Chiyo estava dirigindo-se para o jardim da mansão, quando se cruzou com Nikko pelo caminho.

            “Nee-san!” Falou ela animada, abraçando a loira. “Eu estava tão preocupada com você! Você está bem ferida!”

            “Você também não parece estar em bom estado.” Comentou Nikko enquanto era fortemente abraçada. “Mas fico feliz por você se ter livrado daquele general.”

            “Hehe, não foi apenas me livrar dele. Eu venci-o!” Exclamou Chiyo orgulhosamente. “Você devia ter visto, Nee-san.”

            “Incrível, Chiyo-chan!” Elogiou ela acariciando a cabeça da rosada. “Agora temos de encontrar o Nobi, ele disse que queria ir ter com o Oyabun sozinho, mas pelos barulhos, parece que a batalha se estendeu para fora da mansão.”

            “Então foi isso o que escutei.” Percebeu a jovem assassina.

            Foi nesse momento que um grande barulho de estrondo se fez ouvir, vindo do jardim.

            “Melhor irmos logo até lá.” Comentou Nikko preocupada.

            “Sim.” Concordou Chiyo.

            As duas correram para o jardim e vislumbraram a cena, havia uma gosma verde espalha por todo o recinto, uma garota de cabelos brancos estava no chão com os braços presos nessa mesma gosta, um jovem ruivo vestido como um mordomo estava deitado com um grave ferimento de bala e um homem de cabelo longo vestido com um kimono encarava Nobi que parecia estar furioso.

            “Você disse… Shi-Fuu?” Questionou o Oyabun com um olhar raivoso e selvagem, um olhar de puro ódio. “Então você é um deles?”

            “Parece que subestimei você.” Comentou Ishida tentando manter a compostura. “Sim, eu faço parte da temível família Shi-Fuu, uma das 4 famílias mais influentes das 12 principais. Até um moleque como você nos conhec-”

            Sem dar tempo do falso general continuar a falar, Nobi partiu para cima dele movendo o seu Kanabou brutamente, como se fosse esmagar o seu alvo.

            Ishida moveu as partes de gosma e criou uma parede sólida para bloquear o ataque, parede essa que foi logo quebrada pela arma do ruivo. Porém essa técnica defensiva atrasou Nobi o suficiente para o seu adversário conseguir saltar para trás e evitar o golpe esmagador que deixou uma cratera incandescente no chão.

            “O Nobi-san… Parece estar lutando mais bruto que o normal.” Comentou Chiyo espantada, depois observando Hikaru ferido. “Aquele ali não parece nada bem, Nee-san, vou ver o estado dele… Nee-san?”

            Nikko encarava o furioso Nobi com um olhar de choque e confusão. Parecendo estar distante do resto que se passava a volta dela.

            “Nobi…” Murmurou ela observando Anima negro não só saindo da arma amaldiçoada como também do próprio corpo do Oyabun. “É a primeira vez… Que vejo Anima negro num humano…”

            “Nee-san!” Gritou a rosada conseguindo tirar Nikko dos seus pensamentos.

            “Chiyo-chan?” Questionou a loira confusa.

            “Eu estou dizendo que aquele homem ali está gravemente ferido! Não estou entendendo nada da situação, mas temos de o ajudar!” Explicou ela preocupada apontando para Hikaru.

            “Sim.” Assentiu ela seguindo a rosada.

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            Nesse momento, Koji, Goru e Katsugawa estavam certados do Yakuzas da Shi-Fuu.

            “Não quero saber se são da Shi-Fuu ou sei lá o quê.” Reclamou Katsugawa com as suas 5 esferas explosivas voando sobre ele. “Vou simplesmente explodir-vos todos de uma vez. Assim também acabo com este retardado de cabelo verde.”

            “Isso não seria muito inteligente.” Observou Koji. “Se você fizer uma grande explosão aqui, todo o andar de cima vai desabar sobre você depois.”

            “Tch. É verdade.” O 5º general teve de concordar. “Eles sabiam que não posso usar o meu poder total num espaço tão apertado.”

            “E eu já usei demais a minha arma amaldiçoada hoje.” Suspirou o esverdeado.

            “Finalmente perceberam a situação em que estão.” Falou um dos Yakuzas atacando Katsugawa com uma espada, enquanto outro atacava Koji com uma corrente.

