Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 44
O retorno


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar, quero demonstrar os meus profundos agradecimentos ao leitor e autor DoctorOnmyouji por ter presenteado esta fic com a sua terceira recomendação, MUITO OBRIGADO TT^TT me emocionei lendo, sério
Caso não o conheçam, ele também escreve uma fic de estilo anime, recomendo que visitem o perfil dele e confiram as suas obras, não vão-se arrepender
Agora, volto a pedir desculpas pelo atraso (já deve estar a ficar chato), mas atualmente estou na reta final da minha escola e não estou com muito tempo, mas não se preocupem,a fic continuará!
Agora deixo-vos com o capítulo, espero que gostem!



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Após Mogoro ser completamente derrotado, a Batsu-en de Satoru retornou ao Stage 1 e o seu portador caiu, perdendo todas as forças no corpo.

            “Não pode ser.” Murmurou um Yakuza que observava.

            “Os dois generais foram derrotados!” Gritou outro espantado.

            O exército inimigo começava a entrar em pânico, os seus dois líderes foram derrotados por meros estudantes.

            “Eles estão ficando com medo.” Comentou Kiichi acertando no queixo de um com o seu bou. “Como esperado dos dois Ases dos Executores.”

            “Não permitirei que infratores do código escolar se atrevam a fugir.” Declarou Kihoshi, novo presidente do Comitê Disciplinar, pegando em várias algemas. “Vocês devem ser punidos.”

            “Parece que a maré mudou por completo.” Comentou Aizawa com um sorriso satisfeito.

            “F-foi t-tudo g-graças a mim…” Murmurou Kamegura deitado no chão com os olhos em espiral após ter usado a habilidade da sua arma por demasiado tempo. “Eu que abri o caminho para a vitória!”

            “Claro, claro, agradecemos pelo serviço.” Agradeceu Murakami com uma gota de suor atrás da cabeça ao ver o estado deplorável do seu colega.

            “Essa vitória foi bem máscula, Endo!” Ben deu uma forte gargalhada que acabou em uma tosse sofrida devido aos graves ferimentos da explosão.

            “Você… Não devia… Falar… No seu… Estado.” Respondeu Satoru monotonamente, com o seu corpo completamente paralisado e ensanguentado.

            “Nenhum de vocês devia.” Comentou Hitomi preocupada. “Sendo sincera, nem sei como estão vivos, especialmente o Ben-senpai.

            “Um homem não pode morrer para uma simples explosão.” Respondeu Ben com uma chama em seus olhos.

            “Ignore-o… Ele é… Mesmo assim.” Murmurou Satoru com uma expressão entediada, o seu rosto continuava descoberto. “Agora… Devíamos… Aplicar… Os primeiros… Socorros… Não?”

            “Se a Mochizuki-san estivesse aqui, podíamos contar com ela para isso.” Comentou Aizawa chegando perto deles, carregando Kamegura nas suas costas.

            “Foi tudo graças a mim…” Murmurava ele ainda com os olhos em espiral.

            “Quem é aquele ali deitado?” Questionou Murakami curiosa.

            “O Endo-senpai.” Responderam Hitomi e Aizawa.

            “Hã? Aquele ali é o Endo-san? Aquele cara esquisito do clube de ocultismo que parece uma múmia?” Indagou Murakami chocada. “Não tem como um cara como ele ser tão atrativo! Ou será que sou eu que estou pensando errado? Os outros dois não parecem surpresos? Será que há algo errado com o meu senso comum? Será que usar bandagens na verdade é uma nova tendência? Eu estou fora dos padrões? Será que…”

            “Oi… Eu estou… Perdendo… Muito sangue.” Avisou Satoru com a sua típica monotonia. “E ajudem… O Ben… Também… Ele está… Pior… Que eu.”

            Aizawa deixou Kamegura no chão e foi ajudar Ben, Hitomi por sua vez foi até Satoru, enquanto Murakami continuava com o ciclo interminável de perguntas.

            “O que aconteceu com você, Ben-senpai?” Questionou Aizawa suando frio. “Estas queimaduras são demasiados graves. Podemos ter de chamar uma ambulância.”

            “Foi apenas uma pequena bomba…” Respondeu ele com voz fraca. “Eu… Vou ficar bem. Afinal sou um homem.”

            “Você é muito irresponsável consigo mesmo por usar uma arma com uma habilidades dessas.” Repreendeu Hitomi enquanto aplicava os primeiros-socorros a Satoru. “Isso é uma espada de dois gumes.”

