Nobi, aquele que dominará o Japão! escrita por Kasu251


Capítulo 12
Operação de Limpeza: Fase 1


Notas iniciais do capítulo

Eis mais um capítulo desta fic
No capítulo passado esqueci-me de algo muito importante porque postei com pressa, mas queria agradecer à leitora Miss Whatever por de feito a primeira recomendação desta fic, muito obrigado mesmo. Que esta seja a primeira de muitas outras, espero eu
Espero que seja do vosso agrado e que comentem, por favor

Abaixo podem ver três fanarts enviadas por duas leitoras
No meio, um desenho do Goru (que foi feito com as minhas indicações, portanto este é o aspeto dele) feito pela leitora Nikumany
Nos lados, desenhos de Nobi, Nikko e Goru respetivamente, feitos pela leitora DayHeart
Dêem a vossa opinião sobre eles e caso queiram, enviem também as vossas fanarts, que eu mostrarei aqui



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“Mas que dia entediante.” Murmurou Momoka deitada no telhado da escola com um pocky de chocolate na boca (N/a: é um tradicional biscoito japonês, o qual consiste em um palito doce coberto por uma cobertura). “Realmente odeio ter de vir para esta escola e interagir com pessoas. Queria ficar o tempo todo em casa.”

“Realmente não gostas de socializar.” Comentou Kazuo estando de pé ao lado dela. “Isso não é bom para uma garota da tua idade.”

“O que você faz aqui, Detetive-san?” Perguntou ela permanecendo imóvel.

“Eu falei antes, não falei? Eu desejo descobrir toda a verdade sobre as armas amaldiçoadas.” Respondeu ele com uma expressão despreocupada. “Então decidi ficar de olho em você, criadora-de-armas-artificiais-san.”

“E eu já falei que não penso falar nada, estas armas são algo a que cheguei depois de muito esforço e trabalho.” Explicou Momoka levantando o seu braço direito e vendo brilho sendo refletido na sua pulseira.

“É o que parece.” Reparou o loiro. “Mas por quê tanto trabalho, qual foi a sua motivação para criar algo assim?”

“Não queria ficar para trás.” Explicou ela simplesmente, quebrando o pocky com os dentes e o comendo, levantando-se logo a seguir. “Muito bem, minha vez de fazer as perguntas. O que você é e como anulou a arma do Nobi?”

“Oi, oi, isso não é nada justo.” Reclamou ele despreocupadamente. “Você mal respondeu às minhas perguntas e espera que eu responda às suas?”

“Talvez lhe dê mais chances de saber a verdade.”

“Você está falando sério?”

“Claro que não.” Respondeu ela pegando em mais um pocky e o colocando na boca.

“Você é do pior.” Comentou Kazuo rindo descontraidamente. “Tudo bem, também vou falar um pouco. Pode-se dizer que sou de certa forma especial.”

“Como assim?” Perguntou Momoka intrigada.

“Lamento, sem detalhes.” Respondeu ele dando os ombros. “Mas não sou o único. Para ser mais preciso, tem outra pessoa nesta escola.”

“Outra pessoa assim nesta escola?” Indagou Momoka meio surpresa.

“Sim, ela já deve ter despertados os olhos dela.” Murmurou Kazuo sorrindo para o céu limpo. “Mas para falar verdade, você não é o meu único interesse, aquele garoto ruivo também é interessante.”

“O que queres com o Nobi?” Interrogou a morena com um olhar desafiador quebrando com os dentes o pocky.

“Ele é diferente de todos os amaldiçoados que já vi até hoje.” Explicou Kazuo calmamente. “Ele também é especial ou talvez devesse dizer peculiar.”

“Se tentares fazer algo com o Nobi, serás esmagado por mim.” Advertiu Momoka com uma expressão séria.

“Calma, eu não sou um inimigo.” Respondeu ele, tendo o cuidado de não fazer movimentos bruscos. “Mas também não diria que sou um aliado. Sou apenas um detetive que procura pela verdade.”

“Tenho de ir, as aulas estão quase começando.” Falou ela passando pelo loiro e indo em direção às escadas interiores. “Não se esqueça do que eu disse.”

“Mas que garota assustadora.” Desabafou Kazuo assim que a morena fechou a porta. “Mas neste mundo, é bom que ela seja assim tão cautelosa.”

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“Então os preparativos estão terminados?” Inquiriu Aizawa ao seu presidente.

