Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 2
Ir à escola é uma batalha diária


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Aqui está o 2º capítulo.

Me esqueci de descrever o Bobby, abaixo podem ver como ele e a Bunny são, acho que ele deve ser bem diferente como o imaginaram.



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Nikko acordou mais uma vez com o som do seu despertador. Após se lavar e vestir o seu uniforme escolar, foi até à sala de jantar calmamente, até que encontrou Nobi e Goru sentados à mesa comendo um café-da-manhã reforçado.

"Bom dia, Nikko!" Cumprimentou o ruivo animadamente com varias fatias de bacon a saírem-lhe da boca, enquanto o robô bebia uma chávena de óleo de motor.

"Como eu temia, aquilo de ontem não foi um sonho ruim." Murmurou ela desanimadamente.

—-----------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------

Depois de Nikko ter aceitado, contra a sua vontade, integrar no Onigumi, decidiu voltar para casa, foi então que reparou que estava a ser seguida.

"Posso saber por que agora estão andando atrás de mim?" Perguntou ela virando-se irritada.

"Estamos indo para tua casa." Respondeu Nobi normalmente.

"Por quê?" Indagou ela recuando um passo e corando levemente. "O que vocês querem de minha casa?"

"Precisamos de um lugar para viver e de uma base." Respondeu Goru cruzando os braços.

"Por que é que tem de ser logo a minha casa?" Reclamou a loira. "Já entrei para a vossa gangue, procurem outro lugar para fazerem a vossa base."

"Ok, pensei que seria mais fácil evitar os ataques dos White Tigers se vivesse sob o mesmo teto que você." Respondeu Nobi dando meia-volta. "Afinal é muito fácil para eles encontrar a tua casa."

"Esperem." Falou ela impedindo que os dois Yakuzas fossem embora e depois apontando para o ruivo. "Podem ficar por lá como uma base temporária, mas é melhor não tentares nada pervertido!"

—----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------

"Não acredito como eles me conseguem manipular tão facilmente." Lamuriou-se Nikko desanimada.

"Ainda estás assim? Vais ver que rapidamente te habituas." Falou Nobi continuando a comer. "Afinal é melhor viver com companhia do que sozinha."

"Eu não vivo sozinha, os meus pais é que viajam muito." Explicou ela. "E pessoas como vocês são a última companhia que preciso."

"Devias sentir-te grata por teres atraído a atenção do Aniki." Falou Goru pousando a sua chávena. "Ele pode parecer despistado, mas é extremamente seletivo no que toca à gangue. Ele só escolhe aqueles que em acredita e confia. O Aniki é exelente avaliando pessoas."

"Droga, estou atrasada." Reparou Nikko olhando para o relógio de parede. "Tenho de ir para a escola, não façam nada de estranho em casa."

"Por acaso ouviste algo do que eu falei?!" Reclamou o robô vermelho exaltado.

"Tchau, Nikko." Despediu-se Nobi descontraidamente, enquanto a loira saía de casa.

"Aniki, você não devia ser tão relaxado com ela. É óbvio que aquela garota não o respeita como Oyabun." Comentou Goru voltando a ingerir um pouco mais de óleo. "Não sei se alguém como ela será uma boa escolha para a Onigumi."

"Não há problema nenhum. Além disso, acho ela uma pessoa bem interessante." Respondeu o ruivo continuando a comer e depois olhando para o relógio. "Oh, também começa a ficar tarde para nós."

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Já na escola, na sala da classe 1º-B, Nikko conseguira chegar a tempo e agora esperava sentada a chegada da professora.

"Não acredito que agora tenho um Yakuza vivendo comigo." Lamentou-se ela pensando. "Pergunto-me se de verdade estarei segura. Pelo menos aqui não tenho de lidar com aqueles dois. Quem diria que a escola seria o único lugar onde poderia descansar."

"Bom dia a todos." Falou a professora de cabelo negro que usava óculos bocejando e entrando na sala.

Então todos os alunos se levantaram e curvaram como comprimento, sentando-se assim que a professora deu sinal.

"Bem, hoje temos muitas coisas para fazer, mas primeiro tenho de vos apresentar dois estudantes transferidos." Falou a professora com um ar cansado, olhando para uns papéis.