            “Eu… Já… Sei… Disso.” Murmurou ele. “Mas… Esta arma… É a única… Que combina… Comigo… Assim como… Eu sou… O único… Que combina… Com ela.”

            “Aqueles dois estão num nível completamente diferente.” Comentou Tanaka Ayumi, atual primeira colocada da classe 1º-C, observando de longe, baixando o seu arco ao ver que não tinha inimigos ao redor.

            “Pergunto-me se o Inugawa Jin também está no mesmo patamar deles.” Falou Kiichi que por acaso estava próximo a ela.

            “O que você quer dizer?” Perguntou Ayumi curiosa.

            “Quando eu enfrentei o Inugawa Jin, na Operação de Limpeza, senti que seria impossível para mim vence-lo.” O executor suspirou. “Senti que o cara tinha um potencial espectacular, talvez pudesse até superar o Aizawa-san e o Ben-senpai. É uma pena ele ter sido retirado da Classe C.”

            “Será que sou mesmo merecedora de ter ocupado da posição dele?” Questionou ela cabisbaixa.

            “Ah! Não se entristeça, Tanaka-san! Você tem a melhor pontaria da Academia de Tóquio e os seus atributos físicos superam muitos segundanistas e terceiranistas da Classe C! Você merece a sua posição!” Falou Kiichi tentando animá-la por se sentir culpado pelo que falara. “Oh, o que aconteceu com os Yakuzas? Tinha um monte deles aqui.”

            “O presidente Kihoshi do comitê disciplinar já tratou deles.” Respondeu Aya, presidente do clube de literatura, se aproximando dos dois.

            “Aqueles que violam as regras devem ser punidos pela justiça.” Declarou Kihoshi Hiromo no topo de um monte de Yakuzas espancados e algemados.

            “Aquele cara também é um monstro.” Murmurou Kiichi com uma gota de suor atrás da cabeça.

            “Então pode dizer-se que tudo acabou.” Suspirou Ayumi guardando o seu arco nas costas.

            “Sabe, Tanaka-san. Nos livros, esse tipo de frase costuma causar o efeito oposto.” Comentou Aya ajeitando os seus óculos.

            “Não diga coisas pessimistas como essas, Aoki-senpai.” Pediu Kiichi de forma descontraída. “O que mais pode acontecer?”

            “Essa é outra dessas frases.” Insistiu ela.

            Nesse momento, um homem encapuzado passou pelo portão da escola.

            “Quem é você?” Questionou um executor do Comitê Disciplinar se intrometendo no seu caminho. “Você não tem permissão para estar aqui.”

            “Cai fora.” Respondeu o homem com voz grave colocando a sua mão em cima da cabeça do executor. “Seu fracote.”

            “Estou sentindo uma arma amaldiçoada que nunca vi antes.” Falou Hitomi suando frio ao receber sinais dos seus óculos amaldiçoados.

            “O quê? Eles trouxeram reforços?” Questionou Murakami saindo do seu clico de perguntas sem fim.

            “Numa situação como estas…” Murmurou Aizawa observando os estados de Ben e Satoru.

            “O Takao e o Mogoro perderam feio, hein.” Comentou o homem encapuzado aparecendo no meio deles, arrastando o corpo detonado do executor de mais cedo, surpreendendo todo o mundo. “Aqueles caras são mesmo uns fracotes.”

            “Quem é você?” Perguntou Murakami já estendendo as suas unhas. “Mais um Yakuza da White Tigers?”

            “White Tigers? Não me compare com esses Yakuzas de segunda.” Exigiu o homem retirando o seu capuz, era careca, com a tatuagem de uma caveira no topo da cabeça, tinha olhos castanhos intimidadores com uma cicatriz no canto superior do olho esquerdo e aparentava ter uns 30 anos. “O meu nome é Kurabayashi Basara, subordinado do Soberano do Pilar da Preguiça da Família Shi-fuu! (N/a: Vento da Morte)”

            “Shi-fuu?” Questionou Hitomi intimidada.

            “Outra das 12 famílias logo agora.” Resmungou Aizawa colocando-se na frente dos dois feridos e de Kamegura. “Qual é a sua razão para estar aqui, tão longe do seu território?”

            “Vim assegurar que esses dois faziam um bom trabalho.” Respondeu o Yakuza de forma imponente.