“Organizei todos os dados que temos sobre eles.” Respondeu Seika abanando um molho de folhas. “Com base nisso, eu mesmo selecionei os executores mais aptos para cada um.”

“E quando iniciaremos a operação?” Perguntou uma garota de cabelo azul bem escuro, quase preto, à altura dos ombros e cujos olhos eram verdes.

“O mais cedo possível, Tesoureira Murakami-chan.” Respondeu ele se inclinando na cadeira. “Vice-presidente Hitomi-chan, onde se encontra cada membro do grupo de Hirata Nobi?”

“Hirata Nobi encontra-se no primeiro piso, perto da sala da classe 1-B. Izumo Nikko na biblioteca. Inugawa Jin no pátio dos fundos. E Yamaguchi Momoka nos corredores do terceiro piso, preparando-se para descer.” Informou Hitomi imediatamente, como se soubesse exatamente onde eles estariam, em tempo real. “Quanto a Mochizuki Chiyo e Sakurama Koji sobre os quais apenas sabemos de rumores de que se afiliaram a Hirata Nobi, encontram-se na sala do clube de floricultura e no refeitório respetivamente.”

“Entendo, tal como prevemos, eles estão separados a esta hora.” Concluiu o presidente pousando os cotovelos na mesa e entrelaçando os dedos das suas mãos. “Gerente de Assuntos Gerias Kamegura-kun.”

“Sim, Presidente?” Perguntou o mesmo endireitando-se imediatamente de forma militar, o seu cabelo era castanho-escuro e os seus olhos negros.

“Avisa todos os executores desta lista e diz-lhes para agir imediatamente.” Ordenou-lhe entregando-lhe o papel com os nomes e respetivas classes.

“Entendido, assim farei!” Respondeu Kamegura com entusiasmo, saindo imediatamente da sala.

"Pensei que você quisesse lidar com Hirata Nobi pessoalmente." Comentou Hitomi intrigada.

"Os executores que enviei para o Nobi e a Momo-chan foram escolhidos para testar o quanto eles evoluíram durante estes 5 anos." Explicou Seika encostando-se à sua cadeira, inclinando-a. “Afinal eles serão os mais difíceis de lidar.”

“Presidente… Você não irá amolecer apenas porque esses dois fazem parte do seu passado, certo?” Perguntou Hitomi ajeitando os seus óculos.

“Iwasaki-san, não seja rude, o presidente sabe muito bem dividir os seus deveres e a sua vida pessoal.” Defendeu Aizawa convicto.

“Não te precisas exaltar, Secretario Aizawa.” Falou Seika levantando a mão. “Eu não irei amolecer por isso. Mas também não estou agindo devidamente como presidente do conselho estudantil. Já me deixei levar pelo lado pessoal deste confronto com o Nobi.”

“Ninguém é perfeito, Presidente.” Comentou Murakami arranjando as unhas. “Você sempre será aquele que seguiremos. Não importa o motivo.”

“E eu contarei convosco.” Respondeu Seika com um sorriso confiante.

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“Mas que droga…” Murmurou Nobi enquanto caminhava pelos corredores sozinho. “Porque é que têm de estar todos ocupados agora… Que tédio… Quero que aconteça alguma coisa!”

“Você devia ter cuidado com o que deseja.” Falou um estudante que usava um enorme topete castanho escuro, vestido com um enorme casaco branco, com nada cobrindo o seu tronco, tirando umas bandagens na área do estômago. “As coisas podem não correr bem.”

“Quem é você?” Perguntou Nobi ficando cauteloso.

“Ben, esse é o meu nome.” Respondeu ele ajeitando o topete. “Se prepare, Hirata Nobi, você será executado por mim, o homem mais másculo desta escola. Não, de todo o Japão!”

“Este cara… Parece ser tão legal!” Pensou Nobi animado. “Não o posso subestimar, ele até tem nome estrangeiro. Mas estou bem empolgado, finalmente decidiste agir, Seika-nii. Irei-te mostrar o quanto melhorei nestes 5 anos, me observe.”

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Chiyo cuidava gentilmente das suas preciosas plantas, no clube de floricultura, quando sentiu uma presença estranha.

“Quem está aí?” Inquiriu ela pegando em três agulhas com a sua mão direita e virando-se.