            “Então, só precisamos acabar com vocês…” Falou Katsugawa esmorrando o queixo do Yakuza que o atacara, antes que o mesmo o tivesse oportunidade de o fazer.

            “Usando os nossos corpos.” Completou Koji agarrando a corrente e logo em seguida acertando com um potente chute na cabeça do outro Yakuza.

            “Pervertido blindado, vou acabar com você depois de tratar deste lixo.” Afirmou o general se virando para os Yakuzas da Shi-Fuu.

            “Ora, o que é isto? Você está bem obcecado.” Comentou Koji também se virando para o inimigo. “Se apaixonou por mim? Lamento, não jogo nesse time.”

            “Eu vou explodir você.” Murmurou Katsugawa com uma veia pulsando na testa.

            “Eu aguento mais estar com este cara.” Suspirou Goru ativando as suas lâminas ocultas, também se preparando para lutar.

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            Nobi atacava furiosamente Ishida, enquanto o mesmo só podia bloquear e desviar usando a sua gosma.

            “Mas que ferimento grave.” Comentou Chiyo preocupada ao chegar perto de Hikaru.

            “Vocês… São da Onigumi.” Reconheceu Hikaru ainda agarrado ao ferimento de bala.

            “Não fale. Eu tenho de cuidar disto rápido.” Ordenou Chiyo autoritariamente, enquanto retirava os seus primeiros-socorros das suas bolsas e examinava o ferimento. “Vou ter de retirar a bala.”

            “Você sabe quem sou?” Questionou Hikaru hostilmente, sem se conseguir mexer. “Eu sou a pessoa que ordenou ao Katsugawa que a atacasse daquela vez. Somos inimig-”

            Chiyo espetou uma das suas agulhas com anestesia natural nele, fazendo com que fosse aos pouco perdendo a consciência, mas ainda capaz de ouvir a rosada.

            “Eu não quero saber! Eu não vou deixar alguém morrer assim à minha frente!” Gritou a garota que viera de um clã de assassinos das montanhas.

            “Isto é frustrante demais…” Murmurou Takara assistindo a luta de Nobi, sem se conseguir libertar da gosma. “Eu é que devia estar enfrentando o Ishida… Eu é que devia estar ali!”

            “Se eu libertar você, vai ajudar o Nobi?” Perguntou Nikko seriamente, chegando perto da princesa. “Pelo que estou vendo, ele não vai aguentar muito mais.”

            “Você consegue tirar isto?” Questionou Takara intrigada.

            “Acho que sim… Apenas me responda.” Falou a loira, enquanto pensava. “Esta coisa parece ser feita de Anima negro, acho que posso desfazê-lo com o meu Anima.”

            “Tudo o que eu quero é fazer o Ishida pagar pelo que fez com esta gangue e a minha família.” Respondeu a princesa com um olhar firme. “Por favor me ajudem, Onigumi.”

            “É tudo por vossa culpa!” Gritava Nobi tentando atingir Ishida. “Onde é que o Mamushi se está escondendo?”

            “Este rapaz parece uma besta selvagem.” Pensou o falso general, estando mais atento aos movimentos do ruivo do que ao que ele falava. “Mas isso também cria muitas aberturas.”

            Ishida controlou um pedaço de gosma que estava no chão e este foi em direção a Nobi como uma lança afiada, atingindo-o no lado direito do peito. Porém, para surpresa do falso general, o ruivo continuou a correr furiosamente para ele, como se nada fosse, o que assustou Ishida.

            “Perdeu o controle de novo.” Comentou Chou-hime observando tudo desde os céus com um olhar desiludido. “O Nobi-sama ainda não está maduro o suficiente. Continua assombrado pelo que aconteceu 7 anos atrás.”

            Quando Nobi estava prestes a atingir Ishida, este fez uma enorme parede de gosma com um monte de camadas fortificadas. Ela aguentou o primeiro golpe de Nobi, mas aí o Oyabun começou a bater-lhe mais e mais, até que a última defesa se desfez. No entanto, a poucos centímetros de atingir Ishida, o Kanabou de Nobi regrediu para o Stage 1 e o seu portador mostrava alguns problemas para respirar com normalidade, forçara demais o Stage 2.

