Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 26
Pais


Notas iniciais do capítulo

Consegui ainda postar com o menor atraso possível!
Espero que gostem do capítulo, tem uma surpresinha no final



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Numa academia de boxe da cidade, os clientes regulares rodeavam um jovem pugilista admirados enquanto este treinava.

"Ei, já foram quantos?" Perguntou alguém da plateia que se tinha formado

"Ele já arrebentou cerca de 50 sacos de boxe." Respondeu um homem que aparentava ser um pugilista profissional habilidoso. "Ele está num nível bem diferente de um principiante. Supera até alguns profissionais."

"Finalmente." Murmurava Koji enquanto arrebentava mais um saco de boxe, sem ao menos usar a sua arma amaldiçoada, com uma expressão confiante e intimidadora. "Vou começar a eliminar a White Tigers."

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"Começa já a explicar, minha menina!" Exigiu Izumo Inari, pai de Nikko, que por sinal estava furioso.

O mesmo encontrava-se sentado num sofá da sala ao lado da sua esposa, enquanto Nikko e Nobi se encontravam sentados no outro sofá.

"Espera, papai! Não é nada do que parecia." Respondeu a loira nervosa, enquanto pensava. "Droga, isto só fez parecer mais suspeito."

"Eu prometo assumir a responsabilidade." Falou Nobi com uma expressão sério e se curvando levemente, se referindo a comprar mais pudim para compensar o que se havia desperdiçado.

"O que você quer dizer com isso, moleque?" Gritou Inari se levantando e agarrando o ruivo pelo colarinho.

"Cada palavra que saí de ti só nos coloca numa posição pior!" Reclamou Nikko em pânico.

"A minha filha cresceu tão depressa." Comentou Izumo Tamiko, mãe de Nikko, esta realmente tinha uma aparência jovem e bela, a sua expressão era bem serena e tinha tanto o cabelo como os olhos num tom castanho-claro. "Quem diria que ela já estaria percorrendo o caminho de uma adulta."

"Você também está entendendo tudo mal, mamãe!" Falou Nikko sem saber como lidar com a situação.

"Quem é você? Me diga o seu nome e onde vive!" Ordenou o furioso pai Izumo.

"O meu nome é Hirata Nobi! E vivo nesta casa!" Respondeu ele de forma imponente apesar da sua situação.

"Como assim, vivendo nesta casa?" Inquiriu Inari já com sangue nos olhos.

"Quer dizer que é aqui onde eu durmo e como." Explicou Nobi com uma expressão simples sem entender a situação.

"Seu desgraçado." Murmurou Inari tentando conter a sua raiva enquanto abanava incontáveis vezes o ruivo.

"Filhos realmente crescem rápido demais." Comentou Tamiko mais uma vez, enquanto enxugava algumas lágrimas com um pano bordado.

"Mamãe..." Murmurava Nikko constrangida com toda aquela situação.

"Já chega." Falou Inari largando o jovem Oyabun. "Não quero alguém como você andando perto da minha filha, vá embora e nunca mais volte."

"Ok." Respondeu Nobi ajeitando as suas roupas amarrotadas.

"Ei, isso não foi um pouco rápido demais?" Comentou Nikko mentalmente.

"Mas a Nikko virá comigo." Continuou Nobi com uma expressão séria e determinada.

"O quê?" Indagou Inari espantado.

"A Nikko é a pessoa que eu escolhi para me acompanhar e é imprescindível para alcançar o meu objetivo, é isso o que o meu instinto me diz." Respondeu Nobi com um olhar fixo e confiante, o olhar de alguém capaz de qualquer coisa pelos seus objetivos. "Abandoná-la nunca será uma opção para mim."

"Oh, que ousado." Comentou Tamiko com os olhos arregalados. "A minha filha tem tanta sorte."

"Desisto de tentar falar com ela." Suspirou Nikko encostando a cabeça no sofá.

"Seu..." Murmurou Inari com uma veia pulsando na testa.

"Pronto, tem calma, Querido." Pediu Tamiko se levantando e pousando a mão no ombro do seu marido. "Nós confiamos na nossa filha, não é? Tenho a certeza que ela tem uma boa razão para abrigar este jovem na nossa casa."

"Tamiko..." Falou o pai acalmando-se levemente.

