Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 1
Um bom lugar para começar


Notas iniciais do capítulo

Aqui têm o 1º capítulo, espero que gostem e cometem.

Não tive tempo de rever a última parte, caso encontrem algum erro podem me avisar.



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Japão, a terra do sol nascente, o país que já fora conhecido como o país dos samurais entrou numa nova Era. Uma Era de Yakuzas (N/a: são como uma máfia japonesa), onde diversas gangues de todo o país começaram disputas territoriais almejando conquista-lo. Após 20 anos de confrontos, o Japão ficou dividido entre 12 grandes famílias Yakuza, dizem que se uma guerra começasse entre elas, o país acabaria destruído. No meio desta nova Era de caos e desordem, misteriosas armas amaldiçoadas foram espalhadas pelo país, tendo a maioria acabado nas mãos dos Yakuzas, aumentando a agressividade e o perigo das suas disputas, mas por algum motivo, poucas são as pessoas fora do mundo Yakuza que têm conhecimento de tais armas, algumas acreditam que sejam apenas uma lenda.

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Numa noite de verão, num velho e abandonado templo em chamas, um menino de cabelo ruivo e olhos vermelhos estava deitado observando tudo à sua volta arder, percebendo que em breve seria a sua vez. O pobre não se conseguia mexer, pois uma viga tinha caído e esmagado metade do seu corpo. Perdendo a esperança de ser salvo, limitou-se a suspirar e esperar pela sua morte.

“Então é assim? Vais desistir assim tão facilmente da tua vida?” Ouviu a voz cálida de uma mulher na sua cabeça.

“Não posso fazer mais nada.” Respondeu o garoto.

“Desejas morrer?” Perguntou a voz.

“Claro que não!” Gritou ele batendo com o punho no chão. “Ainda há muita coisa que quero fazer!”

“Estarias disposto a ceder a tua humanidade em troca de uma segunda oportunidade de viver?”

Ao ouvir isso, o rapaz sorriu e deu a sua resposta…

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Sete anos depois, numa paragem de ónibus perto de Tóquio, um jovem ruivo, com uma cicatriz no lado esquerdo do rosto, usando óculos escuros e carregando uma enorme mochila consigo acabava de chegar.

“Então é assim que é uma grande cidade.” Murmurou ele animado observando a cidade. “É o lugar perfeito para começarmos! Não achas, Goru?”

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Enquanto isso, numa casa comum, como todas as manhãs, uma certa garota loira e de olhos azuis, chamada Izumo Nikko acordou com o tocar do despertador. Depois de se arranjar, foi até à sala de jantar onde estava uma fatia de bolo em cima da mesa, ao lado de uma nota.

Feliz 16º aniversário, querida. Pedimos desculpa por não pudermos celebrar contigo, mas tivemos que fazer outra viajem de negócios importante. Esperamos que entendas e tenhas um dia muito especial.        – Da Mamãe e do Papai, um beijo.” Dizia a nota.

“Então, este ano também.” Murmurou ela com um ar entristecido. “Bem, não faz sentido ficar aqui a pensar nisso. Vou dar uma volta.”

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Nikko andou durante algum tempo pela área comercial procurando por algum lugar onde pudesse passar o tempo, foi então que decidiu entrar no novo café chamado Kobushi que se tinha tornado bastante popular.

O ambiente no café era calmo, haviam poucos clientes, mas um certo cliente ruivo que estava sentando ao lado de uma enorme mochila, comendo pudim chamou a atenção de Nikko. Sem razão aparente, sentou-se na mesa atrás desse cliente e abriu o cardápio que estava na mesa.

“Já decidiu o que vai pedir?” Perguntou uma garçonete sorridente de cabelo castanho preso num rabo-de-cavalo.

“Sim, pode ser…” Nikko fora de repente interrompida pelo som de disparos e um bando de delinquentes invadindo o café.

“Todos para o chão! Comportem-se e talvez ninguém saia ferido.” Ordenou um dos delinquentes que usava um penteado moicano.

A tal garçonete tinha desaparecido e todos no café fizeram o que lhe foi ordenado, tirando o dono que continuava de pé a limpar um copo atrás do balcão e o cliente ruivo que continuava a comer o seu pudim, ambos ignorando por completo os delinquentes.