"Espera aí... Não me digam que... Não! Não pode ser." Murmurou Nikko preocupando-se quanto à identidade dos tais estudantes transferidos. "Seria coincidência a mais. Devo apenas estar a ler mangá a mais, eles aparecerem agora seria demasiado clichê."

"Podem entrar... Quais eram os vossos nomes, mesmo?" Indagou a professora apoiando-se na sua mesa.

"Hirata Nobi e Goru." Respondeu o ruivo entrando na sala, vestido com o uniforme escolar vermelho e com o seu bastão de beisebol metálico preso às costas, trazendo apoiado no ombro o seu robô e escrevendo os seus nomes no quadro.

"SÃO MESMO ELES!" Gritou Nikko mentalmente, ficando completamente chocada.

"Então podem apresentar-se para a turma ou algo assim." Pediu a professora encostando a mão à cabeça e murmurando. "Droga, ainda sinto a ressaca. Não devia ter bebido tanto ontem."

"Prazer em conhecer-vos a todos. O meu nome é Hirata Nobi, mas podem apenas chamar-me de Nobi. Já agora sou aquele que conquis..." Apresentou-se animadamente até ter sido fortemente socado pelo seu companheiro robótico.

"Já começaram." Comentou a loira com uma gota de suor atrás da cabeça.

"S-sou a-apenas um estudante completamente no-normal de 16 anos que não está planejando dominar o Japão nem nada parecido." Corrigiu Nobi nervosamente e com um inchaço num dos lados da cara.

"Ele é péssimo a mentir." Reparou Nikko sem ainda saber o que fazer naquele momento.

"E eu sou Goru, tenho 5 anos, mas a minha última atualização foi há 2 anos. Gosto de óleo de primeira e o meu hobbie favorito é seguir o Aniki para ver se ele está fazendo algo interessante."

"Ele nem ao menos tentou disfarçar!" Reclamou a loira já começando a ficar irritada. "E porque mais ninguém estranha o facto de termos um robô como estudante transferido? Droga, espero que ninguém descubra que sou conhecida destes dois."

"Oh Nikko!" Reparou Nobi acenando para ela. "Parece que ficamos na mesma turma, que sorte."

"Ultimamente tenho andado sem sorte, não é mesmo?" Lamentou-se Nikko.

"Então vocês os dois já se conhecem." Falou a professora desinteressadamente. "Então podes-te sentar ao lado da Izumo."

Então o jovem Yakuza sentou-se na carteira do lado da loira.

"O que vocês fazem aqui?" Sussurrou Nikko intrigada.

"Não dá para ver? Estamos vindo para esta escola." Respondeu Nobi normalmente.

"Mas porquê?"

"Temos de agir como estudantes normais para não chamarmos muito a atenção." Respondeu Goru, sentando na carteira atrás do ruivo, usando 5 livros para ficar a nível da mesma. "Não nos podemos esquecer que toda a cidade é território inimigo."

"A tua mera existência já chama a atenção." Comentou Nikko com uma gota de suor atrás da cabeça.

"Sempre quis saber como uma escola da grande cidade é." Comentou Nobi olhando em volta. "Pergunto-me se haverá gente forte por aqui."

"Não armes confusão por favor." Pediu Nikko suspirando. "E mais importante, não contes a ninguém que estás vivendo em minha casa."

"Porquê?" Questionou o Oyabun confuso.

"Porque... bem, não é muito comum um garoto e uma garota da nossa idade estarem a viver juntos." Respondeu ela começando a corar devido ao constrangimento. "Não quero que comecem a espalhar boatos sobre nós."

"Esta garota é mesmo estranha." Comentou Goru.

"Muito bem, vamos começar a aula." Anunciou a professora.

"Ei, ouviste o que falei?" Perguntou Nikko, recebendo como resposta o ressonar de Nobi, que já caíra no sono. "Ele já está dormindo?!"

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Algumas horas depois, na hora de almoço, Nobi explorava os corredores da escola sozinho.

