Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 23
Clã Izumo


Notas iniciais do capítulo

Chegou o capítulo desta semana, terá bastantes explicações e revelações
Espero que gostem



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“…Nii-san?” Questionou Nikko ao ver o rosto do detetive. “É você?”

“Yo,Nikko-rin.” Cumprimentou Kazuo com as sua típica expressão descontraída, com um pé em cima da enorme barriga de um dos 10 Generais da White Tigers. “Como vão os estudos?”

"Não venhas com isso de como vão os estudos!" Gritou a loira irritada chutando o seu aparente irmão na zona da virilha. "Nii-sanidiota."

"Nik-...ko-rin... Não importa quanta coisa errada um homem tenha feito, fazer uma coisa destas já é cruel demais." Murmurou o detetive no meio das fortes dores enquanto se contraia no chão. "Os teus chutes ficaram mais fortes..."

"Nii-san?!" Todo o mundo no local finalmente reagira à nova informação chocante.

"Incrível, não esperava que também tivesses um irmão mais velho,Nikko!" Exclamou Nobi impressionado. "É mesmo fantástico!"

"Não é algo assim tão espantoso." Respondeu ela balançando a mão em forma de negação com uma expressão sem muita emoção.

"Bem, eu tenho uma irmã mais nova." Comentou Jin desviando o olhar e tossindo propositadamente para chamar a atenção.

"Nós sabemos. Porque é que dizes isso agora?" Indagou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Isso não é nada. Eu tenho duas irmãs mais velhas." Falou Chiyo de forma orgulhosa levantando dois dedos como um sinal de vitória. "E não estou contando com a Nee-san."

"Isto agora virou competição?" Questionou a loira se estressando.

"Mas não sou o único. Para ser mais preciso, tem outra pessoa nesta escola."Momoka recordara as palavra que Kazuo proferira quando os dois falaram no telhado da escola.

"Então era a ela que ele se estava referindo." Pensou a Wakagashira com um olhar calculista. "Nunca me ocorreu que alguém assim estivesse tão perto de nós. Melhor tomar mais cuidado."

"Porque é que foste tão cruel,Nikko-rin?" Questionou Kazuo fazendo bico com algumas lágrimas no canto dos olhos. "Isso magoou o Nii-san... literalmente..."

"É apenas o que mereces por teres saído de casa há dois anos e não teres dados noticias durante este tempo todo." Explicou Nikko chateada, cruzando os braços. "E podes parar de me chamar Nikko-rin."

"Quem te ouve falar dá a entender que sou um mau irmão, mas isso não é verdade." Respondeu o Izumo mais velho se levantando. "Mesmo tendo saído de casa, arranjo sempre tempo para te vigiar a partir dás sombras, foi assim que soube que foste levada para aqui."

"Eu não quero um irmão Stalker!" Gritou Nikko irritada e constrangida. "Isso é assustador! E se me viste sendo sequestrada, por que é que não fizeste nada?"

"Pensei que fosse mais interessante se eu não interferisse." Respondeu Kazuo sorrindo como se fosse algo completamente normal. "Mas sempre estive atento caso fossem longe demais."

"És um irmão horrível!" Sentenciou Nikko chutando novamente o seu irmão no mesmo sitio.

"Por que é que... sempre... miras no mesmo local?" Questionou Kazuo voltando a se contorcer com as dores insuportáveis. "Se isto continuar assim, não poderei deixar descendência."

"Então estou fazendo um favor ao mundo." Concluiu a loira sacudindo as mãos como se terminasse um trabalho bem feito.

"Mas que dupla de irmãos... interessante?" Comentou Goru inclinando ligeiramente a cabeça.

"Então este é que é Izumo Kazuo, antigo presidente do conselho estudantil?" Questionou Aizawa com uma gota de suor atrás da cabeça-

"Vocês se dão muito bem." Falou Nobi animadamente.

"Não, não nos damos!" Negou Nikko irritada.

"E pensar que quando eras pequena costumavas dizer coisas fofas como querer casar com o Onii-chan." Murmurou Kazuo tristemente.

"Nii-san, você tem a certeza que quer continuar falando?" Perguntou ela envolta numa aura ameaçadora.

"Acho que não é hora de ficarmos nestas parvoíces." Suspirou Momoka olhando para o portão onde ainda estavam um monte de Yakuzas da White Tigers. "Ainda temos muito lixo no caminho."

"Verdade." Concordou Jin ainda meio enfraquecido.