"Querida, podes contar tudo para a mamãe." Disse a senhora se dirigindo para a sua filha. "Já têm a data de cerimônia?"

"Mamãe!" Gritou Nikko constrangida.

"Cerimônia?" Indagou Nobi confuso.

"Oh, desculpem. É que os jovens de hoje em dia são tão apreçados e apaixonados." Se desculpou a mãe com as mãos no rosto e corando levemente, enquanto emanava uma aura rosa e florida.

"Qual é o problema dela?" Perguntou o jovem Oyabun com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Ignora-a. Ela é uma maníaca por romance." Respondeu Nikko exausta das tentativas de argumentação.

"Ainda estou esperando a explicação." Falou Inari de braços cruzados.

"Eu sou um Oya-" Nobi preparava-se para explicar quando Nikko lhe bateu repentinamente com um livro na cabeça. "O que foi isso?"

"Ssshhh. Eles não podem descobrir que és um Yakuza." Sussurrou Nikko preocupada. "Isso seria bem problemático.

"Entendi, não te preocupes." Respondeu Nobi com uma expressão confiante.

"Então?" Insistiu o pai de Nikko.

"Eu não sou o Oyabun de uma gangue Yakuza que vai dominar o Japão." Respondeu o ruivo firmemente.

"O quê?" Indagou Inari confuso.

"Idiota!" Reclamou a loira chutando-lhe nas costas, derrubando-o.

"Nikko, explica de uma vez." Pediu Inari perdendo a paciência.

"A-a-ah... Bem... Eu meio que acabei no meio de um assalto provocado por Yakuzas, mas ele me salvou. Agora em troca de o deixar viver aqui, ele me oferece proteção dos Yakuzas que ficaram com o meu rosto."

"Isso! Eu não sou uma pessoa suspeita nem fiz qualquer tido de chantagem para conseguir o que queria da vossa filha." Falou Nobi desviando bem o olhar e com um tom de voz mais fino, enquanto disfarçava assobiando. "E eu não estou mentindo."

"Ele mente demasiado mal." Pensou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Entendo, se vocês dizem isso, então deve ser verdade." Respondeu Inari com um ar pensativo.

"E o meu pai é uma pessoa surpreendentemente fácil de enganar!" Pensou Nikko chocada.

"Jovem..." Murmurou Inari pousando a mão no ombro do ruivo e depois mostrando uma face cheia de lágrimas exageradas. "Me desculpe por o ter julgado mal! Obrigado por proteger a minha querida filha este tempo todo!"

"Não se preocupe, eu lhe perdoo, velho." Respondeu Nobi pousando também a sua mão no ombro do pai da sua subordinada e fazendo um sinal positivo com o polegar com a outra. "Para fazer isso, continuarei vivendo aqui de graça e comendo a vossa comida."

"Certo." Concordou Inari enxugando as suas lágrima exageradas, enquanto uma enorme aura de amizade masculina se formava em volta deles.

"C-como é que a situação acabou assim?" Indagou Nikko encarando a cena sem saber como reagir.

"Já sabes que o teu pai sempre foi uma pessoa que se deixa levar facilmente pela suas emoções e sincera demais que ama imenso a sua família." Comentou Tamiko se aproximando da sua filha com um olhar sereno enquanto observava o seu marido e o rapaz de cabelo vermelho. "Aquele jovem... Ele é um Yakuza, não é?"

"Você percebeu?" Inquiriu a loira surpreendida.

"Querida, apenas o teu pai é que não perceberia." Respondeu Tamiko inclinado a cabeça e com uma gota de suor atrás desta.

"Verdade." Concordou a filha fazendo o mesmo.

"Mas não te preocupes, eu não contarei nada." Falou Tamiko com um sorriso cálido e gentil. "Eu confio na minha filha. É isso que uma mãe deve fazer quando os seus filhos crescem. Sei que farás o correto."

"Mamãe..." Murmurou Nikko emocionada.

"E ter um Yakuza na família seria algo emocionante." Comentou a mãe com as mãos no rosto.

"Mamãe!" Gritou a loira constrangida e irritada.

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"Você está muito descontraído e cheio de aberturas, Inugawa Jin." Comentou o encapuzado se virando para eles e revelando a sua face. "Deviam estar mais atentos, os tigres começaram a caçar."

