Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 9
Eight


Notas iniciais do capítulo

Voltii people! Eu demorei? Eu nem me lembro.. '-'..
Trouxe um capítulo grandão... E tretas vão rolar (~adooro~)
Espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/545899/chapter/9

“Eu posso dar grandes sorrisos... Mas são os maiores sorrisos que escondem os maiores segredos.”

~Angel

 

POV’s Angel ON

Acordei por volta das 8h45min da manhã. Relativamente cedo para um sábado, mas eu ainda não havia decidido o que iria usar para ir à filial hoje. Sim, isso é realmente importante. Quando se é filha do dono de todas as empresas SY Records, você deve exalar confiança.* E quando se é filha da maior estilista de L.A., tanto em ocasiões como essa como em qualquer outra, você deve esbanjar elegância. Desde conjuntos simples a elaborados.**

Chutei os edredons para a ponta da cama, me sentei e me espreguicei. Levantei da cama, ainda coçando os olhos. Mesmo vendo tudo embaçado, tanto por causa do sono como por falta das lentes ou dos óculos, consegui achar o banheiro. Fiz minha higiene matinal e peguei a caixinha onde se encontravam as lentes de contato.

Coloquei-as, uma por uma, e depois dei algumas piscadas para me acostumar com elas. Fiz um coque desarrumado em meu cabelo. Bocejei fechando os olhos e estiquei os braços para cima, saindo do banheiro e me direcionando a cozinha.

Quando cheguei, não encontrei ninguém. Franzi o cenho. “Onde aquela mulher maluca se meteu?”. Dei de ombros. Fui até a geladeira e peguei uma jarra de suco de laranja que tinha ali e a coloquei em cima do balcão, onde era a divisória entre a sala e a cozinha. Fui no armário e peguei a geleia e a torradas e também as coloquei ao lado do suco. Peguei um prato, uma faca sem ponta e um copo. Depois me sentei num dos três banquinhos que tinham ali. Abri o pacote de torradas e tirei algumas de lá, colocando-as no prato. Abri a geleia e peguei um pouco com a faca, passando o conteúdo nas torradas. Depois coloquei um pouco do suco no copo e logo após bebi uns poucos goles. E, enquanto eu fazia isso, percebi que havia um pequeno papel embaixo das chaves do apartamento, que minha tia havia feito cópias das dela. Peguei uma torrada com a mão esquerda e o bilhete com a mão direita. Mordi e mastiguei a torrada enquanto lia o bilhete.

“Angel,

Eu tive que sair mais cedo.

Desculpe por não avisar e por não ter feito o café, mas foi de última hora.

Tenho certeza de que vai sobreviver sem mim aí até a hora do jantar.

Beijos Sabor Morango,

Da sua tia maluca,

Dianna.”

—É... vou ter que fazer meu almoço.- falei para mim mesma, enquanto dava mais uma mordida na torrada em minha mão e amassava o papel do bilhete com a outra.

—_//__

Eram 10h20min. Eu ainda estava de pijama e com as meias. Além do fato de estar coberta por um edredom, pois o ar dentro do apartamento estava meio gelado. A televisão estava ligada num canal de filmes. Eu podia até olhar para a tela da televisão, mais eu estava desinteressada. Esse momento não podia piorar. Ou podia. Eis que batidas na minha porta fazem com que eu solte um gemido de frustração. “Talvez se eu não for lá, a pessoa pense que não há ninguém em casa.” Fiquei em silêncio, na esperança de que quem quer que estivesse na porta fosse embora.  De nada adiantou, pois dessa vez as batidas na porta foram mais fortes. Bufando, retirei o edredom de cima das minhas pernas, o que me causou alguns arrepios, e fui em direção à porta. A abri com a minha expressão de tédio estampada na face. Quando percebi quem era na porta, ergui as sobrancelhas em surpresa. Era Rosalya. E atrás dela, era possível enxergar um azulado de costas para mim.

—Oi...- falei, ainda estranhando a presença dos dois.

—Oi! Por que não queria abrir a porta, sua doida?- Rosalya olhou pra mim dos pés a cabeça. -Uou, amiga, que decote.- ela apontou para a minha camisa aberta.

—Rosa!- exclamei.

—O quê? Eu só reparei nesse seu... decote...- ela falava meio hesitante, como se observasse algo. Ela franziu o cenho, mas logo após abriu a boca em um “O”. Ela ainda olhava para mim, mas puxava o braço do Alexy.

