Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 32
A minha força


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpa pela minha demora! Passei por vários contratempos, mas pelo menos o capítulo chegou, espero que tenha ficado do vosso agrado



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O trem pego pelos membros da Onigumi, Koji e Chiyo, tem um total de 6 vagões, devido à pouca movimentação daquele dia, apenas dois deles carregavam passageiros, os Yakuzas encontravam-se no último vagão e a três vagões de distância, estavam 5 passageiros, porém nem todos eram normais.

“Uma perturbação no isolador sonoro que coloquei no vagão…” Murmurou Tsumi, membro do grupo de Namonai, enquanto lia a Shounen Jump, sentada naquele outro vagão. “Eu o coloquei para me poder concentrar na leitura, parece que mais ninguém percebeu… O que terá sido? Parecia ser uma… explosão?”

Nesse mesmo vagão, uma bela mulher de longos cabelos castanhos, que usava uma boina negra e roupas discretas, lia o jornal encostada ao canto do lugar.

“Esse tremor não parece ter sido do trem.” Pensou ela com um olhar desconfiado. “Espero que não seja coisa do Ko-chan.”

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Enquanto isso, no outro vagão…

Stage 2!” Uma voz raivosa se fez ouvir pela fumaça que restava, chamando a atenção do Yakuza.

Então, uma figura sombria surgiu pela cortina de fumaça, carregando Chiyo nos braços como se fosse uma princesa. Era uma armadura negra e futurística, usava um cinto com um emblema em forma de “H” e a sua aparência fazia lembrar um clássico herói Tokusatsu.

Arma amaldiçoada: modelo armadura.” Nomeou o misterioso sujeito com o seu visor brilhando de forma intimidadora. “Kurotama!

“Tch… Então o moleque era um Stage 2.” Pensou Katsugawa frustrado. “Devo também ativar o meu? Não. Seria escandaloso demais, já exagerei explodindo o vagão. Ele ainda é um moleque, vou arrebentar com ele assim mesmo.”

“Fica aqui em segurança.” Falou ele pousando Chiyo e caminhando em direção ao inimigo. “Eu vou acabar com ele.”

“Q-q-que… Legal!” Pensou Chiyo com os olhos brilhando e levemente corada, mas logo depois abanou a cabeça velozmente para voltar ao normal. “Não, não, não! Não posso esquecer que continua sendo aquele pervertido dentro da armadura!”

“Devo admitir, é admirável você e a garotinha terem passado pela explosão sem qualquer dano.” Elogiou Katsugawa novamente rodeado pelas esferas negras. “Mas até quando poderás resistir?”

“Oi, oi, você me está subestimando?” Questionou Koji frente ao inimigo. “Eu sou aquele que protege a perversão oculta no coração de todos, o herói de armadura negra que trás esperança para todos que desejam safadezas, Sakurama Koji! Melhor você começar a pensar em se render, vilão.”

“Sim, é mesmo ele…” Pensou Chiyo bem desanimada.

“Não fique se achando, só porque brinca de Yakuza, moleque!” Gritou Katsugawa jogando suas 5 esferas na direção do esverdeado, que permaneceu parado, sendo atingido pelas explosões.

“Quem falou que estava brincando?” Murmurou Koji no meio da fumaça que se dissipava gradualmente, revelando a armadura brilhante e intacta. “Agora é a minha vez.”

Koji começou então a correr em direção ao seu adversário, pronto para atacar.

“Droga, como usei todas de uma vez, vai demorar uns segundos para as poder usar de novo.” Pensou Katsugawa assumindo uma posição defensiva.

Ero-Punch!” Gritou Koji com o punho erguido.

“Idiota, falar como vai atacar é uma estupidez.” Pensou o General preparando-se para bloquear o soco do pervertido.

Porém, assim que o esverdeado chegou perto, baixou o braço, confundindo o inimigo e atingiu-lhe com um potente chute nas costelas, arremessando-o contra o que restava das paredes do vagão.

“Isso foi um chute!” Reclamou Katsugawa se levantando, agarrado onde sofrera o golpe bem doloroso.

“Acredite, no meu coração era um punho carregado de justiça e perversão.” Falou Koji com um tom sério e braços cruzados. “Esse é o tipo de herói que sou.”