"Você!" Exclamou Jin espantado. "Shimura Ken!"

"É Shamura Kentaro!" Corrigiu o rival espadachim irritado. "Aprenda o meu nome de uma vez!"

"Você o conhece, Jin-kun?" Perguntou Chiyo confusa.

"Você já me conheceu aquela vez no café!" Reclamou Kentaro ainda mais irritado.

"Foi?" Indagou a rosada inclinando a cabeça. "Por mais que tente, não me consigo lembrar de alguém como você."

"Então grave este momento na sua memória." Falou o mais recente Yakuza da White Tigers empunhando a sua katana. "Vou deixar algumas marcas."

Então, num veloz movimento, a espada esticou e, se movendo como uma cobra, foi em direção a Chiyo, porém Jin conseguiu repelir o golpe a tempo.

"A espada dele se moveu como se tivesse vida." Analisou Chiyo ficando mais cautelosa. "Aquilo me apanhou de surpresa. Obrigado, Jin-kun."

"Uma arma amaldiçoada?" Inquiriu Jin com um olhar frio dirigido ao seu rival.

"Isso mesmo, esta é a minha arma amaldiçoada, Orochi! (N/a: uma criatura da mitologia japonesa, assemelhava-se a uma cobra que possuía oito cabeças, oito caudas e olhos vermelhos)" Respondeu Kentaro recolhendo a sua lâmina. "Ela pertencia a um Senpai da White Tigers, mas aparentemente eu tinha mais afinidade com ela. Deve ter sido o destino, com ela eu te superarei, Inugawa Jin!"

"Entendo, então é um desafio... Eu aceito!" Falou Jin com uma expressão séria empunhando a sua katana. "Chiyo-dono, por favor se afaste e não interfira."

"Do que estás falando? Com dois de nós estamos em vantagem." Reclamou a rosada.

"Não sei a razão, mas ele está diferente de antes. Isto pode ficar perigosos, o melhor é você se afastar." Explicou o azulado alinhando a sua espada em direção ao seu autoproclamado rival. "Além disso, eu prefiro duelos justos."

"Entendo." Assentiu Chiyo com uma expressão séria. "Mas se estiveres em perigo, eu intervirei, não importa o que digas."

"Entendido." Concordou Jin, enquanto a Kunoichi sumia subitamente. "Podes vir, Shimura."

"É Shamura!" Gritou Kentaro atacando novamente com a sua arma, sendo esta bloqueada pela espada de Jin. "Vou fazer você se arrepender de a ter deixado ir."

Então a lâmina de Orochi se distorceu, passando facilmente pela defesa de Jin, cravando-lhe no ombro esquerdo, fazendo-o soltar um leve grito de dor.

"Sim, isso é música para os meus ouvidos." Falou Kentaro com uma expressão sádica e ameaçadora, enquanto recolhia novamente a lâmina. "Me mostre mais sofrimento, Inugawa Jin!"

"O que se passa com ele?" Indagou Jin mentalmente, enquanto agarrava com força o seu ombro esquerdo e segurava a espada na mão do mesmo lado. "Nem parece ser ele mesmo."

"Eu vou te superar!" Declarou Kentaro se aproximando velozmente do azulado e surpreendendo-o.

Jin, ainda com a espada na mão esquerda, tentou atacar o Yakuza adversário, porém este desviou e contra-atacou com um ataque direcionado à cabeça. Apesar de por muito pouco, o espadachim da Onigumi conseguiu baixar-se a tempo e sem dar tempo ao adversário para reagir, ainda lhe deu um chute no estômago que o vez recuar.

"Bons reflexos como sempre." Comentou Kentaro com a mão na barriga e uma expressão de dor. "Mas eles não serão suficiente para te salvar."

"Posso saber porque é que um aluno e espadachim de mérito como você se juntou à White Tigers?" Perguntou Jin largando o seu ombro ensanguentado e pegando novamente na espada com a mão direita.

"Para conseguir poder." Respondeu ele com um olhar lunático. "Poder para te superar, poder para ser o melhor espadachim deste país! Não. Poder para ser o melhor de todo o mundo! Mas foi o mesmo que você, não foi? Você também foi ao encontro da White Tigers para conseguir poder, não foi? O poder para salvar a sua moribunda irmãzinha."