—E aí nós pensamos em ir ao...-ele foi interrompido pela Rosalya. -QUE É ROSALYA? QUE SACO!- ele gritou se virando para ela. Ao que parece, ele estava falando com o ruivo que mora em frente. Cruzei os braços por sob os seios. Rosa falou algo no ouvido do azulado, que arregalou os olhos e me olhou. Ele fez como a Rosa, me observou dos pés a cabeça. Logo depois, ele e a Rosa se entreolharam e abriram um sorriso um tanto... malicioso.

—Parece que a minha nanica teve uma noite quente...- Alexy falou. Sim, ele havia me dado esse apelido no começo da semana.

— Alexy, nada de nanica, por favor.- falei revirando os olhos. Mas franzi o cenho. “Quente, o quê...?” Ele olhou, cúmplice, para Rosa.

—É... Chega a dar até calor.- Rosa falou, se abanando com a mão. E os dois começaram a rir.

—Do que vocês dois estão falando?- eu perguntei, a minha expressão devia de ser “WTF?”. Os dois pararam de rir, mais ainda soltavam alguns risinhos.

—Sério? Você não reparou nessas marcas de chupões no seu pescoço?- Alexy perguntou.

—É O QUÊ?!- eu gritei, correndo em direção ao espelho mais próximo, que era no corredor. Tinha algumas marcas no lado direito do meu pescoço. Pelo menos umas quatro. Elas tinham um tom levemente arroxeado. Eu passava os dedos por entre elas. Mordi o lábio inferior, involuntariamente, ao lembrar de como aquelas marcas foram feitas.

—Ruivo maldito.- falei baixo.

—Você não tinha mesmo percebido?- Alexy me perguntou.

 -Não...- falei suspirando e colocando ambas as mãos no pescoço.

—Eu quero MUITO saber quem foi que fez isso no teu pescoço.- Rosa falou dando ênfase no ‘muito’.

“Ela não percebeu a cicatriz do lado esquerdo?”

Comecei a andar em direção à porta e parei a frente deles.

—Culpado.-Eis que uma voz surge de trás deles. E eu sabia de quem era a voz.

POV’s Angel OFF

POV’s Castiel ON

Eu acordei eram umas 10h12min, mais ou menos. Me levantei, fiz minha higiene. Me olhei no espelho, enquanto secava o rosto. Percebi que haviam marcas de mordida do lado direito de meu pescoço, assim como haviam marcas avermelhadas de arranhões por meus ombros. Sorri de lado. Me dirigi até a cozinha do meu apartamento. Abri minha geladeira e encontrei uma jarra com um resto de suco, possivelmente morango, e presunto e queijo. Vi que tinha pão, então preparei o famoso misto quente.

Já estava tudo pronto. E quando eu fui dar a primeira mordida no lanche, ouço batidas na minha porta.

—Puta merda!- falei jogando o lanche no prato e indo em direção à porta e a escancarando. -O que é que...- me interrompi, vendo quem era. Alexy. -’Tá fazendo o que aqui?- perguntei com uma carranca. Sério que esse viado veio interromper meu café da manhã? (N/A: Sem ofensa aos Homossexuais. Na verdade, eu amo eles! Kissus!)

—Nossa! Não precisa ser grosso.- ele falou, fazendo bico.

—Eu só quero saber o porquê de você ter interrompido o meu café da manhã.- eu devia de estar com uma veia saltando na testa.

—Tudo bem, seu estressado!- Alexy apertou minha bochecha. Bati na mão dele e bufei.

—Fala.Logo.-eu disse pausadamente.

—’Tá. Enfim. É que eu e a Rosalya estávamos pensando em ir no shopping fazer algumas compras e...-cortei-o.

—Não curto muito essa coisa de fazer compras.- falei cruzando os braços.

—Castiel, cacete! Deixa eu terminar de falar?- ele falou, num tom estridente.

—Então termina! Caramba, meu misto quente vai esfriar.- falei revirando os olhos e me encostei no batente da porta.

