Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 45
A fera do trovão ruge


Notas iniciais do capítulo

SIM, PESSOAL! FINALMENTE CHEGOU CAPÍTULO NOVO!!!
Estou tão feliz por ter conseguido, espero que gostem do capítulo
(Nas notas finais vai estar um aviso importante, leiam)

Baixo podem ver uma tirinha feita pela leitora que fez os desenhos do Namonai e da armadura do Koji, trata-se de um crossover da fic com o mangá Boku no Hero Academia (meu 3º mangá favorito) o que acharam?
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Na sexta-feira dessa semana, Seika estava deitado na sua cama de hospital, com um monte de embalagens de leite vazias ao seu lado, encarando o teto com uma expressão entediada.

            “Este ambiente não combina nada contigo.” Comentou Momoka encostada à porta do quarto.

            “Oh, Momo-chan. Mais uma visita?” Falou o azulado esboçando um sorriso e levantando-se lentamente até ficar sentado na cama.

            “Como está a tua recuperação?” Perguntou ela de forma direta.

            “Os médicos estão espantados com a minha velocidade de recuperação.” Respondeu Seika orgulhosamente. “Tudo o que preciso são grandes quantidades de cálcio e sairei daqui num instante! Apesar de os médicos ainda serem contra isso.”

            “Entendo.” Falou ela adentrando no quarto.

            “Você não é do tipo que faz visitas casuais. Então, o que precisas?” Questionou Seika seriamente.

            “Nós compramos guerra com os White Tigers de vez.” Explicou a Wakagashira colocando um Pocky na boca. “Eu prevejo que eles ataquem a Academia de Tóquio e a nossa base antes de iniciarmos o nosso ataque no Domingo.”

            “Por isso vocês vão fazer um ataque surpresa prematuro.” Presumiu o azulado com um sorriso confiante. “Porém, quando fossem fazer esse ataque, a escola e a base ficariam desprotegidas. Por isso queres que eu proteja a escola, não é?”

            “Exactamente.” Respondeu ela

            “O resto do Conselho e os Executores são bem capazes, não precisam da minha ajuda.” Recusou o Presidente pegando em mais um pacote de leite.

            “Eu tenho um mau pressentimento. E proteger a escola é o teu dever, não é?” Respondeu Momoka se virando para porta e indo embora. “Faz o que quiseres, mas será a ocasião perfeita para testares o meu presente.”

            “Por mais rebelde que eu seja, ela sabe como me convencer melhor que ninguém.” Comentou Seika esmagando o pacote, agora vazio, e dando um sorriso confiante.

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            “Sou o presidente do Conselho Estudantil da Academia de Tóquio, Hirata Seika.” Ele se apresentou enquanto calçava umas luvas novas, eram negras como as anteriores, porém tinham uns relevos quadrados azulados nas costas e um pequeno espigão em cada dedo como se fossem garras. “Parece que é só eu estar ausente para a escola virar um caos.”

            “Presidente, tenho uma pergunta a lhe fazer.” Afirmou Kihoshi calmamente.

            “Oh, terceiranista Kihoshi Hiromo da Classe C, ouvi dizer que você substituiu o Shinohara.” Comentou Seika alegremente. “Podes perguntar à vontade.”

            “Onde você arranjou esta ambulância?” Perguntou ele apontando para o veículo.

            “Ah, isso. Pequei emprestado no Hospital para chegar mais rápido. Claro, sem os médicos saberem.” Respondeu o azulado dando umas pancadinhas na ambulância. “Com isto todos os carros se afastam, é bem útil.”

            “Então, você não só invadiu a escola com um veículo não autorizado e rompeu o portão, como também roubou esse mesmo veículo de uma instalação hospitalar e desobedeceu à ordem de profissionais da área da saúde?” Indagou o presidente do comitê disciplinar com a sombra da franja lhe cobrindo os olhos.

            “Isso mesmo. É assim que é o meu espírito rebelde.” Gargalhou Seika orgulhosamente.

            “Você tem ideia de quantas infracções cometeu? Não só do código escolar, como também da própria lei!” Gritou Kihoshi irritado e pegando em vários pares de algemas. “Como alguém como você está no cargo de Presidente do Conselho estudantil?”

            “Parece que nós dois somos como pólos opostos mesmo.” Comentou o azulado com uma gota de suor atrás da cabeça.

            “Você não entrou em pânico quando viu que eu fiquei bem depois de ser atropelado.” Falou Basara retirando a poeira das suas roupas e incendiando de novo o seu chicote. “Você parece forte.”

