Simply Different escrita por Cacau


Capítulo 3
2° Capítulo - Fugindo do castigo


Notas iniciais do capítulo

E aí povo, estão bem?
Quero agradecer a minha diva RezenaEduarda e a gatosa da Emmy Swan por favoritarem a fic. Obrigado mesmo suas lindas :3
2° capítulo até que fim! Ficou bem maior que o primeiro e até que ficou bom e.e
Espero que vocês gostem, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/546025/chapter/3

POV SOPHIA

– Mãe cheguei! - avisei assim que entrei em casa.

Joguei minha mochila no chão próximo a porta e fui até a cozinha achar algo pra comer. Já que não estava com tanta fome para almoçar.

Assim que cheguei na cozinha peguei um pacote das minhas amadas batatas Ruffles, fiz um sanduíche e um nescau. E no exato momento em que eu que estava devorando meu sanduíche, minha mãe aparece aos berros me dando tamanho susto, que cuspi tudo o que eu tinha na boca bem na cara dela. Droga!

– Oi mãe. Foi mal mãe. Tchau. - murmurei tentando sair da cozinha o mais rápido possível, mas minha mãe resolveu partir pra agressão e puxou meu braço com força - isso vai ficar roxo, dramas a parte. - fazendo-me ficar de frente para ela.

– Sophia Tyler! - ela começou, enquanto limpava o rosto com uma toalha. - Aquele seu diretor insuportável me ligou de novo. Você por acaso faz idéia do que ele queria?

– Não sei de nada mamãe. – Juro que tentei ao máximo parecer uma garota boazinha e ingênua, mas não sou boa atriz.

– A não sabe? Então eu vou te contar Sophia. Ele me disse que você se meteu em outra briga, deixou um garoto com o rosto todo machucado e ainda fez piadinhas idiotas sobre o garoto. O que acha que devo fazer com você?

– Me deixar viva para eu ir para meu quarto?

Isso aí Sophia. Agora sua mãe vai te deixar de castigo para o resto da vida! E porque aquele bendito diretor tem que ser tão fofoqueiro?

É obrigação dele contar para sua mãe as coisas erradas que você faz Sophia. - gritou meu subconsciente.

– Tem razão Sophia. Vai já para o seu quarto! - Ela simplesmente gritou para a cidade inteira ouvir. - E me dê seu celular.

– Ah qual é mãe? Eu já tenho dezesseis anos lembra? Não vou te dar meu celular! – Bufei.

Mas bastou ela me olhar furiosamente e estender a mãe para que eu lhe desce meu celular e fosse pra meu quarto, batendo a porta do mesmo com força logo em seguida e a trancado. O que eu vou fazer o final de semana inteiro trancada dentro de casa? Hoje é sexta-feira. Mas provavelmente minha mãe não vai me deixar ir nem até a esquina. Não que eu saia muito normalmente, mas ir até o mercado comprar comida é algo indispensável nos meus finais de semanas.

Bom, já que to sem celular acho que só me resta ler. Livros é o que não me falta e vou começar pela série Fallen. Na boa, acho que já li essa série no mínimo umas cinco vezes, porém essa mistura de romance e mistério me prende à história de uma forma incrivelmente perfeita e eu adoro ler e reler estes livros.

(...)

Adormeci por volta das duas da manhã e acordei assim que aquele idiota do Bruno jogou um balde de água gelada na minha cara. Ele me paga! Levantei da cama bufando e ele saiu correndo, aquele medroso. Fui atrás dele aos berros e o vi quase cair da escada, ele foi até a sala de jantar e começou a correr ao redor da mesa e eu até que tentei pegar ele mas meu querido pé resolveu escorregar e eu cai de cara no chão. Legal!

– Ai acho que quebrei meu nariz! - comecei a gritar como uma doida enquanto o Bruno ria de mim. - É sério idiota!

– Começou a drama. - ele falou em meio aos risos.

Saí bufando da sala e voltei para meu quarto, batendo a porta com força como sempre faço. O que eu não havia percebido era que Bruno estava vindo atrás de mim e eu acabei batendo com a porta na cara dele literalmente.

– Legal, agora quem ta com o nariz quebrado sou eu. - ele tentou parecer chateado, mas eu só conseguia rir dele que massageava o nariz com uma das mãos.

Ambos estávamos com o nariz vermelho e dolorido e ficamos pelo menos uns cinco minutos rindo um do outro. Só ele me pra me fazer rir quando estou de castigo.

Já era onze horas da manhã então fomos achar algo pra comer e voltamos para o meu quarto. Acabou que passamos a tarde inteira conversando e comendo besteiras. Até Bruno ter uma das suas idéias idiotas.

– Soph minha linda, que tal a gente dar uma fugidinha?

Vi um sorriso maldoso se formar em seus lábios ao pronunciar tais palavras.

– Nem pensar! Você vai acaba me metendo em outra confusão.

Eu com certeza não iria fugir de casa. Minha mãe não é nem um pouco burra, ela acabaria descobrindo e eu ficaria o resto da vida de castigo definitivamente. Mas aquele chato insistiu tanto, mais tanto, que eu fui praticamente obrigada há pelo menos ouvir a idéia que ele tinha naquela cabeça oca.

