por tanto tempo.”

“Isso realmente parece coisa do Onii-chan.” Suspirou a irmãzinha. “Mas eu sei me cuidar sozinha, já sou velha demais para ter uma babá.”

“Isso é verdade.” Concordou a azulada mais velha assentindo com a cabeça. “Mas não se pode dizer a mesma coisa para o seu corpo. E se você tiver outra recaída, enquanto está sozinha?”

“Bem… Isso é verdade.” Hina teve de concordar, baixando a cabeça. “Tudo bem, pode ficar. Acho que posso preparar almoço para mais uma pessoa.”

“Oh, não precisa se preocupar. Eu mesma já tratei da refeição para nós duas.” Respondeu Murakami, colocando o saco na mesa da sala, nele estação duas embalagens extra grandes de ramen instantâneo. “Uma promoção raríssima, duas porções extra grandes pelo preço de uma. Você nem imagina quanto dinheiro consegui salvar este mês. Sem dúvida uma refeição digna de um rei.”

“Murakami-san… Você é assim tão pobre?” Questionou Hina com um olhar de pura pena, como o de alguém que avista um cachorrinho abandonado na chuva, ganindo por comida.

“Qual é dessa reação e descrição deprimente?” Questionou a tesoureira chocada.

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Nobi e Nikko, que tinham ido buscar bebidas para todo o mundo, voltaram para o ponto de encontro, mas só encontraram Momoka rodeada por um monte de homens.

“Uwa, a Momo-san está completamente cercada.” Comentou Nikko surpresa. “Bem, ela é mesmo atraente. Devemos ajudá-la?”

“Nah.” Respondeu Nobi descontraidamente. “A Momo sabe se cuidar.”

“Carai, que corpão.” Comentou um dos homens. “Você é mesmo uma estudante?”

“Ei, não quer curtir com a gente?” Perguntou outro.

“Sim, vamos nos divertir juntos.” Falou outro alegremente.

“Deve ser entediante estar no meio de pirralhos, deixe os adultos aqui lhe mostrar diversão de verdade.”

“Vão ***************************************************.” Falou Momoka com uma expressão fria de desprezo.

O choque das palavras foi tanto, que os homens ficaram completamente sem reação.

“A Momo-san é mesmo… Incrível?” Comentou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Quem precisa de ajuda talvez seja o Jin.” Falou Nobi apontando para o azulado que estava rodeado por mulheres.

“O quê?” Indagou a loira surpresa.

“Meu Deus, ele tem um rosto tão lindo.” Comentou uma delas.

“Ei, não quer passar um tempo com as Onee-sans aqui?” Perguntou outra.

“Me deixem, por favor.” Pediu Jin se sentindo desconfortável.

“Vamos, vamos, não seja tímido, garoto.” Pediu outra agarrando no seu braço.

“Por que é que está usando uma camisa na praia?” Questionou outra. “Tem vergonha de mostrar o seu corpo em público? Mesmo parecendo ter um bom físico.”

“Kyaaa, que fofo!” Gritou outra animada.

“Na praia deve-se mostrar a pele.” Falou uma mulher começando a puxar as roupas do azulado juntamente com as outras.

“Ei, parem, por favor.” Pediu Jin sem saber o que fazer, só lhe restando uma última opção. “Mestre! Me ajude!”

“Bem, acho que vou ajudá-lo.” Falou Nobi com uma gota de suor atrás da cabeça e depois apontando para outra direção. “Enquanto isso, Nikko, vá ajudar a Chiyo.”

“Hã? A Chiyo-chan também?” Questionou Nikko surpresa olhando na direção que o seu Oyabun apontou.

Foi então que ela avistou a rosada sendo rodeada por um pequeno grupo de nadadoras salvadoras.

“Você se perdeu dos seus pais?” Perguntou uma delas.

“Quer ajuda para os encontrar?” Inquiriu outra.

“Ela está numa situação completamente diferente!” Pensou a loira chocada.

“Eu… Eu… Eu tenho 16 anos!” Falou Chiyo começando a chorar.

“Essa reação não está ajudando, Chiyo-chan!” Pensou a Izumo preocupada.

“Uwaaaaah, Nee-san!” Gritou a rosada correndo até Nikko e a abraçando.

“Parece que ela já encontrou alguém.” Suspirou uma das nadadoras salvadoras.

“Tenha mais cuidado para não se perder, esta praia tem muitas pessoas.” Avisou outra delas.

“Nee-san…” Murmurou Chiyo com um tom mórbido. “Eu odeio a praia.”

“Pronto, pronto, não precisa de ser tão extrema.” Falou Nikko acariciando a cabeça da rosada.