            “Parece que não tenho tempo para o repreender.” Comentou Kihoshi virando-se para o Yakuza. “Temos um infractor maior à nossa frente.”

“Presidente do Comitê Disciplinar, Kihoshi Hiromo, eu trato deste cara sozinho.” Afirmou Seika com a sombra da franja lhe cobrindo os olhos. “Cuide dos feridos.”

“Como assim? Está dizendo que vou atrapalhar?” Questionou o presidente de Comitê irritado. “Ele feriu um subordinado meu.”

“E fez o mesmo com os meus subordinados e amigos.” Respondeu Seika soltando algumas faíscas azuis das suas novas luvas e mostrando um sorriso raivoso e intimidador. “Estou ansioso demais para testar o meu presente nele.”

“Compreendo.” Respondeu Kihoshi indo até ao grupo derrotado. “Cumpra o seu dever como presidente.”

“Pode deixar.” Respondeu o azulado socando os punhos, soltando mais faíscas.

“Deixa de falatório!” Gritou Basara dando uma forte chicotada destruiu o chão onde o presidente estava, obrigando-o a saltar para trás. “Vamos medir forças!”

“Você se está achando o maior rebelde da zona, nê?” Afirmou Seika pousando no chão. “A meu ver, ainda lhe falta uma tonelada de cálcio.”

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            Hikaru saiu do quarto da princesa e avistou o 3º General, Ishida, encostado à parede.

            “Por que é que ordenaste um ataque à Academia de Tóquio sem o meu consentimento?” Confrontou Hikaru mal-humorado.

            “Se chama estratégia, Hikaru-san.” Respondeu Ishida com um tom sarcástico.”Nós tentamos conseguir esse território há bastante tempo, esta seria a altura perfeita.”

            “Mesmo assim, você me devia ter consultado.” Respondeu o 2º General exaltado.

            “Hikaru-san, por que é está agindo como se fosse o líder?” Questionou Ishida ainda no mesmo tom. “Que eu saiba, todos nós, generais, estamos no mesmo nível de comando. Você está usando a sua proximidade com a Hime-sama para tomar a liderança toda para você?”

            O ruivo cerrou os punhos com frustração e sem responder, deu meia-volta.

            “Não estou com paciência para lidar com você.” Respondeu ele indo-se embora. “Agora tenho de ajudar a Shasiko com os intrusos.”

            “Você acha que ela não será capaz sozinha?” Questionou Ishida se desencostando da parede. “Insetos são a especialidade dela.”

            “Ishida-san, eu não vou mais subestimar o inimigo.” Respondeu Hikaru com um olhar decidido, descendo as escadas.

            “Bem, acho que também vou observar a situação.” Murmurou o 3º General para si mesmo. “Talvez estes invasores possam virar boas ferramentas.”

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            “Tudo bem em deixarmos o Koji-senpai sozinho?” Questionou Nikko, enquanto ela e Nobi avançavam pela mansão.

            “O Goru está com ele, eu confio nos dois.” Respondeu Nobi sem olhar para trás. “Não existem motivos para me preocupar.”

            “Que confiança cega no seu subordinado.” Comentou uma voz.

            “Isso poderá virar a sua desgraça.” Comentou outra bem similar à anterior.

            “Quem falou?” Questionou Nikko olhando em volta.

            “Apareçam.” Ordenou Nobi sem paciência.

            Então uma luz de holofote iluminou o resto do corredor, revelando dois jovens idênticos, as únicas diferenças que existiam entre eles era um ter cabelo branco e usar roupas pretas, enquanto o outro tinha cabelo preto e roupas brancas.

            “Como o Sol que traz a esperança e a luz para o coração de todos.” Recitou o de cabelo negro fazendo uma pose estranha. “Tsukimaru!”

            “Como a Lua que guia aqueles perdidos na sua própria escuridão.” Recitou o de cabelo branco fazendo uma pose simétrica à do de cabelo negro. “Taiyomaru!”

            “Juntos somos os irmãos Hoshitaka! Discípulos e oficiais do 1º General, Shirokiba Katou!” Afirmaram os dois em coro. “Vencer? Vocês não terão qualquer hipótese contra nós!”

            “Qual é desse Show de Super Sentai repentino e meia-boca? (N/a: Super Sentai são um tipo de herói japonês nos quais os Power Ragers foram baseados) ” Reclamou Nikko surpreendida. “E o Sol e a Lua estão trocados!” (N/a: Tsuki e Taiyo significam Lua e Sol respetivamente).