"Deixem comigo, eu trato deles." Falou Nobi que mal se aguentava em pé.

"Na sua condição, o melhor é tomar um descanso." Aconselhou Kazuo batendo com a mão na nuca do ruivo, fazendo com que o mesmo ficasse inconsciente. "Eu vou assumir as responsabilidade por agora."

"Oi, você não foi um pouco bruto demais? Ele está muito debilitado." Reclamou Chiyo preocupada.

"Na verdade, essa seria a única forma de o fazer parar." Explicou Koji com um ar estranhamente sério. "Ele impediu que o nosso Oyabun piorasse o seu estado."

"Há tempos que não fazia um exercício tão grande." ComentouKazuose alongando. "Posso estar um pouco enferrujado."

Os Yakuzas o ficaram olhando ainda sem saber o que fazer.

"O que foi? Estão com medo só porque o vosso superior foi derrotado num instante?" Provocou Kazuo acendendo um cigarro. "Se estão com medo, ainda estão a tempo de fugir."

Os Yakuzas, claramente irritados, começaram a correr em direção ao loiro com as sua armas em punho.

"Vocês são mesmo..." Murmurou Kazuo, enquanto Nikko era capaz de ver aquela fumaça dourada se concentrando na mão direita, tomando a forma de uma garra. "Uns idiotas sem noção do perigo."

Então, com um simples movimento de braço, arremessou um punhado deles para longe. Outros tentaram-no atacar por trás, mas ele deu um potente salto com a fumaça dourada lhe rodeando as pernas e chutou-lhes as cabeças ao aterrar. Cinco deles o atacaram de todas as direções, mas com um simples giro derrubou-os facilmente. Vários deles tentaram, mas após perderem grande parte das suas forças, os Yakuzas perceberem que não eram pareô para o detetive da agência Usagi, Izumo Kazuo. Após poucos minutos decidiram-se retirar.

"Demorei mais do que pensei, estou mesmo abaixo de forma." Comentou Kazuo soprando fumaça do seu cigarro.

"Oh, foi impressionante." Comentou Koji, enquanto Momoka apenas observava cautelosamente.

"Nii-san." Chamou Nikko com um ar bastante sério. "Tenho perguntas para lhe fazer."

"Antes disso, melhor voltar para casa e tratar dos feridos."Respondeu o loiro apontando para trás com o polegar, onde se encontrava Nobi deitado e inconsciente.

"E quanto ao Aizawa-senpai? Levamo-lo conosco?" Questionou Chiyo preocupada.

"Vamos simplesmente deixá-lo aí." Respondeu Koji apoiando os braços atrás da cabeça. "Afinal ele não era um inimigo?"

"Podem ir, eu fico bem, as minhas feridas já foram tratadas afinal." Falou Aizawa num tom humilde.

"Entendo, não faça esforços." Aconselhou Chiyo depois se virando irritada para Koji. "E você! Aprenda a ser mais sensível com pessoas feridas!"

"Lamento, mas no que toca a sensibilidade, só estou interessado na das mulheres." Comentou o esverdeado com um sorriso matreiro.

"Onde queres chegar com isso, seu pervertido?" Gritou Chiyo ainda mais irritada com o comportamento dele.

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Mais tarde, na casa de Nikko, todos os membros da Onigumi lá estavam, juntamente com Kazuo. Jin e Koji descansavam os seus corpos na sala juntamente com Goru,Momoka e Chiyo estavam tratando de Nobi, enquanto que Nikko e Kazuo conversavam no quarto da mesma.

"Então, o que querias falar com o Nii-san,Nikko-rin?" Perguntou o irmão mais velho se sentando ao contrario na cadeira de escritório da sua irmã.

"Nii-san... O que são estas "fumaças" que nos rodeiam e às armas amaldiçoadas?" Perguntou Nikko com um olhar decidido. "Você sabe, não é?"

"Fizeste 16 anos à pouco tempo, não foi?" Recordou o detetive com um sorriso misterioso.

"Sim. E o que tem?" Indagou Nikko ficando irritada pelo seu irmão estar fugindo do assunto.

"Então já despertaste o dom." Concluiu Kazuo rodopiando a cadeira e apontando para a sua irmã.

"Dom?" Questionou ela confusa.

"Exatamente. Vou começar a explicar. Essas "fumaças" que vês são chamadas de Anima."

"Anima? O que são?"