“O que está fazendo aqui, Mochizuki-san?” Questionou Ayumi, a atual primeira colocada no Ranking da classe C do primeiro ano, ela estava usando um maiô escolar. “Está na hora dos alunos de cada classe se reunirem com os seus professores responsáveis. O Mori-sensei já está perdendo a paciência.”

“Nee-san! Me ajude!” Pedia Chiyo, enquanto era arrastada pela sua colega de classe. “Nee-san!”

“Bem… Melhor nós irmos também.” Concluiu Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

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“Escutem todos, tá? Vai ser um saco explicar, então vou falar apenas uma vez.” Falou a professora Nakajima para os seus alunos da classe 1-B, ela vestia um maiô negro desportivo com uns detalhes azuis. “Nesta praia estão 3 das classe dos primeiro ano, a Classe A, a Classe B e a Classe C. Em cada classe os alunos irão se dividir em grupos de 4 ou 5 elementos, cada grupo terá a companhia de um aluno executor do terceiro ano. Os grupos podem andar livremente e participar das actividades que quiserem. Claro, desde que sejam responsáveis. Enquanto isso, eu e os outros professores estaremos nos div- Quer dizer beb- Quer dizer, inspeccionando alguns locais da ilha.”

“Ela só se vai embebedar.” Pensaram os alunos em conjunto.

“Bem, é tudo. Estão liberadas, crianças!” Anunciou a professora.

Nobi, Nikko, Jin e Momoka haviam formado um grupo, e o terceiranista responsável por eles era…

“Então… Eu acabei… Ficando… Com o grupo… Mais problemático.” Comentou Satoru se aproximando deles, além de usar bermudas negras, continuava com o corpo coberto de bandagens.

“Endo-senpai…” Falou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça. “Você usa isso até na praia?”

“Sim…” Respondeu ele.

“As pessoas estão olhando para você, sabia?” Insistiu a loira.

“Sei…” Respondeu ele.

“Desisto, sinto que não vale a pena falar alguma coisa para ele.” Pensou Nikko já cansada.

“Bem… Acho que… O temível grupo… De delinquentes… Que conquistou toda… A academia de Tóquio… Não precisa… De proteção.” Falou Satoru dando meia volta e começando a andar. “Se divirtam… Por aí… Eu vou… Dar uma volta…”

“Ele é um cara difícil de entender.” Comentou Jin vendo-o se afastar.

“Mas o seu jeito de falar é bem divertido.” Comentou Nobi alegremente.

“Bem, o que vamos fazer agora?” Perguntou Momoka com um olhar entediado.

“Segundo o guia turístico, tem um bom restaurante para aquele lado.” Comentou Nobi apontando na direção.

“Você realmente só veio para Okinawa para comer?” Questionou Nikko com as mãos nas ancas. “Vamos fazer outra coisa, Okinawa tem muito para oferecer além da culinária.”

“Okaaaay.” Respondeu o ruivo com simplicidade. “Vamos fazer outras coisas primeiro, então.”

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Enquanto isso, numa pequena esquadra de policia perto da praia, estavam dois policiais, um mais novo, que devia ter quase 30 anos e outro mais velho que já devia estar perto dos 50, os dois observavam um grupo de pessoas de uniformes vermelhos passando por lá.

“Então aquele é que é o tão falado Exército Escarlate.” Comentou o policial mais velho se abanando com um leque de papel. “Parece até que estamos em tempos de guerra.”

“Isto não é justo, Senpai.” Falou o mais novo com uma expressão mal humorada. “Simplesmente não entendo. Por que é que nós, policiais que devem proteger os civis, temos de desviar o olhar em assuntos Yakuza e estes caras de vermelho têm toda a liberdade para os confrontar?”

“Você sabe.” Suspirou o mais velho. “Há 20 anos, o Primeiro Ministro criou uma lei que impedia qualquer força policial de intervir nas guerras Yakuza. Apenas o Exército Escarlate pode fazer isso.”

“Mas por que é que ele criou essa lei?” Questionou o mais novo revoltado.

“Ninguém sabe ao certo.” Suspirou o veterano mais uma vez. “Houve muita polémica na altura, mas o Primeiro Ministro nunca se manifestou. Talvez haja algo que não saibamos.”

“Tch, por isso não suporto políticos.” Resmungou o mais novo. “Eu virei policial para ajudar as pessoas, não para deixar esses Yakuzas fazer o que quiserem por aí.”

“Então talvez devesse se juntar ao Exército Escarlate.” Propôs o veterano soltando uma gargalhada.

“Nem, não gosto da atitude daqueles caras de vermelho.” Respondeu o mais novo. “Eles não parecem querer proteger as pessoas.”