            “Pensei que as 12 famílias não se aliavam entre si.” Comentou Kiichi apontando o seu bou para as costas do Yakuza.

            “O que importa é que temos mais um inimigo para executar.” Falou Aya ativando as serras rotativas das suas meias.

            “Podemos superá-lo em número.” Declarou Ayumi apontando-lhe uma flecha.

            “Veremos se vocês podem ser fortes.” Falou Basara, largando o corpo do executor e retirando uma corda que enrolava à sua cintura. “Stage 2!

            A corda então começou a brilhar e se transformou num chicote negro que de repente começou a arder.

            “Arma Amaldiçoada, modelo elementar: Sanshou! (N/a: Salamandra)” Gritou ele de forma intimidadora e com um sorriso confiante. “Não me desiludam!”

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            Nesse momento, num requintado e grande quarto, digno de uma verdadeira princesa, uma jovem garota acordou do seu tranquilo sono. A sua pele delicada e branca reflectia o brilho do luar, o seu cabelo prateado parecia ser feito da mais refinada seda e só lhe chegava à altura dos ombros, os seus olhos eram dourados e brilhantes como o ouro, usava um pijama de seda branco com que se podia notar as curvas subtis do seu jovem corpo.

            “Vejo que acordou, Takara-hime.” Falou Hikaru entrando no quarto da dama. “Parece que subestimámos o inimigo. Eles atacaram mais cedo.”

            “Entendo, por isso a noite está tão agitada.” Murmurou ela saindo da sua cama. “Desde o começo tive o pressentimento de que essa tal Onigumi seria um problema.”

            “Não se preocupe, Takara-hime, os seus Generais irão tratar de tudo.” Respondeu Hikaru se ajoelhando.

            “Eu posso mesmo confiar nos meus Generais?” Questionou ela encarando a luta pela enorme janela do seu quarto. “Tirando você, Hikaru, mais ninguém me aceitaria como uma verdadeira líder.”

            “Não diga isso, Takara-hime!” Pediu o 2º General baixando a cabeça. “É verdade que tem alguns que ainda não a aceitaram por completo, mas além de mim, também tem o Mukawa-san, o Shirokiba-san e a Shasiko.”

            “O Mukawa-san e o Katou-nii-sama só estão ligados a mim pelo respeito pelo meu avô, e a Shasiko-san só está seguindo você.” Respondeu Takara começando a retirar o pijama, ainda virada para a janela, enquanto o ruivo se levantava. “No final, você é o único com que posso contar, Hikaru, tal como antigamente. Talvez eu não inspire confiança como o meu avô.”

            “Não se desmereça, você é a líder dos orgulhosos White Tigers.” Falou Hikaru cobrindo a nua pele da sua Oyabun com um Kimono branco com detalhes dourados e a ajudando a vestir-se. “Você não deveria deixar algo abalá-la, Takara-hime.”

            “Obrigado, Hikaru, eu não seria uma boa líder se duvidasse dos meus subordinados.” Ela deu um leve e delicado sorriso após estar completamente vestida, pegando no leque que se encontrava na mesinha ao lado da cama, juntamente com um par de orelhas de gato. “Eu devo estar preparada para também receber os nossos convidados.”

            “Só nos deixe cuidar da linha da frente.” Pediu Hikaru se ajoelhando novamente. “Eles não são merecedores de testemunharem a sua força.”

            “Claro.” Assentiu a jovem dama abanando o leque para si mesma. “Me pergunto como será o líder inimigo.”

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            “Este lugar é muito grande… Já estou farto de lutar contra subordinados… Está chato.” Reclamava Nobi infantilmente enquanto andava. “Quero encontrar logo o Oyabun dos White Tigers!”

            “Ele está ficando insuportável.” Comentou Nikko mal humorada.

            “Não posso dizer que não o entendo.” Suspirou Koji. “Desde que entramos aqui só temos levado com peões e mais peões, é como se nos estivessem cansando de propósito.”

            “Os chefões devem ter sentido a minha força e agora estão intimidados.” Comentou Goru com um olhar sério.

            “Você está bem confiante desde que o plano começou, Lata Velha.” Comentou Koji com um sorriso animado.

            “Claro, estou aqui para substituir o Jin, é a chance perfeita para mostrar do que sou capaz.” Respondeu o robô confiantemente e depois ficando bem irritado. “Quem você está chamando de Lata Velha, seu desgraçado?”