"A força que existe na alma de cada ser vivo ou simplesmente Anima.Todos a possuímos, porém a nossa família por longas gerações tem tido uma quantidade anormal de Anima,devido a isso, recebemos o dom de o conseguir ver e manipular. O Anima de uma pessoa normal apresenta uma tonalidade branca, as armas amaldiçoadas têm-no negro e cheio de impurezas e o clã Izumo, como somos conhecidos, temos uma tonalidade dourada. Atualmente ainda só deves ser capaz de ver o nosso Anima e os das armas amaldiçoadas, mas um dia serás capaz de ver todos os tipos e senti-los." Explicou Kazuo com a sua expressão descontraída como se fosse uma informação nada de especial.

"O quê?" Indagou Nikko tentando assimilar tudo de uma vez. "E o que esse Anima faz?"

"Com o controle do Anima é se capaz de transcender os limites humanos. Na antiguidade já foi chamado de o poder de gerar milagres." Respondeu o loiro fazendo por breves momentos um olhar sério.

"O poder de gerar milagres..." Murmurou ela processando tudo. "Se isto está ligado com a nossa família, isso quer dizer que o pai também tem esse dom?"

"O velhote nunca despertou o dom." Respondeu Kazuo secamente, virando o cadeira, sem mostrar o seu rosto na hora. "Parece que o dom saltou uma geração. Cheguei até a pensar que nem tu despertarias."

"Isto é muita informação de uma vez." Comentou Nikko se sentando na cama olhando para as suas mãos. "Nunca pensei que tivesse um poder assim."

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Nesse momento, no quarto de Nobi, o mesmo encontrava-se deitado na cama, ainda inconsciente, enquanto Chiyo e Momoka tratavam dele.

"Isto é mesmo surpreendente." Comentou Chiyo analisando o corpo do seu Oyabun. "Aparentemente, quando ele regenera um ferimento, acaba gastando energia do seu corpo, especialmente se por profundo demais. Quando ativa o Stage 2 esse consumo de energia aumenta também, além de que se receber demasiados ferimentos simultâneos, a regeneração também fica bem mais lenta. Uma luta prolongada pode ser perigoso para ele caso não tenha cuidado. Quando ouvi da regeneração do Nobi-san pensei que ele fosse praticamente invencível, mas parece existem diversas formas de o matar."

"Exatamente." Confirmou Momoka de braços cruzados. "Ele é irresponsável demais. Caso gastasse todo o seu Anima, a sua vida teria-se extinguido."

"Anima?" Questionou a rosada confusa. "O que é isso?"

"Em termos básicos, é o "combustível" de uma arma amaldiçoada. O que as faz funcionar. Aparentemente existe em qualquer ser vivo. Por exemplo, a minha arma artificial intensifica o meu próprio Anima, aumentando assim os meus atributos físicos." Explicou Momoka com um ar sério e ligeiramente sombrio. "Atualmente é essa coisa que está mantendo o Nobi vivo."

"Você está falando sério?" Indagou Chiyo preocupada se virando para o seu paciente. "Isso é mesmo possível?"

"Sim." Respondeu ela imediatamente. "Acho que agora está tudo bem, amanhã ele já deve estar completamente recuperado.

"Sim, agora ele precisa repousar." Concordou Chiyo ainda confusa quanto ao assunto.

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"Existe mais uma coisa sobre o clã Izumo que deves saber." Falou Kazuo seriamente.

"O quê?" Perguntou Nikko curiosa.

"Diz-me, nunca estranhaste o facto de a tua escola possuir tantas pessoas com armas amaldiçoadas, logo quando elas são tão raras fora do mundo Yakuza?"Questionou ele rodopiando a cadeira.

"Na verdade, a minha vida tem enlouquecido tanto que eu nem notei." Respondeu Nikko com uma expressão que demonstrava desgaste emocional.

"Realmente deves ter passado por muito coisa." Comentou Kazuo com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Mas agora que falas nisso... Sim, realmente é estranho."

"Ao que parece, isso não é uma coincidência. Pessoas com armas amaldiçoadas ou com potencial para as usarem estão mesmo sendo reunidas na academia de Tóquio." Revelou o detetive se levantando.

"Mas porque é que estariam fazendo algo assim?" Questionou Nikko intrigada.

"Isso também não consegui descobrir." Suspirou o loiro olhando para o breu da noite através da janela. "Existem muitos mistérios que eu ainda tenho de revelar para chegar à verdade absoluta."

"E o que isso tem a ver com o nosso clã?" Inquiriu a irmã mais nova curiosa.