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“Por que é que eu sou a única que está noutra classe?” Murmurou Mochizuki Chiyo deprimida, atual 6ª colocada no Ranking do primeiro ano da Classe C, especialidade: Assassinato. “Saudades de quando o Jin-kun era da Classe C…”

“Por quando tempo você vai ficar nisso?” Questionou Tanaka Ayumi perto dela, atual 1ª colocada no Ranking do primeiro ano da Classe C, especialidade: Arco e flecha.

“É difícil estar separado dos amigos.” Comentou um aluno de cabelo castanho atado com um rabo de cavalo, ele vestia uma sunga preta, era Shiba Shimazu, atual segundo colocado no Ranking do primeiro ano da Classe C, especialidade: Judô. “Em vez de ficar forçando ela, por que é que não compete comigo, Tanaka-chan?”

“O que você quer dizer com isso?” Questionou Ayumi se virando para ele.

“Ambos sabemos que não estamos no nível do antigo primeiro colocado da classe, Inugawa Jin. Mas a diferença entre nós dois não é assim tão grande.” Explicou Shiba com um tom convencido. “Quero ver qual de nós é mais apto para o 1º lugar.”

“Isso é sem sentido.” Respondeu a arqueira. “Além disso, eu já estava acima de você no Ranking antes.”

“Por isso vamos competir, para eu provar o quanto isso é errado.” Respondeu o lutador de Judô.

“E como arco e flecha e judô vão competir?” Questionou um aluno gordo de cabelo negro encaracolado e olhos puxados, comendo de uma embalagem de salgadinhos, vestia umas bermudas verdes, era Yamazaki Suguro, atual 5º colocado no Ranking do primeiro ano da Classe C, especialidade: Sumo. “São bem diferentes, não?”

“Bem, cada um fazendo a sua especialidade melhor.” Respondeu Shiba depois de pensar um pouco.

“E isso é o suficiente para rankear alunos?” Questionou Suguro parando de comer. “A classe C reúne todo o tipo de talentos desportivos e marciais, mas quais são os critérios do Ranking? Nunca pensaram nisso? Afinal por que é que somos rankeados mesmo? Você não acha estranho, Shimura-senpai?”

“É Shamura!” Reclamou o terceiranista responsável por este grupo, Shamura Kentaro, antigo 3º colocado no Ranking do terceiro ano da Classe C (Foi transferido de classe depois de entrar na White Tigers), especialidade: Kendo. “E também nunca me interessei muito por esse Ranking, mas posso assegurar que aqueles que estavam à minha frente no Ranking, o Ben-san e o Kihoshi-san, eram verdadeiros monstros, eu não chegava perto deles em habilidade e força.”

Enquanto os outros membros do grupo continuavam falando entre si, Chiyo estava sentada debaixo de um guarda sol, apenas observando a praia.

“Queria brincar com a Nee-san e os outros…” Murmurava ela coberta por uma aura depressiva.

“Privet. (N/a: Olá em Russo.)” Cumprimentou um homem se aproximando da rosada, mesmo estando numa praia, ele vestia casacão de inverno, parecia usar ainda mais roupa por baixo e estava de luvas de pele, como tinha uma gola alta que lhe cobria metade do rosto, usava óculos de protecção que lhe cobriam os olhos e tinha o capuz posto, quase não dava para ver alguma coisa do seu rosto e o seu cabelo era branco.

“Eh? Um estrangeiro?” Pensou Chiyo surpresa com o estranho homem que era bem alto. “Fico com calor só de ver a quantidade de roupa que tem vestida, parece ser um inferno usar isso tudo no Verão.”

“Você sabe de algum lugar que venda chocolate quente por aqui?” Perguntou o homem com um estranho sotaque.

“O quê? Ele quer beber chocolate quente?” Pensou a rosada em choque, depois respondendo. “Desculpe, mas eu também sou uma turista, não conheço nenhum lugar que venda.”

“Oh, entendo. Spasibo (N/a: Obrigado em Russo).” Agradeceu ele indo embora e murmurando. “Queee friooooo.”

“Mas que senhor estr- Atchiiiiim!” Espirrou Chiyo de repente. “Estranho, senti um arrepio repentino, mesmo estando tanto calor.”

A Onigumi ainda não sabia, mas dentro de 6 dias, um grande incidente iria acontecer naquela ilha… Tendo eles no centro.

—Fim de capítulo-

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—Omake-

Enquanto isso, Goru estava sendo enterrado na areia por um par de crianças.

“Eles… Se esqueceram de mim!” Pensou o robô furioso.


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje
É capaz de o próximo também atrasar, mas vou tentar postar a tempo
Até à próxima!



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