"Então é assim que são as escolas da grande cidade, realmente é diferente de estudar num templo." Comentou o ruivo continuando a sua caminhada, até ter passado por uma máquina dispensadora e ficado completamente fascinado. "Não pode ser. Já tinha ouvido falado sobre elas, mas é a primeira vez que vejo uma. Se bem me lembro, podemos tirar daqui qualquer bebida que queiramos. As lendárias máquinas dispensadoras!"

Após passar alguns minutos admirando a tal máquina, decidiu experimenta-la.

"Máquina dispensadora-san, quero uma Cola." Pediu Nobi esperançoso, mas nada aconteceu. "Quero uma Cola por favor... Oi, eu pedi uma Cola. Está-me ouvindo? Ei!"

A máquina continuou a não atendendo os pedidos insistentes do jovem Oyabun, após algum tempo, este começou a ficar cada vez com menos paciência e mais raiva.

"Quem pensas que és para ignorar o meu pedido dessa forma?" Reclamou o ruivo com uma veia pulsando na testa e retirando o seu bastão das costas, preparando-se para destruir a máquina. "Já vi que vou ter de resolver as coisas pela força."

"Por acaso és idiota?" Perguntou um jovem aluno de cabelo azul e olhos violeta, que vestia um uniforme escolar azul e carregava às suas costas um saco desportivo de kendo, fazendo com que o Yakuza parasse a poucos centímetros de atingir a máquina. "Por que é que estás comprando briga com uma máquina dispensadora?"

"Foi ela que começou!" Reclamou Nobi irritado apontando para a tal máquina.

"Deixa, eu trato disso. Queres uma Cola, não é?" Suspirou o azulado introduzindo uma moeda de 500 Yens na máquina e clicando na opção desejada, causando a saída de uma lata de Cola, atirando-a para as mãos de Nobi. "Aqui tens."

"Obrigado." Agradeceu Nobi voltando a ficar de bom humor. "Qual é o teu nome?"

"O meu nome é Jin." Respondeu ele indo-se embora. "Inugawa Jin da classe 1º-C."

"Ele parece ser um cara interessante." Pensou Nobi bebendo um pouco da sua Cola.

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Um pouco depois, na biblioteca escolar, Nobi encontrou Nikko lendo sossegadamente um livro, acompanhada por Goru que lia uma enciclopédia ilustrativa sobre mecanização avançada, que para ele seria o mesmo que ler uma revista pornô.

"Você demorou, Aniki." Reparou Goru com uma gota de óleo saindo-lhe de onde deveria haver um nariz, devendo ser a sua forma de ter uma hemorragia nasal. "Aconteceu alguma coisa?"

"Apenas tive um contratempo." Respondeu o ruivo sentando-se de frente para Nikko. "Ei, posso-te fazer uma pergunta?"

"Sim, claro." Respondeu ela ainda absorvida pela sua leitura.

"Tu tens amigos?"

"Eh? C-claro que tenho, eu sou uma garota muito popular, todos querem ser meus amigos." Respondeu Nikko atrapalhadamente, fechando o livro. "Por que perguntas isso?"

"Bem, pelo que vejo, parece que te isolas dos teus colegas e ficas sozinha o tempo todo, até almoçaste sozinha." Explicou Nobi com um ar pensativo. "Por isso pensei que fosses uma antissocial sem amigos."

"Não é bem assim." Murmurou ela com um ar entristecido e com a franja lhe fazendo sombra nos olhos. "Eu decidi que seria melhor não me envolver com as pessoas ao meu redor."

"Por que é que farias algo assim?" Perguntou Nobi curiosamente.

"Não quero dizer. Nunca falei com ninguém disso, não tenho de começar com um estranho como tu." Respondeu ela começando a ficar brava e mostrando ligeiros sinais de lacrimejar notados pelo ruivo.

"Podes contar-nos tudo." Falou Nobi sorrindo. "Nós já somos amigos, não somos?"

Sem entender porquê, aquelas palavras tocaram o coração de Nikko, ela sentiu que poderia confiar naquele rapaz que conhecera apenas há um dia.

