Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 33
Uma dupla de heróis incomum


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela demora deste capítulo (Isto já está virando bordão do começo do capítulo)

Mas antes de começar o capítulo, queria mostrar-vos esta ilustração da armadura do Koji feita pela mesma leitora que fez os desenhos do Namonai com as minhas orientações, o que acham?



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Nikko abriu os olhos, sua cabeça estava meio zonza. Quando olhou em volta, apercebeu-se que estava num lugar estranho, tudo ao seu redor era branco e não tinha como perceber a dimensão do espaço. Confusa, a jovem Izumo levantou-se e começou a caminhar sem razão aparente.

Foi então que avistou uma borboleta negra, seguindo a sua curiosidade aproximou-se da mesma.

“Que bonita.” Comentou Nikko enquanto a borboleta pousava nos seus dedos.

“Você gosta delas? Das borboletas.” Questionou uma mulher misteriosa deitada atrás dela, também com uma borboleta negra nos seus dedos. “Não imaginei que mais alguém conseguisse entrar neste espaço.”

“Quem é você?” Interrogou Nikko alarmada, virando-se imediatamente, espantando a borboleta.

“Já me chamaram muita coisa ao longo dos anos.” Falou a mulher se levantando, sem que a sua borboleta não se mexesse um centímetro. “Yokai, espírito maligno, bruxa, mas o mais comum é Chou-hime.”

“Não parecem ser nomes muito amigáveis.” Comentou Nikko colocando-se em guarda.

“Oh, você aceitou a situação muito normalmente.” Observou Chou-hime se aproximando lentamente dela.

“Já aconteceu muita coisa comigo, já nem tem como eu achar algo estranho demais.” Respondeu a loira cautelosa. “Onde eu estou?”

“Você faz muitas perguntas.” Falou a mulher já com as mãos no rosto da jovem Izumo e com o seu próprio rosto muito próximo, espantando Nikko, que nem tinha notado tal aproximação. “Você… Tem os mesmos olhos que o Kouhei.”

“Kouhei?” Indagou Nikko repelindo as mãos da mulher e se afastando imediatamente. “De quem está falando? Espera…”

Podes não saber, mas a academia de Tóquio existe há mais de 400 anos. E o seu fundador foi a mesma pessoa que fundou o nosso clã, Izumo Kouhei.” Foi então que Nikko recordara as palavras do seu irmão.

“V-você está falando do fundador do Clã Izumo?” Questionou Nikko impressionada, enquanto a misteriosa mulher esboçou um leve sorriso.

“Jovem, me diga o seu nome.” Pediu Chou-hime com uma voz gentil.

“Izumo Nikko.” Respondeu ela seriamente, mas, por alguma razão, relaxando o seu corpo.

“Entendo… Cuide bem do Nobi-sama.” Falou ela começando a se desfazer em borboletas negras. “Espero que possamos voltar a conversar um dia.”

“O quê?” Questionou Nikko ao ser ver envolta por borboletas negra e sendo engolida por um vórtice criado por elas mesmas. “O que está acontecendo?”

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Nikko abriu os olhos, acordando dentro de um dos quartos da casa de Chiyo.

“Um sonho?” Murmurou encarando o teto, ainda sonolenta. “Foi tão estranho…”

Ainda com sono, virou a cabeça para o lado esquerdo, encontrando o seu Oyabun dormindo ao seu lado. Fechou calmamente os olhos, apenas para os abrir repentinamente com um grande espanto, saltando para trás, afastando-se até à parede.

“O-O Q-QUE FAZES AQUI?” Gritou ela em pânico.

“Oh… Já acordaste, Nikko.” Murmurou Nobi sonolento, esfregando os olhos.

“Não me venhas com essa de já acordaste! O que raio fazia deitado ao meu lado?” Reclamou Nikko furiosa e constrangida.

“Eu fiquei de olho em ti aqui porque desmaiaste de exaustão. Mas era um saco ter de esperar até acordares, por isso deitei-me ao teu lado.” Respondeu Nobi com uma expressão entediada enquanto cutucava o nariz.