“Este café é novo por aqui, não é?” Comentou o delinquente do moicano apontando a sua arma á cabeça do dono. “Caso não saibam, nesta zona cobramos uma taxa de proteção. Portanto que tal pagares, velhote?”

“Interessante. E protegem-nos de quê, exatamente?” Preguntou o dono pousando o copo e desviando o olhar para o delinquente.

“Nós garantimos que não serão atacados por nós, Yakuzas da gangue White Tigers.” Respondeu ele com um sorriso sádico.

White Tigers? Essa é uma das 12 grandes famílias Yakuza.” Pensou Nikko debaixo da sua mesa receosa. “Em que problemão eu me fui meter?”

“Ei, você.” Chamou outro Yakuza do bando apontando a sua arma para o cliente ruivo. “Não ouvi o chefe ordenando para ires para o chão?”

O cliente continuou a ignorar e a comer.

“O que raio ele está fazendo?” Reclamou Nikko mentalmente.

“Aniki. (N/a: termo normalmente usado para irmão mais velho, também se costuma usar para chefes de gangues)” Chamou uma misteriosa voz vinda do interior da mochila. “Estão-lhe apontando uma arma.”

“Agora estou ocupado, Goru.” Respondeu o ruivo continuando a comer calmamente. “Trato disso depois.”

Então, o Yakuza irritado apertou o gatilho e atingiu o pudim do cliente, espalhando-o pela mesa e pela sua cara e óculos escuros.

“Pronto. Parece que já acabaste.” Falou o Yakuza rindo do que tinha feito.

“Ei, Goru. Está tudo bem em eu arrebentar com estes caras, não é? Não há problema nenhum nisso, certo?” Indagou o ruivo ainda encarando o seu prato.

“Ouviram isso? Este moleque pensa que pode connosco.” Continuou a rir o Yakuza.

“Droga, sinto que as coisas vão piorar por aqui.” Murmurou Nikko em pânico.

“Então, o que vai fazer, velhote?” Perguntou o Yakuza do moicano aproximando ainda mais a arma à cabeça do dono.

“Recusamos a sua oferta.” Respondeu o dono começando a limpar outro copo. “Se não vão pedir nada, dêem o fora do meu estabelecimento.”

“Hã? Você quer assim tanto morrer?” Ameaçou o Yakuza, mas quando estava prestes a apertar o gatilho, foi atingido pelo delinquente que tinha atirado no pudim e os dois foram contra a parede do estabelecimento.

“Aniki, podes ter exagerado um pouco.” Falou a voz de Goru vinda da mochila, referindo-se ao facto de os dois terem ficado inconscientes. “Eles são apenas humanos.”

Então o resto do bando, que agora continha seis homens armados tanto com armas brancas como de fogo, rodeou o ruivo.

“Parece que vamos ter de adiantar a nossa estreia.” Murmurou o ruivo retirando os óculos escuros e revelando os seus olhos vermelhos.

“Ei, moleque, quem é que pensas que és para te meteres com Yakuzas do White Tigers?” Perguntou ameaçadoramente um dos delinquentes que tinha um monte de piercings.

“Oiçam bem, e contem aos vossos superiores.” Falou ele cruzando os braços. “Eu sou Nobi! O Oyabun (N/a: título normalmente dado ao líder de um gangue Yakuza) da Onigumi, a gangue que conquistará todo o Japão!”

“Onigumi? Nunca ouvi falar. E vocês?” Questionou o Yakuza dos piercings aos outros membros do bando e todos abanaram as cabeças de forma negativa.

“Eu falei que era a nossa estreia nesta cidade!” Reclamou Nobi irritado e depois adotando uma pose de combate. “Podem vir. Cuidarei de vocês ao mesmo tempo.”

Então, enquanto ele estava ocupando todos os Yakuzas, lutando com eles e mantendo a vantagem, Nikko decidiu que seria uma boa altura para fugir dali. Infelizmente foi apanhada por um membro que não se tinha metido com Nobi.

“Onde pensas que vais, garotinha?” Perguntou ele de forma intimidante.