Nesse momento, Jin se moveu como um relâmpago em direção a Kentaro para o cortar, mas o seu golpe foi bloqueado pela espada do seu adversário.

"Onde?" Perguntou Jin com um olhar raivoso e afiado como uma perigosa lâmina. "Onde você ouviu isso?"

"Excelente expressão, parece até o olhar de um cão raivoso." Ridicularizou o antigo capitão do clube de kendo. "Eu ouvi a sua história enquanto treinava arduamente. Quem diria que o popular capitão do clube de kendo tinha feito trabalhos tão sujos. E você ainda acreditava que estava salvando a sua irmã. Alguém com a saúde dela não vive muito tempo, você só está tentando adiar o inevitável."

"CALADO!" Gritou Jin raivosamente exercendo uma força descomunal na sua espada, fazendo a do seu adversário tremer. "Se falares mais alguma coisa sobre a Hina, eu te cortarei em dois."

Então, pouco tempo depois, a arma amaldiçoada de Kentaro foi obrigada a recuar e o mesmo saltou para trás para estar a uma distancia segura.

"Agora há pouco, ele mostrou uma sede de sangue insana." Pensou Kentaro suando frio. "Acho que devo acabar com isto imediatamente, posso me divertir com a sua humilhação depois de derrotá-lo."

Jin foi imediatamente em direção ao Yazuka, preparado para o atacar, mas inesperadamente a lâmina de Orochi enroscou-se na da katana do azulado, prendendo-a.

"Eu venci." Falou Kentaro esboçando um sorriso triunfante, fazendo com que a lâmina de Orochi começasse a apartar cada vez mais. "Quebre!"

Foi então que a espada de Inugawa Jin se quebrou perante o seu adversário, surpreendendo-o.

Sem deixar tempo para raciocinar, Kentaro atacou Jin com uma chicotada cortante, graças aos seus reflexos, este saltou imediatamente para trás para evitar ser cortado, porém não fora o suficiente, levando um corte diagonal no seu tronco e caindo no chão. O espadachim da Onigumi havia sido derrotado.

"Então, o que achaste, Inugawa Jin?" Questionou Kentaro agachando-se e pegando Jin pelos cabelos. "Eu provei que sou superior a você! Mas quer saber porque perdeu? Foi porque você é fraco! Muito fraco! Tão fraco que me chega a dar nojo!"

Jin apenas olhava com um olhar embaçado para o seu adversário, sem poder fazer nada.

"Já chega!" Falou Chiyo surgindo do nada e dando um chute no rosto de Kentaro, fazendo-o soltar Jin.

"Maldita." Reclamou o Yakuza com sangue a sair-lhe do nariz, mas quando olhou de novo, tanto Jin como a kunoichi haviam desaparecido. "Tch. Ela levou-o, queria humilha-lo mais."

"Não tem problema. Agora sabemos que aquela garota também faz parte da tal Onigumi." Falou Hikaru, o braço direito da líder da White Tigers, sentado no muro de uma casa. "Essa informação nos será útil. Você fez um bom trabalho, mesmo tendo exagerado um pouco, Shimura."

"É Shamura!" Reclamou Kentaro irritado. "E eu já não estou interessado naquela gangue, duvido que eles tenham alguém que supere o Jin."

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Enquanto isso, no telhado da casa de Nikko, Nobi estava deitado observando o pôr-do-sol.

"Então estavas aqui." Falou Nikko subindo também para o telhado. "Desapareceste de repente."

"Estava farto de farto de ouvir histórias de quando eras bebê." Respondeu o ruivo com um olhar entediado.

"Desculpa por isso." Se desculpou ela com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Eles já se foram embora?" Perguntou Nobi curioso.

"Sim, os dois trabalham numa grande empresa global de moda e estão sempre muito ocupados." Explicou Nikko com um olhar meio entristecido. "Hoje só tiveram tempo para uma pequena visita."

"Entendo." Falou Nobi encarando o levemente entristecido rosto da sua subordinada e depois dizendo com um grande sorriso. "Mesmo eles sendo um pouco estranhos, até são divertidos."

"Verdade." Concordou ela retribuindo o sorriso.

"Pergunto-me se é isso o significa ter pais." Murmurou o ruivo observando o céu vermelho como o seu cabelo.