            Vendo a sua oportunidade, Ishida lançou um ataque com dezenas lanças afiadas de gosma, atingindo o ruivo e jogando-o no lago de carpas do jardim.

            O falso general, com um sorriso vitorioso, foi em direção ao lago para acabar o serviço, quando um vento cortante passou à sua frente, o impedindo de passar.

            “Agora é a minha vez, Ishida.” Declarou Takara com um olhar feroz e com os seus dois leques laminados nas mãos.

            “Como você se livrou do meu Slime?” Questionou Ishida surpreso.

            “Isto é tão grudento!” Lamuriou Nikko ainda com pedaços de gosma nas suas mãos. “Nojento, nojento, nojento!”

            “Pela sua traição e por ter cometido o imperdoável crime de matar o anterior Oyabun. Eu, Toragami Takara, a 7ª Oyabun dos White Tigers, irei puni-lo, Ishida Tomazu!” Declarou ela abanando os seus leques, criando duas ondas cruzadas de ventos cortantes.

            “Palavras bonitas.” Elogiou Ishida sarcasticamente, enquanto criava mais uma parede de gosma que aparou o golpe. “Mas você ainda é uma amadora em questão de usar a sua arma. Não subestime a defesa do meu Slime. E claro, o ataque também não.”

            A parede se desfez em várias partículas de gosma que atacaram Takara com se fossem uma chuva de balas.

            “Quem é que está subestimando quem?” Questionou ela rodopiando elegantemente, como se estivesse dançando, criando um tornando em volta dela que triturou todas as partículas e as impediu de chegar perto dela.

            Assim que o tornando se desfez, Takara decidiu diminuir a distância ao seu alvo e correu em direção a ele. Ishida ainda lhe lançou umas lanças de gosma, mas graças ao árduo treinamento que Shirokiba lhe fizera passar, a princesa possuía reflexos e movimentos rápidos e quase felinos que lhe permitiram desviar os ataques inimigos.

            Uma das lanças passou-lhe rento ao rosto, abanando os seus sedosos cabelos brancos. Os seus movimentos suaves, a forma como controlava os ventos, sem nunca perder a sua elegância como uma dançarina, mas ao mesmo tempo sendo feroz como predador, essa era a princesa dos White Tigers, Toragami Takara.

            Ela finalmente chegara perto do traidor, este tentou logo formar mais uma parede, mas a princesa saltou por cima dela e enterrou as lâminas do seu leque esquerdo no ombro de Ishida como se fossem garras, fazendo-o gritar de dor.

            Num movimento desesperado, Ishida livrou-se dela com uma onda de gosma que a empurrou para longe. Takara tentou se recompor, mas então outra onda de gosma tentou engoli-la.

            Foi então que essa onda foi afastada pelo forte impacto do bastão aquecido de Nobi que surgiu de repente, frente à princesa.

            “Hirata Nobi?” Questionou ela ao avistar o ruivo à sua frente. “Você está em condições de lutar?”

            “A minha cabeça esquentou um pouco antes…” Murmurou ele com o cabelo molhando lhe cobrindo os olhos e depois esboçando o seu sorriso de sempre. “Mas já a esfriei com o mergulho. Agora vamos acabar com este cara.”

            “Sim.” Ela assentiu, enquanto se levantava.

            “Seus pirralhos malditos!” Praguejou Ishida com uma expressão raivosa. “Slime Knight!”

            Ishida reuniu então todas os pedaços de gosma no jardim e envolveu-se com ela, criando uma espécie de armadura que tinha o dobro do seu tamanho.

            “Tentem o que quiserem.” Falou Ishida rindo descontroladamente. “A defesa do Slime Knight supera todas as técnicas defensivas que usei em vocês.”

            “Ele ainda tem mais truques.” Comentou Takara de mau humor. “Você consegue quebrar aquilo?”

            “No Stage 2, sim.” Respondeu Nobi olhando para a sua Onihime. “Mas não vou conseguir fazer mais isso esta noite.”

            “Eu tenho um ideia.” Falou a albina seriamente. “Mas não tenho a certeza que vá funcionar.”