“A-ao banheiro?” Respondeu ela atrapalhadamente, levantando-se velozmente.

“Agora que vejo, és bem bonitinha. Talvez devêssemos levar-te conosco.” Falou o Yakuza pousando a sua mão no ombro da loira.

“Não me toques.” Murmurou ela com a franja a fazer-lhe sombra nos olhos e cerrando os punhos com bastante força.

“Hã? Disseste alguma coisa?” Perguntou ele apertando o seu ombro com mais força.

“Eu disse para não me tocares, bastardo!” Gritou Nikko furiosa chutando o rosto do Yakuza com um movimento rotativo e projetando-o contra o balcão, onde uma pilha de pratos por lavar lhe caiu na cabeça.

“Não foi nada má.” Comentou Nobi sorrindo e esmurrando o último Yakuza. “Estes caras são bem mais fracos do que pensei.”

“Droga, voltei a não controlar a raiva.” Suspirou Nikko desiludida.

“Parece que não tivemos de fazer nada, Bunny.” Comentou o dono continuando a limpar o copo.

“É uma pena, eu também queria bater neles.” Respondeu a garçonete sorridente de cabelo castanho. “Mas tenho de admitir que eles foram bons. Não achas, Bobby?”

“Sim, até que não estiveram mal.” Respondeu o dono esboçando um pequeno sorriso de canto.

“Gostei desse teu chute. O meu nome é Nobi, qual é o teu?” Perguntou ele estendendo-lhe a mão.

“Obrigada, o meu nome é Nikko…” Apresentou-se ela apertando-lhe a mão e depois afastando-a velozmente. “Espera aí. No que raio estavas a pensar? Eles são membros do gangue White Tigers, Tóquio é território deles. Enfrenta-los é como fazer da cidade tua inimiga.”

“Eu já planeava começar uma briga com eles desde que vim para cá.” Falou Nobi cruzando os braços. “Mas a de hoje foi por um motivo especial que não podia ignorar.”

“Que motivo?” Perguntou a loira agora curiosa.

“Tive de vingar a morte da Pudim-chan!” Respondeu Nobi cerrando o punho frustradamente e com lágrimas exageradamente dramáticas. “Como é que eles puderam ser tão cruéis?”

“Não quero mais me envolver com este louco.” Pensou ela com uma gota de suor atrás da cabeça e preparando-se para ir embora, quando reparou em algo anormal na mochila do ruivo. “Ei, tem uma fumaça estranha rodeando a tua mochila.”

“Fumaça?” Indagou Nobi não vendo nada de estranho na sua mochila. Foi então que percebeu algo e, sorrindo, pegou na sua mochila e na mão de Nikko. “Vem comigo, quero perguntar-te uma coisa.”

“Larga-me. Para onde me levas?” Perguntou a loira corando levemente enquanto o jovem Yakuza a arrastava para fora do café.

“Bunny, arruma esta bagunça. Vou chamar a polícia para vir tratar do lixo.” Falou Bobby pegando num telefone antigo.

“Sim, senhor.” Respondeu ela amarrando alguns Yakuzas inconscientes e batendo com uma garrafa num que já estava a acordar.

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Nobi e Nikko saíram então do café, mas um braço se meteu no seu caminho.

“Mais devagar, vocês dois.” Falou um homem que vestia um casaco de cabedal preto. “Já estranhava eles estarem demorando tanto apenas para irem cobrar. Mas não esperava encontrar um amaldiçoado aqui.”

Nobi mostrou um sorriso confiante e virou-se para a loira.

“Nikko, consegues ver uma “fumaça” neste cara também?” Perguntou ele sorrateiramente.

“Sim consigo.” Respondeu ela surpreendendo-se a si própria. “O que é isso?”

“Entendo.” Murmurou Nobi ignorando a pergunta dela. “Suponho que querias ir para um sítio privado.”

 “Lês-te os meus pensamentos.” Respondeu o Yakuza do casaco de cabedal. “Sigam-me, há um bom lugar aqui perto.”

Então começaram a andar atrás do que parecia ser o líder do bando de delinquentes.