—Como eu falava antes de ser interrompido... Eu e a Rosalya vamos fazer compras. E aí nós pensamos em ir ao...-ele foi interrompido por uma albina que puxava seu braço. -QUE É ROSALYA? QUE SACO!- ele gritou se virando para ela. Pelo que percebi, Rosalya conversava com a baixinha. Aproveitando que Alexy não estava conversando comigo, entrei, indo em direção ao meu misto quente, que estava no balcão da cozinha, que ficava no meio da mesma. Peguei o misto quente e dei uma mordida. Isso sim é comida! Fui com o misto quente em mãos até a porta. Eu observava a albina e o azulado à minha frente e, mais ao fundo, vi uma cabeleira negra e bagunçada. Me encostei no batente da minha porta e comecei a escutar a conversa deles. De repente, Alexy e Rosalya começaram a rir. Eu olhava pra eles com cara de “Eu ando com dementes.” Dei mais uma mordida no lanche.

—Do que vocês dois estão falando?-escutei a voz da baixinha. Pelo seu tom, sem dúvida, ela devia de estar com uma cara de “WTF?”

—Sério? Você não reparou nessas marcas de chupões no seu pescoço?- Alexy perguntou pra ela. Tudo que eu ouvi foi um grito.

­-É O QUÊ?!-ela gritou e eu ouvi passos apressados, indo em direção a algum lugar dentro do apartamento dela. Alexy e Rosalya ficaram na porta, mas se inclinaram para dentro.

—Você não tinha mesmo percebido?- Ouvi Alexy perguntar pra ela.

—Não.- ela falou de dentro do apartamento. Pude ouvir um suspiro por parte dela.

—Eu quero MUITO saber quem foi que fez isso no teu pescoço.- Rosalya falou dando ênfase no ‘muito’. Ouvi passos lentos vindo em direção à porta. Dei um sorriso. Um sorriso igual ao do gato da Alice.

—Culpado.- falei erguendo a mão esquerda, sendo que a direita estava ocupada segurando o meu lanche.

Três cabeças se viraram na minha direção. Todos os três estavam com os olhos arregalados. Mas nenhuma cara se comparava à da baixinha. Os olhos arregalados, a boca entreaberta e as bochechas dela estavam começando a ficar mais vermelhas que o meu cabelo. Percebi que ela ainda usava as mesmas roupas da madrugada, tirando o fato de que ela estava sem os óculos e com o cabelo preso em um coque.

Ainda encostado no batente, dei mais uma mordida no lanche. Comecei a mastigar e um silêncio se instalou entre todos nós. Levantei o braço esquerdo, fazendo números com os dedos. “3, 2, 1”. Em seguida apontei pros dois em minha frente.

—AI MEU DEUS!- eles gritaram. -VOCÊS DOIS...-eles apontavam juntos para mim e para a baixinha na porta em frente, que ainda estava estática. -JUNTOS?!

—N-Não é n-nada disso...- ela falou gaguejando e com a cabeça baixa. Soltei um riso.

—Já rolou? Eita, amiga, que rapidez..- Alexy falou.

—Alexy!- a baixinha exclamou. Suas bochechas estavam extremamente vermelhas.

—O quê? Eu só falei a verdade.- o azulado falou abanando as mãos. A baixinha me direcionou um olhar, que era meio sombrio, e ela começou a andar lentamente até mim. Quando parou a minha frente, ela levantou o olhar. Sua expressão era de raiva.

—É TUDO CULPA SUA! -ela gritou, colocando o dedo indicador no meu peito.

—MINHA CULPA?!- perguntei no mesmo tom.

—É! SUA CULPA!- gritou.

—NÃO É NÃO!-gritei.

Ela respirou fundo e cruzou os braços por sob os seios. A blusa dela ainda estava aberta naquele mesmo decote. Então, ela cruza os braços assim, e os seios, bem...(N/A: Entendam.. ¬¬)

“Ai Deus, assim eu morro!”

—Não se faça de cínico, ruivo maldito.-ela falou. -Pra começo de conversa, nós não estaríamos nessa situação se você não estivesse tocando guitarra até altas horas da noite.

—Não estou sendo cínico.- falei olhando nos olhos dela.

—Sim, você está! -ela exclamou.

—Você fala como se tivesse sido a única que saiu marcada nessa brincadeira.- falei apontando pro meu pescoço e ombros. Ela olhou ainda séria, mas depois sua expressão se tornou de espanto. Ela colocou uma das mãos por sobre a boca.

—Eu não fiz isso...- ela falou corando.

—Amiga, não negue!- Alexy falou de trás dela.