            “O que vocês estão cochichando numa hora destas?” Questionou Ishida dando um pesado paço com a sua armadura, os seus movimentos eram bem lentos. “Estão com medo agora?”

            “Gostei do teu plano.” Nobi falou para Takara, depois se virando para o cavaleiro gosmento. “Vamos a isso!”

            Nobi correu para o seu inimigo velozmente, erguendo o seu bastão metálico.

            “Não vai funcionar!” Afirmou Ishida, formando dois tentáculos de gosma na sua armadura que atacaram o ruivo como se fossem um par de velozes lanças.

            Nobi sorriu e saltou antes que os tentáculos lhe atingissem, ficando cravados no chão.

            “Agora, Takara!” O Oyabun da Onigumi deu o comando.

            “Aguente firme.” Pediu Takara abanando fortemente, criando um tornando cortante dirigido a Nobi, enquanto pensava. “Ele sobreviveu a este ataque quando o joguei para o jardim, deve funcionar.”

            O ruivo deixou-se ser envolto pelos ventos cortantes, esse mesmos ventos que o jogaram como um torpedo em direção a Ishida.

            “O quê?” Indagou Ishida ao ver Nobi se aproximando a alta velocidade, no centro de um tornado cujos ventos iam aos poucos abrindo cortes na sua pele. Tentou ainda atacar com mais tentáculos, mas eles eram triturados ao entrar em contacto com aquele vento.

            Nobi colocou a sua Onihime, que já começara a aquecer, à frente e começou a rodar o seu corpo na direção dos ventos que o envolveram ainda mais, criando uma espécie de broca de vento que atingiu o peito da armadura de gosma e a despedaçou por completo. Ishida também levou o golpe e foi jogado contra o muro do jardim, o quebrando.

            O jovem Oyabun ficou de pé, com o corpo cheio cortes, frente ao caído Ishida.

            “Agora me diga onde está Hazakura Mamushi.” Exigiu Nobi com um olhar frio, apontando o seu bastão para o rosto de Ishida, que não parecia ser mais capaz de lutar.

            “Você sabe até o nome do nosso Oyabun… Quem é você?” Questionou Ishida sem se conseguir levantar.

            “Apenas responda!” Ordenou ele aproximando ainda mais Onihime.

            “É suficiente.” O ninja que antes falara com Ishida surgiu das sombras, revelando a sua presença.

            “Sarutobi Yosuke!” Gritou Ishida esperançoso. “Finalmente apareceu! Faça o seu trabalho e acabe com estes pirralhos!”

            “Sarutobi?” Murmurou Chiyo suando frio, terminando os cuidados do agora inconsciente Hikaru.

            “Sim, eu vou fazer o meu trabalho.” Respondeu Yosuke caminhando em frente.

            Nobi e Takara colocaram-se em guarda. Mas como uma simples brisa de primavera, o ninja já havia passado por eles, sem se aperceberem, e cortado a cabeça de Ishida. Quando todo o mundo percebeu o que aconteceu, o corpo de Ishida já jorrava sangue como uma fonte e Yosuke colocara a cabeça num saco de pano.

            “Ishida Tomazu, esta foi a sua punição por ter sido fraco.” Declarou Yosuke com uma expressão que não demonstrava nenhum sentimento. Pegou também do corpo um recipiente cilíndrico feito de bambu que absorveu toda a gosma do jardim de volta para ele, sendo provavelmente o corpo principal da arma amaldiçoada. “Também levarei a Slime de volta.”

            “Você também é da Shi-Fuu?” Questionou Nobi para ele.

            “Isso é confidencial.” Respondeu o ninja já em cima do muro, se preparando para desaparecer na noite.

            “Você são sempre assim.” Murmurou Nobi cerrando o punho frustradamente. “São o tipo de pessoa que eu mais odeio! Tenho uma mensagem para o Mamushi.”

            “Uma mensagem?” Questionou Yosuke desviando o olhar para Nobi.

            “Diga isto ao seu Oyabun: O Aka Oni (N/a: Oni vermelho) voltou e desta vez vai persegui-lo até ao fim.” Falou Nobi com um olhar firme, apontando o seu bastão para o ninja.

            Yosuke olhou para o ruivo e sem dizer mais uma palavra, desapareceu nas sombras, levando consigo a cabeça de Ishida e a sua arma amaldiçoada.