“Por que é que estamos fazendo o que ele diz?” Sussurrou Nikko confusa.

“É melhor assim.” Respondeu Nobi com um ar sério.

“E por que raio eu fui envolvida nisto?” Lamuriou-se ela.

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Após caminharem alguns minutos, chegaram a uma ponte onde não parecia ter alguém por perto. Fincando por baixo dela, Nobi e o tal Yakuza estavam frente a frente, enquanto Nikko observava num lugar que o ruivo lhe tinha indicado, dizendo que era mais seguro.

“Primeiro vamos nos apresentar.” Falou o homem do casaco. “Membro do gangue White Tigers, Yamada Kako.”

“Oyabun do gangue Onigumi, Nobi!” Apresentou-se o ruivo mantendo um ar sério. “Vim para tomar Tóquio como parte do meu território.”

“Realmente dizes coisas interessantes, moleque.” Comentou Kako retirando uma navalha do seu casaco.

“Por que será que tivemos de ir para um lugar tão isolado para eles começarem uma briga?” Murmurou Nikko pensativa. “E mais importante. Por que é que em vim com eles?”

“Eles tiveram de se afastar das zonas civis, pois ambos são portadores de armas amaldiçoadas.” Respondeu a voz de Goru vinda da mochila do jovem Yakuza que a tinha deixado ao lado da loira.

“Sim, acho que já ouvi falar delas, são armas que parecem fornecer poderes estranhos aos seus usuários e que são muito perigosas. Então realmente existem?” Indagou Nikko surpreendida. “Espera, quem é que falou?”

“Fui eu, garota.” Respondeu um pequeno robô vermelho, que devia ter mais ou menos o tamanho de um gato de rua, tinha um corpo cilíndrico, uma cabeça esférica, orelhas como as de um coelho, pernas curtas e braços longos saindo da mochila e usava uma bandana com o caracter para “homem”. “O meu nome é Goru.”

“Agora um robô? Este dia está ficando cada vez mais estranho.” Suspirou ela estafada.

“Isso foi um pouco rude!” Reclamou Goru irritado. “Mas voltando para o assunto. Consegues ver uma espécie de “fumaça” rodeando aquela navalha?”

“Sim, qual é a razão disso?” Perguntou ela ainda não entendendo.

“Agora entendo por que é que o Aniki te trouxe.” Murmurou o pequeno robô vermelho cruzando os braços e observando o ruivo.

“Será que ninguém me responde a isto?” Indagou Nikko irritada.

“Nikko.” Chamou Nobi acenando. “Podias atirar-me o bastão de beisebol que está na minha mochila?”

“Bastão de beisebol?” Murmurou ela encontrando um feito de metal dentro da mochila do ruivo e jogando-o para o mesmo.

Nobi pegou-o sem problemas e sorriu.

“Não te distraias.” Avisou Kako fazendo com que a lâmina da sua navalha se estendesse de forma a parecer um chicote cortante, quase atingindo Nobi, caso este não se tivesse esquivado por pouco, passando apenas com uns fios de cabelo cortados.

“Aquele bastão também é uma arma amaldiçoada?” Perguntou Nikko vendo uma espécie de “fumaça” também rodeando o bastão do ruivo.

“Isso mesmo.” Confirmou Goru. “Ambas as armas estão no que chamamos Stage 1, é basicamente com um mecanismo de disfarce delas. As armas adotam uma forma mais comum de acordo com os padrões de personalidade do usuário, mas enquanto estão nessa forma não são capazes de utilizar todo o seu potencial. Também é por isso que é extremamente difícil para pessoas de fora notarem elas.”

“Esta foi por pouco, é melhor tomar mais cuidado.” Suspirou Nobi aliviado e depois encarando de novo o seu adversário.

“Tens bons reflexos.” Elogiou Kako atacando novamente com a lâmina estendível. “Vamos ver se consegues repetir.”

Nobi concentrou-se na lâmina que ia em sua direção como uma bala e afastou-se o menos possível dela, voltando a fazer com que ela passasse rento ao seu rosto. Antes que o seu adversário tivesse tempo de reagir, começou a correr ao lado da lâmina na direção contrária, dirigindo-se ao seu usuário empunhando o seu bastão metálico.