—Se for preciso, nós chamamos o CSI pra comprovar. -quem falou dessa vez foi Rosalya.

—Bem...-ela respirou fundo. -Vamos esquecer isso.

—Vai ser meio difícil até por que essas marcas vão... -eu fui interrompido.

—Nós.Vamos.Apenas.Esquecer.- ela falou pausadamente. -Agora vocês dois...- ela apontou pro azulado e para a albina. -me expliquem o que estão fazendo aqui.

—Eu também quero saber.- falei. A baixinha se virou para mim e me olhou friamente. Quando eu achei que ela ia me bater, ela simplesmente pegou o lanche que tinha na minha mão e mordeu. -Ei!- exclamei. Ela já tinha se virado, mas ela apenas levantou a mão direita e mostrou o dedo mágico.

—Ah! Sim, então. Nós...- Rosalya apontou para si mesma e pro azulado que sorria ao seu lado. -Viemos aqui chamá-los para irem ao cinema. Mas antes eu, as meninas e o Alexy vamos fazer compras.- ela deu um pulo e bateu palmas. -e isso inclui você, Debby.- ela apontou para a baixinha que ainda mastigava.

—Eu gostaria muito de ir, mas...-ela parou.

—Mas...-Alexy a incentivou a continuar.

—Infelizmente não vai dar... Sinto muito.- ela abaixou a cabeça. -Não é que eu não queira sair com o pessoal, mesmo que o ruivo maldito esteja no meio... Mas eu tenho um compromisso extremamente importante.-ela suspirou e colocou uma das mãos no pescoço.

—Mas.. tipo.. você não pode cancelar?- Rosalya perguntou.

—Não. É um assunto de família. Mas... quem sabe numa próxima, okay?- ela perguntou e os dois assentiram, mesmo tristes. Revirei os olhos.

—E tu, Castiel? Vai?- Rosalya se dirigiu a mim.

—Se o Lysandre for, eu vou.- falei cruzando os braços. A baixinha se virou e me olhou.

—Uou, Lysandre, me perdoe pelo que vou dizer... Mas, ruivo, se o Lysandre, sei lá, der a louca e resolver se jogar de uma ponte, você, sem dúvida alguma, você vai estar lá pra pular junto.-ela soltou uma risada.

—Haha, muito engraçado.-bufei. Percebi que os dois atrás dela nos observavam sérios.-E vocês dois?

—Nós só queríamos nos despedir.- Alexy falou.

—’Tá... Mas...- a baixinha falou se virando.

— Mas vocês dois estavam meio que discutindo... E todo mundo sabe que em briga de marido e mulher não se mete a colher.- foi a vez de Rosalya falar.

—De novo com esse negócio?- revirei os olhos. -Tchau pra vocês.- falei fechando a porta.

—Ruivo mal-educado.- a baixinha sussurrou, mas eu escutei.

—Por favor!- bufei e abri a porta novamente e cutuquei o ombro dela. Ela se virou e me encarou.

—O quê? Você não sabe nem que hora vocês pretendem se encontrar.- revirou os olhos e cruzou os braços.

“Ai Jesus, de novo... é o fim!”

—Se querem saber, todos vão se encontrar na entrada do Shopping às 14h!- Rosalya falou e ela e Alexy seguiram pro elevador. -Caso você possa ir, estaremos te esperando Debby, beijos.

Bye!— a baixinha acenou.

—Com certeza esse seu compromisso é só uma desculpa pra não ir.-falei olhando pra baixo, ou seja, para ela.

—Não ruivo, não é. Mas quem disse que você tem direito de saber sobre a minha vida?- ela me encarou e sorriu de lado, apenas se virando e batendo a porta de seu apartamento.

Passando as mãos pelos cabelos, entrei no meu apartamento bufando e fechei a porta. Fui em direção ao meu celular e vi as horas. 11h32min.. Fiquei mais de uma hora ali fora.. E... no meio dessa brincadeira, perdi meu misto quente. Eu até poderia fazer outro, mas eu tinha acabado com tudo fazendo aquele último. Me joguei no sofá.

Que droga!

POV’s Castiel OFF

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Frase que Stefan Mcculen sempre falava para sua filha.
**Frase que Yuno N. Mcculen sempre falava pra sua filha.

Comentem, honeys!! Kissus.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Give Your Heart a Break" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.