“Onde está a lógica por trás disso?” Inquiriu Nikko estressada.

“Você acabou de acordar e já é tão barulhenta?” Reclamou Goru sentado entre eles. “Tenho uma mensagem do seu irmão.”

“O meu irmão? Por falar nisso, onde ele está?” Questionou a loira curiosa.

Então o Goru pressionou a sua mão no peito, surgindo uma espécie de leitor de música na sua barriga.

Yo, Nikko-rin. Como pareces cansada, o Nii-san vai voltar à sua vida. Enquanto isso, treina a concentração e meditação ou alguma coisa assim. O treino de verdade continua outro dia. Tchau!” A voz de Kazuo se fez ouvir do interior de Goru.

“E é tudo.” Finalizou o pequeno robô vermelho.

“Oh, realmente és muito conveniente, Goru.” Comentou Nobi curioso.

“Aquele irmão preguiçoso.” Murmurou Nikko cerrando o punho, raivosa. “Ele nunca liga para as responsabilidades!”

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Nesse momento, em cima de uns dos vagões do trem, Katsugawa e Koji se defrontavam. Usando as suas esferas explosivas, o Yakuza inimigo não dava espaço para o esverdeado contra-atacar, ficando apenas na defensiva, sem sofrer danos, graças à sua armadura.

“O que foi? Você não disse que me ia esmagar?” Provocou Katsugawa rindo maniacamente, enquanto as 10 esferas rodopiavam em volta do mesmo. “Os moleques de hoje em dia se acham demasiado. Nenhuma arma amaldiçoada é perfeita, essa armadura deve ter um limite. Quanto tempo será que aguentarás?”

Dizendo isso, inflou uma das esferas e jogou-a em direção ao Yakuza da Onigumi. Porém, a mesma foi imediatamente cortada ao meio, passando pelo esverdeado e cada metade explodindo atrás dele.

“O quê?” Indagou Katsugawa espantado ao ver que a manopla direita da armadura negra se transformara numa espécie de lâmina. “A armadura consegue mudar de forma?”

“Eu falei que não tinha mostrado nada. A Kurotama assume a forma de acordo com os desejos ocultos na alma do usuário, além de quanto maior for a determinação da alma, mais resistente é a armadura. Eu não estou me achando, apenas sou superior a você, velhote.” Explicou Koji transformando sua “espada” num braço novamente, partindo para o ataque, aproveitando o leve momento de distração inimigo, enquanto pensava. “Claro, posso alterar a forma, mas não posso alterar a massa, além disso, a armadura tem um limite de dano simultâneo, caso seja quebrado, ela volta ao Stage 1 e só a posso voltar a usar duas horas depois, tenho de ser cuidadoso.”

“Inútil.” Murmurou Katsugawa colocando 4 esferas infladas na sua frente e as explodindo, criando uma barreira explosiva para o ataque de Koji.

Porém, da cortina de fumaça causada pela grande explosão, a armadura negra e brilhante surgiu imponente e de punho erguido .

“Mas pensando bem, eu quero mesmo bater neste cara.” Pensou Koji preparando-se para atacar. "Hentai-Punch!” (N/a: Soco pervertido)

“Hum, eu não cairei no mesmo truque novamente.” Afirmou o Yakuza inimigo confiante na sua mente. “Vai ser um chute novamente.”

Então, quando Katsugawa se preparava para defender um ataque vindo debaixo, Koji deu-lhe um potente soco no rosto, arremessando-o de volta para o vagão destroçado.

“Aquele maldito…” Murmurou Katsugawa se levantando, ficando apenas de joelhos, cuspindo um dente e sangrando do nariz, enquanto entrava numa grande raiva. “Ele me enganou mais uma vez!”

“Se fosse você, não me moveria mais.” A voz de Chiyo se fez ouvir do nada e quando o Yakuza reparou na sua presença, a mesma já se encontrava atrás dele, apontando a lâmina da sua Kodachi à garganta do mesmo. “Fique quietinho e desista.”