"Tudo começou quando eu era apenas uma criança." Começou ela a contar. "Eu já tinha alguns problemas de raiva difíceis de controlar. Acabava sempre por me meter em brigas desnecessárias, os meus colegas começaram a me chamar de garota demónio por isso e afastavam-se cada vez mais de mim. Um dia, uns delinquentes começaram a bater num dos poucos amigos que eu ainda tinha. Fiquei com tanta raiva que o tentei salvar, batendo neles. Eles não eram muito fortes, mas naquele momento eu estava tão furiosa que continuei a bater neles, mesmo quando eles já não conseguiam lutar, as minhas mãos começaram a ficar molhadas pelo seu sangue. O meu amigo, mesmo assustado, tentou-me parar, mas no meio daquilo tudo, não me pude controlar e ele acabou magoando-se também por minha culpa. Alguns dias depois os boatos sobre mim tinham piorado e ele também começou a me evitar. Ao mudar de cidade, decidi que seria melhor não me envolver mais com ninguém e assim evitar magoar mais alguém próximo a mim."

"Nossa." Falou Nobi espantado. "Garota demónio é um apelido bem maneiro."

"Por acaso ouviste a minha história?" Reclamou Nikko irritada.

"Claro que ouvi." Respondeu Nobi convictamente, levantando-se e cruzando os braços. "Ser chamado de demónio ou monstro e ser evitado ou desprezado pelas pessoas à nossa volta pode magoar, eu sei disso. Mas quem disse que os demónios não podem ter vidas felizes? Esse é o significado da nossa gangue. (N/a: Onigumi significa esquadrão de Onis, Oni é uma criatura mitológica japonesa equivalente aos demónios e ogros ocidentais) Nós aceitamos aqueles que o mundo rejeita! É por isso que já somos companheiros."

"Realmente dizes muitas coisas sem sentido." Comentou Nikko esboçando um leve sorriso, por alguma razão acreditava nas palavras daquele Yakuza e por 1ª vez em muitos anos, não sentia medo de se aproximar de alguém. "Posso fazer eu agora uma pergunta?"

"Claro, à vontade." Permitiu Nobi com um sorriso confiante.

"Vocês sabem o que eram aquelas "fumaças" que eu vi ontem?" Perguntou ela curiosa.

"Ah sim, isso." Lembrou-se ele ficando depois com um ar sério. "A verdade é que... também não faço a mínima ideia do que seja ou porque acontece."

"Eh?!" Exclamou Nikko quase caindo da cadeira com a resposta do ruivo. "Como assim não sabes? Ontem parecias saber exatamente o que era."

"Bem, tudo o que eu sei é que o meu sensei falou que existia um clã antigo que tinha em seu poder a habilidade de ver as "maldições" das armas amaldiçoadas." Explicou Nobi voltando-se a sentar. "Também me disse que eles possuem uma forma de combater amaldiçoados e quebrar as suas maldições, mas ele me explicou isto enquanto estava bêbado, portanto não sei até que ponto é verdade."

"Exato." Falou Goru entrando na conversa. "Eu sou uma arma amaldiçoada artificial criada com o propósito de localizar outras armas amaldiçoadas. Mas só consigo detetar as que atingiram o Stage 2, enquanto tu consegues ver as que ainda estão no Stage 1. Essa tua habilidade pode nos ser bem útil."

"Então estão dizendo que eu tenho alguma ligação com esse tal clã?" Indagou Nikko confusa. "Não pode ser, a minha família é completamente normal. Tirando talvez o meu avô."

"Bem, isso agora não importa." Falou Nobi levantando-se de novo e estendendo a mão para Nikko. "O que importa é que vamos precisar de ti para conquistar o Japão."

"Talvez seja melhor eu andar durante algum tempo convosco para vos impedir de fazer demasiadas loucuras." Respondeu ela agarrando a mão do ruivo.

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No fim da última aula do dia, Nikko levantou-se e quando ia acordar o seu Oyabun, reparou que o mesmo não se encontrava no seu lugar.

"Onde se meteu ele?" Indagou ela confusa.

"O Aniki disse que tinha alguns assuntos a resolver e foi andando." Respondeu Goru em cima da sua mesa.

"Tenho um mau pressentimento sobre isto." Suspirou Nikko. "É melhor procurarmos por ele."