"Podes não saber, mas a academia de Tóquio existe há mais de 400 anos." Respondeu Kazuo sem tirar os olhos da janela. "E o seu fundador foi a mesma pessoa que fundou o nosso clã,Izumo Kouhei. E o Diretor, a mente por detrás de tudo, se chama Izumo Seiji."

"Espera, isso quer dizer que o diretor também está relacionado com isto?" Questionou a loira, já eram muitas revelações para uma noite.

"Aparentemente ele é de um lado bem afastado da família. Na verdade, não me admiraria se fossemos apenas uma família secundária." Esclareceu Kazuo acendendo um cigarro. "Bem, acho que já falei tudo, estou de partida."

"Espera, tenho mais uma coisa para falar!" Interrompeu ela se colocando no caminho. "O que o nosso dom tem a ver com as armas amaldiçoadas? Quero dizer... Sinto que tem alguma relação."

"Sim, de verdade tem uma ligação." Confirmou o detetive inspirando fundo e depois expulsando a fumaça para o lado. "Nós somos inimigos naturais das armas amaldiçoadas."

"Hã?" Murmurou Nikko levemente, ficando num ligeiro estado de choque.

"Temos o poder de neutralizar os efeitos das armas amaldiçoadas com o nosso Anima dourado, porém não funciona com ataques físicos." Explicou Kazuo com um olhar pesado. "É provável que sejamos uma existência criada para se opor aos amaldiçoados. Talvez até essa seja a razão da nossa vida. É isso que eu quero descobrir na verdade absoluta."

"Isso quer dizer que eu sou um inimigo natural do Nobi?" Murmurou Nikko caindo de joelhos frente ao seu irmão. "Não pode ser."

"Sim, é possível que a vossa convivência acabe por destruir um dos dois. Provavelmente vocês não deviam estar mais juntos." Respondeu Kazuo passando pela sua irmã. "Mas obrigar-te a isso seria o que um líder de clã ou algo assim faria, mas eu não sou nada disso. Portanto, és livre de fazer o que quiseres, desde que estejas feliz, não me importarei. Além disso, ele é um bom rapaz, gostei dele. Adeus,Nikko-rin."

"Adeus...Nii-san." Se despediu levantando, sem se virar para o seu irmão, deitando-se logo de seguida na cama, enquanto pensava em tudo o que tinha descoberto nessa noite.

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Enquanto isso, na enorme sala de jantar da Mansão White Tiger,Hikaru acabara de receber o relatório sobre o que havia acontecido na academia de Tóquio.

"Eu bem falei para ele não atacar a escola sem um prévio reconhecimento." Murmurou Hikaru suspirando. "Depois disto ele será punido e perderá o seu cargo com um dos 10 generais."

"Então, contando com nós dois, atualmente ficamos com 9 generais." Comentou um jovem adulo que devia ter vinte e poucos anos, usava um moicano de coloração roxa, tinha um piercing no lábio e estava brincando com uma granada. "Isso pode ser interessante."

"Realmente não entendo como pensas,Katsugawa." Confessou o ruivo alaranjado.

"Os responsáveis foram esses tais novatos,Onigumi, não é?" Perguntou Katsugawa arremessando a granada para cima e pegando-a na queda. "Eles parecem mesmo do tipo problemático. Quero arrebentar com eles logo."

"Sim, devemos acabar com eles o mais rápido que podermos, mas o mais importante é reunir informação." Concordou Hikaru colocando três fotos em cima da mesa, sendo elas deNobi,Nikkoe Jin. "Estes são os membros de que temos conhecimento."

"Então o de cabelo vermelho é o Oyabun." Recordou o general da granada pegando na foto de Nobi. "Hoje em dia, as crianças estão começando cada vez mais cedo. Devem ter pressa de morrer."

"Mesmo assim devemos ser cuidadosos."

"Você se preocupa demais,Hikaru-san. Nós ainda temos os restantes generais e aHime-sama."

"Eu não irei permitir que a Takara-hime suje as suas mãos, não importa o que aconteça." Sentenciou Hikaru com um olhar furioso e determinado.

"Você continua protegendo-a demasiado. O que você está fazendo é apenas coloca-la numa gaiola de ouro. Dessa forma ela nunca aprenderá a viver." Falou Katsugawa continuando a brincar com a granada. "Esse é o tipo de pessoa que morre mais cedo."

"Tenho cuidado com as suas palavras sobre a Takara-hime na minha frente." Advertiu o mordomo apontando uma arma à cabeça do seu companheiro. "Não permitirei qualquer ofensa à sua pessoa."