“Boa recepção, Loli-chan!” Elogiou Koji desde o cimo do outro vagão levantando o polegar positivamente.

“E se eu fosse ele, ficava mais atento aonde tem os pês.” O General Yakuza sorriu triunfante.

“Hã?” Indagou Koji olhando para baixo e reparando que tinha duas bombas infladas atrás de si, perto dos seus pés. “O quê?”

Foi então, com uma expressão de satisfação, que Katsugawa estourou as duas esferas, destruindo assim parte do teto do outro vagão e arremessando Koji para fora do trem.

“Não!” Gritou Chiyo preocupada, baixando a guarda.

Aproveitando-se disso, Katsugawa deu uma forte cotovelada no estômago da rosada, fazendo-a cambalear para trás e então agarrou-a pelo braço machucado, apertando com força, causando-lhe uma aguda dor.

“Agora que já me livrei dele, posso acabar com o serviço.” Falou o Yakuza sorrindo e com um olhar furioso. “Queria que tivesse durado mais tempo para descontar a minha fúria, mas talvez faça isso com você.”

“Oi, oi, quem falou que é tão fácil se livrar de mim?” Indagou a voz do esverdeado, chamando a atenção dos dois e os surpreendendo com a sua presença.

Koji encontrava-se completamente direito, com os braços cruzados e o mais surpreendente era que os seus pés estavam assentados na parede exterior do outro vagão.

“C-Como… Como ele está de pé numa parede?” Questionou Katsugawa espantado, soltando Chiyo.

“Não existem limites para a minha magnificência.” Respondeu Koji com brilhos rodeando o seu capacete, enquanto o mesmo apenas tinha criado espigões nas solas da sua armadura para se prender ao vagão. “Se prepare para perder.”

O mesmo subiu de novo para o topo do vagão e saltou para o destroçado onde se encontravam os outros dois.

“Maldito, já vou acabar com vo-” Quando Katsugawa estava prestes a atacar de novo, Chiyo lhe deu um chute nas costas que o desequilibrou em direção a Koji.

“Isto é o troco por aquele chute de antes e pela cotovelada.” Falou ela com uma expressão séria.

Kuro Tatsumaki!” (N/a: Tornado Negro) Gritou Koji chegando perto do desequilibrado e distraído Yakuza, atacando-lhe com uma enorme de sequência de socos e finalizando com um potente chute no queixo do mesmo, fazendo-o cair. “Perfect Combo!

“Por que o nome para os ataques? Aquilo é apenas violência pura.” Pensou Chiyo com uma gota de suor atrás da cabeça. “Mas… Até parece… Um pouco legal…”

“Não pensem que vai ficar assim.” Murmurou Katsugawa deitado no chão, completamente acabado, nesse momento o trem estava passando por uma ponte que cruzava o rio.

“Ele ainda consegue falar? Mas que resistência.” Comentou Koji surpreso. “Você é algum protagonista Shounen ou algo assim?”

“Até hoje, eu não falhei numa única missão. Eliminar o alvo é a minha especialidade.” Murmurou o bem machucado Yakuza reunindo 9 das suas esferas e inflando-as ao máximo. “Eu vou acabar com tudo.”

“O que vais fazer?” Perguntou Chiyo preocupada, pegando em Katsugawa pelo colarinho.

Então, as 9 esferas se juntaram numa única esfera gigante, que foi ficando comprimida até ficar do tamanho de uma bola de tênis. Era possível ver nela um visor que marcava “03:00”.

“Eu o chamo de Kyodai Matsuri.” (N/a: Enorme Festival) Riu Katsugawa com um olhar lunático. “Pode-se dizer que é como uma habilidade especial da minha arma, Hanabi.”

“Como o festival da fertilidade?!” Questionou Koji exageradamente espantado.

“Eu não falei nada disso!” Reclamou Katsugawa.

“Começa já a falar o que é aquela coisa.” Ameaçou Chiyo apontando a Kodachi para o Yakuza inimigo.

“Uma bomba.” Respondeu Katsugawa com uma expressão triunfante. “Para ser mais preciso, um bomba com 9 vezes a potência das normais comprimida. A única desvantagem é que só pode explodir 3 minutos depois de a ativar.”