“Só sabes fugir?” Preguntou Kako começando a irritar-se e fazendo com que a lâmina curvasse e seguisse o jovem Oyabun.

O Yakuza ruivo sorriu, usando o seu bastão como apoio para dar o impulso, saltou rapidamente, a tempo que a lâmina que se dirigia às suas costas a grande velocidade passasse por baixo dele e atingisse o ombro esquerdo do seu usuário, que foi apanhado de surpresa pelo movimento de Nobi. Mas quando recolheu a lâmina devido à imensa dor, Nobi aterrou-lhe em cima, acertando-lhe com o bastão de beisebol no rosto.

“Eu nunca fujo de uma briga.” Respondeu o ruivo saindo de cima do Yakuza da gangue White Tigers.

“Foi incrível.” Comentou Nikko admirada.

“Goru, Nikko! Vencemos a nossa 1ª batalha em Tóquio!” Festejou Nobi baixando a guarda, sendo de repente alvejado por uma arma que Kako escondia.

“Nobi!” Gritou a garota ao ver o ruivo caindo inconscientemente na grama do solo, enquanto o robô permanecia calmo e apenas observando.

“Não importa o quão poderosos nos tornam estas armas amaldiçoadas, continuamos sendo feridos por simples armas normais.” Sentenciou Kako com o nariz partido, com uma mão segurando o ombro esquerdo e outra ainda apontando a arma de fogo na direção de Nobi.

“Isso é verdade.” Murmurou Nobi começando a levantar-se e surpreendendo tanto o outro Yakuza como Nikko. “Mas isso só se aplica aos amaldiçoados humanos. E eu já perdi a minha humanidade há muito tempo.”

Nikko ficou ainda mais chocada ao reparar que nas costas do ruivo, as roupas estavam furadas e manchadas de sangue no local que a bala o atingira e que no entanto a sua pele estava intacta, como se o ferimento já tivesse sarado.

“O-o que é você?” Indagou Kako ficando assustado e em pânico deixando cair a arma da sua mão trémula.

“Já disse. Sou o Oyabun que conquistará o Japão.” Respondeu ele de forma fria e intimidadora, nocauteando-o com mais uma pancada na cara com o seu bastão metálico.

“O que este cara realmente é?” Pensou Nikko cautelosamente.

“Nossa, pensei que ia morrer desta vez.” Suspirou aliviadamente Nobi, prendendo o seu bastão de beisebol às costas como se fosse uma espada.

“Devias ter mais cuidado, Aniki.” Falou Goru aproximando-se do ruivo, juntamente com Nikko.

“Sim, eu sei, eu sei.” Respondeu ele relaxadamente, apoiado os braços atrás da cabeça.

“Posso então saber por que vocês me arrastaram convosco?” Perguntou Nikko seriamente.

“Ah, sim. Nikko, junta-te à minha gangue.” Pediu Nobi mostrando-lhe um sorriso confiante.

“Eh? Porquê?” Perguntou ela surpreendida.

“Gostei da tua forma de lutar e dos teus olhos. Tenho a certeza que serias uma grande aquisição para a Onigumi.” Respondeu ele confiantemente.

“A resposta é não.” Falou ela virando-se e indo embora. “Já tive o suficiente disto.”

“Sabes, os White Tigers ficaram com tua cara.” Relembrou-a, fazendo com que ela parasse.

“O que queres dizer com isso?” Perguntou ela começando a suar frio.

“Acho que agora tens duas escolhas.” Disse Nobi com um sorriso sádico. “Ou te juntas a mim e ganhas a minha proteção, ou viras um alvo para todos os Yakuzas desta cidade.”

“Ele… Encurralou-me por completo!” Pensou Nikko desesperada não vendo possível outra opção a não ser juntar-se aquele garoto misterioso e louco que conhecera naquele dia supostamente normal.

A partir desse dia, a vida dela mudou por completo.


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje.
A lutas neste capítulo foram curta pois trata-se do 1º, mas eu planeio ir desenvolvendo mais as cenas de ação ao longo da fic.
Espero que dêem uma oportunidade a esta fic e até à próxima.