“Isso não parece nada um herói!” Reclamaram Katsugawa e Chiyo em uníssono.

“Não pensei que este trabalho fosse ficar tão problemático.” Murmurou Katsugawa inflando duas das suas bombas com a raiva que estava sentindo. “Eu vou acabar com isto o mais rápido possível.”

“É inútil tentar superar a minha defesa absoluta.” Falou Koji confiante.

“Eu não vou mirar em você.” Respondeu o Yakuza inimigo enviando as duas esferas explosivas na direção de Chiyo. “Afinal o meu alvo sempre foi ela!”

“Eh?” Chiyo fora apanhada de surpresa, por estar observando a luta e baixado a sua guarda, enquanto as esferas se aproximavam dela.

“Droga.” Murmurou Koji correndo em sua direção, porém não era tão rápido quanto as esferas.

“Inútil.” Murmurou Katsugawa com um sorriso satisfatório no rosto, enquanto detonava as duas bombas.

“Loli-chan!” Gritou o esverdeado frustrado.

“Eu já falei, não foi… Deixa de me chamar Loli!” Reclamou Chiyo em cima do telhado do vagão seguinte, com a manga esquerda do seu casaco destroçada. “Essa velocidade não é nada para os reflexos de um assassino. Aparentemente, quanto maiores são as esferas, mais lentas ficam.”

“É… Me preocupei por nada.” Suspirou Koji virando-se para o inimigo. “Mas quase cometi um grande erro como Senpai, vou ter de cuidar melhor ti.”

“Eu não preciso que cuides de mim.” Respondeu ela mostrando a língua, enquanto pensava. “Não lhe posso dizer… Não lhe posso dizer que o meu braço esquerdo foi apanhado na explosão e sofreu danos consideráveis. Isso agora só seria uma distração.”

“Eu… Eu estou sendo desprezado por dois moleques.” Murmurou Katsugawa com algumas veias pulsando na sua cabeça.

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Enquanto isso, no jardim de Chiyo, o treino de Nikko continuava.

“Como assim lutar com ele?” Reclamou Nikko apontando para Nobi. “Eu não tenho qualquer chance contra a força monstruosa dele.”

“Nikko-rin, estás te preocupando demais.” Bocejou Kazuo sentado na grama com o seu ar despreocupado.

“Vamos, Nikko!” Falou Nobi envolto numa aura flamejante de animação. “Te estou esperando!”

“Olha só para ele! Está extremamente animado, não tem ar de que se vá conter!” Continuou a loira a reclamar em pânico.

“O Aniki está bem animado, não é?” Comentou Goru com uma gota de óleo atrás da cabeça.

“Sim… bastante.” Concordou Jin também com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Ela está em maus lençóis.” Murmuraram os dois em uníssono.

“Não reclames tanto, Nikko-rin.” Pediu Kazuo acendendo um cigarro. “Ou será que não confias no teu Oyabun?”

“Entendi.” Suspirou Nikko, ainda suando frio. “Eu vou lutar.”

Nobi e Nikko se colocaram em lados opostos, cada um se preparando.

“Muito bem, algumas regras para esta luta de treino.” Anunciou Kazuo ainda sentado e soprando uma nuvem de fumaça. “Será uma luta corpo-a-corpo, armas de qualquer tipo não serão permitidas. A luta acaba quando alguém ficar inconsciente ou falar que desistiu. Claro, caso a luta vá longe demais, eu mesmo a encerrarei. É tudo, podem fazer o que quiserem. Prontos?”

“Sim.” Responderam os dois focados um no outro.

“Comecem!”

Nikko começou fechando os olhos e tentando emanar o seu Anima, porém, isso só lhe serviu para criar um monte de aberturas. Nobi correu em sua direção, pronto para atacar, não lhe dando o tempo suficiente.

Ao ouvir o seu Oyabun aproximando-se, não teve outra alternativa a não ser abrir os olhos e recuar com um salto para trás. Com este prudente movimento, a loira conseguiu evitar o punho do jovem Yakuza, qua acabou atingindo o solo, causando algum estrago.

“Não posso me concentrar calmamente assim.” Murmurou Nikko preocupada, analisando o seu adversário. “Tenho de pensar em alguma coisa.”