“Isso quer dizer…” Murmurou Koji alarmado. “Que a explosão vai rasgar as roupas de todas as mulheres que estiverem neste trem?”

“Idiota, vai fazer muito mais que isso, vai arrebentar conosco e todos os que estiverem no trem!” Reclamou Chiyo irritada. “Que tipo de bomba rasga apenas a roupa? Não estamos num mangá!”

“Mais uma vez, a realidade me desapontou…” Murmurou Koji desanimado.

“Não temos tempo para isso!” Voltou Chiyo a reclamar.

[01:46] Marcava a bomba.

“Vê só! Já temos menos de 2 minutos!” Gritou a rosada alarmada.

“Droga! Queria estar em Namekusei para ter mais tempo para pensar!” Reclamou o esverdeado com um tom de frustração.

“Não consegues ficar sério, nem num momento como este?” Reclamou Chiyo aproximando novamente a Kodachi ao pescoço de Katsugawa. “E você, pare a bomba agora mesmo!”

“Impossível.” Respondeu Katsugawa com um sorriso confiante. “Depois de ativada, nem mesmo eu a posso parar. Vou mandar todos vocês para o inferno, juntamente comigo!”

“Oi.” Falou Koji num tom sério levantando Katsugawa pelo colarinho. “Você está falando sério? Vai-se matar apenas para cumprir a missão de nos eliminar?”

“Você não compreenderia, moleque. Se não fosse aquele velhote… A minha vida não seria nada.” Respondeu Katsugawa com um olhar sério e determinado. “Desde que decidi servir o antigo Oyabun da White Tigers, que estou disposto a tirar a minha própria vida para o bem da família. É isso que significa ser um homem bomba!”

“Tch.” Murmurou o esverdeado largando o Yakuza e virando-se de costas para o mesmo. “Esse Oyabun… Ele parece ter sido grande homem digno de respeito. Mas isso não importa, eu não vou deixar que o seu plano siga em frente. Porque esse é o trabalho de um herói.”

“Herói? Que besteira.” Riu Katsugawa lunaticamente. “E você não era um Yakuza?”

“Verdade.” Concordou Koji pegando a esfera flutuante que agora marcava 00:30.

“É inútil, mesmo que você jogue ela, além de a poder trazer de volta, não se afastará o suficiente para sair do perímetro de explosão.” Explicou o General confiante.

“Obrigado pela informação desnecessária.” Agradeceu o esverdeado encarando a bomba que marcava 00:21. “Loli-chan, diz ao nosso Oyabun que eu agradeço ele ter-me aceitado na sua gangue, mesmo não sabendo nada sobre mim.”

“O quê?” Questionou Chiyo estranhando as palavras do esverdeado. “Oi, o que vais fazer?”

“Adeus.” Despediu-se ele com uma voz alegre, saltando do vagão, com a bomba nas mãos.

“Aquele louco…” Murmurou Katsugawa espantado.

[00:15] Marcava a bomba.

“Koji!” Gritou Chiyo alarmada.

Kurotama: Contenção total.” Koji murmurou, enquanto a sua armadura se desfazia, excepto as suas manoplas que se tornaram numa espécie de cápsula que aprisionava a bomba.

“O que pensas que estás fazendo?” Perguntou a rosada em pânico, enquanto o trem se começava a afastar de onde o esverdeado se tinha atirado.

“Apenas tendo um último momento legal.” Respondeu Koji com um leve sorriso, com a bomba marcando 00:10. “É a única coisa que posso fazer agora.”

“Ridículo.” Comentou Katsugawa se levantando com um sorriso triunfante e alguma dificuldade. “Essa bomba não é o meu único trunfo. Mesmo que você sobreviva à explosão, depois eu ainda posso matá-lo.”