"Realmente, não duvido que me matarias na hora."Katsugawa sorriu psicoticamente, colocando os dedos na argola da granada. "Apesar de eu só ter falado verdades."

"Vocês os dois, que tal pararem? Estamos todos do mesmo lado, melhor não termos mais baixas." Pediu jovem de cabelo preto ligeiramente comprido e de olhos azuis, a sua expressão era bem gentil e calorosa.

"Você tem razão,Ishida-san." Concordou Hikaru arrumando de novo a sua arma. "Não podemos desperdiçar os nossos esforços em brigas ridículas."

"Você acabou com a melhor parte,Ishida." Reclamou Katsugawa se espreguiçando.

"Vou visitar os aposentos de Takara-hime para lhe informar do sucedido." Informou Hikaru passando por Ishida e se retirando.

"Ele realmente é bem próximo à Hime-sama." Comentou Katsugawa voltando a brincar com a sua granada.

"Sim." Concordou Ishida observando o caminho que o mordomo havia percorrido. "Isso poderá vir a ser um problema.

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Na segunda seguinte, no telhado da escola, num dos mastros livres, foi hasteada uma bandeira vermelha com uma máscara de Oni desenhada.

"O que é isso?" Indagou Jin curioso.

"Este é o emblema da Onigumi." Respondeu Nobi bem motivado. "Estou marcando o meu território. O que acham?"

"Realmente é um emblema que condiz bem com esta gangue." Comentou Koji com um ar de avaliador.

"Parece ser um pouco ameaçador." Falou Chiyo observando a bandeira balançando ao vento.

"É assim mesmo que tem de ser." Disse Goru com um tom confiante.

"Mestre, você tem permissão do diretor para colocar uma coisa destas aqui?" Perguntou Jin com uma gota de suor atrás da cabeça.

Nobi permaneceu em silencio durante alguns momentos até que finalmente reagiu.

"Esta escola tem diretor?!" Indagou o ruivo exageradamente surpreso.

"Claro que tem!" Gritaram Jin e Chiyo.

"Normalmente és tu que fazes as retóricas. Passa-se algo?" Inquiriu Momoka para Nikko que se demonstrava bastante pensativa, provavelmente sobre tudo o que soubera naquela noite.

"Nada, eu estou bem." Respondeu Nikko sem jeito.

"O que foi,Nikko? Comeste demais e agora estás passando mal?" Perguntou Nobi se aproximando dela.

"Não diga estupidezes, ela está claramente naquele dia do mês." Supôs Koji com um ar convicto.

"Pare de falar essas coisas da Nee-san!" Reclamou Chiyo chutando o rosto do esverdeado.

"Será que eles ainda me aceitariam depois de saberem o que eu sou?" Pensou Nikko observando todos os membros interagindo à sua maneira. "Especialmente ele?"

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Nesse momento, na sala do Diretor, o mesmo encontrava-se sentado frente à sua mesa, com três professores à sua frente, sendo um deles a professora da classe de Nikko.

"Isto é imperdoável, o que estes alunos fizeram!" Reclamou um deles, se vestia formalmente e usava óculos bem redondos.

"Tenha clama, Kimura-sensei. Eles estão apenas sendo jovens." Falou a professora da classe de Nikko.

"O que destruir parte da escola tem a ver com juventude, Nakajima-sensei?" Indagou Kimura revoltado. "Diga algo também, Mori-sensei!"

"Bem, como o professor responsável pela classe C do primeiro ano, tomarei a responsabilidade." Falou o terceiro professor que aparentava ter um corpo bem treinado e uma barba robusta.

"Oi, isso não foi um pouco vago demais, Mori?" Indagou Nakajima com uma garrafa de sakê na mão.

"Não beba durante o serviço, Nakajima-sensei!" Reclamou Kimura novamente.

"Deixem os alunos como estão." Ordenou o Diretor, um homem já velho, com olhos azuis e um cabelo loiro bem fraco, quase assumindo uma tonalidade branca. "Eu soube que eles estão planejando acabar com os WhiteTigers, não sei se serão capazes, mas caso consigam, nos livrariam de mais um obstáculo. Esta escola é crucial para a nossa operação como membros do exercito escarlate, mantenham isso nas vossas mentes."

"Sim, senhor!" Responderam os três fazendo continência.


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje, no próximo capítulo irá aparecer dois personagens que já não aparecem há bastante tempo
Até à próxima!



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