“Ela está pensando demais.” Observou Kazuo com um olhar rígido. “Como é que ela fará?”

“Concentração e foco!” Pensou Nikko determinada, cerrando a sua mão direita. “Eu só tenho de visualizar o ataque!”

Nobi sorriu animadamente e partiu de novo para cima da sua subordinada, que mesmo estando sob ataque, fechou os olhos, surpreendendo todo o mundo.

“Concentrar…” Murmurou Nikko desviando o ataque do seu Oyabun, ainda com os olhos fechados, o surpreendendo. “Focar…”

No meio do ataque do ruivo, a mão da jovem Izumo começou a emanar Anima dourado.

“E atacar!” Gritou ela abrindo os olhos determinados, iniciando o seu contra-ataque.

Nobi se preparou para levar golpe, porém, a poucos centímetros do punho da loira tocar no seu Oyabun, o Anima se dissipou completamente.

“O quê?” Indagou Nikko apanhada de surpresa.

“Uma chance.” Murmurou Nobi pousando os pés no chão e atacando novamente.

“Droga.” Pensou Nikko tentando desviar.

A loira conseguir esquivar a tempo, porém, a mão do seu adversário passou-lhe de raspão no peito.

“Hum? Toquei algo macio.” Murmurou o Oyabun encarando a sua mão confuso.

“O-Onde… ONDE PENSAS QUE ESTÁS TOCANDO?” Gritou Nikko vermelha e irritada, batendo com as duas mãos juntas, cobertas de Anima, na cabeça do ruivo, fazendo-o bater com o rosto no chão com imensa força.

“Tal como pensei… Ela reage melhor quando irritada…” Pensou Kazuo com uma gota de suor atrás da cabeça. “Só não esperava que fosse tanto. Será que ele ainda está vivo?”

“Ei, o Aniki não se está levantando.” Observou Goru com um tom de preocupação. “Ele não foi nocauteado, nê?”

“Assustador.” Comentou Jin bebendo chá calmamente.

“Nobi? Ei, Nobi, estás bem?” Perguntou Nikko começando a ficar preocupada.

“Nikko…” Murmurou Nobi se levantando lentamente e depois virando-se com um olhar brilhante. “Isso foi incrível! Esse golpe doeu até mais que as agressões da Momo! Eu sabia, és mesmo forte!”

“Ah… Obrigada, acho eu.” Agradeceu ela confusa, não sabendo muito bem se aquilo era um elogio.

“Agora irei com tudo, Nikko!” Falou Nobi animado, cerrando os punhos com força.

“C-certo!” Respondeu ela ainda um pouco nervosa, pensando. “Como é que eu volto a fazer aquilo?”

“Nikko-rin!” Chamou Kazuo se levantando. “Não penses em nada, apenas respira fundo e age instintivamente.”

“Como é suposto eu não pensar?” Pensou Nikko preocupada.

Nobi foi novamente em direção à sua subordinada, que estava distraída a pensar em não pensar.

“Aquela idiota.” Murmurou Kazuo levando a mão ao rosto. “PARA DE PENSAR!”

“O quê?” Indagou Nikko se distraindo dos pensamentos e reparando no punho do seu Oyabun que lhe estava quase acertando.

Então, num movimento de reflexo, a loira bloqueou o soco do jovem Yakuza, com a sua mão rodeada de Anima,

“Consegui!” Gritou Nikko animada.´

“Mas por quanto tempo?” Pensou o irmão mais velho com um olhar sério.

“Nada mal, Nikko.” Elogiou Nobi se afastando alguns passos.

“Finalmente entendi.” Pensou Nikko com uma expressão confiante. “Em vez de tentar forçar o Anima a sair, só tenho de o fazer naturalmente, como respirar… Parece ser mais fácil em teoria, mas ainda tenho de praticar bastante.”

Desta vez foi Nikko a tomar a iniciativa de atacar o seu adversário. Então os dois começaram a trocar e defender golpes um do outro por algum tempo, nenhum parecia estar levando a vantagem naquele momento.