Os 10 segundos restantes pareceram-se passar bem lentamente, enquanto o trem se afastava mais e o Yakuza pervertido caía em direção ao rio, mostrando a língua para o seu inimigo. Assim que o contador chegou a zero, a bomba contida pela armadura amaldiçoada explodiu, grande parte da força explosiva foi abafada pela cápsula improvisada, porém a mesma quebrou, liberando um ligeira explosão que feriu gravemente o Koji.

“Agora, morra!” Gritou Katsugawa lançando a sua 10º esfera explosiva em direção ao esverdeado em queda livre. “É impossível desviar no ar, especialmente nessas condições!”

“Eu… Não… Estou… Sozinho… Retardado Explosivo.” Murmurou Koji com um sorriso provocante, mesmo estando cheio de machucados, pegando uma agulha que tinha sido jogada em sua direção sem que o Yakuza inimigo tivesse notado e à qual uma linha de ferro estava presa. “Agora é… A tua vez… Loli-chan.”

Assassin Punch!” Gritou Chiyo dando um potente chute nas costas de Katsugawa, empurrando-o para fora do vagão, enquanto segurava fortemente a linha que estava ligada a Koji.

“Isso… Foi um chute!” Gritou Katsugawa enquanto caía em queda livre para o rio e pensava. “Ele foi novamente a distração.”

Então Chiyo puxou Koji de volta para o vagão e assim que o mesmo assentou os pés, uma explosão ocorreu atrás dos dois, provavelmente sendo a última bomba de Katsugawa que havia explodido misteriosamente, talvez estourara pela raiva da derrota humilhante.

“Nossa, com essa explosão, até ficamos mesmo parecendo heróis Tokusatsu.” Comentou Koji animado, mas depois se queixando dos seus machucados.

“Devias acalmar-te um pouco, não estás em boas condições.” Aconselhou Chiyo suspirando. “Podias ter usado um pouco da armadura para te proteger.”

“Assim só diminuiria a chance de conter a explosão.” Respondeu Koji, se sentando num dos bancos do vagão e dando um leve sorriso. “Por falar em animação. O que foi aquele Assassin Punch? Algum golpe especial? Não foi apenas um chute normal?”

“N-nada demais… S-só me apeteceu tentar para ver o quão ridículo era...” Respondeu ela ficando constrangida e desviando o olhar. “E t-tu também fizeste o mesmo!”

“Oh, entendi. Então estás inspirando-te em mim.” Supôs o esverdeado de forma superior, mesmo estando acabado. “Não tem como evitar, afinal eu sou incrí-”

“Só nos teus sonhos, imbecil!” Gritou Chiyo chutando a canela do seu colega Yakuza, fazendo-o gritar de dor.

“Maldita! Eu estou ferido! Devia ser tratado com mais carinho! Eu salvei a tua vida um monte de vezes hoje!” Reclamou Koji agarrado à perna. “Por isso não gosto de lolis, são infantis demais.”

“Oi… Quem estás chamando de loli infantil?” Questionou a rosada, agarrando o colarinho do pervertido, enquanto emanava uma aura ameaçadora.

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Mais tarde, o trem finalmente chegou ao seu destino, Koji e Chiyo saíram antes que alguém os notasse, enquanto a estação entrava em pânico ao ver o estado da parte de trás do trem, especialmente o maquinista que quase desmaiou ao ver tal atrocidade.

“Nossa, ficou completamente acabado. Tóquio realmente é uma cidade estranha.” Pensou Tsumi ao sair do trem, carregando consigo um saco de papel. “Não admira que o Chefe quisesse tanto vir para esta cidade.”

“Por pouco não fomos descobertos. Fizemos bem em saltar do vagão antes que o trem parasse.” Suspirou Chiyo aliviada. “Bem, agora vou comprar as plantas de que preciso. Queres vir?”

“Nah, acho que vou ficar aqui e aproveitar para flertar um pouco.” Respondeu Koji encostado a um dos pilares da estação.

“Hum, faz o que quiseres então.” Falou Chiyo indo-se embora, parecendo levemente irritada.

“Isso quer dizer que você vai flertar comigo, Ko-chan?” Perguntou a misteriosa mulher de boina, apoiada no lado oposto do pilar.