            “Isto foi um desenvolvimento muito louco.” Comentou Nikko. “Sinceramente nem sei dizer o que aconteceu.”

            “Muito obrigada pela sua ajuda, Hirata Nobi-san.” Takara se curvou ligeiramente para Nobi.

            “Não precisas agradecer, isto também fazia parte dos meus assuntos pessoais.” Respondeu Nobi apagando a sua face séria e mostrando o seu sorriso de sempre. “Agora ainda temos de acabar a nossa luta.”

            Porém, quando Nobi ia dar um passo, o seu corpo fraquejou e aterrou nos braços da princesa.

            “H-Hirata Nobi-san?” Questionou ela surpresa, depois reparando que o mesmo perdera a consciência. “Ele deve estar estafado.”

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            Num beco escuro da cidade, Yosuke acabara de chegar com mais duas pessoas. Uma delas era o garoto de cabelo cinza-escuro que aparecera na academia de Tóquio e a outra era uma mulher que usava uma roupa bem colada ao corpo e tinha um longo cabelo castanho-escuro amarrado com um rabo-de-cavalo.

            “Viva! Cheguei ao mesmo tempo que o Yosuke-senpai, não me atrasei.” Festejou o garoto.

            “Barulhento.” Comentou a mulher sem mostrar qualquer emoção.

            “Kenta, Hanami.” Chamou Yosuke se referindo à criança e à mulher respectivamente. “Como foi nas vossas missões?”

            “O Basara-san foi fraco, por isso o matei-o.” Respondeu Kenta com um olhar sanguinário que depois ficou entediado. “Mas foi muito chato, ele era muuuuuuito fraco.”

            “Um dos soldados estava prestes a falar demais, então matei-o.” Respondeu Amanhai.

            “Entendo. Eu também tive de matar Ishida Tomazu, ele não foi capaz cumprir a sua tarefa até ao fim.” Explicou Yosuke levantando o saco de pano ensanguentado. “Tenho de contactar o Hazakura-sama, vocês podem regressar.”

            “Entendido.” Responderam os outros dois sumindo nas sombras da noite.

            “Hazakura-sama, daqui fala Sarutobi Yosuke do esquadrão de carrascos.” Falou ele para um comunicador.

            “Então me fale.” A voz grave e poderosa de Mamushi se ouviu do outro lado do comunicador, apenas com a sua voz era possível sentir a imponência que ele emitia. “Como as coisas correram por aí?”

            Yosuke conto todos os detalhes daquela noite para o seu Oyabun, após alguns segundos de silêncio, o mesmo finalmente se pronunciou.

            “Esse Ishida foi uma verdadeira vergonha.” Concluiu Mamushi num tom monótono. “Alguém como ele nem devia ter entrado na minha gangue.”

            “Devemos continuar a tomar o território dos White Tigers?”

            “Se continuarmos agora, isto vai virar uma verdadeira guerra aberta. Eu estou guardando as tropas para assuntos mais importantes. Vamos abrir mão desse território por agora , não vai fazer muita diferença.”

            “Ah, tem mais uma coisa, Hazakura-sama.” O ninja recordou-se.

            “O quê?”

            “O garoto que derrotou Ishida Tomazu se intitulou Aka Oni e falou que estava procurando por você.”

            “Oh, a criança de 7 anos atrás. Só de lembrar essa peste, a minha cicatriz começa a coçar.” Comentou Mamushi após fazer rapidamente a ligação a esse apelido. “Como você disse que se chamava a gangue dele?”

            “Se não estou em erro, o nome é Onigumi.”

            Mamushi soltou uma pequena e grave risada do outro lado da linha.

            “Algo de estranho, Hazakura-sama?” Questionou Yosuke estranhando a risada.

            “Mas que coincidência, já temos um dos nossos infiltrado nessa ganguezinha.” Comentou Mamushi.

—Fim de capítulo-

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—Omake-

            “Já sei…” Murmurou Nobi enquanto ainda dormia nos braços de Takara. “Vou chamar-lhe… Impacto cortante do tigre e do Oni… Ou algo assim…”

            “Ele está falando dormindo?” Questionou a albina com uma gota de suor atrás da cabeça. “No que ele está pensando?”