“Ela está conseguindo manter, além de conseguir nivelar a sua força com a do moleque.” Analisou Kazuo soltando mais uma nuvem de fumaça. “Porém…”

“Ela está em desvantagem.” Comentou Momoka aparecendo atrás de Goru e Jin.

“Anego?!” Exclamou Goru surpreendido. “Você não devia estar descansando?”

“Como se eu pudesse descansar com esta confusão aqui fora.” Respondeu ela limpando o ouvido com o dedo mindinho e depois soprando-o.

“O que você quis dizer com desvantagem?” Perguntou Jin interessado.

“Vejam vocês mesmos.” Falou Momoka apontando para os dois oponentes.

Mesmo a troca de golpes parecendo balanceada, as expressões dos dois eram bem diferentes. Nobi sorria com naturalidade, sem mostrar qualquer sinal de cansaço. Por outro lado, Nikko mostrava se estar esforçando bastante para se manter no mesmo nível que o seu adversário, porém ambos mostravam o mesmo olhar forte e focado.

“Atualmente, as duas principais diferenças entre eles são Experiência e Resistência! ” Afirmou Momoka com um ar imponente levantando dois dedos da sua mão direita. “Nisso ela está claramente em desvantagem."

Enquanto se enfrentavam, Nikko avistou uma abertura na defesa de Nobi e atacou. O punho da jovem Izumo estava prestes a acertar o rosto do ruivo, porém, poucos momentos antes de o atingir, o Anima se dissipara mais uma vez. Se aproveitando disso, Nobi cerrou o seu punho e socou a barriga da sua subordinada, fazendo-a recuar.

“O Aniki devia pegar um pouco leve com ela.” Falou Goru com um tom preocupado.

“Errado.” Respondeu Jin com um olhar sério. “Se o Mestre fizesse isso, seria uma enorme falta de respeito à determinação da Nikko-dono. Tal como disse antes de lutarem, ele dará tudo de si, assim como ela.”

“Exactamente.” Suspirou Momoka de braços cruzados. “Aquele idiota lutando sério numa luta de treino só significa reconheceu a força dela.”

“Por quê?” Questionou Nikko mentalmente, enquanto levava a mão à sua barriga, com uma expressão dolorida. “Por que é que desapareceu de novo? E… por que é que… estou ficando cada vez mais… cansada?”

“Ela ainda não sabe como filtrar o seu Anima e acaba usando tudo de uma vez.” Analisou Kazuo com um olhar sério. “Mesmo assim, ela já progrediu mais do que esperava no começo. Ela aprende e se adapta com mais facilidade do que eu quando tinha a sua idade.”

“Mais uma vez…” Murmurou Nikko determinada, enquanto Anima se envolvia em sua mão direita e colocava o braço esquerdo atrás das costas. “Só preciso de mais uma oportunidade!”

Nobi sorriu e saltou em direção a loira, ela preparava-se para defender, porém Nobi simplesmente esquivou-a e atacou-a pelas costas. Se virando rapidamente, Nikko defendeu o golpe do ruivo usando o seu braço direito rodeado de Anima, mesmo assim, ainda sentiu alguma dor, mas nada que não conseguisse aguentar. Então, ergueu a sua mão esquerda, onde havia concentrado uma maior quantidade de Anima durante aquele tempo e acertou velozmente no queixo do desprevenido Oyabun.

“Nada mal, não importa o quão forte seja o oponente, um bom golpe no queixo irá sempre desnorteá-lo.” Pensou Momoka observando o duelo. “Mas será que é o suficiente para derrubar o Nobi?”

Nobi cambaleou para trás, procurando por equilíbrio, foi então que Nikko se aproveitou, usando as suas ultimas forças, deu uma potente cotovelada com Anima no estômago do ruivo, fazendo-o cair e causando um leve nocaute.

“Sim… Eu conseguiu…” Murmurou ela com respiração pesada e bem vermelha, caindo estafada logo a seguir, ao lado do seu Oyabun.

“Que imprudente.” Falou Kazuo suspirando alguma fumaça e indo até aos dois.

“Ela está bem?” Perguntaram Jin e Goru preocupados .

“Tudo bem, não é grave.” Respondeu Kazuo se agachando ao lado da sua irmã. “Ela usou todo o Anima que tinha de uma vez e isso a levou à exaustão… Queria mesmo mostrar do que era capaz. Ainda vai precisar de bastante treino.”