            “Não se preocupem, não há a necessidade de gastar mais peões com vocês.” Falou Shasiko aparecendo atrás deles, carregando a sua esfera de âmbar, rodeada por abelhas mecânicas. “Eu sou-”

            “Fumikage Shasiko, informante da White Tigers e a 7ª General.” Completou Koji com um sorriso confiante.

            “Ora, você deve ser aquele informante de cabelo verde que acabou com o Katsugawa.” Percebeu ela mantendo-se calma. “Estou impressionada por terem passado por todos os meus subordinados.”

            “Hã? O Koji é o nosso informante? Porque é que não fui informado?” Questionou Nobi surpreso.

            “Bem, foi algo que decidi por mim mesmo.” Respondeu Koji descontraidamente.

            “Você não devia fazer isso sem a permissão do Aniki!” Reclamou Goru.

            “Realmente estamos discutindo algo assim numa hora destas?” Indagou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

            “Eles… Me ignoraram por completo.” Pensou Shasiko mantendo a postura calma, mas com uma veia de irritação pulsando na testa.

            “Não estou querendo ser autoritário ou alguma coisa assim. Mas já que és o meu informante, gostaria que me informasses que és o meu informante.” Esclareceu Nobi serenamente.

            “Entendo, isso deve ter magoado você, Oyabun.” Concordou Koji com um ar sério. “Peço desculpa por não lhe ter contado.”

            “Não te preocupes, a nossa amizade é mais forte que isso.” Respondeu Nobi com um sorriso sincero, estendendo a mão para o seu subordinado.

            “Oyabun…” Murmurou Koji comovido, apertando a mão do seu superior, enquanto uma aura cintilante rodeava os dois. “Você é um máximo.”

            “Agora vamos continuar o nosso caminho e encontrar o Oyabun da White Tigers!” Exclamou o ruivo animadamente, apontando para o caminho que estavam seguindo.

            “Vocês não sabem ler o clima?” Gritou Shasiko perdendo a linha naquela situação.

            “Nem um pouco.” Pensou Nikko com um suspiro.

            “Hã? Ela ainda está aqui?” Questionou Nobi com uma expressão de desilusão por ter os seus ânimos para ir ao encontro do líder inimigo travados.

            “Por quê uma reação assim?” Questionou a General já de saco cheio.

            “Eu quero encontrar logo o Oyabun…” Reclamou o ruivo de forma infantil. “Vocês são mesmo chatos.”

            O Oyabun da Onigumi então virou-se e seguiu caminho. No entanto, o seu caminho foi barrado por uma exame de abelhas mecânicas.

            “Você acha que insectos vão me parar?” Perguntou Nobi lançando um olhar intimidador para a Yakuza.

            “Por que é que você não tenta?” Desafiou Shasiko com uma expressão confiante.

            “Não faça nada, Oyabun.” Pediu Koji seriamente. “A função dela é exatamente a mesma que os seus subordinados, nos cansar.”

            “Você está dizendo para ficarmos parados?” Perguntou o Oyabun virando-se para o seu informante.

            “Seria uma estupidez pedir isso. Ainda bem peguei isto na casa da Loli-chan.” Comentou Koji retirando da sua roupa uma esfera de cor bege. “Oiça bem, Oyabun.”

            “Não importa o que tentem, não vão conseguir sair do meu campo de visão.” Pensou Shasiko enquanto o esverdeado cochichava algo para o seu Oyabun. “Eu posso ver na minha esfera a visão de todas as minhas abelhas, não tenho pontos cegos.”

            “Você tem a certeza?” Questionou Nobi para o seu subordinado.

            “Você está com pressa, não é?” Recordou Koji com um sorriso confiante. “Apenas confie em mim.”

            “Estou contando contigo.” Respondeu Nobi sorrindo igualmente.

            “Pode deixar!” Gritou o esverdeado, jogando a pequena esfera no chão, causando uma gigantesca cortina de fumaça.

            “Uma bomba de fumaça?!” Exclamou Shasiko surpresa. “Isto é ruim, a fumaça também bloqueou a visão das abelhas, não posso deixar eles escaparem.”

            “Você não vai a lado algum.” Um chute surgiu da fumaça, quase atingindo Shasiko, que saltou para trás no último segundo.

            Quando a fumaça se ia dissipando, Koji revelou-se como o autor do chute.

            “Sou eu que não vai deixar você escapar.” Falou ele.