– Então, já que se a gente não vai poder sair pela porta da frente já que sua mãe pode ver... - ele mal tinha começado e eu já estava morrendo de medo de ouvir o resto do plano, mas o deixei falar. - A gente vai sair pela janela!

Ele estava todo empolgado e eu comecei a rir do que ele acabara de falar. Meu quarto é no segundo andar, só falta ele querer pular daqui de cima. Minha mãe deu alguma droga para ele só pode.

– Qual é a graça Soph? Eu estou falando sério. - ele bufou. - A gente amarra alguns lençóis uns nos outros e usa como uma ‘’corda’’ ué. - explicou fazendo aspas com os dedos.

Legal! Meu melhor amigo pirou de vez. O que ele ta pensando? Que estamos em um daqueles filmes em que a mocinha foge pela janela para ir ver o seu amado? Na boa, se um de nós dois cair daqui, mesmo que não seja tão alto, a gente pode quebrar um braço e uma perna e a minha mãe iria descobrir que eu estava fugindo no meio da noite para ir em uma festa, o que não ir ser nada legal para mim. Bruno percebeu minha cara de reprovação e resolveu se ajoelhar e beijar meus pés, não me aguentei e comecei a rir sem parar da atitude dele.

– Por favor Soph! Hoje vai ter uma festa maneira na casa da Carla e você sabe que eu estou afim dela.

Ele está fazendo tudo isso só para pegar aquela garota? O que eu não faço pelo meus amigos não é!?

– Ah ta bom Bruno! Eu vou me arrumar enquanto você amarra os lençóis ok? E pelo amor de Deus amarra isso aí direito porque eu não to a fim de me esborrachar no chão de novo.

Ele soltou uma risadinha e com um belo sorriso no rosto acenou com a cabeça em concordância. Fui até o banheiro e tomei um banho demorado, me enrolei em uma toalha e fui secar meu cabelo. Deixei-o solto como sempre, fiz uma maquiagem básica e saí do banheiro com cuidado para que minha mãe não me visse e corri para meu quarto trancando a porta assim que entrei. Bruno estava amarrando os lençóis, mas quando me viu parou o que estava fazendo e ficou me olhando sem falar nada.

– O que foi? - Perguntei estranhando o olhar dele, mas aí lembrei que eu estava só de toalha e fiquei furiosa. - Bruno seu tarado! Vira pra lá agora.

Ele tinha um sorriso malicioso no rosto mas virou-se de costas para mim ao perceber que eu estava realmente brava, ficando de frente para a janela do quarto e então voltou a amarra os lençóis.

Fui até meu guarda-roupas e achei um vestido preto que me chamou atenção. Não me lembrava daquele vestido mas ele era lindo então resolvi colocá-lo. Era um vestido preto e justo até a altura do umbigo, com uma saia evasê e ficava uns seis dedos acima do meu joelho. Ele serviu certinho em mim e fazia muito meu estilo, calcei um sapato de salto-alto da mesma cor que o vestido e soltei meu cabelo que estava amarrado em um coque mal feito.

– Já posso olhar? - perguntou Bruno com a voz abafada, ele já havia amarrado lençóis suficientes e agora estava deitado na minha cama com a cabeça enterrada em um travesseiro.

– Claro que pode besta! – ri.

Ele levantou da cama num pulo e ficou de frente para mim.

– Uau! Ta gostosa Soph. - ele falou me dando um beijo na testa.

– Ah eu sei. Obrigada chato.

Rimos e então fomos colocar nosso plano em ação. Tranquei a porta do meu quarto, mas caso minha mãe desse a louca e arrombasse minha porta, resolvi colocar alguns travesseiros embaixo do edredom na tentativa de parecer que eu estava dormindo e Bruno amarrou uma ponta da ‘’corda de lençóis’’ em algum lugar onde não prestei atenção e jogou a outra ponta pela janela lá embaixo. Ele resolveu descer primeiro, e ao vê-lo descendo aquilo parecia muito fácil, - só parecia. - assim que ele chegou lá embaixo na grama eu tirei meu salto alto e o joguei pela janela. Mas com toda a minha inteligência acabei acertando o sapato bem na cabeça dele.

– Ai! - ele murmurou.

Eu apenas ri e comecei a descer pela ‘’corda’’. Acho que levei quase dez minutos para chegar lá em baixo, aquilo balançava pra caramba e eu quase me esborrachei no chão. Calcei meus sapatos e fomos até o carro dele com cuidado para não fazer barulho.

O Bruno nem precisou trocar de roupa, ele havia se arrumado todo para ir lá em casa então resolveu ir com a mesma roupa para festa mesmo.

– Lá vamos nós! - falamos juntos assim que entramos no carro, e então fomos para a festa onde eu me meteria em boas confusões.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Se acharem erros me perdoem, não tive tempo para arrumá-los.
Ah, to de mal vocês, ninguém comento a fic ainda :c sejam os primeiros a comentar que tal? u-u beijokas :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Simply Different" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.