“Não tenho interesse nisso.” Respondeu Koji ficando com uma expressão séria.

“E a garotinha? Arranjaste uma namorada durante o trabalho?” Interrogou a mulher num tom provocativo.

“Não, também não tenho interesse em pirralhas com falta de peito.” Confessou o esverdeado dando os ombros de forma despreocupada. “Então, trouxeste as informações, Mari-san?”

“Devíamos ter feito a troca no trem.” Falou ela passando-lhe discretamente uma pen-drive negra.

“Fiquei um pouco ocupado.” Respondeu ele passando-lhe uma pen-drive verde.

“Percebi.” Comentou Mari desviando o olhar para o vagão destroçado. “Então, como está indo o trabalho? Algum progresso?”

“Sim, o Oyabun da gangue a que me juntei parece estar bastante animado em acabar com os White Tigers. Não deve demorar muito até ele fazer os seus movimentos.” Explicou Koji guardando a pen-drive no bolso.

“O patrão vai gostar de saber disso.” Comentou a mulher com um leve sorriso. “Continue fazendo um bom trabalho.”

“Pode deixar.” Falou Koji indo-se embora. “Essa é a minha especialidade.”

–Fim de capítulo-

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–Omake-

~Oficina de invenções da Momo-chan~

“Olá! Bem-vindos à “Oficina de invenções da Momo-chan”! O meu nome é Nikko e esta aqui é a Momo-san.” Nikko se apresentou com Momoka ao lado, que parecia ter uma expressão entediada. “Este é o quadro onde mostramos e explicamos algumas das invenções da Momo-san.”

“Sim, isso.” Falou Momoka começando a comer um Pocky.

“Ah… Bem, vamos começar. O primeiro será o já muito bem conhecido, Goru!” Anunciou Nikko com uma imagem do pequeno robô vermelho atrás de si. “Também conhecido como a mascote da nossa história, Goru é uma arma amaldiçoada artificial com muitas funcionalidades. Uma delas é o seu reprodutor sonoro mostrado no capítulo de hoje. Além de poder gravar os sons ao seu redor, também se pode salvar até 300 músicas na sua memória. Não é útil?”

“Sim, mesmo termos demorado 33 capítulos para mostrar apenas isso.” Comentou Momoka bocejando.

“Momo-san… Siga o script por favor.” Sussurrou Nikko preocupada. “E não é apenas isto, ele também tem duas lâminas ocultas nas suas mãos, ideais para o combate a curta distância.”

“São perfeitos para cortar a grama.” Revelou Momoka se espreguiçando.

“Quê? É para isso que servem?!” Indagou Nikko surpresa e se recompondo logo em seguida. “Bem… Vamos continuar. Uma das suas maiores funções é o seu radar capaz de localizar armas amaldiçoadas quando estas estão ativadas no Stage 2."

“Função que foi inutilizada com a tua chegada à gangue.” Falou Momoka deitada no chão, comendo batatas enquanto lia um mangá que roubara do quarto de Nikko.

“Ah… Bem… Continuando!” Disse Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça. “Sem dúvida, a função que mais se destaca em Goru é o Red Cannon. Um poderoso e destrutivo laser vermelho capaz de fazer grandes estragos! O seu único ponto negativo é que utiliza toda a energia dele, desligando-se imediatamente após usá-lo.”

“Realmente era o melhor para fazer torradas.” Comentou Momoka deitada num futon e assistindo televisão.

“Você está brincando?! Realmente é para isso que serve?!” Questionou Nikko espantada e logo depois tentando se recompor. “Peço desculpa, mas o nosso tempo está acabando. Nos vemos no próximo “Oficina de invenções da Momo-chan”!

“Não.” Falou Momoka se levantando e indo embora. “Cansei disto.”

“Eh? Momo-san? Momo-san não vá embora!” Pediu Nikko correndo atrás dela.

~Oficina de invenções da Momo-chan~

[Cancelado]


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Notas finais do capítulo

Bem é tudo por hoje, espero que tenham gostado do capítulo e do Omake
Até à próxima!



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