            “Não importa o quão legais possam ser…” Murmurou Nobi retirando a Onihime presa nas suas costas. “Eu já estou farto de gente se metendo no meu caminho para encontrar o Oyabun!!!”

            “Espera, você achou aquilo legal?” Questionou a loira surpreendida.

            “Nikko, vamos passar por eles.” Afirmou Nobi encarando o caminho atrás dos dois oficiais.

            “Sim, eles só estão a fazer com que percamos tempo.” Concordou Nikko retirando o taco de golfe que trouxera consigo.

            “Vocês parecem estar bem confiantes.” Falou Tsukimaru.

            “Mas não deviam nos subestimar.” Falou Taiyomaru.

            “Pois fomos treinados pelo Shirokiba-sensei!” Gritaram os dois em coro.

            “Saiam do caminho!” Gritaram Nobi e Nikko em simultâneo, golpeando os gêmeos, o ruivo com o seu forte bastão de basebol e a loira com o seu taco de golfe rodeado de Anima.

            E assim, os dois oficiais foram derrotados por um único golpe conjunto.

            A dupla da Onigumi guardou as suas armas e, virados de costas para os seus inimigos derrotados, pensaram simultaneamente.

            “Eles eram fracos demais!”

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            Mais atrás, Koji defendia-se de uma nuvem de abelhas mecânicas que o atacavam com seus ferrões.

            “Ainda vai demorar um pouco para usar o Stage 2 de novo.” Murmurou ele defendendo apenas com o seu braço direito endurecido. “Estas coisas são chatas.”

            “Ela não nos deixa aproximar.” Comentou Goru usando as lâminas das suas mãos para combater os ferrões das abelhas.

            Shasiko apenas sorria, enquanto segurava a sua esfera de âmbar.

            “Aquela coisa deve ser a arma amaldiçoada que controla as abelhas.” Notou Goru enquanto confrontava os insetos robóticos. “Para os meus sensores não captarem nenhum sinal amaldiçoado, só deve estar a usar o Stage 1.”

            “Ei, Goru, lamento.” Falou Koji com a sombra da franja lhe cobrindo os olhos.

            “Quê?” Questionou o pequeno robô virando-se para o esverdeado que lhe pegou. “Espera! O que é que vais fazer?”

            “Partner Launcher! (N/a: Lançador de parceiros)” Gritou Koji lançando Goru como um jogador de basebol profissional.

            “O quê?” Gritaram Goru e Shasiko chocados.

            O pequeno robô foi velozmente contra a esfera, pegando-a das mãos da sua portadora antes que a mesma tivesse tempo de reagir.

            “O que foi isso?” Questionou ela espantada.

            “Isto é o que eu chamo de…” Respondeu Koji com um ar bem sério. “Poder da Amizade!”

            “QUAL PODER DA AMIZADE, SEU RETARDADO?!” Gritou Goru furioso conseguindo aterrar em segurança atrás da General. “VOCÊ SÓ ME JUGOU COMO SE EU FOSSE UM OBJECTO DESCARTÁVEL, SEU DESGRAÇADO!”

            “Lixo é descartável… Mas alguns amigos são amigos são mais descartáveis que lixo!” Respondeu Koji ainda com um ar bem sério.

            “Tem muita coisa errada com essa frase!” Reclamou Goru quase explodindo de raiva. “Isso é alguma indireta? Você está dizendo que eu não faço qualquer diferença, cretino?”

            “Devolva-me isso!” Falou Shasiko tentando pegar a sua esfera de volta.

            “Você disse alguma coisa… Cafeteira defeituosa?” Questionou o esverdeado com um sorriso sádico.

            “QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE CAFETEIRA VELHA, ENFERRUJADA E DETERIORADA, SEU BABACA???” Gritou o robô irritado jogando raivosamente a esfera contra o seu companheiro.

            “O quê?” Indagou Shasiko sem entender nada.

            “Nice.” Murmurou Koji pegando a esfera com o seu braço direito endurecido. “Foi tudo de acordo com o meu plano.”

            “Se você queria a esfera, podias ter pedido para eu te passar!” Reclamou Goru ainda bem irritado.

            “Eeeeeh? Mas assim não teria graça.” Respondeu ele com um tom infantil.

            “Eu vou bater neste cara.” Murmurou o robô com um olhar sanguinário.

            “Vocês estão mesmo levando este confronto a sério?” Questionou Shasiko revoltada. “O que pensam que estão fazendo?”