“Oh, incrível. Você conseguiu-me notar.” Falou um jovem com voz monótona, este usava um uniforme com largas mangas que lhe cobriam completamente os braços e por baixo bandagens por todo o corpo, mostrando apenas os seus olhos violeta e um pouco do seu cabelo preto. “Eu sou Endo Satoru, o presidente do clube de ocultismo e também um executor. Acho que tenho de lidar consigo… infelizmente.”

Chiyo ficou alguns momentos observando em silêncio o seu peculiar visitante até que finalmente reagiu.

“Você está bem?” Perguntou ela preocupada. “Você parece estar todo machucado.”

“Oh, você é bem lenta.” Comentou Satoru com uma voz bem melancólica. “Realmente não entendo pessoas assim… Na verdade não entendo pessoas em geral… Na verdade não entendo nada… Na verdade… Não entendo porque é que estou falando disto para alguém que não entendo.”

“Este cara é bem esquisito.” Pensou Chiyo incomodada. “Talvez deva levá-lo para o Hospital.”

“Oh, e não estou machucado.” Respondeu ele monotonamente. “Eu estou… bem…”

“Também fostes bem lento para responder à minha pergunta!” Reclamou ela.

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“Parece que não vai dar para eu poder relaxar e meditar em paz.” Comentou Jin de olhos fechados, meditando em cima da grama. “O que você quer?”

“Como esperado do aluno que está em 1º no ranking da classe C do primeiro ano.” Disse um aluno saltando do topo de uma árvore e aterrizando frente ao espadachim. Ele usava um manto negro que lhe cobria do pescoço aos pês e usava um grande chapéu, cuja sombra lhe cobria os olhos. “Permita-me apresentar, sou o terceiro aluno mais forte no ranking da Classe C do segundo ano, Matsuda Kiichi.”

“Não estou interessado nos rankings que a classe C impõe aos seus estudantes.” Respondeu Jin levantando-se e pegando a sua espada. “Suponho que você seja um executor e que eu não seja o único alvo.”

“Exatamente.” Confirmou Kiichi. “Está preocupado com os seus companheiros?”

“Nem por isso.” Disse Jin desembainhando a sua katana. “Eles são fortes e se algo lhes acontecer, tenho a certeza de que ele os protegerá.”

“Interessante.” Comentou o executor. “Então está dizendo que não somos o suficiente para vos deter?”

“Exatamente.” Confirmou Jin um sorriso confiante bem leve.

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“Finalmente!” Festejou Nikko baixinho, pois estava na biblioteca, juntamente com Goru. “Terminei o trabalho.”

“Não devias adiar as coisas para a última hora.” Aconselhou o robô vermelho.

“Fala aquele que derramou óleo no meu trabalho já terminado, ontem à noite.” Falou a loira envolvida numa aura negra.

“Já pedi desculpa por isso.” Respondeu Goru desviando o olhar. “Até te ajudei com este.

“Pelo menos já terminei. Que alivio.” Suspirou Nikko se levantando e pegando em alguns livros que estavam na mesa. “Vou arrumá-los, já volto.”

“Ok.” Respondeu o pequeno robô sentado na mesa.

Nikko foi em direção às prateleiras e colocou os livros um por um, normalmente, quando uma garota de cabelo curto negro, que usava óculos com lentes completamente circulares e que parecia ser a típica garota de biblioteca passou por ela, empurrando um carrinho cheio de livros.

“Andava procurando por esse livro há meses!” Exclamou Nikko surpreendida reparando no livro que estava no topo do carrinho. “Posso pegar?”

“À vontade.” Respondeu a garota com um sorriso.

Então, Nikko se preparou para pegar o livro, quando de repente sentiu algo de estranho e recuou-o logo em seguida, quase sendo atingida por um potente chute da garota da biblioteca.

“Kya! O que foi isso?” Indagou a loira espantada.

“Ela desviou?” Indagou a garota estranhando, baixando a perna. “Ela conseguiu prever o meu ataque.”

“O que está acontecendo aqui?” Perguntou Nikko numa mistura de confusão e espanto.

“Izumo Nikko, vim tratar de si em nome dos executores.” Respondeu ela. “Sou a presidente do clube de literatura, Aoki Aya, prazer em conhece-la.”

“Por quê? Por quê?” Murmurou Nikko cabisbaixa e depois gritando irritada. “Por que é que não posso ter uma vida escolar normal? Qual é o problema desta escola? Alunos que lutam com alunos como se fosse o seu trabalho? O que é isto? Um mangá Shounen por acaso?”