“Realmente és incrível, Nikko.” Murmurou Nobi acordando e observando o rosto da sua subordinada, deitada ao seu lado, dormindo tranquilamente e com um sorriso de satisfação.

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“Estou farto de brincar com um bando de crianças…” Murmurou Katsugawa relaxando os braços e baixando a cabeça. “Isto termina aqui…”

“Então, finalmente decidiste desistir?” Perguntou Koji rindo confiantemente. “Não vais conseguir superar a nossa defesa e velocidade.”

“Não me parece que seja isso.” Comentou Chiyo cautelosa.

Stage 2!” Murmurou Katsugawa raivoso.

Então os seus anéis começaram a brilhar, tornando-se num par de manoplas rectangulares, com três canos em cada uma das sua faces, além de atrás dele terem surgido 10 esferas negras fazendo um circulo.

Arma amaldiçoada: modelo detonador.” Nomeou o Yakuza furioso. “Hanabi!” (N/a: fogos-de-artifício)

“Isto é ruim.” Murmurou Chiyo preocupada.

“Eu não vou deixar barato!” Gritou Katsugawa colocando o braço esquerdo para trás das costas e causando uma explosão que o impulsionou em direção ao esverdeado de armadura. “Vou começar com o mais irritante.”

Então, chegando com uma grande velocidade, o General Yakuza deu um potente soco explosivo no peito de Koji, o arremessando para cima dos vagões, quase acertando em Chiyo que se baixou a tempo.

Katsugawa então saltou também para lá, ficando entre Chiyo e Koji, que permanecia imóvel, deitado no teto do vagão.

“Ainda não acabei contigo.” Falou o Yakuza White Tiger com um sorriso sádico.

“Não te esqueças de mim.” Chiyo chamara a atenção do inimigo, enquanto tentava manter o equilíbrio para não cair do trem em movimento.

“Já disse que vou tratar dele primeiro.” Respondeu Katsugawa dando um forte chute no rosto da rosada, atirando-a de novo para o vagão destroçado. “Lido com você mais tarde.”

“Sabe, você vai arrepender-se de ter feito isso…” Murmurou Koji se levantando e ficando de pé sem qualquer problema num trem em movimento, como se os seus pés estivessem presos ao vagão. “Agora sou eu que estou ficando irritado.”

“Que medo.” Falou Katsugawa sarcasticamente. “Então, o que você vai fazer?”

“Não é óbvio? Vou esmagar você, bombinha.” Respondeu Koji com o seu visor brilhando, cerrando o seu punho. “Eu ainda nem mostrei metade do que esta armadura é capaz.”

–Fim de capítulo-

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–Omake-

Jin estava calmamente meditando como parte do seu treino diário, até que uma mosca pousou no seu nariz, o distraindo. Tentou ignorá-la, porém era em vão, resolvendo logo em seguida enxotá-la. Infelizmente, o insecto voltou ao seu nariz logo a seguir. Após várias tentativas falhas, o jovem espadachim começou a perder a paciência.

Chegando ao seu limite, desembainhou a sua espada e com um ágil movimento cortante, o som do insecto se silenciara, trazendo paz ao azulado que voltara à sua meditação. Porém, tal paz fora interrompida pela mesma mosca que escapara e pousara novamente no nariz de Jin. Irritado, começou a mover a sua espada em várias direções tentando tirar a vida do insecto persistente.

“O que estás fazendo, Nobi?” Perguntou Nikko ao avistar o seu Oyabun observando Jin através de uma esquina e tentando conter o riso.

“O Jin… Ele mal aparece nos Omakes... E quando finalmente protagoniza um… Colocam-no a tentar matar uma mosca!” Explicou Nobi tentando fortemente conter o riso, porém em vão.

“N-não d-devias rir disso.” Falou Nikko tentando não se rir. “C-coitado.”

“Eu… Consigo ouvi-los daqui.” Murmurou Jin embainhando a sua espada, com a sombra da sua franja lhe cobrindo os olhos e constrangido de vergonha, enquanto retomava a sua meditação… E a mosca voltava a pousar no seu nariz.


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje
Até à próxima!



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