            “O jogo virou, Informante-chan.” Falou Koji  jogando a esfera para cima e a pegando de novo. “Nós só a temos de segurar… Ou seja é a nossa vez de a fazer perder tempo. Muahahahaha!”

            “Você parece um daqueles vilões clichês de mangá antigos.” Comentou Goru com uma gota de suor atrás da cabeça.

            “Venha pegar, Informante-chan.” Provocou Koji estendendo o braço em sua direção.

            “Eles estão agindo assim para me distrair e impedir de pensar friamente.” Percebeu Shasiko sem saber que estava enfrentando dois verdadeiros idiotas. “O propósito deles é impedir que eu persiga os outros dois, parece que ele quer evitar um confronto direto comigo… Entendo.”

            “Então, não vai tentar?” Questionou Koji com uma expressão confiante.

            “Stage 2!” Gritou Shasiko estendendo o seu braço direito, então as abelhas, que haviam ficado imóveis, e a esfera de âmbar foram atraídas para ela e revestiram o seu braço numa luz dourada, transformando-se numa lança cor âmbar com listas negras como as de uma abelha. “Arma Amaldiçoada, modelo lança: Senkou-Joou! (N/a: Rainha da Perfuração)”

            “A esfera sumiu!” Reparou Koji surpreso e depois se acalmando. “Então ela ainda tinha esse truque na manga.”

            “Sakurama Koji, eu já percebi a sua fraqueza.” Afirmou Shasiko confiante surpreendendo o esverdeado.

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            De volta à escola, Basara atacou violentamente o Presidente que desviou facilmente.

            “Vamos, vamos, até agora você só desviou!” Falava o Yakuza continuando a atacar com o seu chicote flamejante. “Me mostre a sua força!”

            “Cara, você é tão clichê que até dói te ouvir.” Comentou Seika saltando novamente para evitar o ataque. “Se você está assim tão impaciente, eu faço-te o favor.”

            Ao aterrar, correu imediatamente em direção ao inimigo, sem lhe dar chance de recolher o chicote de volta a tempo. Com o seu punho descarregando um monte de faíscas azuis, socou o rosto do Yakuza electrocutando-o no processo com uma forte descarga.

            Basara recuou, mas manteve-se de pé. Sorrindo ainda com o punho do presidente no seu rosto.

            “É só isso que tem?”

            “Você até que é durão, hein.” Comentou Seika com um sorriso nervoso.

            “Não me desiluda!” Ordenou Basara chicoteando as costas do Presidente com o seu chicote flamejante enquanto o recolhia de volta.

            “Aaaaah!” Gritou o azulado ao sentir a carne das suas costas queimar, mas, no meio da dor, conseguiu escapar antes de levar mais danos sérios. “Isto foi perigoso.”

            “Você ficou com medo de se aproximar?” Questionou o Yakuza da Shi-fuu confiante.

            “É, eu não quero mais chegar perto de você.” Respondeu Seika estendendo o seu punho direito em direção ao inimigo e segurou o seu braço com a mão esquerda. “É a hora perfeita para testar isto!”

            As áreas azuis da sua luva começaram a brilhar intensamente, ao mesmo tempo um grande número de faíscas eram geradas e todas se reuniam na palma direita do presidente, fazendo o seu braço tremer bastante. Basara olhou confuso, enquanto uma espécie de esfera de raios se concentrava na mão do seu adversário, mas não agiu, pois acho que ele não poderia fazer nada da distância a que estava.

            “Kaminari Kokuou V.2! (Trovão rei, versão 2)”  Gritou Seika atirando um potente raio azul da sua mão direita que quase atingiu Basara, porém o seu braço tremeu demais e o raio apenas passou um milímetros ao lado do rosto do Yakuza e atingiu a ambulância, destruindo-a de uma só vez. “Tch, preciso ajustar a mira.”

            “Ele usou o seu trunfo logo no começo?” Murmurou Aizawa semiconsciente, enquanto Kihoshi aplicava os primeiros socorros. “Depois de usar esse ataque as luvas deixam de funcionar.”

            “Ei, pare de falar, você está muito ferido.” Ordenou o presidente do Comitê Disciplinar.

            “Pensei que… Ele só podia usar isso quando usasse a energia que um relâmpago.” Comentou Hitomi tossindo um pouco.

            “Já disse para não falarem. Você precisam mesmo de fazer esses comentários?” Questionou Kihoshi continuando o seu tratamento. “Além disso, aquele presidente não obedece a nenhuma regra, nem mesmo às da lógica.”