“Você não devia fazer barulho na biblioteca.” Avisou Aya fazendo sinal com a mão.

“Esse não é o problema!” Reclamou a loira.

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“Fiquei escondido nas mesas do refeitório para ver se conseguir umas boas fotos de calcinhas, mas só vieram-se sentar homens. Que desperdício de tempo.” Suspirou Koji verificando as fotos da sua nova câmara, já que a antiga fora destruída por Momoka. “Já que estou aqui, melhor comer alguma coisa.”

O esverdeado foi então até ao balcão de atendimento, mas não estava lá ninguém.

“Oi, oi, está alguém aí?” Perguntou ele com voz alta. “Queria uma taça de ramen por favor.”

“Lamento, não temos mais.” Explicou um aluno do terceiro ano aparecendo atrás dele, este vinha acompanhando com pelo menos mais uns trinta alunos, todos aparentando ser executores. “Mas podemos servir-te outra coisa melhor.”

“Não vejo qualquer garota no vosso grupinho.” Observou Koji virando-se. “Lamento, mas não estou interessado.”

“Não foi uma sugestão.” Falou o aluno do terceiro ano esmurrando a cara do esverdeado, mas ao fazer isso, sentiu todo o seu corpo estremecer e uma dor aguda na sua mão, gritando de dor.

“Não me ouviram?” Perguntou Koji alterando o tom a da sua voz e com um olhar ameaçador, enquanto o lado da sua face que tinha levado o golpe estava com um tom negro metalizado. “Não estou interessando em passar tempo com um bando de desgraçados que se acham muito, mas nem pegaram num par de peitos.”

“Maldito.” Murmurou o terceiro-anista agarrado à sua mão que agora sangrava. “Ataquem todos de uma vez!”

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Enquanto isso, Momoka caminhava pelo corredor, ainda de mau humor pela conversa que havia tido com o detetive privado e pensando em quais seriam as suas intenções, principalmente com Nobi.

“Não irá passar por aqui, Yamaguchi Momoka.” Afirmou um aluno de cabelo preto que usava uma franja que lhe cobria o olho esquerdo. “Eu sou-”

“Hã?” Indagou Momoka mal-humorada interrompendo o rapaz, ao mesmo tempo que emanava uma aura ameaçadora. “Sai do meu caminho, estou sem paciência.”

“Você não me assusta, pois eu sou-”

“Falei para saíres da frente, inseto maldito!” Reclamou Momoka chegando à frente dele com uma velocidade incrível e lhe esmurrando a cara com tal potência que o mesmo voou até ao fundo do corredor, ficando nocauteado. “Avisei que não estava com paciência hoje.”

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“Presidente, o executor que enviamos para lidar com Yamaguchi Momoka foi nocauteado.” Reportou Hitomi como se estivesse presente no acontecimento.

“Durou mais do que eu esperava. Foste um valente homem, aluno cujo nome não me lembro.” Falou Seika levantando-se e olhando para a janela. “Mas agora é que começa a Operação de Limpeza: Fase 1. Mostra-me do que és capaz, Nobi!”

–Fim de capítulo-

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–Omake-

“Yo, Jin!” Cumprimentou Koji aproximando-se do azulado.

“O que você quer, Sakurama-senpai?” Perguntou Jin sem emoção.

“Fiquei sabendo no capítulo da semana passada que você tem uma irmãzinha.” Respondeu o esverdeado.

“Sim e o que tem?”

“Pergunto-me como ela será.” Falou Koji com uma expressão pervertida. “Preparar o café da manhã apenas de avental, sem nada por baixo e dizendo “Bom dia, Onii-chan, dormiste bem?”, tomar banho juntos e ela esfregar as costas, enquanto usa um maiô escolar e no fim… A pobre não consegue dormir e pede para deitar-se com o seu Onii-chan, que devido a isso será incapaz de controlar os seus impulsos-”

“Quero que você fique pelo menos a 5 metros de distância da minha irmãzinha.” Ordenou Jin apontando a sua espada para a garganta do pervertido.

“Vamos lá, Jin. Eu estava brincando.” Respondeu Koji nervoso. “Tu conheces-me, não é?”

“Verdade.” Suspirou o azulado aproximando ainda mais a lâmina. “Que sejam 10 metros.”

“Eh? Porquê?” Indagou Koji ultrajado e surpreendido.


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje
Até à próxima



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