"Pois é, você e o Presidente foram adotados por alguém." Nikko se lembrou. "O que aconteceu com os teus pais?"

"A minha mãe morreu quando eu era muito novo, nem me consigo lembrar do rosto dela e o meu pai... Bem, não gosto de falar nisso." Explicou o jovem Oyabun sorrindo, só que desta vez parecia ligeiramente forçado,

"Lamento por ter perguntado." Ela se desculpou arrependida ao perceber a reação do ruivo.

"Não tem problema." Respondeu ele ainda com o mesmo sorriso. "Se quiseres saber mais alguma coisa sobre mim, pode perguntar à vontade."

"Como era a vila em que tu, o Presidente e a Momo-san viveram?" Perguntou a loira curiosa.

"Bem... Se eu a tivesse de a descrever numa palavra..." Falou Nobi observando a sua mão que tremia levemente e cerrando-a com força, enquanto a sombra da sua franja lhe cobria os olhos e esboçava um sorriso amargo. "Diria... Dolorosa."

Nikko permaneceu em silencio, foi aí que ela percebeu que ainda não era altura de explorar o sombrio passado que aquele sorriso ocultava.

Após alguns minutos silenciosos com os dois observando o pôr-do-sol, Nobi repentinamente olhou para trás alarmado.

"O que foi?" Perguntou Nikko surpreendida.

"Nada... Só senti como se alguma coisa me estivesse chamando." Respondeu o jovem Oyabun confuso.

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Nesse exato momento, nos arredores da cidade...

"O que foi, Chefe?" Perguntou Tsumi curiosa.

"Nada, Tsumi-chan... Apenas senti como se alguma coisa me estivesse chamando." Respondeu Namonai observando a cidade de Tóquio e depois mostrando o seu típico sorriso. "Finalmente chegamos. Será que aqui encontrarei algo que seja capaz de me entreter?"

–Fim de capítulo-

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–Omake-

Já de noite, Nikko encontrou Momoka no hall de entrada e cumprimentou-a.

"Oh, Momo-san, você já voltou."

"Sim." Falou ela descansando os sapatos. "Encontrei um casal estranho ao chegar."

"Deviam ser os meus pais..." Comentou Nikko desanimada e com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Ah, isso faz bastante sentido." Disse Momoka com a sua típica expressão de desinteresse.

–-----------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------

"Quem é você?" Perguntou Inari, quando estava saindo de casa com a sua esposa e encontrou a jovem Wakagashira indo no caminho oposto.

"Boa tarde, o meu nome é Momoka." Cumprimentou ela educadamente e curvando-se levemente. "Podiam sair da frente, eu quero entrar."

"Mas que combinação incrível de boa educação e rudeza." Pensou Inari impressionado.

"Você é uma amiga que veio fazer uma visita?" Questionou Tamiko curiosa.

"Visita? Não, eu vivo nesta casa de graça me aproveitando descaradamente da proprietária." Respondeu ela desinteressadamente. "Então, vão deixar passar?"

"Você é conhecida do Nobi-kun?" Perguntou a mãe de Nikko sorrindo.

"Claro, é por causa dele que estou vivendo aqui." Respondeu Momoka com um olhar entediado. "Sério, eu quero passar."

"Ela deve ser a amante!" Afirmou Tamiko convicta.

"Aquele moleque desgraçado." Murmurou Inari irritado. "Como se atreve fazer tal coisa com a minha filha?"

–----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------

"Logo quando pensei que já tinha sido tudo resolvido." Suspirou Nikko desanimada.

"Eles estiveram empatando o meu caminho com perguntas durante meia-hora." Falou Momoka pegando num Pocky e colocando-o na boca.

"Peço desculpa por isso." Lamentou Nikko envergonhada pelo comportamento excêntrico dos pais.

"Eu até teria feito algumas coisas a eles, mas havia demasiadas testemunhas." Comentou a Wakagashira envolta numa aura ameaçadora enquanto fechava a mão com bastante força e quebrava o Pocky com os dentes. "Como eram irritantes... Mas é como dizem, os filhos sempre conseguem superar os pais."

"Como assim?" Reclamou Nikko.


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Notas finais do capítulo

Isso mesmo, eles voltaram os.... OMAKES! Ah e o grupo do Namonai também
Espero que tenha sido do vosso agrado, até à próxima!



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