            “Você desperdiçou o seu trunfo!” Falou Basara atacando com seu chicote contra o azulado que não parecia ter a intenção de se mexer. “Você perdeu a esperança de vencer?”

            “Cale a boca.” Falou o Presidente pegando no chicote flamejante com as suas mãos enluvadas e então dando uma forte descarga elétrica que foi conduzida até ao seu portador. “Além de ainda funcionar depois da descarga do Kaminari Kokuou, também é resistente ao calor, como esperado de uma arma melhorada pela Momo-chan.”

            “Como você aguentou as chamas da minha Sanshou? Armas modelo elementar deviam ser mais fortes que as de modelo bélico!” Gritou Basara confuso e irritado depois de ter levado o choque.

            “Modelo elementar, modelo bélico, não entendo nada dessas coisas de armas amaldiçoadas.” Falou o Presidente agarrando fortemente o chicote do inimigo. “Mas esta arma que eu uso foi criada para superar Hirata Nobi… A Arma Amaldiçoada, modelo artificial: Raijuu! (N/a: Fera do trovão)”

            “Hirata Nobi? Modelo artificial? Do que raios você fala?” Questionou Basara tentando puxar o chicote de volta, mas o seu adversário não lhe permitia, por mais que ele aumentasse a intensidade das chamas.

            “Eu estou falando que…” Respondeu Seika puxando o chicote com toda a sua força e arrastando o Yakuza junto. “Que não tem como ela perder para a sua vela de aniversário!”

            “Que força insana é esta?” Pensou Basara enquanto era puxado em direção ao azulado que começava a criar faíscas na mão esquerda. “Não tem nada a ver com a arma dele… Isto é puramente a sua força física!”

            “Usar fogo ou calor pode até ser legal… Mas todos sabem que os personagens que usam electricidade são os mais maneiros!” Gritou Seika acertando o rosto do Yakuza, que puxara até si, com o punho esquerdo brilhando intensamente com uma luz azul. “Raijuu no Yari! (N/a: Lança da fera do trovão)”

            Basara foi lançado contra a parede da escola novamente, só que desta vez atravessando-a por completo.

            “Aquilo foi…” Murmurou Aizawa surpreso.

            “Um Kaminari Kokuou, só que em vez de o lançar como um canhão de energia dispersada, concentrou-o no seu punho intensificando o golpe.” Descreveu Kihoshi friamente. “Então esta é a força… Do homem que carrega a Academia de Tóquio nas suas costas.”

            “O calor que o meu irmãozinho produz é cem vezes mais intenso que as suas chamas sem emoção.” Declarou Seika com algumas fracas faíscas saindo das suas luvas. “Beba muito leite e vire um homem de verdade antes de vir causar problemas na minha escola.”

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            Nobi e Nikko subiam agora a grande escada para o segundo andar da mansão, porém Nobi pressentiu algo.

            “Nikko, baixa-te!” Gritou Nobi baixando a cabeça da sua subordinada, impedindo que uma bala a atravessasse.

            “O que foi isto?” Questionou a loira surpreendida.

            “Ele tem bons sentidos.” Comentou Hikaru no topo da escada segurando um revolver.

            “Quando é que aquele cara chegou? Há uns segundos não tinha ninguém ali!” Falou Nikko sem entender a situação e foi então que os seus olhos viram. “Ele tem uma arma amaldiçoada. Temos de descer, se ficarmos na escada estamos em desvantagem.”

            “Não podemos fazer isso também.” Falou Nobi com um tom sério, retirando o seu bastão das costas e olhando para atrás. “Sinto que não vai ser nada fácil passar por aquele cara também.”

            “Então são estes os intrusos.” Comentou Shirokiba Katou, o 1º General e o homem mais forte dos White Tigers chegando à base da escada. “Estas crianças?”

            “Ele é diferente de todos os que já encontrámos.” Comentou Nobi segurando fortemente o seu bastão.

            “Estamos sem saída então.” Falou Nikko pegando no seu taco de golfe.

            “Vamos ter de criar uma então.” Decidiu Nobi determinado.


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Notas finais do capítulo

Bem, pessoal, eu vou ter agora os meus exames finais, então não vou poder escrever, por isso é capaz de não vir capítulo novo neste mês, mas depois disso volta tudo ao normal, espero que sejam pacientes e continuem a apoiar a fic

A luta ficou muito curta? Eu tive uma ligeira pressa para poder terminar o capítulo, mas espero que tenha ficado aceitável
Até à próxima!



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