            “Entendo, mesmo com a cortina de fumaça, ainda havia a chance de eu vos seguir.” Percebeu Shasiko se acalmando. “Então o Oyabun deixou um pião para trás para me segurar.”

            “Seria bem mais fácil se fosse esse o caso.” Suspirou o esverdeado. “Se eu fosse um simples pião para ele, então podia perder de boas. Só que ele falou que estava contando comigo. Parece que não posso desiludi-lo.”

            “Eu posso ser uma informante, mas ainda sou uma General  White Tiger, não me subestime.” Advertiu ela, reunindo as suas abelhas.

            A cortina de fumaça então se dissipou por completo, tanto Nobi como Nikko já não se encontravam lá, porém, Goru estava parado no mesmo sítio com os braços cruzados.

            “O que você ainda faz aqui?” Questionou Koji levemente surpreendido.

            “Meu orgulho masculino não permitiu que eu fugisse deixando um aliado no seu estado para trás sozinho.” Respondeu o pequeno robô com um tom sério. “Você usou o Stage 2 há pouco para nos proteger das balas, você já gastou uma quantidade considerável de energia.”

            “Mas que azar, não?” Comentou Shasiko com um sorriso sádico.

            “Aposto que fazia parte do plano dela desde o começo para nos deixar em desvantagem.” Reclamou Goru com um tom mal-humorado.

            “Com azar? Em desvantagem? Tem a certeza de que, neste confronto, esse sou eu?” Questionou Koji encarando Shasiko com olhos semelhantes aos de um predador esfomeado. “Sha-chan, me permita dizer, você tem um belo corpo.”

            “Quê?” Indagou ela sentindo um arrepio por todo o corpo como um mau pressentimento.

            “Este cara…” Murmurou Goru com uma gota de óleo atrás da cabeça.

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            No pátio da Academia de Tóquio, Tanaka, Kiichi, Aya, Hitomi, Murakami e Aizawa estavam todos derrotados, com ferimentos e queimaduras sérios, sem se conseguirem levantar.

            “Pensei ter dito para não me desiludirem.” Falou Basara de pé perante os executores derrotados. “O castigo por serem fracos será a morte.”

            O Yakuza da Shi-fuu preparava-se para pegar em Aizawa quando foi interrompido.

            “Pare já aí, infrator.” Ordenou Kihoshi atrás dele, avistando depois o corpo inconsciente e maltratado de um dos seus subordinados. “Você já cometeu demasiados crimes nesta escola. Nenhuma punição será o suficiente.”

            “Você parece ser mais forte.” Basara sorriu, virando-se para o presidente do Comitê Disciplinar.

            Os dois se encararam fixamente, preparando-se para o confronto. No entanto, quando um estava prestes a fazer o primeiro movimento, uma ambulância rompeu os portões da escola a alta velocidade, surpreendendo todo o mundo e, num único instante, atropelou Basara, jogando-o contra o prédio escolar.

            “O que aconteceu?” Questionou Kiichi surpreso, mesmo estando sem forças.

            “Você chamou mesmo uma ambulância, Aizawa?” Questionou Ben também surpreso.

            “Não me lembro de ter feito isso.” Murmurou o Secretário com a visão meio embaçada.

            “O que raio foi isto?” Questionou Basara saindo da parede da escola com um pouco de sangue escorrendo pelos cantos da boca.

            “Amaldiçoados são mesmo mais resistentes que humanos comuns, hein.” Comentou uma voz familiar vinda da ambulância, abrindo a porta. “Mas sinceramente, é só eu ficar ausente que a escola vira um verdadeiro caos.”

            “Esta voz…” Murmurou Hitomi ainda muito debilitada.

            “Tch, ele só aparece nas piores situações.” Falou Murakami com um sorriso fraco.

            “Você… Demorou.” Comentou Satoru ainda imóvel, enquanto Ben ria.

            “Quem é você?” Questionou Basara irritado.

            “Hirata Seika.” Respondeu o azulado saindo da ambulância, calçando uma luva nova, enquanto segurava o par da mesma com os dentes. “O presidente rebelde do Conselho Estudantil da Academia de Tóquio.”


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Notas finais do capítulo

Isso mesmo, ele voltou
Vou tentar não demorar muito para escrever o capítulo seguinte, até porque é um quer quero bastante escrever
Peço desculpa o capítulo ter sido tão pequeno quando estiveram tanto tempo há espera, mas espero que tenha sido do vosso agrado
Até à próxima!



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