Foi então que ouviram uma grande confusão no corredor e foram espreitar. Vendo vários estudantes a dirigirem-se para o mesmo sítio.

"Ei, o que está acontecendo?" Perguntou Nikko levando Goru nos braços.

"Um aluno novo está invadindo todos os clubes desportivos da escola e desafiando eles para duelos. Parece que já conseguiu arrasar com 6 clubes." Respondeu um estudante aleatório. "As pessoas já o começaram a chamar de destruidor de clubes."

"É ele, não é?" Comentou Nikko entediada.

"Sim, parece ser bem a cara do Aniki." Comentou Goru num tom semelhante.

Então os dois decidiram seguir a multidão.

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No dojo do clube de kendo, todos os membros jaziam no chão derrotados, enquanto Nobi estava com um olhar entediado, vestindo a armadura de kendo, tirando o capacete e com a espada de bambu apoiada no ombro, enquanto quase metade da escola estava observando como se tratasse de uma plateia.

"Que saco, aqui também não tem ninguém forte." Murmurou ele olhando em volta.

"Ei! O que estás fazendo?" Perguntou Nikko finalmente encontrando-o.

"Aniki, pensei que o nosso plano era não chamar muito a atenção por agora." Recordou Goru saindo da mochila da loira.

"Estava apenas procurando gente forte para entrar na gangue." Respondeu Nobi espreguiçando-se. "Mas não tive muita sorte."

"Mas que confusão é esta?" Falou o capitão do clube de kendo, que também vestia a armadura, menos o capacete entrando no dojo, silenciando a multidão. "Voltaste a comprar briga com uma máquina dispensadora?"

"Não esperava reencontrar aquele cara tão cedo." Murmurou Nobi com um sorrindo confiante."

"É ele! O capitão do clube de kendo, Inugawa Jin!" Falou uma garota aleatória animada.

"É aquele que chamam de predador de arruaceiros, não é?" Perguntou um aluno a outro.

"Sim, dizem que ele é o caloiro mais perto de se tornar um executor." Respondeu esse outro aluno.

"Executor? O que é isso?" Perguntou Goru curioso.

"Executores são um grupo comandado pelo conselho estudantil, cujo objetivo é manter a paz e a ordem na escola através do uso da força." Respondeu Nikko ficando séria. "Alguns boatos dizem que têm em seu poder armas amaldiçoadas, mas quase ninguém acredita nisso."

"Aniki, é melhor você tomar cuidado." Advertiu o robô vermelho.

"Fui chamado para lidar com um tal destruidor de clubes." Falou Jin apontando a sua espada de bambu para Nobi. "Suponho que sejas tu."

"Isso mesmo, o meu nome é Hirata Nobi e também vou arrebentar contigo." Respondeu confiantemente, não deixando de encarar o seu novo adversário.

"Por acaso ouves alguma palavra do que dizemos?!" Reclamaram Nikko e Goru.

—Fim de capítulo-

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—Omake-

Nikko estudava calmamente no seu quarto, ou pelo menos era isso que tentava, enquanto o seu novo inclino basculhava o seu quarto.

"Posso saber o que estás fazendo?" Perguntou ela irritada.

"Nossa, Nikko. Realmente tens muito coisa aqui, deves ser o que chamam de Otaku." Comentou Nobi observando a estante cheia de mangás da loira.

"Deixa de mexer nas minhas coisas e sai do meu quarto!" Reclamou Nikko tentando estudar.

"O que é isto?" Murmurou o ruivo abrindo a última gaveta debaixo da estante. "Ei, Nikko, o que é isto que diz BL?"

Então uma caneta lançada a uma velocidade impressionante passou perto da face do jovem Yakuza e ficou cravada na parede, causando algum dano à mesma.

"Tu não viste nada, agora vai embora." Falou Nikko rodeado por uma aura negra e intimidadora.

"O-ok." Respondeu Nobi suando frio, fechando rapidamente a gaveta e saindo do quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Estou planeado colocar Omakes como este nós finais dos capítulos, todos focados na comédia.
Obrigado terem dado uma oportunidade à minha fic e até à próxima.